Conselho de Amiga

Conselho de Amiga Siobhan Vivian




Resenhas - Conselho de Amiga


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Vanessa Sueroz 28/02/2013

O livro traz a história de Ruby uma menina incrivelmente normal, mora com a mãe e esta sempre com suas amigas inseparáveis, principalmente sua melhor amiga, Beth.
Em seu aniversário de 16 anos ele recebe uma visita do pai que saiu de casa há muitos anos e não o via desde então. Ruby guardava muita magoa do ai por te-la abandonado quando criança e esse encontro não foi nada agradável ara ambos, o problema que esse encontro mexe com Ruby mais do que ela gostaria de admitir.
Beth e o resto das meninas (Maria e Katherine) tentam fazer Ruby tirar da cabeça o pai e os problemas em casa, mesmo cada uma tendo seus próprios problemas para resolver, e conselhos para Ruby é o que não falta.
No meio dessa confusão de Ruby ela conhece Charlie, um rapaz que faz com que ela esqueça os problemas e viva um pouco e obvio descubra o amor, mas suas amigas não ficam tão contentes com esse romance quanto ela esperava.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/conselho-de-amiga/
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Neyla 07/02/2013

Conselho de amiga foi um os livros mais aguardados por mim. Tanto é que, quando ele chegou, fiz questão de avançar um pouco o lugar dele na minha fila de leitura para poder ler logo.
Antes de iniciar a leitura, li algumas resenhas do livro e algumas não foram muito favoráveis. Eu não sou uma pessoa que se deixar impressionar com resenhas negativas, sempre dou a minha cara a tapa, afinal o que é ruim para um, pode ser bom para outro.
O livro foi uma surpresa total. Primeiro por que, pela sinopse, eu esperava a história de um jeito e ela se mostrou totalmente diferente. Segundo, por que não consegui me envolver com os personagens e isso conta muito na minha avaliação final de um livro.
Ruby é uma garota como tantas outras por aí. Mora com sua mãe e está sempre com as amigas, em especial Beth, que é a sua melhor amiga há muito tempo. No dia de seu aniversário de 16 anos, ela recebe a inesperada visita do pai, que a abandonou quando ainda era criança. O encontro não é muito positivo e ela fica sem saber qual a intenção dele em, depois de todos esses anos sem dar notícias, aparecer do nada. E justamente no dia do seu aniversário, para estragar toda a comemoração com suas amigas.
A história, basicamente, se resume aos pensamentos de Ruby com relação a seu pai, suas conversas com as amigas e a relação um tanto estranha com a mãe. No meio de tudo isso, Ruby conhece Charlie, um garoto que vai fazer com que ela consiga esquecer um pouco dos seus problemas e descobrir o amor. O romance entre eles é muito fofo e é a válvula de escape de Ruby.
As amigas, que eu imaginava que teriam um papel mais significante na vida da personagem, são um tanto apagadas. Não achei Maria fofoqueira e nem Katherine perigosa ( ela pode ser um tanto confusa e desestruturada emocionalmente, mas perigosa não). Beth é quem tem um papel mais ativo como amiga, dando seus conselhos e sempre "querendo o melhor" para Ruby.
A leitura do livro foi bem rápida e a história é leve, feita para adolescentes. Siobhan Vivian aborda temas como amizade, primeiro beijo, dramas familiares, com muita delicadeza. Apesar do nome inocente, a história possui uma pitada de drama e é uma boa pedida para o público jovem que, com certeza, irá se identificar com os problemas e anseios de Ruby. Recomendo!
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Thami 06/02/2013

"Se não dá para confiar em seus amigos, em quem confiar?"
Com certeza você olha a capa desse livro e pensa que vai ser um livro adolescente chato com as mesmas coisas de toda adolescente americana. Mas, esse livro me surpreendeu bastante.

Fora os dramas de qualquer adolescente americano que é obvio que foi abordado junto à história principal, o que mais me chamou atenção foi o foco do livro não ser o drama adolescente e sim a confiança, tanto entra amigas quanto entre família também.

Confesso que quando comecei a ler, todas as amigas de Ruby (Beth, Katherine e Maria) que foram citadas em uma das primeiras páginas eram suspeitas de falsidade. O legal do livro é que ele gira em torno do relacionamento de Ruby com o seu pai que é um relacionamento difícil devido à uma "sem querer sabotagem" da mãe de Ruby. Confesso também que fiquei com muita raiva da mãe de Ruby no final do livro, mas nunca imaginaria que seria daquele jeito, foi uma completa surpresa pra mim que já tinha tudo idealizado em um padrão de livros adolescentes com o mesmo foco de assunto. Mas, no final das contas, o pai ainda não estava pronto para ser pai, mesmo depois da filha ter completado 16 anos.

