Travessia

Travessia Ally Condie




Resenhas - Travessia


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Vanessa Vieira 06/09/2012

Travessia_Ally Condie
Em Travessia, segundo volume da trilogia Destino, de Ally Condie, o futuro de Cassia não é tão certo e preciso quanto um dia a Sociedade traçou. Assim que ela fica sabendo que Ky foi exilado para as Províncias Exteriores, resolve partir em seu encalço. Tudo leva a crer que Ky não irá sobreviver aos perigos que se apresentam, causando forte temor em Cassia. Mas, quando ela chega às Províncias, descobre que ele fugiu para os cânions, mesmo não sendo um refúgio certo e 100% seguro.

Em meio a um local selvagem e em que vários lutam, com todas as fibras do seu ser pela sobrevivência, Cassia vê nascer a esperança em seu coração. Apesar do cenário caótico e cercado por carnificina, ela consegue testemunhar os primeiros sinais de uma rebelião que avança lentamente, intitulada Insurreição, e que promete uma vida diferente e livre dos moldes impostos pela Sociedade. Ela está disposta a tudo para reencontrar Ky, arriscando até mesmo a própria pele, e irá ter muitas surpresas em seu caminho. E Xander, seu melhor amigo, traz algumas novidades que causarão uma verdadeira reviravolta em sua forma de pensar.

Travessia é narrado em primeira pessoa, tanto por Cassia quanto por Ky, e isso acabou dando mais fluência e flexibilidade no enredo. Neste livro, acontecem várias rupturas que estávamos aguardando em Destino, dando mais ação à história e a tornando até mesmo, eletrizante. Nas Províncias Exteriores, os exilados vivenciam terrores e atrocidades de uma Sociedade mascarada e cruel, que define a grosso modo o que é melhor para os seus habitantes, escondendo e exterminando o que consideram expurgo e abominação.

Cassia está mais madura e luta pelo que deseja de forma voraz. Como a própria capa descreve, ela rompe a bolha ao seu redor, e passa a visualizar o mundo de outro âmbito, cruel e implacável, totalmente o oposto do universo bucólico que a Sociedade apresenta. Surgem à tona algumas notícias que mexem bastante com ela - sobretudo - com o seu coração.

"Se você ama alguém, se alguém ama você, se essa pessoa te ensinou a escrever para que você pudesse falar, como é que você poderia ficar de braços cruzados, sem fazer nada? O melhor é tirar suas palavras da terra e roubá-las do vento.

Porque quando você ama,não há o que fazer. Você ama e não tem como voltar atrás."

Ky se mostra um personagem ainda mais guerreiro, e muitos dos flashbacks que ele descreve ao lado de sua família, são emocionantes e impactam o leitor. Ele também esconde alguns segredos, que serão revelados mais rápido do que imaginaria, e poderão mudar o curso de sua vida.

"Lutei porque em Cassia encontrei a paz. Porque eu sabia que podia encontrar repouso no toque dela, que de alguma maneira me queimava e purificava ao mesmo tempo."

Não sou muito fã de distopias e ficções científicas. Na verdade, a maioria dos títulos do gênero que li, não me agradaram. Mas, desde Destino, tive uma percepção diferente e acabei gostando do enredo. Creio que o fato de Ally Condie trabalhar bem o romance, e não ficar só naqueles cenários undergrounds e futuristas foi o que me fez ser conquistada pelos seus livros. Travessia é muito mais arisco do que Destino, e nos surpreende positivamente, fazendo com que em determinados pontos, vivenciemos as aventuras ao lado dos personagens. Foi um livro que superou e muito as minhas expectativas e que recomendo!

http://www.newsnessa.com/2012/09/resenha-travessia-ally-condie.html
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marypaixao 30/08/2012

Resenha do Muito Pouco Crítica - @blog_MPC
Travessia é a continuação imediata de Destino (que eu li, amei e resenhei aqui). Cassia e sua vida controlada pela Sociedade, os poemas proibidos dados a ela pelo seu avô, a surpresa de ver o rosto de Ky ao estar pronta para selar seu destino com Xander. Esse segundo livro, que eu prefiro não dar nenhum detalhe para não dar spoiler, é a consequência de todos os atos de Cassia, a consequência de todas as suas decisões.

A primeira coisa a ser falada dessa série da Ally Condie é como as capas passam bem a ideia do livro. Falei isso na resenha de Destino e confirmo nessa resenha: o padrão dessas capas é belo, combina a simplicidade e a força da Cassia. Reflete a situação dela com a Sociedade, e seu progresso durante a série.

