Fádia 20/07/2014Interessante, mas esperava mais.Quando vi esse livro, fiquei super envolvida pela sinopse. Só sabia que ele tinha sido um dos mais vendidos nos EUA.
Começei a ler logo depois de comprar, e fiquei bem chateada por pelo menos 110 páginas. O começo foi extremamente chato, parado, e sem nada de emoção. O autor passa um tempão descrevendo o silo, mas às vezes simplesmente abandona a descrições, e fica difícil de imaginar. Os andares do silo, como as coisas estão dispostas, e até a própria limpeza, são difíceis de entender.
Quando a Juliette entra na história, melhorou muito. Realmente gostei da personagem, e as coisas começam a ficar mais tensas e instigantes, dando finalmente vontade de ler. Aí aparece um novo personagem, um romance pra ela. Achei muito mal elaborado o começo desse romance, eles mal conversam e em pouquíssimo tempo já estão super apaixonados. Fora que os mocinhos e vilões são muito óbvios.
Além disso, o autor relata cenas que são até boas, mas vão do nada pra lugar nenhum(como quando a Juliette está tentando fazer umas bombas de água funcionarem, em uma situação onde ela tem que buscar um meio pra, na minha opinião, salvar a própria vida). A cena é sensacional, mas acaba de repente e não serviu pra nada.
Achei bem legal o fato de o silo ser autosustentável, eles produzirem tudo o que precisam, de alimentos à roupas e peças eletrônicas. Porém, quando ele descreve as coisas que existem fora do silo, a proximidade de tudo faz com que o silo não possa ser tão grande quanto deveria pra comportar máquinas, fazendas, fábricas, etc. O maior furo do livro pra mim. Faz a gente imaginar que o silo é só um prediozinho com poucas centenas de pessoas.
A realidade das pessoas nesse livro é interessante, o fato de viverem embaixo da terra, como tudo começou, o porque de tudo, etc. E até o desenrolar de muitas situações é bem legal. Mas, em virtude de tanta coisa que me deixou insatisfeita, ainda tô me perguntando se vou ler o próximo livro da série.