Então, para entender é só ler o livro. É muito bom, eu aprovo! Você com certeza vai se surpreender, pois você sempre que inicia uma leitura de um livro novo, você pensa já no final e fica tentando descobrir, mas sabe aquele livro que te surpreende no final? Então, é esse.

www.likeparadise.com.br
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Amanda Carneiro 31/01/2013

www.primeiro-livro.com
“Tudo deixa de fazer sentido quando você não tem mais medo do escuro”

Ruby mora com a mãe e não vê seu pai desaparecido há muito tempo. No dia de seu aniversario de dezesseis anos, enquanto ela comemora ao lado das melhores: Beth, Maria e Katherine, seu pai (Jim) aparece. A partir daí a vida da garota começa a mudar. Ela questiona os atos dos pais e busca ajuda nos conselhos das amigas. Além de tudo surge Charlie, um garoto esquisito que mexe com o coração de Ruby.

Conselho de Amiga é um livro bem jovem. Quando comecei a ler, pensei que focasse mesmo na amizade, ou melhor, nas falsas amizades. Mas ao longo da leitura percebi que os problemas familiares são muito mais destacados. Não sei se eu que esperava mais do livro (algo como NãoSou Este Tipo de Garota, da mesma autora, que no caso eu adorei!) ou se realmente estou mudando meu gosto literário... Há pouco tempo atrás eu curtia livros mais leves assim, mas Conselho de Amiga foi tão sem sal, tão bobinho. Realmente não rolou.
Mas um dos pontos fortes é a capa! Achei muito bonita! :D
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Isabella Pina 27/01/2013

Bonito mas ordinário?
Eu já li outro livro da Siobhan e, apesar de não ter achado algo incrível, não dá pra negar que ela tem sim um pouco de talento para falar das coisas. Então, quando vi esse lançamento, fiquei mais animada, afinal, a sinopse já tinha me interessado bem mais que a do anterior.

A história conta sobre a vida de Ruby, uma menina que acabou de completar 16 anos, e vive só com sua mãe, pois seu pai foi embora há muito tempo. Ela tem duas amigas, Maria, uma fofoqueira bem feliz e Beth, de quem é mais próxima e conhece há tempos. Além dessas duas, por causa de Beth, ela também acaba ficando próxima de Katherine, uma menina revoltada e “perigosa”, com uma família ainda mais desestruturada que a sua. Tudo parece normal, até seu pai aparecer de surpresa no dia de seu aniversário e Ruby, nervosa, ir embora dramaticamente, seguida pelas amigas. Ela tenta fazer de tudo para esquecer o que aconteceu há tempos atrás e o que significa a “volta” do seu pai.

Só que muitas coisas ainda acontecem. Ou melhor dizendo, nem tantas. O que me fez dar uma nota não tão alta para esse livro foi que eu esperava algo tão diferente do encontrei. Pela história, eu achava que seria sobre uma menina completamente normal, divertida e alegre, que acabava sofrendo um grande baque ao rever seu pai de repente. Só que Ruby é uma menina... Angustiada, pelo que eu senti. E isso poderia ter sido uma coisa que eu amaria nela, se a história não se desenvolvesse como aconteceu, se eu sentisse que ela tivesse melhorado durante o livro. Não que ela não tenha mudado, porque isso aconteceu sim. Mas simplesmente... Eu não consegui chegar e pensar “Nossa, que protagonista interessante!”. E para eu achar isso, ela não tinha que ser feliz nem nada. Ela tinha que ter aquele fator – que cada autor põe da sua própria maneira – que me faz pensar isso.

Mas o meu maior problema não foi a protagonista. No final das contas, eu até gostei dela. O problema foi como a Siobhan escolheu desenvolver a história. Eu me sentia, várias vezes, como se eu estivesse sendo enrolada, andando em círculos sem chegar em nenhum lugar de fato. E eu já tive esse tipo de experiência com a mesma autora. Ela tem pontos fortes no livro, como a maneira que descreve como Ruby se sente, mas, ao mesmo tempo, ela não nos dá informações que me fizeram não querer parar de ler.