Eu gosto muitíssimo da escrita da Ally Condie e eu também gosto do rumo da história nesse livro. Mas, pra mim, Destino foi incrível e esse foi muito bom. Quem achou o primeiro livro lento provavelmente vai gostar mais desse, que é cheio de ação e momentos tensos. Eu achei que faltou um ápice. Achei toda a leitura só um pouco mais que morna. Há muitos momentos tensos, a história é realmente uma travessia, segue o título do livro, mas no momento em que eu achava que iria cair uma bomba (figurativamente falando), a história continua no mesmo ritmo. Talvez o ápice seja o terceiro livro.

O que é realmente interessante nesse livro é a perspectiva do Ky. A autora utilizou a perspectiva dos dois personagens nesse livro, e eu achei incrível como ela não perdeu o ritmo e a delicadeza da narrativa dela em nenhum momento. O Ky é um personagem mais complexo, mais complicado, mais intenso, e isso adicionou muito para a história. Como esse é um livro com muita coisa em aberto, com muita coisa a ser revelada (provavelmente – tomara! – no terceiro livro), foi realmente bom ter mais de uma perspectiva do que acontece, pra não ficar tão confuso.

Reached, terceiro e último livro da série, será lançado nos EUA em novembro.
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Murphy'sLibrary 05/08/2012

Como eu disse na minha review de Destino, essa é uma história intrigante. O universo criado por Ally Condie é fanástico e te faz pensar como eles chegaram naquele ponto. Como a Sociedade foi criada, como as pessoas começaram a abrir mão de seu livre-arbítrio para viver por mais tempo, mais feliz e melhor. Eu estava realmente ansiosa pra ler Travessia para descobrir o que acontece com Cassia e Ky, mas eu estava mais ansiosa pra descobrir mais sobre a Sociedade.

Começamos este segundo livro com Cassia tentando ir atrás de Ky. Ele foi enviado para Outer Provinces, lhe disseram que ele trabalharia lá por 6 meses, ajudando a Sociedade a protegê-los do Inimigo, e então ele seria transferido e seu status de Aberração seria revogado. Mas Ky sabe que essa não é a verdade. Eles foram todos enviados lá para morrer. Na verdade, nós vemos tudo pelo ponto de vista do Ky, o que é algo novo na trilogia, uma vez que em Destino nós vemos tudo do ponto de vista da Cassia. Ky fica amigo de Vick, e depois de um garoto chamado Eli. No começo há apenas rapazes no lugar onde eles vivem, e Ky e Vick trabalham pra caramba—especialmente quando alguém morre e eles precisam enterrar o corpo.

Enquanto isso, Cassia está tentando encontrar Ky. Ela está na Província de Tana, trabalhando com outras garotas, tendando encontrar uma forma de chegar a Outer Provinces. Seus pais também foram realocados. Os Oficiais lhe disseram que ela será transferida para Central, a maior Cidade da Sociedade, onde passará pelo último teste para determinar seu trabalho em um dos centros de classificação de lá. Ela é surpreendida quando Xander aparece para lhe visitar. Ele está lá com um Oficial, para seu encontro face-a-face, algo que todos os adolescentes que estiveram em seu Banquete do Par tem direito.

Quando Cassia finalmente consegue chegar a Outer Provinces, é tarde demais. Ky não está mais no lugar onde ela o procura, ele escapou com outros dois garotos. Mas ela não pretende desistir tão fácil. Com a ajuda de Indie, uma das garotas que foi transferida com ela, ela continua sua jornada. Juntos, eles tentam encontrar os Rising, um grupo de oposição a Sociedade. Mas é óbvio que isso não vai ser nada fácil.

Foi ótimo ver o ponto de vista do Ky em metade dos capítulos. Tenho visto vários leitores reclamando que a forma de a Cassia contar a história é, de certa forma, imatura e muito simples. Ky é um personagem muito mais complexo, ele passou por muito mais do que ela, e é ótimo ter uma nova perspectiva da história. No entanto, eu me vi um pouquinho desapontada com Travessia. Como eu já disse, eu estava aniosa pra descobrir mais sobre como a Sociedade foi formada, e esse livro só fala um pouquinho disso. Acho que Travessia é menos previsível do que Destino, suas reviravoltas são mais interessantes do que as do primeiro livro, você vê o quanto os personagens crescem ao longo da narrativa. Fica aqui a esperança de que o terceiro livro seja o melhor da trilogia!
Jessie 08/08/2012minha estante
Alguém sabe se esse livro já está disponível para ser baixado na internet? o.O




