Conselho de Amiga

Conselho de Amiga Siobhan Vivian




Resenhas - Conselho de Amiga


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Adriana 02/10/2012

Um livro leve e interessante, com uma proposta que tinha tudo para deslanchar. Porém, a abordagem foi tão rasa que não conseguiu me atingiu em praticamente nível algum. Conselho de Amiga é o segundo livro de Siobhan Vivian que eu leio e posso afirmar que gostei muito mais do primeiro.

Antes de ler Não Sou Este Tipo de Garota eu achava que a Vivian escrevia livros bobinhos do estilo mais do mesmo. Porém fiquei impressionada com sua primeira obra lançada pela Novo Conceito (resenhada aqui) e, justamente por isso, quando soube deste próximo lançamento, dei pulinhos de alegria.

Entretanto, Conselho de Amiga não chegou nem perto de me agradar tanto quanto o anterior. E isso não quer dizer que é um livro ruim, apenas que não supriu minhas expectativas nem alcançou o mesmo nível do outro.

O livro conta a história de Ruby, uma jovem que mora com a mãe desde que o pai as abandonou, há muitos anos atrás. Ela tem um trio de amigas, que fazem de tudo por ela literalmente. Além delas, ela tem a mãe, apesar desta viver fechada em um mundinho próprio desde o divórcio e trabalha em demasia.

No aniversário de 16 anos da garota, um visitante inesperado vai trazer de volta velhas feridas que Ruby pensava já ter fechado. Para consolá-la, sua melhor amiga Beth faz de tudo. Porém, logo Ruby descobre que não pode confiar tanto assim nas boas intenções de suas amigas, afinal delas o inferno está cheio.

Conselho de Amiga é um livro bem rápido, que pode ser lido em uma tarde e vai te dar exatamente aquilo que promete: entretenimento. Porém, para os leitores que buscam algo mais, o livro pode se tornar chatinho na medida em que os personagens principalmente Ruby não são fáceis de se apegar e é bem difícil se identificar com eles.

Este livro foi um ótimo exemplo de como eu via a escrita de Vivian antes de ler seus livros. Não Sou Este Tipo de Garota havia me impressionado por fugir da regra, mas pelo visto eu não estava tão errada assim, se puder pegar Conselho de Amiga como exemplo.

Recomendo o livro para meninas entre 10 e 14 anos, é um infanto-juvenil bem legal, que serve para passar algumas horinhas se divertindo. Nada mais.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4975
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Saleitura 25/09/2012

Conselhro de Amiga por Vivian Pereira
Sabe aquele livro que te dá a sensação de estar assistindo um filme da sessão da tarde? Este é “Conselho de Amiga”. Uma história leve e que mostra o cotidiano de uma adolescente de 16 anos chamada Ruby e suas amigas, Beth, Maria e Katherine. Elas vivem aquela fase de colégio, de paqueras, de conflitos e problemas em família que todo jovem passa ou já passou alguma vez na vida.

O livro começa na festa de 16 anos de Ruby, justamente nessa data ela ganha o melhor presente já dado pela sua mãe, uma antiga máquina fotográfica Polaroid. Porém é também nesse dia que o seu pai que a abandonou quando ela ainda era criança, ressurge transformando aquele momento que deveria ser especial em um encontro nada harmonioso.

Ruby, durante praticamente todo o livro, vive angustiada, sem saber se volta ou não a ver seu pai, já que o mesmo vai permanecer alguns dias em um hotel da cidade onde ela mora. Querer saber o motivo que o levou a abandonar a família, ficar afastado tantos anos e ressurgir do nada, faz ela relembrar dos bons e maus momentos que passaram juntos durante sua infância. A dor é muito forte e Ruby não sabe se um encontro com ele poderá aumentar ainda mais esse sentimento que ainda a machuca.

“_Sei que é loucura, mas a dor pode ser algo bom. Ela nos põe em contato conosco mesmos.” (página 152)

No meio dessa turbulência interna, Ruby, ouve os conselhos de suas amigas, especialmente de Beth, com quem convive desde criança e que acompanhou todo o seu drama. Porém muitas vezes a leal, Beth, acha que Ruby deveria dar mais atenção aos seus conselhos, pois ela mais do que ninguém sabe o que é bom para a amiga.

Além de Beth, para completar o grupinho, tem Maria e Katherine. Maria é popular, namoradeira e fofoqueira. Já Katherine é a jogadora de basquete que possui também problemas em casa e tem um temperamento muito forte.

Ruby consegue viver momentos fofos, principalmente quando se apaixona por Charlie, um menino que adora fotografia igual a ela.

“Estou desorientada. Charlie está inclinado sobre mim, de olhos fechados, cabeça ligeiramente para a esquerda. Vai acontecer. Meu primeiro beijo! Fecho os olhos e espero. Quando os lábios se tocam, surge uma faísca. Um choque elétrico. Ou o que é?” (página 118)

O livro é indicado para o público infanto-juvenil e achei razoável a forma como foi desenvolvido e escrito pela autora. Tem algumas partes que poderiam ter sido mais explicadas e alguns personagens não foram tão bem construídos, porém "Conselho de Amiga" na sua totalidade não é ruim. Quando li a sinopse pensei que o rumo da leitura seria diferente, pois imaginava que a história era uma, mas que na verdade foi outra. Especialmente nesse caso, a sinopse me enganou direitinho!

Tendo 224 folhas, com uma capa bem teen, indico o livro para as pessoas que querem algo mais leve e saudosista, principalmente se você lembrar daquela época que assistia os filmes da "sessão da tarde" e que a única coisa na qual se preocupava era com as notas da escola. Bons e velhos tempos!