Confesso que, nos momentos em que Ruby se soltava mais (outra característica dela é essa, estar sempre “presa” a algo. Mas isso faz parte de como ela foi criada, devido ao lance do pai dela e tudo o mais), era quando eu mais gostava. Charlie, seu namoradinho, foi encantador e eu acabei torcendo para que os dois ficarem juntos... E achei que, no final, as coisas ficaram mal-resolvidas entre eles, como uma grande reticência. As amigas de Ruby... São normais. Não posso dizer que não gostei, porque eu acho sim que são boas amigas. Mas que a Beth não era uma das melhores e que deu várias mancadas com a Ruby... Sem dúvida.

Mesmo assim, o livro é bonito – essa é uma ótima palavra para descrevê-lo. Uma das coisas que eu mais gostei e ao mesmo tempo desgostei (porque eu sou assim mesmo, sempre em dúvida) foi que ele não fechou todas as pontas. Claro que algumas poderiam ter sido um pouco mais bem terminadas, mas isso também foi bom, porque mostrou que a vida é algo efêmero, que muda o tempo todo. Nem tudo dá certo e nem sempre as coisas acontecem como queremos. Nesse ponto, não nego, a Siobhan sabe escrever muito bem.

É um bom livro para passar o tempo, mas não vá lê-lo com grandes expectativas. Simplesmente leia, aproveite e tire suas conclusões.
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Aline/Blog SLMP 23/01/2013

Conselho de Amiga - Siobhan Vivian
A personagem principal se chama Ruby, que com apenas dez anos de idade, vê sua vida se transformar num verdadeiro caos quando seu pai vai embora de casa. A separação das duas pessoas que mais ama foi uma situação difícil de ser enfrentada, e pela dor que sentiu, Ruby deseja nunca mais ver o seu pai.

Porém, seis anos depois, Jim retorna a cidade de Akro, em que ela e sua mãe ainda residem, e surpreende Ruby aparecendo na sua festa de dezesseis anos.

“Perto dele, percebe-se quanto sou alta. E vejo mais de mim em sua cara do que o vão entre o dentes. As feições do nariz, os olhos verdes claros, beiço ridículo. Não quero observar esses detalhes. Não quero me assemelhar a ela de jeito nenhum.” Pág.: 19

Ruby odiou a presença de Jim e o ignorou na frente de suas amigas: Maria (a descolada que conhece há um ano), Katherine (a fumante que faz parte do grupo apesar de não ter nada em comum com as outras), e Beth (sua a amiga de infância a quem confia todos os seus segredos). Elas três quem a aconselham sobre garotos, como deve se vestir, e até mesmo o que pensar sobre o seu relapso pai.

Dias depois as quatro amigas vão a uma festa de um colega de escola e lá Ruby conhece um garoto chamado Chalie. A partir então seus encontros se tornam frequentes e a paixão nasce entre eles. Chalie foi o primeiro garoto que ela beijou, e ultimamente, ele é a única pessoa que a deixa a vontade para agir e pensar como quiser, diferentemente de Beth, que sempre decidia por ela. Essa amiga de infância esconde um importante segredo que pode mudar a vida da nossa protagonista.

A autora Siobhan Vivian nos apresenta um enredo simples, porém surpreendente. Com personagens reais, Conselho de Amiga é um livro que envolve laços fraternais e uma pitada de romance.

Por: Micaela Oliveira
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Alineprates 22/01/2013

O livro conta a história de Ruby e suas amigas, Katarine, Beth e Maria, é narrado em primeira pessoa e no tempo presente, possibilitando o leitor vivenciar tudo em tempo real, junto com Ruby.
O pai de Ruby foi embora quando ela era muito pequena e no dia de seu aniversário de 16 anos ele reaparece, trazendo a Ruby muitas lembranças dolorosas e um turbilhão de emoções. Ela não sabe como lidar com a situação e procura o apoio das amigas.

Confesso que eu achei o livro bem mediano, com uma história fraca e personagens mal sincronizados. A protagonista é bem infantil, o que tem se tornado comum na maioria do livros teen, apesar de ter 16 anos suas atitudes são muito imaturas. Beth, sua melhor amiga, tem algumas ações que embora da autora tenha tentado justificar, simplesmente não fazem sentido e Katerine e Maria parecem que simplesmente foram jogadas na história.


Mas apesar de ter um enredo fraco, o livro tem a escrita leve e fluída e em algumas parte me provocou um pouco de nostalgia, me fez lembrar da minha adolescência, das festas, das amigas, do primeiro beijo, etc. Então não é totalmente ruim, apenas acho que ainda não estava pronto, os personagens precisavam ser mais explorados e ter uma participação maior no desenvolvimento da história, principalmente Maria que é uma personagem central. Acho que o final foi um pouco corrido, mas gostei, pois se parece mais com o que teria acontecido se se tratasse da vida real, enfim, indico a um público mais jovem, ou para quem tem vontade se lembrar da adolescência.

http://alinenerd.blogspot.com.br/2013/01/conselho-de-amiga-siobhan-vivian.html
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Viviane 18/01/2013

Resenha no Blog Razão e Resenhas
Conselho de Amiga

A história do livro “Conselho de amiga” também nós trás um drama adolescente, mas não de amores juvenis, mas sim um drama familiar.