Ynara 05/08/2012

Aprendendo a gostar mais de poesias.
Bem, fiquei muito entusiasmada pelo primeiro livro, "Destino", e comecei a ler esse "Travessia" meio tensa, com medo de uma decepção no decorrer do livro. Felizmente isso não ocorreu, mesmo sendo essa sequência mais difícil de ler, de acompanhar. A escrita desse segundo livro é bem mais carregada, por assim dizer, e com mais drama que o primeiro, onde a principal preocupação de Cassia era sobre o seu Par, o que havia acontecido de errado com a escolha que a Sociedade tinha feito para ela...e de repente o rumo da trama ganha uma dimensão maior e mais séria (o que é esperado em um livro distópico que trata de uma Sociedade "perfeita até demais"), onde todos tem segredos, até personagens de quem eu não esperava nada. Por vezes a travessia de Cassia, Ky e os outros é bem cansativa de acompanhar, mas muitos segredos são revelados durante o trajeto, os personagens mudam e amadurecem. E no final Cassia volta ao início, mas sendo uma pessoa totalmente diferente. E não posso deixar de mencionar Ky, pois se eu já gostava dele, agora gosto mais ainda, pois ele não é o herói distópico previsível, ele simplesmente não queria estar onde todos achavam que ele deveria estar, mas faz isso para se redimir e por amor a Cassia. Não existe mocinho e vilão, todos tomam as decisões que precisam tomar, boas ou não. Distopia tensa e ótima, nem gosto tanto de poesias, mas os poemas citados no decorrer da narrativa são perfeitos para emoldurar a trama. Acho que hoje gosto um pouco mais de poemas por causa da autora.
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Desi Gusson 31/07/2012

Distopia Poética
Hoje falarei apenas do que senti lendo Travessia, ele é a continuação de Destino e vocês sabem o quanto a spoilerofobia me aflige. Justamente por isso vou evitar ao máximo revelar o enredo! Assim todo mundo pode aproveitar a resenha e quem sabe se interessar pela trilogia de três.

Travessia é um livro rápido. E calmo. Apesar da violência do novo cenário, das condições extremas e provações tanto para Cassia e Ky, achei o livro extremamente tranquilo.

Talvez porque ele seja mais sobre as descobertas dos personagens acerca de si mesmos do que o fluir da trama. Em melhores palavras: a trama se desenrola conforme eles aprendem mais e mais do que são capazes de fazer e de que material são feitos, o que os move para frente e na direção do outro, sempre.

Enquanto em Destino tínhamos uma garota adormecida, imersa na Sociedade e sua obra: o estilo de vida, os pensamentos doutrinados; em Travessia encontramos a mesma menina, porém completamente acordada e correndo.

Acho as capas dessa trilogia perfeitas, elas conseguem transmitir muito bem o ponto da estória.

Agora, e isso não é spoiler, me dá uma angústia de imaginar um mundo onde só cem exemplares de cada área das artes fossem permitidos, onde tivéssemos acesso à uma quantidade tão pequena de cultura afim de ‘minimizar as distrações’. Perdi a conta de quantas vezes me peguei olhando para minhas estantes, pensando em quais livros eu salvaria e de quais seria capaz de me desfazer. Não, não apenas me desfazer, destruir, apagar do mapa, fingir que nunca existiu!

Vocês conseguiriam? Separar cem histórias, cem poemas, cem canções, cem quadros… e viver o resto da vida só com aquilo e saber que as pessoas que vierem depois também só vão ter aquilo?

Acho que a Condie foi genial ao pensar nisso. Arte, criação, a forma como isso nos toca, tem tudo a ver com liberdade. Estrangular, restringir à poucas opções ainda lhe dá arte, mas uma falsa liberdade.

A Sociedade é essencialmente essa falsa liberdade.

Ok, temos o problema do triangulo amoroso (oh, really?) e eu REALMENTE podia passar sem essa, mas aqui ele parece mais mesclado, subentendido na narrativa, do que dançando ula por ai com uma saia havaiana, do jeitinho que os autores estão adoraaaaaaaando fazer ultimamente.

Talvez seja culpa da forma como Condie escreve.

Sinceramente, não me importo que façam frisson pelo sistema de pareamento ou a distopia em si. Para mim o ponto alto desses livros é a musicalidade nas palavras da autora.