Resenha feita por Vivian Pereira (skoob = Vivian San Juan)
http://www.skoob.com.br/usuario/perfil/136331/perfil:on

Link Postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/09/resenha-do-livro-conselho-de-amiga-de.html
Erica Lima 10/12/2012minha estante
Eu gosto de ler livros leves assim, é fácil e rápido, para ler entre umas leituras mais difíceis.




Fernanda @condutaliteraria 13/12/2012minha estante
O livro lembra mesmo um filme de sessão da tarde! Parece ser uma leitura rápida e leve. Gostei!


Maristela 13/12/2012minha estante
Eu gostei muito da sua resenha, que como sempre, está ótima. Esse livro é do tipo que gosto de ler quando termino um livro mais pesado, mais centrado. Sendo um romance leve, de leitura rápida, a leitura flui e embora ele tenha 224 páginas como vc disse, creio eu que dá pra ler em 1 dia ou no mais, em 2, mas tudo depende da história ser boa.


Layse 13/12/2012minha estante
Adorei a capa e a resenha desse livro to louca para poder ler ele!

xoxo


Tatah 17/12/2012minha estante
Amei a resenha do mega ansiosa pra ler esse livro.


Gladys 28/12/2012minha estante
Parece bem levinho, ;)




Leitora Viciada 23/09/2012

Este é o segundo livro que leio da autora. O outro foi Não Sou Este Tipo de Garota (resenha), também publicado no Brasil pela Novo Conceito. Ambos voltados para o público juvenil e embora eu tenha gostado mais do anterior, Conselho de Amiga também possui uma forma leve, descontraída e aparentemente simples de apresentar temas sérios e pesados. Novamente a autora traz um chick-lit teen e ultrapassa as barreiras da diversão ou passatempo para tocar em assuntos delicados.

Ele cria um ambiente juvenil tipicamente dos Estados Unidos, que já conhecemos dos filmes de Hollywood. Mas dessa vez, ela não centra a história em grupinhos escolares, nem em alunos populares ou antissociais, nem se preocupa com bailes, rixas entre gangues escolares. Apesar das adolescentes do livro frequentarem a escola e terem seu próprio estilo, elas formam um grupo íntimo e pessoal de amizade, porém cada uma tem sua própria maneira de lidar com o mundo a sua volta e os outros adolescentes.
Apesar de Ruby ser a protagonista, suas três amigas possuem certo espaço no enredo: Beth, sua amiga mais antiga e próxima que sempre esteve presente nos momentos mais difíceis e que a ajuda dia após dia a superar um trauma; Maria, a descolada que acabou por acaso penetrando na amizade de Ruby e Beth, e sendo aceita por gostarem das mesmas bobagens, como roupas de segunda mão, coisas retrô, rock e debochar de garotos estúpidos e populares; Já a quarta integrante do bando não possui quase nada em comum com as demais e faz parte dele há bem pouco tempo e além de ser atleta e muito bonita, parece destoar das restantes.

A história do livro se inicia exatamente quando as três amigas de Ruby vão à sua casa encontrá-la para comemorarem a festinha de aniversário feita pela mãe - e claro, saírem depois para uma festa própria. Ruby ganha de presente uma câmera antiga Polaroid e passa todo o livro com fotografias instantâneas, desde as mais idiotas até as mais surpreendentes.
Porém, nesse aniversário, algo inusitado e estranho acontece. A vida de Ruby vira do avesso, assim como ela se vê obrigada a remoer e relembrar o passado.

Eu mudaria a capa do livro. A imagem com as quatro amigas centrais da história está li, num momento bem descontraído, como as fotografias da Polaroid, como se alguém as tivesse surpreendido e gostei da ideia (mas as imaginaria mais descoladas, mais "rock" exceto a loira). No entanto, a capa não deveria ser toda cor de rosa nem conter estas fontes infantilizadas e deveria encaixar a imagem como uma fotografia de Polaroid mesmo. Ficaria mais de acordo com o espírito do livro. Talvez o subtítulo e o nome da autora pudessem parecer uma anotação da foto, ficaria mais bacana.
Tudo bem que é um livro teen, mas algumas mudanças no visual expressariam melhor a ideia do livro.
O livro é bom e de certa forma me causou surpresas. Não exatamente no enredo, mas na abordagem simples que esconde a complexidade dos sentimentos.
Quando iniciei a leitura, após ler a sinopse e observar a capa, imaginei que seria um livro bobo e sem vida (e até achei no começo), sobre fofoquinhas fúteis e inúteis entre amigas.
No entanto, me enganei. Por detrás de temas simples como a adolescência, as amizades e conflitos dessa fase, percebi sutilezas e mensagens subentendidas, principalmente de questões sobre quem realmente somos, o que queremos e o medo do futuro - e do passado.

Sobre o grupo de amigas, percebi algumas coisas (dentre as quais posso revelar):
Ruby é a traumatizada que guarda as coisas para si, em vez de desabafar ou extravasar. Possui um relacionamento mediano com a mãe, são amigas, mas não demonstram muitos sentimentos uma com a outra. Ruby vê a mãe como abandonada pelo pai, vítima e fraca - e ela luta para não se parecer com ela.
Não é uma garota popular nem muito alegre e parece dependente de sua melhor amiga. Não é uma personagem criada para cativar ou empolgar. Ela é uma menina problemática, comum e é a protagonista para nos mostrar o quanto podemos nos tornar frágeis e sem vida perante problemas da vida.
Ela não é engraçada e parece sempre perdida.

Maria é a amiga neutra. A criada pela autora para amenizar os desentendimentos e animar um pouco a história. Por ser mais experiente com os garotos e parecer se dar bem com eles e com grupos diferentes da escola, sempre tem o celular tocando com alguém convidando-a para alguma festa, mas parece sentir-se só.
Mesmo parecendo ser a mais descolada e despreocupada com a opinião alheia, ela procura seu lugar nessa pequena rede social e quer a adoração e confiança das demais meninas, até porque sabe que Ruby e Beth são as melhores amigas e ela entrou no grupo depois. quase como uma intrusa.