Tudo deslancha no aniversário de dezesseis anos de Ruby. Ela está em casa, com sua mãe e suas três amigas: Beth, Maria e Katherine. Tudo vai bem, plano de mais comemorações feito pelas três até que o seu pai Jim aparece, e sem querer acaba com a festa. Ele saiu de casa quando ela tinha apenas dez anos de idade, sem ao menos explicar o motivo de sua saída. Sua mãe nunca quis comentar sobre o assunto, fazendo com que Ruby criasse sua própria conclusão sobre o caso. Aliás, acho a mãe de Ruby bem tosca e fria, e acho que a autora poderia ter explorado mais esse personagem, pois seria fundamental, para entendermos melhor tudo ao longo da história.
Com a volta do seu pai, Ruby começa a se questionar, ela se tortura em busca de explicações e fica também com sérias dúvidas se deve enfim procurá-lo pra saber o motivo real dele ter ido embora anos atrás. Em meio a um envolvimento com um garoto e a descobertas desconcertantes Ruby enfim toma conhecimento da verdade.
Ela aprende que nem sempre devemos deixar nossos problemas nas mãos das melhores amigas, que devemos encará-los de frente, sempre. Ruby se mostra muito imatura em muitos momentos e isso irrita bastante, mas nada que não possamos entender, com dezesseis anos ela vive só com sua mãe, e quando seu pai se foi ela se fechou, acho que esse fator influenciou muito no comportamento dela, a dependência com sua amiga Beth que foi de uma pretensão enorme em esconder fator tão graves de Ruby.
O começo foi lento e até demorou um pouco, para que a leitura de fato melhorasse. Com um final um tanto vago eu fiquei me sentindo oca, esperando por mais, que a autora me fizesse sorrir e soltar aquele suspiro de finzinho de história gostoso, mas infelizmente isso não ocorreu comigo.
Enfim, o livro é bom, o drama pai e filha me agradaram demais, mas somente isso.
Jovens de 13 aos 16 vão curtir “Conselho de amiga”. Exatamente a essa faixa etária eu recomendo a leitura.

Visitem e sigam o blog: http://vivianeblood.blogspot.com.br/2012/11/resenhas-bem-mais-perto-e-conselho-de.html
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Mari 29/12/2012

Quem está esperando ver uma resenha positiva sobre CONSELHO DE AMIGA da SIOBHAN VIVIAN, lançado pela NOVO CONCEITO, vai se decepcionar bastante com minhas palavras.

Infelizmente, nunca havia recebido um livro de parceria que eu tivesse desgostado 100%. Mas dessa vez isso aconteceu. Achei que o livro falaria de traição entre amigas, que mostraria uma história profunda de lealdade e companheirismo, mas não encontrei nada disso no livro.

Vou por a sinopse para que vocês entendam as razões de meus “achismos”:




SINOPSE: Ruby está completando 16 anos... mas o dia especial não é tão doce quanto foi planejado. Seu pai desaparecido há muito tempo aparece e Ruby não quer ter nenhuma relação com ele. Ao contrário, ela quer sair com seus amigos — a leal Beth, a perigosa Katherine e a fofoqueira Maria. Elas dão muitos conselhos a Ruby — sobre garotos, seu pai e como ela deve se vestir e como deveria estar se sentindo. Mas, na verdade, ela não sabe o que pensar ou sentir. Especialmente quando um novo garoto entra em cena... e Ruby descobre que algumas de suas amigas não são tão verdadeiras quanto dizem.



Diante da sinopse eu achei que o livro traria uma lição profunda, mas o que encontrei foi uma história rasa, com personagens nada cativantes, com diálogos fracos e uma terrível embromação que não levou para nada.

O tempo todo Ruby fica desgostosa em relação ao abandono sofrido pelo pai e deixa a história meio depressiva. Não achei as amigas tão megeras assim e muito menos insinceras, pelo contrário, considerei muitas das atitudes como uma proteção à personagem.