Tem ritmo, tem beleza. Elas foram cuidadosamente escolhidas e mesmo assim passam toda a emoção da espontaneidade. Lendo Travessia percebi o quanto isso é subestimado nos livros de hoje em dia, mesmo pelos leitores, como se só a estória importasse.

Enfim, recomendo Travessia para quem gosta de poesia e também para quem ainda não sabe que gosta.

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse:
desigusson.wordpress.com

(vai lá, gente, é super legal!)
Adliz Jamile 09/02/2013minha estante
E o terceiro, já saiu??? Procuro procuro e não acho!!!


Ana Carolina 03/04/2013minha estante
e tem triangulo? pensei que cassia ja estava resolvida.


Mari 27/11/2013minha estante
Achei muito curioso esse sistema dos 100 melhores também. Ainda hoje a sociedade se lamenta com a quantidade de peças artísticas que foram perdidas para o tempo. Músicas, poemas, telas.
Imagine ser capaz de optar abrir mão delas! E quem essa comissão pensa que é para achar que as suas 100 escolhidas são realmente as melhores! Seria impossível chegar a uma unanimidade quanto a isso.


KellyJ 11/12/2013minha estante
Concordo que o melhor dessa trilogia é a maneira poética da autora escrever, mas creio que até isso deixou um pouco a desejar neste livro.




AndyinhA 29/07/2012

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O livro inteiro fala exatamente do título, da travessia, de uma jornada que Cassia está fazendo, tentando burlar a Sociedade para encontrar Ky. E ao mesmo tempo que isso acontece, os novos locais que ela descobre e conhece, ela também conhece novas histórias e informações, um pouco mais do mundo antes da Sociedade agir e também de locais onde ela parece não alcançar.

Apesar de achar que este livro iria ter mais ação que no anterior e nem teve, até gostei das novas informações que a autora colocou sobre a Sociedade, não tem coisa demais, mas também começamos a entender quem são os grupos que aparecem no livro 1 que as vezes eu ficava pensando quando teria maiores explicações deles.

Para saber mais, acesse: http://ow.ly/czMUg
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gleicepcouto 27/07/2012

[ resenhas ] Distopia sem firulas, só o essencial: belo texto e premissa interessante
Travessia (Suma de Letras) é o segundo livro da trilogia distópica de Ally Condie, Destino (o primeiro livro tem mesmo nome). A autora norte-americana liderou a lista dos livros mais vendidos do The New York Times com ambos títulos. Reached, o último volume da saga, tem previsão de lançamento nos EUA para Novembro deste ano.

Nesse livro temos a continuação da história de Cassia, uma jovem que sempre viveu sob os comandos das regras da Sociedade, sem questionar absolutamente nada. Aos poucos, porém, seus olhos vão se abrindo para a realidade à sua volta e, ao conhecer (e se apaixonar por) Ky, seu colega de colégio, Cassia percebe que as coisas não são tão perfeitas como a Sociedade faz parecer. (Leia resenha de Destino para entender melhor.)

O problema é que agora, em Travessia, Cassia e Ky estão separados. Cada um foi designado para um local diferente de trabalho. O objetivo de ambos, porém, é o mesmo: se encontrarem. À sua maneira, cada um faz o possível e o impossível para isso. Ky faz de tudo para sair de um local onde as aberrações são enviadas para morrer (Províncias Exteriores), enquanto que Cassia tenta de todas as formas ir para lá, em busca de Ky. Enquanto ele foge da morte por ela, ela corre para a morte por ele. Como os dois conseguirão sobreviver ao caos das Províncias Exteriores e ao amor que sentem um pelo outro?

Ally Condie mostra mais uma vez que menos é mais, que basta escrever bem e ter uma premissa interessante. Não há firulas nessa distopia. Há basicamente um texto belamente escrito, permeado de poesia e lirismo.

Ela acertou em cheio ao dividir os pontos de vista entre Ky e Cassia (ao contrário do primeiro livro, onde só víamos o mundo pela ótica da garota). Cassia continua a mesma mocinha bacana e agora com um plus: mais determinada que nunca, mas sem cair na dureza e na teimosia irritante. Quanto ao Ky, finalmente, pudemos ter um vislumbre do que realmente pensa e, bem... Ele é espetacular. Seu jeito introspectivo e sensível vem à tona misturado a doses de coragem e melancolia. É um personagem muito bem construído: complexo de uma maneira que você pensa que a atitude dele será A, mas aí ele faz B. Palmas. Conhecer mais do passado dele foi o ponto alto do livro. Que dó do menino, gente.