Beth é a melhor amiga de Ruby, e a mais antiga também. Acompanhou todo o sofrimento de Ruby ser largada pelo pai e passou a cuidar dela e auxiliá-la a superar esse problema. Acaba sendo super protetora e o papel de mãe de Ruby - enquanto Ruby prefere ter Beth nessa posição que a mãe verdadeira.
Na verdade, Beth, absorveu parte da raiva do abandono sofrido por Ruby como se também houvesse sofrido igualmente. E esse é um dos mistérios do livro. Por que Beth, com sua família tão perfeita e feliz participa tanto dessa lembrança triste de Ruby super protegendo-a? Será que é porque no dia em que o pai de Ruby saiu de casa ambas brincavam juntas e Beth tudo presenciou? Ou existe algo a mais?

Katherine é a novata, e finge não estar se importando com o que as outras pensam dela. Ela está no grupo e pronto, se sente a vontade, até demais. Com as três novas amigas ela abandona a máscara de jogadora de basquete linda e popular e passa a ser Katherine, a perigosa, explosiva e sem censura na hora de opinar.
No fundo, ela quer ser a garota com os problemas e ser o centro das atenções, apesar da família feliz e perfeita. Então enquanto os pais ficam no impasse de se divorciarem ou não, ela passa a dramatizar tudo e torna-se a rebelde sem causa.

As quatro são verdadeiramente amigas e, no entanto, como em todo relacionamento humano, interesses e vários sentimentos rodeiam as meninas, sejam de amor, ódio, carinho, inveja, união ou compaixão. Por vezes uma gostaria de ser a outra, ou possuir as qualidades (ou defeitos!) das outras, mesmo nos piores momentos.
No final de tudo, elas sempre entram no carro laranja velho de Maria, ligam o rádio e brigam para ver quem será a que se sentará no "banco menstruado" - o que por vezes é uma punição, e cômico. O problema é quando as soluções não se limitam mais a apenas isso.

Como a protagonista é Ruby, embora acompanhemos de relance as vidas paralelas das famílias e relacionamentos das três amigas, a trama gira ao seu redor.
Conflitos familiares, descobertas sobre o passado e o verdadeiro motivo de ter sido abandonada pelo pai a faz se perder em pensamentos, muitos deles negativos.
Ela quer criar coragem para enfrentar as lembranças, as novas ideias e colocar todas as coisas de sua vida no lugar. Num momento decisivo pelo qual está passando, então será que a intromissão de suas amigas, cada uma à sua maneira, pode ser algo positivo?
Não está na hora de Ruby parar de pensar na mãe, nas amigas, nas famílias de suas amigas, em garotos e decidir por si própria o que quer de sua vida?
Como passar a borracha no passado, perdoar e seguir em frente se ela parece estar sendo passada para trás pela pessoa em que ela mais confia na vida? Será mesmo uma trapaça? Será que as amizades verdadeiras podem enxergar melhor o problema, já que estão parcialmente de fora? E se não estiverem assim tão fora do problema? Ruby precisa ser a líder da própria vida, mas não tem coragem.

Achei interessante como bobagens típicas da adolescência: brigas, discussões e reconciliações entre amigas, a descoberta do primeiro amor, a insegurança juvenil e a força de vontade de ousar e mudar faz com que Ruby trilhe um caminho buscando não apenas respostas de seu passado, mas sim sobre quem ela realmente é e o que quer ser.
Se retirar todo o peso do coração e da memória - a velha casa onde viveu e parece retomar as lembranças da infância feliz antes do pai as abandonar; a mãe que nunca arruma um namorado e vive triste; o primeiro namorado que parece ser tão doce e que ela nem tem certeza se realmente gosta dele; as amigas tão distintas e ao mesmo tempo tão semelhantes que adoram dar palpites sobre tudo (e também parecem precisar dela para tudo). - o que sobra de Ruby? Quem é Ruby? Ela conseguirá criar a coragem e enfrentar o pai, a mãe, o passado, as amigas, o mundo todo para ser quem ela deve ser? Existem culpados e errados ou tudo não passa de uma sequência do destino?

Um livro que pode proporcionar ao leitor dois tipos de leitura:
Uma leve, simples, divertida e despretensiosa. E só.
Ou uma leitura que força o leitor (poucos, devo ser sincera) a ler por detrás das cenas e sentimentos e encontrar muitos itens escondidos, como tristeza, frustração, medo, abandono.
Procure ler o livro não apenas como romance juvenil simples. Tente encontrar os segredos dessa simples narrativa e a dor das escolhas e perceberá que o livro não é nada bobo ao abordar sutilmente assuntos aparentemente banais, mas muito sérios e comuns.

+ resenhas em www.leitoraviciada.com
Lucia Sindeaux 23/09/2012minha estante
Amei o tema abordado no livro e com certeza todos que lerem vão se identificar com alguns conflitos entre amigas, fiquei encantada com a resenha, quero muito ler


TamiresCipriano 23/09/2012minha estante
Nossa gostei muito acho que pela sua resenha deveria sim mudar a capa.Daria u bom filme.Otima resenha bjs!


Yasmin 23/09/2012minha estante
Ali no segundo parágrafo está errado.
Não é "lhe dar". É "lidar".
:) Espero que não se importe com o comentário.


Leitora Viciada 23/09/2012minha estante
Yasminck. Muito pelo contrário: Agradeço enormemente pela correção. Na emoção da resenha sempre podemos cometer erros. Obrigada.