A revelação que é feita ao final do livro, expondo os motivos da separação dos pais de Ruby, até salvam, momentaneamente, o livro, mas não dá para aumentar a nota dele só por aí. Creio que a autora deveria ter feito tal revelação no meio do livro e a partir daí ter explorado de forma profunda as relações de Ruby com a mãe, o pai e as amigas. Mas não foi o que aconteceu. Após a descoberta da verdade por Ruby o desfecho se dá de forma muito rápida e nada emocionante ou comovente.

Não é o tipo de leitura que eu recomendaria para maiores de 10 anos.
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Literatura 27/12/2012

Se Conselho fosse bom...
Olááááááá, sentiram saudades? Eu sei que sentiram!!!

Então... Conselho de Amiga (224 páginas - Novo Conceito) em certo ponto de vista é um livro muito interessante, por outro puxa alguns clichês que quase derrubam a história toda. Mas entre mortos e feridos, vocês provavelmente não vão morrer de tédio lendo.

A história começa com o aniversário de Ruby, uma adolescente que está completando 16 anos. Já no principio, a escritora deixa transparecer um relacionamento não muito bem desenvolvido com a mãe (clichê 1), depois nos mostra um relacionamento por demais co-dependente com a melhor amiga (clichê 2) e um relacionamento ligeiramente distante com as duas outras amigas agregadas, você sabe... “vocês são minhas amigas, mas ela é minha MELHOR amiga” (clichê 3).

Tudo vai indo muito “bem” até que Ruby recebe um convidado inesperado e indesejado na sua festa: seu pai desaparecido há muito tempo (super clichê). A guria não quer nada com o pai e sai correndo com as amigas para encher a cara e festejar... Lógico que as amigas dão conselhos e tentam dizer como Ruby deveria se sentir, principalmente a melhor amiga (ultra mega hiper clichê).

Veja resenha completa no site:
http://migre.me/cyJt6
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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Eis um livro que no começo eu não dava nada, depois fiquei aficionada e do fim fiquei extremamente chateada porque foi como se a autora decidisse encerrar o livro por preguiça de criar o desfecho mais elaborado que, honestamente, a Ruby (personagem principal) merecia.

Bemmm, Ruby é uma garota que mora só com a mãe desde os 10 anos porque seu pai foi embora de casa e agora, no seu aniversário de 16 anos, ele aparece também sem explicar. É aí que tudo na sua vida vira de cabeça para baixo.
Ruby é uma garota que jamais superou o trauma de ter sido abandonada pelo pai e quem lhe ajudou a enfrentar os tempos difíceis foi sua melhor amiga, Beth.
Mas a amizade com Beth é colocada à prova quando Ruby descobre que a amiga estava escondendo um bilhete de seu pai, que desejava conversar com ela e esclarecer as coisas. Paralelamente, surge um garoto super legal, mas Ruby teme se envolver por medo de confiar nele do mesmo jeito que não pôde confiar em seu pai, sua mãe e sua melhor amiga...

Em um gráfico _/\_
O livro começou tranquilo ou até mesmo bobo porque Ruby se prende muito ao passado e ao fato do pai tê-la deixado e chega um momento que ela é tão repetitiva!
Mas as coisas começam a esquentar quando vemos que Beth, a melhor amiga!!, talvez não seja tão sincera assim.
Achei bem legal o ciúme entre amigas, coisa que acho real e foram bem definidas as personagens, mas não bem aprofundadas nem bem construídas.
Mas (mããss mããããssss mããããããsssss) no fim fiquei tão decepcionada porque senti falta de mais explicações. O livro terminou e eu fiquei cheia de POR QUÊS na cabeça. A mãe de Ruby, uma personagem de peso na história é pouco explorada e mal aparece no livro.
Faltaram mais explicações até mesmo para a coitada da Ruby que, no final das contas, foi a grande tolinha, rejeitada e enganada.

[SPOILER] Para quem já leu...
Como assim o pai dela fechou a janela do carro e foi embora?
Como assim a Beth quer que tudo volte a como era antes??
Como assim a mãe pensou sobre o que fez???
E Charlie????????
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Juliana G Neves 05/12/2012

Simples e juvenil
Conselho de amiga é um romance juvenil que gira em torno de Ruby, uma adolescente de 16 anos, que é surpreendida no dia de seu aniversário, pelo re-aparecimento do pai, que tinha abandonado a família há anos. Mas a volta deste homem misterioso, está cercada de segredos e todos parecem estar envolvidos.

Atordoada Ruby conta sempre com suas melhores amigas Beth,Maria e Katherine. Todas querem opinar e dizer como Ruby deve agir, e uma delas parece saber mais do quer contar. Mas Ruby é uma adolescente, não pode ficar o tempo todo focada nos problemas com os pais, e acaba se apaixonando por Charlie, uma relação que tem tudo para dar errado.