Aqui, o horizonte se expande. Há muito mais na Sociedade do que o amor impossível entre Ky e Cassia. Na verdade, Travessia nos faz olhar os personagens por outro prisma. Você pensava uma coisa de Ky, mas não faz ideia de quem ele realmente é, e do porquê de suas escolhas. O mesmo pode ser dito em relação à Cassia. Os sussurros aqui e ali sobre a Rebelião põem o casal, de certa forma, em lados distintos - e não esperávamos por isso.

Esse volume tem um pouco mais de ação que os demais, e Ally conduziu isso muito bem. Ela sabe que o foco de sua distopia não são aventuras vertiginosas etc e tal, mas sim o psicológico e a moral. Então, ela soube explorar as cenas mais agitadas no balanço certo.

Os personagens secundários que aparecem na história são bem vindos e importantes para trama. Nada de pessoas para encher linguiça e criar conflitos desnecessários. Tudo ali tem um motivo pra ser e isso é o que mais admiro na obra de Ally Condie: sua trilogia não é preguiçosa. Ela sentou, pensou e depois escreveu. Gastou o tempo dela para poupar o meu de ler séries gigantes, que ficam correndo atrás do rabo, feito cachorro doido (o que mais vemos por aí, atualmente).

Senti falta de Xander. Isso quer dizer que a autora conseguiu fazer um triângulo amoroso decente, onde a balança não pende mais pra um lado do que para outro. Mas o bacana é que o próximo livro vai ser recheado dele e, ao que tudo indica, vai mostrar uma faceta dele que sequer desconfiávamos existir. Ui. Adoro.

Suma de Letras, mais uma vez está de parabéns pela revisão do texto e por ter mantido a capa original, lindíssima. Só falta agora fazer melhor ainda e não demorar a publicar Reached no Brasil, já que a espera por Travessia foi de 9 longos meses.

Avaliação:
Autor(a): Ally Condie
Editora: Suma de Letras
Ano: 2012
Páginas: 271
Valor: $20 a $30
Extra:
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Vivi 24/07/2012

Comecei a leitura de Travessia logo que terminei Destino, e consegui concluir a leitura em menos de 2 dias.

Finalizei a resenha de Destino comentando que tinha muitas expectativas para Travessia, mas infelizmente nem metade foi correspondida. Apesar de não ter curtido tanto o primeiro livro ainda o considero melhor que Travessia, sinto que o livro foi muito confuso, corrido, por vezes me empolgou e surpreendeu, em outras me frustrou.

No final de Destino, Ky é enviado para as Províncias Exteriores junto com um grupo de rapazes que tem o status de "aberração" na sociedade (um cidadão pode ser considerado uma aberração por uma infração que ele ou seus pais tenham cometido, após receber esse status, a pessoa passa a viver à margem da sociedade e não tem os mesmos "direitos" que os outros cidadãos) com a promessa de após seis meses de trabalho serem reclassificados como cidadãos novamente.

Mas a realidade é que a Sociedade precisa de iscas para atrair o inimigo com a falsa promessa de que as províncias sejam habitadas e viáveis, mas na realidade eles foram jogados ali com recursos suficientes para sobreviver apenas até que o inimigo venha e os mate, essa é sua função, e ninguém sobrevive por muito tempo.

Após Ky ser levado pelos oficiais da sociedade, Cassia começa a pensar em uma maneira de conseguir ir atrás dele, mas além de procurar Ky, Cassia anseia por mais, algo que vem crescendo dentro dela desde a morte de seu avô e que ela só começa a entender agora. Descobrir mais sobre a Insurreição e os motivos que levaram essas pessoas a romper com as regras da Sociedade.

A maior parte da história em Travessia ocorre nas Províncias Exteriores, e gira em torno da busca de Ky em achar uma forma de voltar para Cassia e da busca de Cassia por ele e pela Insurreição. Por vezes temos a nítida impressão de assistir uma perseguição ao estilo "gato e rato". Ky correndo atrás de Cassia, Cassia atrás dele, e ambos correndo de um inimigo, lutando contra o tempo.

Diferente de Destino, onde conhecíamos apenas a visão de Cassia, em Travessia essa narração é alternada entre Ky e ela, esse para mim foi um ponto positivo, pois não ficamos limitados a apenas uma visão da história, e como durante boa parte dela os dois estão separados é interessante saber o que acontece a cada um em sua própria jornada, além de conhecermos um pouco melhor a história de Ky.

Senti muita falta de Xander durante a história, deu a impressão de que a autora simplesmente esqueceu de sua existência, mas de certa forma conseguiu criar uma aura de mistério sobre ele que promete muitas revelações para o próximo livro.