Day 24/09/2012minha estante
Uma boa resenha é aquela que deixa o leitor com muita vontade de ler o livro...(Foi o que aconteceu comigo lendo a sua)Fiquei curiosa para ler , espero ter a oportunidade.! Parabéens pela resenha.


Jairolenz 06/10/2012minha estante
Você com essa resenha conseguiu exemplificar como um livro com aparência jovem e feminina contém muito mais, possui muitos assuntos sérios por detrás da diversão.


Lucas.Azambuja 06/04/2015minha estante
Pode me ajuda e que eu Não sei o enredo da historia Lugar e o tempo ??




Anelisanc 22/09/2012

Uma ótima sacada!
Ruby, uma garota de opiniões fortes e com problemas familiares, está completando 16 anos. Na festa estão sua mãe e suas amigas - Beth, Maria e Katherine -, pessoas de quem ela gosta. O problema começa quando o pai de Ruby - que ela não via há muito - aparece com algumas flores na casa.

Abandonadas pelo homem, Ruby e sua mãe aprenderam a viver sozinhas - o que, inicialmente, não foi nada fácil; ainda com seis anos de idade, a menina tinha crises e só quem conseguia acalmá-la era Beth. Depois de ter conseguido se esquecer de seu pai, porém, ele retorna, trazendo consigo todas as dúvidas de Ruby e deixando-a triste e desorientada.

Nervosa com a aparição de seu pai na festa, a protagonista se embebeda com as amigas noite adentro. Por que ele decidiu voltar agora? perguntava-se.

Tentando fazer com que a amiga se esquecesse mais uma vez do "problema", Beth esconde uma carta que encontrara endereçada a Ruby. É por acaso que Ruby encontra a tal carta e a lê: seu pai ficaria uma semana na cidade, caso ela quisesse vê-lo. Mas por que Beth, sua melhor amiga, esconderia dela algo assim? Não deveria ser dela o poder de decidir se iria ou não ver seu pai - mesmo que ela o odiasse -?

É a partir desses questionamentos que Ruby desvenda seu próprio passado e percebe que nada é realmente o que parecia ser - nem sua amizade com Beth, nem os conselhos dela.
Carolina 22/09/2012minha estante
Só pela sinopse e pela capa não tinha me interessado pelo livro antes. Mas lendo a resenha o livro parece ser bem interessante. Espero que o livro prenda a minha atenção, pois adoro livros assim. Não vejo a hora de ler para tirar as minhas próprias conclusões.

Beijos


Josi 27/09/2012minha estante
Muito bom!! Só de ler sua resenha já fiquei muito curiosa pra ler o livro *--*


Paula 28/09/2012minha estante
Já ouvi muitas pessoas falarem mal desse livro por ser muito infantil,mas confesso que me encanta esses livros,com leitura leve,rápida divertida e cheia de conflitos que toda adolescente teve um dia ^^


Paula 28/09/2012minha estante
Já ouvi muitas pessoas falarem mal desse livro por ser muito infantil,mas confesso que me encanta esses livros,com leitura leve,rápida divertida e cheia de conflitos que toda adolescente teve um dia ^^


Paula 28/09/2012minha estante
Já ouvi muitas pessoas falarem mal desse livro por ser muito infantil,mas confesso que me encanta esses livros,com leitura leve,rápida divertida e cheia de conflitos que toda adolescente teve um dia ^^


Thata 29/09/2012minha estante
Gostei da sua resenha, me deixou com mais vontade ainda de ler esse livro, e olhe que já estava louca para lê-lo (:




Paula 22/09/2012

Conselho de Amiga é um livro bem leve e tranquilo, apesar de tratar de alguns temas tristes que envolvem a família, especialmente para uma adolescente, a quieta e não muito sorridente Ruby. Apesar disso, a narrativa é bem tranquila, suave, inocente como a própria Ruby.

Depois de uma infância conturbada, indo para psicólogos e chorando muito, Ruby parece ter superado a partida de seu pai. Ela vive uma vida normal, não é uma adolescente rebelde mas um tanto retraída, vive ao lado de Beth sua melhor e mais antiga amiga, que sempre esteve ao seu lado, ajudando-a até nos momentos mais difíceis, como quando o pai de Ruby deixou sua mãe e ela. Beth é a única que sabe da história toda e está sempre dando conselhos à amiga, as vezes parece uma mãe superprotetora, diferente da mãe de Ruby, que não está acostumada com demonstrações de afeto. Maria, fofoqueira e namoradeira é a outra amiga de Ruby e completa o trio, ela é alegre e dá um toque de energia às garotas. Por último, temos Katherine, uma garota do terceiro ano que acabou de entrar para o grupo devido a problemas familiares. Como uma boa conselheira, Beth está pronta para ajudar Katherine e fazê-la se juntar ao grupo, mesmo sabendo que as outras garotas não se sentem tão a vontade com ela, especialmente Ruby, que sente até mesmo medo da garota.

Na sua festa de 16 anos, uma festinha particular apenas com sua mãe e amigas, Jim, seu pai, aparece, fazendo toda a dor e raiva retornarem para a vida de Ruby. Beth está mais uma vez ao seu lado, mas Ruby acaba conhecendo um garoto e a amizade das duas já não estava tão bem como antigamente...

Entre conselhos e segredos, Ruby precisa caminhar com suas próprias pernas e se libertar de algo que a corrói insistentemente.

Conselho de Amiga é um livro muito bonito e com uma história bem real, que pode acontecer com qualquer pessoa. Os personagens são bastante reais, como se fossem pessoas que podemos trombar na rua (e não aqueles deuses lindos e maravilhosos cheios da mais pura perfeição, rs).
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Jung Angel 08/09/2012

Minha Opinião sobre "Conselho de Amiga"
O livro traz a estória de Ruby.Justo no seu aniversário de 16 anos, seu pai ( que abandonou a ela e a família há 6 anos), volta sem avisar e a deixa sem saber o que fazer. Ruby apenas deseja que seu Pai suma de novo, e não volte mais.