A autora Siobhan Vivian, é a mesma do livro Não sou este tipo de garota, do mesmo gênero. A autora aborda em sua obras temas adolescentes, fala sobre como é importante a amizade nesta fase tão tumultuada da vida, a influência da família e o impacto das escolhas.

O livro é bem simples, não tem um enredo muito complexo nem exige grandes reflexões. A autora narra muito bem, mas pelo meio do livro parece que perde o ritmo e a leitura se torna um pouco cansativa. É um livro muito direcionado, tenho certeza que leitores mais jovens vão gostar muito mais e se identificar com várias situações. Também é um livro muito feminino, voltado mesmo para jovens garotas.

Foi uma leitura rápida, o livro é curtinho, e valeu a pena.
Joyce 05/12/2012minha estante
também achei um livro muito direcionado. Mas gostei, vou dá-lo de presente neste natal.




Tiane Fróes 04/12/2012

Resenha por Tiane Fróes
Conselho de Amiga, Siobhan Vivian.

Editora: Novo Conceito
Gênero: Ficção norte americana
Páginas: 223

Ruby está completando 16 anos... mas o dia especial não é tão doce quanto foi planejado. Seu pai desaparecido há muito tempo aparece e Ruby não quer ter nenhuma relação com ele. Ao contrário, ela quer sair com seus amigos — a leal Beth, a perigosa Katherine e a fofoqueira Maria. Elas dão muitos conselhos a Ruby — sobre garotos, seu pai e como ela deve se vestir e como deveria estar se sentindo. Mas, na verdade, ela não sabe o que pensar ou sentir. Especialmente quando um novo garoto entra em cena... e Ruby descobre que algumas de suas amigas não são tão verdadeiras quanto dizem.

Se você não é muito exigente e gostaria de um livro agradável, leve e despretensioso para passar o tempo: "Conselho de Amiga" é uma boa pedida. Ganhei esse livro em um sorteio que teve no recém-feito site de uma colega minha e aqui estou resenhando sobre ele.

Confesso que não estava esperando muito dele (pelo contrário), e talvez por isso eu não tenha me decepcionado como vi em certos comentários e resenhas, embora também ele não tenha ultrapassado imensamente todas as minhas expectativas. Mas como já disse, é um livro leve, simples e com seus exageros, não espere mais - ou menos, no caso do defeito - que isso. Claro, existem ápices, mas na maioria das vezes é algo angustiante e enorme apenas para a garota da história e a nós leitores os tais ápices não abalam tanto assim.

A história é centrada em Ruby, uma personagem não muito interessante, confesso. Ela não chega a ser insuportável, mas não encontrei nada que me chamasse atenção. De fato, é um livro com atitudes, reações e emoções que podem nos parecer estranhas, exageradas, mas pensei e acho que talvez seja pelo fato de ser um história escrita por uma autora norte americana, que vive em um lugar com costumes, atitudes, modos de agir e pensamentos diferentes dos nossos. Então por isso resolvi não pegar pesado nesse defeito e dar uma folga. risos

Continuando, sobre o enredo: Ruby tem três amigas. Na verdade são duas, uma é meio que penetra e só anda com a turma, não é amiga de Ruby, mas sim de Beth. E o livro é pretty much this: Ruby, suas amigas, os pais de Ruby e Charlie. Esse é o núcleo da história e ela vai se desenrolando sem de fato nenhum ápice assim tão secreto e bem bolado, mas não chega a ser tão mal assim.

"Se você foi capaz de estabelecer uma estratégia para enfrentar o problema é porque já é hora de enfrentá-lo. Do contrário, se evitam as mudanças, é por sua culpa que as coisas não melhoram. E as pessoas vão dar de ombros e repetir clichês, como 'Você está realmente surpreso?' ou 'Eu te disse que isso ia acontecer'. E vão parar de ter pena de você." (pg. 66)

Acho que existe algum problema com o modo como a autora conta a história que faz com que eu não me situe bem em algumas nas cenas. Por exemplo, uma hora alguém pela discrição da cena parece estar no norte da sala, mas de repente este está participando de uma conversa que acontece no sul da mesma. Entende? Isso me apareceu pelo livro algumas vezes, e na minha mente os acontecimentos e as posições das pessoas não fazem muito sentido certas horas. Mas pode ser também que o erro seja comigo, então é bom que vocês tirem suas próprias conclusões.