"Nenhuma das iscas que escalaram o planalto vai voltar. Eu me pego torcendo pelo impossível, para que pelo menos elas tenham saciado sua sede antes do fogo. Que tivessem a boca cheia de uma neve limpa e gelada na hora da morte." Pág 26

"Estou classificando esses meninos, percebo. E então eu penso: E se eu tivesse que classificar a mim mesma? Me pergunto. O que eu veria? Veria alguém que vai conseguir sobreviver?" Pág 68

Bjokas!!!

Resenha: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/07/travessia-crossed-livro-2-ally-condie.html
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PATI 17/07/2012

Travessia
Eii Amigos, nossa adorei essa continuação de destino, é claro que é mais emocionante que o primeiro, mas estou adorando o rumo que a história está tomando e se antes eu estava dividida sobre com que cássia devia ficar, já tenho minha torcida, quero muito que chegue o próximo logo!!!
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Adriana 17/07/2012

Uma sequência de tirar o fôlego!!! Travessia, segundo volume da série Matched (Destino, aqui no Brasil), da continuidade a história de Cassia, Ky e Xander.

Para se situar na trama e não perder nenhum detalhe desta resenha leia meu comentário sobre Destino AQUI.

Antes de mais nada, gostaria de dizer o quanto eu estava empolgada com este livro . A Suma de Letras havia divulgado o lançamento para o primeiro semestre deste ano, mas, nossa !!!, como o tempo demorou a passar! Assim que vi o exemplar na livraria tinha acabado de chegar da distribuidora soube que era verdadeiramente o destino me dando uma mãozinha e não tive dúvidas quanto a compra.

No final do livro anterior, Cássia deixa pendente seu relacionamento com Xander para provar que pode escolher quem irá amar. E Ky foi o escolhido da jovem, mesmo que isso signifique se rebelar contra a Sociedade. Por isso, quando Ky é levado a força, Cássia decide ir atrás dele e de seu amor.

Neste livro temos muito mais cenas de ação e aventura, além de novos cenários super bem descritos e utilizados pela autora. Além disso, a crítica sócio-política ficou ainda mais evidenciada. Isso é um dos fatores que torna esta série distópica uma das minhas favoritas, justamente por manter as características do gênero presentes de forma tão marcante o mesmo que ocorreem Jogos Vorazes.

O livro é narrado hora por Cássia, hora por Ky, que alternam capítulos mostrando sua localização e afazeres. O fato de estarem separados e do leitor poder ter estas duas visões deu um gostinho todo especial a leitura, ponto para autora, que conseguiu se sair super bem nesta forma de narração. Eu virava as páginas freneticamente na esperança de que a próxima traria o tão esperado reencontro.

Resultado: li o livro em uma tarde, porém terminei sinceramente desesperada! Isso porque o final foi o que tirou Travessia do roll dos meus favoritos mesmo que ele, sem dúvidas, mereça 5 estrelinhas. Tudo porque Ally Condie foi uma autora má, muito má. O livro termina tão abruptamente que pensei ter comprado um exemplar com falta de páginas o.O. A ausência de um clímax durante o desfecho foi visível, o que acabou por me decepcionar, de certa forma.

Mesmo assim, como comentei anteriormente, a escrita de Condie é verdadeiramente ótima e merece aplausos. Pra quem, assim como eu, não se cansa de distopias (ainda mais voltadas para o público jovem-adulto), esta série é a indicação perfeita.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4027
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Mari 15/07/2012

Faz um tempinho que eu li Destino, o primeiro livro da trilogia, e enquanto Travessia não saía, dentre os muitos livros que li, três deles foram da trilogia dos Jogos Vorazes, logo torna-se inevitável uma comparação entre os dois.

Ambos se passam no futuro, em sociedades controladoras, a mocinha corajosa quer revolucionar (neste caso, se juntar à Insurreição) e claro, faz parte de um triângulo amoroso que envolve o melhor amigo e um outro que a ajudou num momento difícil da infância.

Qualquer semelhança entre Katniss, Peeta e Gale e Cassia, Ky e Xander seria mera coincidência?

Travessia conta a jornada de Cassia até achar Ky nas Fronteiras Exteriores e depois juntos, procurarem pela Insurreição. Os capítulos são intercalados e narrados pelos dois, o que é interessante para saber o que se passa na cabeça deles.