Sinceramente não sei por onde começar e o que falar! (Angel mega perdida). Bom sobre a capa/livro: Diferente das demais capas, está é uma das que eu não gostei, com exceção do tom de rosa (amo essa cor). A imagem das garotas não me atraiu. A NC faz capaz tão lindas, mas nesta ela acabou pecando. Sobre a diagramação simples, capítulos separados, letras medianas, folhas amarelinhas (pólen).

[...] "Katherine está de volta e joga para mim a Polaroid como se fosse um disco de praia: - Visita para você.
As feições começam a se revelar nas minhas mãos. Apenas preciso distinguir o vão entre os dentes para saber quem é. - Meu pai." [...] -Pág. 17


Dois fatos que me fizeram querer muito ler este livro: Primeiro ouvi e li muitas opiniões positivas a respeito do outro livro desta autora, (lançado pela NC também) segundo li ou vi (não lembro) um comentário falando que Conselho de Amiga era muito melhor que "O Céu está em todo lugar". Quando juntei ambas opiniões peguei e li o mais rápido que pude, e o que resultou: fiquei triste ao terminar a leitura, pois o livro não foi nada do que eu esperei, e sinceramente ele não é melhor que O Céu está em todo lugar. (está é minha opinião é claro). Bom explicado alguns dos motivos que me fizeram não gostar tanto do livro vou tentar passar mais alguns pontos do que achei a respeito do livro.

É um livro que traz os conflitos de primeiro amor, pais e amigos! Não gostei do desenvolvimento dos personagens. Apesar da leitura ser simples, rápida a trama em si não me conquistou.

Se recomendo. Recomendo pra quem quer um livro aguá com açúcar. Ou quer um livro de linguagem simples, aquele perfeito pra ler em uma tarde de feriado, final de semana. Mas se você como eu não gosta destes romances é melhor não ler.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Bookaholic Girl 04/09/2012

Filha de pais separados há seis anos, Ruby nunca mais teve notícias do pai: até seu aniversário de 16 anos. Na noite em que estava comemorando seu aniversário junto de sua mãe e suas três melhores amigas – Beth, quem conhece há anos e sempre esteve ao seu lado, a atrevida Katherine e Maria – seu pai aparece para lhe dar parabéns, e Ruby jamais imaginou que seria tão afetada pela presença dele. Afinal foram 6 anos sem contato, 6 anos se perguntando para onde ele teria ido, o motivo de ter se separado de sua mãe e, principalmente, se perguntando o que havia feito de errado para que ele nunca mais quisesse vê-la.

Seu pai vai passar uma semana na cidade, o que deixa Ruby em dúvida sobre qual caminho seguir: ir conversar com ele e descobrir o que houve nesses anos todos, ou simplesmente ignorá-lo, como ele fez com ela durante esses anos.

Pensar nele ainda a machuca muito, e é com o apoio de suas amigas que Ruby vai encarar a realidade e fazer sua escolha.



A princípio esse livro não me chamou muito a atenção, mas o decorrer da história foi me conquistando. É um livro tranquilo de ler, mas mesmo assim tem certa carga emocional que pode te tocar, todo o sofrimento da protagonista com a separação dos pais, é tudo tão real que foi o que mais me fez gostar da história, porque de fato acontece aos montes hoje em dia pais se separarem e deixarem os filhos para trás, e Ruby é o reflexo do que ocorre com os filhos quando isso acontece.

É um livro relativamente curto e confesso que nem todas as personagens me atraíram, mas a amizade da Beth com a Ruby é o que mais toca, elas estão juntas há anos, e mesmo que toda essa reviravolta desestabilize um pouco os alicerces delas, a revelação final fez toda história valer a pena! Fiquei chocada hihihi

Acredito que muitos vão se identificar com elas!


Postada no Blog Bookaholic Girls
http://www.bookaholicgirls.com/2012/09/conselho-de-amiga.html
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cotonho72 03/09/2012

Conselho de Amiga - Siobhan Vivian - Editora Novo Conceito
Nesse livro temos como protagonista principal Ruby, uma garota que no seu aniversário de 16 anos recebe uma visita inesperada, seu pai Jim, que abandonou sua mãe e ela quando era pequena, esse fato deixa Ruby fora de si fazendo-a sair correndo da sua própria festa com um milhão de questionamentos na sua cabeça.
Ruby tem três amigas inseparáveis, Beth é sua melhor amiga e a mais influenciadora de todas, Maria é uma garota popular; pois sempre esta atrás dos garotos e gosta muito de uma fofoca e Katherine, a mais nova do grupo, jogadora de basquete, que fala o que pensa e tem alguns problemas semelhantes aos de Ruby. Ela não tem um relacionamento muito bom com a sua mãe, pois ela esconde muita coisa da sua vida para a filha, o que a deixa muito confusa.
Ruby durante uma festa acaba conhecendo Charlie, um rapaz bonito, que a cada encontro deixa-a mais encantada, mas ela tem um probleminha, além de despertar ciúmes de sua melhor amiga Beth, nunca beijou um garoto na vida e tem medo de se entregar pra ele.
Com uma trama cheia de descobertas adolescentes, com dramas familiares, a autora Siobhan Vivian nos mostra um romance com questionamentos sobre amizades que às vezes não são o que parecem ser, mas apesar do assunto interessante, a leitura não fluiu muito.
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Raffafust 02/09/2012