Há um aspecto da história que achei interessante e acho que seria legal compartilhar: O romance que existe no livro é bem diferente do com o qual estou acostumada. Digo, a maioria dos livros idealizam bastante o mocinho da história: ele é sempre bonito, charmoso, perfeito, mas nesse livro foi diferente. Charlie (o garoto) é bem humano e simples, não é super bonito — nem a Ruby o é — e mesmo a relação deles, as pequenas coisas que acontecem, são cheias de realismo, coisas comuns e meio toscas que acontecem na realidade e as pessoas costumam tirar dos livros, mas nesse isso não aconteceu. "Tiro as mãos do ombro dele para enxugar o suor na calça. Charlie aproveita para coçar onde eu estava segurando." (pg.114)
Existe coisa mais vida-real e anti-hollywoodiana que essa? Mas o mais legal é que não dá um ar totalmente feio a história, mas sim estranhamente engraçado e agradável, ao menos a mim.

Ao contrário do que ouvi falar, eu não achei o final assim tão ruim e incompleto, não fiquei desapontada. É um desfecho calmo e tranquilo, nem super feliz nem super triste, mas que deixa aquela impressão meio a-vida-continua como no final de "Eu, Christiane F". Bom, é isso. Conselho de Amiga não vai ser um dos melhores livros que você já leu, suponho, mas se o livro cair nas suas mãos acredito que não será de todo mal lê-lo.
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Nica 04/12/2012

Conselho de Amiga: superficial e nada subjetivo
Conselho de Amiga é um dos quatro livros infanto juvenis já publicados pela autora Siobhan Vivian e o segundo aqui no Brasil pela Editora Novo Conceito (o primeiro foi Não sou este tipo de garota - mil vezes melhor que este segundo).

Nesse romance juvenil, conhecemos a história de Ruby, que está completando 16 anos e vive somente com sua mãe após a dolorida e repentina separação de seus pais. Ruby não sonha com a esperada festa de aniversário (nos EUA comemora-se o "My Sweet Sixteen", a transição da menina em mulher, que é comemorada aqui no Brasil quando as moças completam 15 anos), mas não podia prever que a mesma seria um desastre.

Em uma reunião simples, em sua casa, rodeada por suas melhores amigas: a "leal" Beth, a "perigosa" Katherine e a "fofoqueira" Maria; e sua mãe, Ruby está cantando parabéns quando a campainha soa. Enquanto as meninas continuam a cantar, Katherine vai atender a porta, munida da Polaroid de Ruby, e retorna acompanhada por uma surpresa: o pai da amiga.

O clima fica tenso. Ruby não via o pai desde que este se separou de sua mãe; na verdade, não via ou tinha notícias do mesmo desde então. E é por causa desse acontecimento inesperado que a pacata vida de Ruby sofre uma reviravolta. A menina passa a descobrir verdades até então ocultadas, começa a perceber quem são as pessoas que se dizem suas amigas, principalmente no que diz respeito à Beth, sua amiga mais antiga, e descobre que a separação entre seus pais não foi bem como ela imaginara.

"É assim que são as conversas entre mim e minha mãe. Falas sarcásticas como fumaça e espelhos, então a gente pode conversar sobre algo sem nem menos tocar no assunto. Um soco na memória. Vejo faces estúpidas diante das velinhas do bolo, a garganta sensível depois do discurso cortês, ouço o papel celofane sendo amassado. Ele esteve aqui, mas foi embora. De novo."


Narrado em primeira pessoa, sob a visão da personagem Ruby, basicamente no presente, com alguns flashbacks para que possamos entender a história das melhores amigas Beth e Ruby, bem como a verdadeira história por trás do divórcio dos pais de Ruby, o livro possui uma narrativa leve e fluída.

No entanto, Conselho de Amiga não me conquistou. Calma, não é uma história ruim. Mas o livro promete mais do que cumpre, na minha opinião. Como eu falei, a narrativa é boa, você não se cansa, não me recordo de ter encontrado erros de revisão ou tradução - como sempre a Novo Conceito é bem atenta e cuidadosa em relação a isso -, mas achei as personagens meio... como dizer, confusas e rasas.

Na verdade, o que enfraquece o livro são justamente as personagens. Somente uma das personagens femininas me cativou, de alguma maneira, que foi a "perigosa" Katherine, a única que se impôs em alguns momentos, que externalizava suas emoções, que me pareceu mais palpável, mais real, mais impulsiva.

Vocês devem estar se perguntando o por quê das aspas nas descrições das amigas, certo? Então, vamos lá. Foi exatamente essa descrição deturpada que fez com que eu desanimasse com a leitura ao passo que ia percebendo que as meninas não eram nada do que a sinopse "vendia"...