Não que o livro seja ruim, mas digamos apenas que não há grandes emoções já que ele é justamente apenas uma ponte para o terceiro, que imagino eu, seja cheio de brigas, perdas, segredos e tudo aquilo que a gente gosta.

De modo geral, a trilogia apresenta uma proposta bem interessante e vale pela descrição de Ally Condie dessa Sociedade que monitora até os sonhos e determina a idade em que as pessoas morrem, suas profissões e seus pares.
Mar 15/07/2012minha estante
Goste muito de sua resenha. Densa , pequena e informativa. Bom, sobre a trilogia como um todo eu amei a ideia ... Adorei como Ally pensou em uma sociedade totalmente controladora pois é mais ou menos o que acontece hoje em dia só que em menor escala... Apenas por propaganda excessiva. Eu amei a ideia. Mas acho que ela não soube abordar muito, se direcionou a muitos clichês , se é que você me entende...


Mari 15/07/2012minha estante
Olá,
obrigada pelo comentário =D
Foi exatamente isso que eu achei também, ela se estendeu muito na Escultura e no deserto, e a história ficou até um pouco chata, mas acredito que a conclusão vá ser satisfatória =]




jan 06/07/2012

Infinitamente mais fraco que o primeiro! Nada mais a declarar...
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Raffafust 27/06/2012

Um pouco menos empolgante que o primeiro
Certamente muitos de nós já estão cansados de sociedades distópicas, ou não, eu mesma creio que ainda há espaço para muitas histórias desde que o autor consiga prender a atenção do leitor, o problema é que as tais trilogias e sagas tão na moda não se fazem valer a pena em todos os exemplares da série.
Quando li Destino eu gostei de muitas coisas no texto de Allie Condie, até porque é uma grata surpresa conhecer um novo autor que lá pelas tantas no livro faz você vibrar e se emocionar com uma mesma história.
A empolgação foi tanta que arrisco dizer que Travessia é apenas uma escada para um terceiro livro, não que não haja emoção, temos sim, e muita. A história muda, totalmente e a heroína cresce a olhos vistos mas falta aquele momento em que você não consegue largar o livro sabe?
Travessia começa com Cassia indo para as Províncias Exteriores onde levaram Ky, aí vai uma parte muito particular do que achei. Desde o primeiro livro não consigo torcer pelo amor dos dois. Mesmo com aquele beijo, mesmo com tudo que a autora faça para envolver...para mim eu estou junto com a Sociedade e o par dela tinha que ser Xander. Porque? Porque ele é fofo? Porque mesmo ela escolhendo outra pessoa que conheceu há bem menos tempo ele a apoia, não fica com raiva dela e no momento que deveria ser tenso de "despedida" ele ainda indaga o que ela seria capaz de fazer por esse amor que sente por Ky...quando ela diz ele tristemente lhe cobra do jeito mais sútil do mundo que ela o deixou, na verdade o trocou por Ky. Como não amar Xander?
O segundo livro é mais rápido, acontece muita coisa mas eu sinceramente não me empolguei muito só pensava que queria que ela encontrasse logo ele para ver se a autora tinha decidido dar final feliz a Ky ou a Xander.
Os capítulos são divididos pela narrativa dos dois : Ky e Cassia, então o leitor sabe tanto o que está acontecendo com um quanto com o outro. Isso achei bacana.
Não posso contar mais coisas senão estragaria totalmente as surpresas que o livro vai revelando e aqui vai um elogio a autora que conseguiu dar justificativas a algumas coisas não explicadas no primeiro volume.
O final é daqueles de dar raiva porque você quer saber o resto da história e ....aonde mesmo está o terceiro livro?
Quem leu Destino deve ler Travessia e provavelmente ficar tão ansiosa quanto eu para a continuação.

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Camila 19/06/2012

Travessia
Infelizmente, nem a ação toda contida nesse segundo volume da série Destino foi capaz de me contagiar! A história é interessante e até que estou bem curiosa para saber o que vai acontecer. O meu problema é com os personagens. Desde o primeiro livro, peguei uma certa birra com a Cássia e com o Ky! Nennhum dos dois foi capaz de despertar a minha simpatia. Achei a Cássia completamente manipulável... E nem agora nesse segundo livro, mesmo com o amadurecimento dos personagens, consegui sentir qualquer empatia! Não em jeito, meu personagem favorito é o Xander!!

www.leitoracompulsiva.com.br
Lina DC 03/07/2012minha estante
Oi Camila, tudo bem?
Pois é, eu acho que a autora sacaneou demais o Xander.... rs
Beijos


Dand 19/07/2012minha estante
ainda n li esse,mas adoro o Xander. Já q a Cassia o dispensou, quero ele p mim!