Sessão da tarde mediano
" Conselho de amiga" é um daqueles livros ótimos para se ler em um domingo a tarde sem nada para fazer ( uma espécia sessão da tarde) ou para presentear aquela irmã mais nova ou prima que é adolescente.
Não senti muita emoção em lê-lo e acho que a autora não disse muito a que essa história veio.
A protagonista de Ruby está na semana de seu aniversário e mesmo rodeada de amigas ela sente aquele vazio comum de quem tem pais separados e um pai que sumui há 6 anos sem procurá-la. Como quase toad menina da idade ela pouco dá valor aos esforços da mãe que trabalha o dia todo como enfermeira e acha que os problemas de seu mundo juvenil são os piores do mundo. Ela não ganhou minha simpatia.
Cercada de meninas mais bobas do que ela ( como Katherine que não tem mais o que fazer e faz da implicância com o pai recém separado o maior motivo de sua existência) ela bebe, sonha com o primeiro beijo e odeia o pai com todas as forças do mundo.
Nas 223 páginas do livro muita coisa acontece mas nada que desse sentido a esse livro ser um 5 estrelas!
Ruby vai realizar o sonho do primeiro beijo com Charlie mas a cena descrita é muito fraca e até o leitor fica com pena da protagonista da pobreza de descrição dos fatos de algo que para todos na idade dela é tão importante.
Ela vai desvendar também os motivos da separação de seus pais e vai aceitar mais o pai e tentar entender os motivos da mãe.
Eu esperava bem mais, mesmo com o tema teen acho que o universo pode abranger muitas coisas legai que a autora deixou de fora e que não deu muita ênfase!
A sensação que tive é de que o livro é um passatempo, nada que seja aburdamente ruim mas longe de ser algo que merece ser lido a todo custo.
Algo sessão da tarde, uma leitura para todas as idades mas nada de obra-prima nesse texto.
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Rafaela Regis 28/08/2012

Conselho de Amiga - Siobhan Vivian
O livro Conselho de Amiga da Siobhan Vivian lançado pela Editora Novo Conceito foi mais um livro que me enganou direitinho, assim que você olha para a capa e vê a linda foto de quatro garotas sorrindo você pensa: Ah! Deve ser um livro leve e divertido, certo? Errado! Mais uma vez a autora consegue nos fazer refletir sobre temas que nós não pensamos muito sobre, como no caso da história, a amizade.

Em Conselho de Amiga conhecemos Ruby, uma garota que no dia que deveria ser o dia mais feliz de sua vida, nada sai tao bem assim. Tudo isso porque ela recebe uma vista inesperada do seu pai que abandonou ela e sua mãe há dez anos, e durante esse tempo não deu nenhum sinal de vida! Mas a chegada de seu pai nesse dia que deveria ser tão especial a faz pensar em muitas coisas e a principal é: por que ele foi embora e a abandonou?

Com a ajuda das amigas: Beth, a melhor amiga, Maria, a fofoqueira e Katherine, a perigosa, ela vai tentar descobrir esse mistério, mas a cada descoberta em vez de respostas, ela descobre muito mais coisas do que gostaria.

Já havia lido outra abra da autora e me encantei com a sua escrita, mas ao começar a ler Conselho de Amiga, toda a empolgação que eu tinha para embarcar na leitura foi altamente frustrante. Não gostei do desenvolvimento dos personagens, achei algumas das personalidades muito fracas, a protagonista, que deveria ser bastante ágil e desenvolta e tão superficial que mesmo com uma imaginação muito fértil continua apagada e sem sal.

A forma que a autora tentou desenvolver os temas propostos foi tão fraca que chegou a ser frustante e isso sem falar da forma que ela descrevia o relacionamento de Ruby, a personagem principal que mais parece coadjuvante, com suas amigas, que são tão diferentes uma das outras que em certos momentos chegamos a nos questionar porque ainda são amigas, chega a ser tão descabida que eu imagino de onde foi que a Siobhan tirou esses personagens.

Siobhan não desenvolveu o livro de forma completa e adequada. Apesar da leitura simples e tranquila, o livro deixa a desejar em vários aspectos., mesmo com a temática bastantes atual e presentes no nosso dia-a-dia para o desenvolvimento de um livro cuja a intenção é verdadeiramente essa, não consegue alcançar o seu potencial, mas apesar de tudo o livro tem sim tem seus pontos positivos o que torna a leitura um pouco mais fluida. Uma proposta realmente boa, mas que poderia ter sido melhor desenvolvida.
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Barbara Sant 28/08/2012

Resenha #321 – Siobhan Vivian – Conselho de Amiga
Oie Gente,
Todo mundo aqui já ouviu dizer que não se deve julgar um livro pela capa, certo?
Mas aí vamos à livraria, vemos uma capa bonitinha, bem trabalhada e acabamos comprando o livro.
Bom, eu confesso que eu julguei “Conselho de Amiga” pela capa.
Olhei aquele mundo de menininha sentada na cama, com todos aqueles sorrisos e pensei “Ah, graças, um livro divertido!”
Ledo engano… ¬¬”
Tinha drama da primeira página até a última, com os sentimentos sofridos de uma menina confusa de 16 anos, cujo pai foi embora de casa e ela não sabe o motivo.
Me senti lendo o diário de alguém, sabem?
Todos os pensamentos e sentimentos dela, tudo ali nas páginas.
Certo, não foram apenas momentos ruins.
Teve a doçura do primeiro beijo, da descoberta de algo que ela poderia vir a fazer quando adulta, momentos divertidos com a mãe.
Mas, no geral? Foi muito desconcertante ler tudo aquilo e ficar me sentindo uma invasora de privacidade!
Gente, sério, essa é a menor resenha que eu vou fazer na vida, mas não tem muito o que falar do livro.
Ele conta estórias dos erros e acertos de meninas confusas de 16 anos e dos adultos ao redor delas.
Desconcertante, real e dramático, o livro da Siobhan Vivian vai, sem sombra de dúvidas, pegar você de surpresa.
Beijos!