A melhor amiga de Ruby, Beth, não é um poço de lealdade como descrita. Ela esconde muitas coisas da amiga, coisas que eu nunca esconderia, coisas que fizeram com que Ruby tivesse pensamentos errados sobre seus pais, coisas que pertenciam à menina e que Beth, independente da dor que pudesse causar, não deveria ter escondido. Fora que a Ruby começa o livro sempre se perguntando e se culpando por ficar perturbando a amiga com seus problemas.


"Em parte, não quero aborrecer Beth com o que ando sentindo. Quero dizer, já discutimos isso centenas de vezes e duvido que haja algo novo a ser dito. A coisa é que, quando seus amigos perguntam se tem algo errado, eles realmente não querem saber tudo. Sobretudo se eles veem que você vive aborrecida com o mesmo assunto de sempre."


Hã? Amigos de verdade não são só para situações legais, eles devem estar presentes principalmente quando tudo parece ir mal... E, se por algum motivo, alguma situação não foi totalmente resolvida / esquecida, eu acho que é papel do amigo ajudar a resolver a mesma, ainda que tenha que se falar do assunto "um milhão" de vezes!!!

Depois temos a "fofoqueira" Maria. Coitada dessa menina! Levou a fama sem deitar na cama! Em momento algum Maria me parece uma "dona fifi", do contrário, ela é a mais passional de todas as meninas em relação às suas vidas, ela espera que as amigas dividam suas situações. Na verdade, Maria acaba sempre se abrindo demais com as meninas, mas sem esperar nada de volta. Aliás, das quatro amigas é a mais apagadinha.

Não bastassem as amigas adolescentes, a mãe de Ruby é outra personagem fraca. Se bem que até consigo entender. Ela esconde uma verdade que pode mudar toda a relação que ela construiu com a filha. Mas, ainda assim, algumas de suas reações, de suas atitudes, são mais infantis do que as da própria garota!


"Somos dois amigos que foram juntos para a guerra. Temos uma história, nos amamos e somos companheiras, mas nenhuma de nós quer reviver as batalhas por que passamos ou comparar nossas feridas. Estamos satisfeitas com o passado que pesa entre nós sem fazer nenhum comentário ou suspiro. Nenhuma de nós quer puxar o gatilho das memórias doloridas."


As duas personagens masculinas que merecem destaque são o pai de Ruby e Charlie, que acaba se tornando mais que um amigo para a menina. O primeiro, apesar de injustiçado em relação ao divórcio, não agiu como pai, era imaturo e ainda é, fechado e solitário, preferindo sempre se isolar. Uma personagem que me deu raiva por ser tão pacífica. Já o jovem Charles é a outra grande personagem do romance.

Charles é um menino doce, que entende as crises de Ruby, que além de se tornar um grande amigo, se torna seu namorado. E, apesar de a sinopse dar a entender que poderia rolar algum tipo de ciúme entre as amigas de Ruby e seu novo amigo, não é bem isso que acontece. De fato, Beth se preocupa com a aproximação do menino, não por ciúme... Mas por medo. Charles incentiva Ruby a ir atrás de seu pai, conhecê-lo melhor, tentar entender por quê ele saiu de casa e nunca mais, até seus 16 anos, deu sinal de vida. Fora que o romance deles é super fofo. Charles é o primeiro namorado de Ruby.

"Depois de um tempo, abro um olho e verifico que ainda estamos sozinhos. Acho bom que isso esteja acontecendo bem na frente da minha mãe, na frente da nossa casa. Porque, embora eu seja novata nisso, ela pode aprender uma ou duas coisas comigo."

Conselho de Amiga é um livro sessão da tarde. Volto a repetir, não é de todo ruim, mas também não é um dos melhores romances já lançados pela Novo Conceito ou pela própria Siobhan Vivian. Confesso que esperava mais se tratando de uma história voltada para o público jovem. Muitas das situações geradas poderiam ser contornadas com conversa, com honestidade. E esse é justamente o ponto alto do livro: comunicação. Nos faz pensar quantas "saias-justas" poderíamos evitar se fossemos sempre diretos e sinceros.

“Mais vale uma verdade que fere do que uma mentira que consola”

Resenha postada no blog Drafts da Nica (http://nicasdrafts.blogspot.com.br/2012/10/resenha-conselho-de-amiga-superficial-e.html) sendo proibida qualquer reprodução sem autorização, sendo tal ato considerado plágio.
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