Ana Carolina 03/04/2013minha estante
Ah, eu não acho Cassia manipulavel...se vc se refere ao fato de ela achar que se interessou pelo Ky por causa da sociedade...eu acho que não tem nada a ver. Tipo, ela simplesmente graças aquilo teve a oportunidade de ver ele, observar ele, e começar a gostar dele.




Jaqueline 16/06/2012

Atenção: esta resenha pode conter spoilers para quem ainda não leu "Destino", obra que dá início a série de mesmo nome.

Sequência do sucesso distópico "Destino", "Travessia" é o lançamento do mês de Junho da editora Suma de Letras. Depois de um primeiro livro tão marcante, confesso que fiquei um pouco decepcionada com esta continuação, principalmente em decorrência da mudança de cenário e da própria situação do livro - uma obra de passagem, ou simplesmente de construção, para um novo rumo da trilogia.

Na saga criada pela americana Ally Condie, a Sociedade - grupo que governa a população - proporciona uma vida confortável e segura aos Cidadãos exercendo um extremo controle da vida cotidiana de cada pessoa. Seu emprego, suas formas de lazer, sua alimentação e até mesmo seus sonhos são monitorados e regulados pelo Estado. Apesar de toda essa rigidez, as pessoas seguem suas vidas completamente satisfeitas - ou era isso o que Cassia, a nossa corajosa protagonista, pensava.

Após descobrir o lado sujo da Sociedade, com toda as injustiças, mentiras e crueldades que a mantem soberana, Cassia partiu em busca de Ky nas Províncias Exteriores, um local onde jovens anômalos são enviados para a morte por ordens da Sociedade. Porém, além de buscar aquele que lhe ajudou a abrir os olhos para enxergar o mundo como ele verdadeiramente é, a nossa mocinha tem um outro objetivo, alimentado desde a morte de seu avó: descobrir mais sobre as pessoas que não aceitaram as normas da Sociedade e formaram a Insurreição.

O desenrolar da história de "Travessia" se passa nas Províncias Exteriores, uma região desolada e repleta de cânions que há muitos anos abrigaram as pessoas que há muitas décadas atrás escolheram não fazer parte da Sociedade, mantendo-se à margem das regalias e mentiras que sustentam essa forma de organização social. Lá, a vida é dura e as pessoas morrem cedo, sejam pelos mal-tratos da natureza ou pelos ataques da Sociedade, que polui rios e massacra agricultores apenas porque eles se recusam a viver dentro dos limites esperados. Segredos ganham vida quando pistas sobre a Insurreição surgem a cada capítulo, e esse foi o aspecto que mais chamou a minha atenção durante toda a leitura.

Diferentemente do primeiro livro da série, este livro é narrado em pontos de vista alternados entre Cassia e Ky. Essa mudança me agradou, mesmo fazendo com que eu detestasse certos aspectos da personalidade do garoto. Descobrir suas motivações, medos e anseios teve um efeito ambíguo em mim: sim, foi bom desvendar um pouco mais sobre sua família e seu passado, mas seus receios e convicções me decepcionaram muito, principalmente quando eles entraram em choque com os objetivos de Cassia, uma vez que esses conflitos consomem a maior parte do livro. Em vários momentos eu apenas torcia para que o bonzinho Xander voltasse logo, especialmente depois que um segredo muito perigoso sobre o melhor amigo e primeiro Par de Cassia veio à tona, o que me fez vibrar sozinha de tanta empolgação. De qualquer modo, a resolução deste estranho triângulo amoroso ainda me parece distante, uma vez que resta apenas mais um livro programado pela escritora para finalizar esta série e o final de "Travessia" se mostra inconclusivo em relação a isso.

O ritmo da narrativa é um pouco mais frenético do que no seu antecessor, mas isso não se consagrou como um grande diferencial para mim: o aumento da carga dramática do livro no meio "do nada" me pareceu sem propósito e eu senti falta de um foco maior nas maquinações da Sociedade, como os ataques aos jovens inocentes das Províncias e o monitoramento que ela mantem até mesmo sobre as anomalias. Com novos personagens, como a misteriosa e esperta Indie, e um cenário "à parte" da Sociedade, eu achei este livro estimulante e bem interessante, mas só isso. Em grande parte, isso foi causado pela minha alta expectativa, mas eu também senti falta daquilo que me cativou durante a leitura de "Destino": a engenhosidade da própria sociedade distópica criada pela autora.

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com

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