Texto retirado do In Death. Leia mais em: Resenha #324 - Siobhan Vivian - Conselho de Amiga - In Death http://indeath.com.br/2012/08/resenha-321-siobhan-vivian-conselho-de-amiga/#ixzz24sj8uJjx
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Sarah Martins 27/08/2012

No dia do aniversário de 16 anos de Ruby, Sweet 16, algo terrivelmente arrasador acontece: seu pai reaparece após anos sem dar notícias. Ruby estava machucada, confusa e aflita, então deixa as coisas complicadas (como o passado) para trás e curte a noite com suas amigas. Afinal de contas, quem ela seria se não tivesse amigas ao seu lado? Em que ela poderia confiar e quem com certeza faria quase tudo por ela?


As amigas de Ruby estão dispostas a compartilhar experiências e conselhos, tentando ajudá-la ultrapassar o passado e viver a vida, de preferência encontrando um garoto a quem beijar. Enquanto o livro se desenrola, Ruby e suas amigas supostamente deveriam formar um quarteto fantástico, mas a personagem principal da trama pode perceber que nem todos os que pensamos ser confiáveis realmente são. Será que o que sabemos é sempre o confiável? O passado pode trazer mais lembranças? E a verdade... Será contada?

Ao ler “Conselho de Amiga”, conclui que uma das melhores palavras para descrevê-lo seria entretenimento. Antes deste livro, havia lido outro livro desta mesma autora, intitulado como “Não sou esse tipo de Garota”, e isso me fez acreditar que ela siga o mesmo enredo designado pela expressão “Coming of Age”, livros onde os protagonistas tendem a evoluir e a aprender com seus próprios erros e acertos enquanto a trama do livro se passa. Esse gênero de literatura é um dos tipos que eu mais gosto, mas apenas quando os autores sabem "tecer" personagens reais o suficiente. Siobhan não conseguiu me convencer profundamente.

Como é enfatizado na sinopse do livro, Ruby está completando seus 16 anos de vida. No entanto, enquanto lemos suas ações e seus pensamentos, encontramos sentimentos infantis e imaturos. Eu sou uma garota de 16 anos e, como tal, acho que posso dizer: não sou tão cabeça oca e não choramingo tanto quanto Ruby. Claro que existem os paradigmas da idade, mas eu acredito que por toda a situação que Ruby passou, ela deveria ao menos ser mais madura.

Cada personagem do livro tem um toque de infantilidade gritante. Ao invés de serem garotas nas faixas de 15-16 anos, eu lia como se Ruby e suas amigas tivessem por volta dos 13-14 anos. Eu posso estar soando equivocada, mas isso não melhorou com a narrativa do livro, que é em 1ª pessoa. Estar em uma mente jovem tornou o livro uma experiência mais suave, entretanto, Ruby ainda conseguiu me irritar com seus pensamentos e ações em muitos momentos. Era como se enquanto a personagem pensava, eu lia, mas eu não conseguia compreendê-la inteiramente. Eu não conseguia conhecê-la.


As dores de Ruby e suas perdas eram o foco do livro, o que levaria ao seu amadurecimento como pessoa. Siobhan escreveu simplesmente uma história sem muitos "ornamentos", como novas tramas ou coisas assim. Ela sabia o que queria e não arriscou na escrita. O livro parece uma fórmula em que as coisas iam acontecendo mecanicamente e isso explica por quê de eu argumentar sobre o livro ter um teor de entretenimento, ao invés de falar mais seriamente sobre os problemas familiares de Ruby.

A narrativa do livro e o vocabulário utilizado pela autora são simples e dinâmicos, por isso podemos lê-lo rapidamente. A narração é fluída tanto quanto é possível e aconteceram reviravoltas o suficiente para que eu não o largasse. Um livro para se ler em algum momento da vida em que se busca diversão e distração.


É uma história adolescente sobre adolescentes, com poucas reviravoltas ou situações que explorem a emoção do leitor em sentidos abundantes. Em meio a jovens, Siobhan insere a amizade e a família, situações que os adolescentes enfrentam em seu dia-a-dia, e nos atrai para um livro onde dor, sofrimento, amor, carinho e perdão são os alvos para conseguir progredir.
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Nina 27/08/2012

Conselho de Amiga - Siobhan Vivian
Ruby é uma adolescente forte, decidida e que não costuma agir sem pensar. Apesar da pouca idade, ela já sofreu bastante na sua curta vida, e soube superar da melhor forma seus problemas. Isso porque seu pai a abandonou quando ela tinha seis anos e nunca mais deu notícias ou qualquer satisfação sobre o que teria provocado a separação.

A sorte de Ruby é que ela sempre pode contar com sua melhor amiga Beth, que a ajudou a lidar da melhor forma com o sentimento de rejeição que ficou depois da partida do pai. Ruby ainda tem problemas de comunicação com a mãe, que prefere ignorar seus problemas a ter que discutí-los com a filha.

Além de Beth e Ruby, o grupo de amigas conta ainda com a namoradeira Maria e a irônica e cruel Katherine, que também está enfrentando o divórcio dos pais. Mas Ruby não se sente muito bem com as duas novas amigas, não sabe se pode confiar nelas, especialmente em Katherine.

No dia de seu aniversário de 16 anos, Ruby só deseja poder comemorar com suas amigas, mas grandes surpresas estão preparadas para ela. Primeiro sua mãe a presenteia com uma Polaroid antiga e a garota começa a descobrir seu interesse pela fotografia. Segundo porque seu pai resolve aparecer na sua porta, como se não tivessem se passado dez anos desde a última vez que se viram.

"Katherine está de volta e joga para mim a Polaroid como se fosse um disco de praia:
- Visita para você.
As feições começam a se revelar nas minhas mãos. Apenas preciso distinguir o vão entre os dentes para saber quem é.
Meu pai." (p. 17)

Ruby agora vai ter que lidar com esse novo problema, agora que ele já parecia superado. E em meio a esse turbilhão todo, aparece um garoto muito fofo, Charlie, para mexer com seu coração. Confusa, ela vai buscar apoio nas amigas e vai perceber que nem sempre seus conselhos podem ser 0 melhor para ela.

* * *

Quando recebi Conselho de Amiga da Novo Conceito fiquei muito empolgada, porque já tinha lido Não Sou Esse Tipo de Garota da mesma autora (resenha aqui) e amado! Mas a minha sintonia com esse livro definitivamente não foi a mesma do que com o primeiro.

Todo mundo sabe que se trata de um livro para adolescentes, talvez até mesmo para pré-adolescentes, e eu nunca me incomodei em ler coisas do tipo, mas algo em Conselho de Amiga me incomodou. Não me identifiquei com as personagens, achei-as muito mal aproveitadas na história, e na maior parte do tempo Ruby tomou atitudes muito estranhas. Mas o que mais me incomodou mesmo foi o final, senti que o livro termina exatamente como começou, sem nenhum desfecho ou situação especial. Faltou um tchãn, entendem?

No mais o livro traz alguns pontos importantes, como a influência dos amigos em nossas decisões e aquele sentimento de posse que muitas pessoas sentem em relação ao seu melhor amigo. Não sei se vocês já viveram isso ou se já se sentiram assim, mas tem muito amigo que na hora de nos aconselhar acha que vai resolver nossos problemas e que devemos fazer exatamente o que eles dizem, como prova de amizade. Adolescente tem muito dessa coisa, de achar que tem que fazer porque o melhor amigo disse que assim seria melhor, mesmo sabendo que no fundo não é.

É com esse tipo de situação que Ruby tem que conviver: seguir os conselhos de suas amigas ou tomar as decisões por si mesma?

É um livro bem levinho, gostoso de se ler quando se quer relaxar, mas não esperem nada muito profundo ou elaborado. E se não fosse o final fraquinho, com certeza teria sido melhor pontuado por mim.

B-jusssss! ♥
;-p

Resenha postada no meu blog Pronto.Falei!
http://ninattavares.blogspot.com.br/2012/08/conselho-de-amiga-siobhan-vivian.html
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Miloca 26/08/2012

Ruby está completando 16 anos, tem a melhor amiga que poderia querer e duas outras amigas que dão para o gasto. Se dá bem o suficiente com a mãe para não ter muitas reclamações sobre ela.
No dia do seu aniversário, o pai – que deixou a família há 6 anos – reaparece e tira a vida de Ruby do prumo. Ela não sabe por que ele foi embora, mas não queria ele de volta, então sai com as amigas e torce para que ele suma de novo.
É o que parece ter acontecido até que alguns dias depois, enquanto escolhe fantasias para a festa de Beth – sua melhor amiga –, descobre um bilhete do pai pedindo um encontro. Esse bilhete estava escondido no bolso da calça de Beth.
Enquanto ela se pergunta sobre o motivo de sua amiga ter escondido o bilhete, também se pergunta por que o pai veio procura-la apenas agora depois de tanto tempo sem dar sinal de vida.
A única coisa boa nesse momento e que Ruby está descobrindo uma paixão por fotografia com a máquina polaroid que sua mãe lhe deu de presente de aniversário. Além disso, ela conhece Charlie – um carinha de outra escola que também adora fotografia e parece gostar dela.

A história é uma confusão só. Tudo gira em torno das conjecturas de Ruby sobre o quanto seu pai era ruim, como sua mãe não fala nada, que Beth não é a amiga que ela pensava que era, que Ruby devia demonstrar mais sua amizade por Maria e o quanto ela não gosta de Katherine...

Leia completa em: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2012/08/88-conselho-de-amiga-siobhan-vivian.html
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Bárbara 23/08/2012

Eu poderia dizer que é um livro que não fede, nem cheira, mas só isso seria, no mínimo, chato.

Mas o que acontece é que Siobhan Vivian não é uma de minhas autoras preferidas. Eu nem mesmo fiquei esperando ler muitos outros livros dela depois de Não Sou Este Tipo de Garota, mas como tive a oportunidade de ler, li. Li sem expectativas e terminei o livro nem decepcionada, nem surpreendida, apenas... Normal. Além disso, a história não é uma daquelas que poderia ser vista como algo para mudar a vida de alguém.

Ruby tem algumas amigas. Vive levando em consideração conselhos que recebe das mesmas, tenta viver de acordo com o que elas falam e acha que esses conselhos servem como verdade absoluta.

O livro começa no dia do aniversário da nossa protagonista. A festa é apenas para suas amigas, mas ela acaba por receber uma visita que não estava esperando: seu pai. Receber o pai poderia ser algo bom para qualquer pessoa, mas não para Ruby, já que ele a abandonara quando ela ainda era uma criança. Além disso, também deixou sua mãe. E ela não está disposta a perdoá-lo pelos erros cometidos no passado.

É a partir daí que começamos a enxergar os conselhos de suas amigas, assim como conhecemos o carinha do livro (toda história tem um carinha). Os conselhos que ela recebia me deixavam com tanta raiva que eu ficava com vontade de jogar o livro pela janela do ônibus em movimento.

Ruby é uma personagem fraca, sem sal, e que se deixa levar pela opinião dos outros. E, sinceramente, prefiro personagens fortes e que me marquem e alguma forma.
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