Resenhas - Travessia

Fabi_ZP 08/10/2015

Resenha: Série Matched (Ally Condie)
Bom…

Matched é uma trilogia de livros sobre uma sociedade distópica (o que ainda permanece em alta e na “moda literária” atualmente), onde tudo é controlado pela tal “Sociedade“. E quando digo TUDO, é praticamente TUDO mesmo! Eles controlam desde o seu nascimento, o que você come, quando come, com quem irá se casar, quantos filhos terá, onde morará… até o momento da sua morte!

Basicamente, a Sociedade cuida de todos os momentos de sua vida!

Aos 17 anos, você comparece à uma cerimônia especial chamada Banquete do Par, ela é o jantar oficial no qual será anunciado o nome de seu companheiro, ou melhor dizendo… É o banquete onde, através de um sistema, você descobre com quem irá se casar por meio de uma combinação que seleciona genes a fim de criar filhos com a melhor formação genética possível.

Quando nasce o seu primeiro filho (sendo que você pode ter apenas dois), os Funcionários da Sociedade vão até sua casa registrá-lo de acordo com os padrões já determinados que são extremamente bizarros. Portanto, exatamente uma semana após o nascimento do bebê, a Sociedade faz questão de realizar as Celebrações de Boas-vindas, nas quais, o rebento é registrado, recebe todas as vacinas e vitaminas (tornando-o imune e resistente a quase toda moléstia) e ganha as três pilulas que precisará carregar junto consigo para o resto da vida: uma verde, uma azul e uma vermelha. Cada uma com uma função diferente, o que permite à Sociedade um controle ainda maior sobre os indivíduos.

E ao fim da vida, ganhamos outro banquete, um de despedia dessa vez, o Banquete Final. E nesse momento gravamos nossas melhores recordações e lembranças junto aos nossos familiares queridos e, caso você tenha sido um cidadão exemplar, que nunca tenha infligido as regras, poderá ter algumas partes do seu corpo guardadas como amostras de DNA para que, um dia, você possa a vir ser clonado!

Afinal, a morte não é mais um mistério dentro da Sociedade! Graças á ela, podemos saber precisamente quando será o nosso dia fatídico, onde estaremos e ter a garantia de que conseguiremos nos despedir de quem amamos. É uma oportunidade para planejar uma despedida dos familiares e amigos (claro que do modo que parecer melhor e mais adequado para a Sociedade), ter uma última reunião, uma última chance para deixar a vida de forma digna. Violência, doenças, acidentes… Estas causas de morte imprevisíveis são ocorrências extremamente raras e os Funcionários da Sociedade trabalham para garantir a saúde, a longevidade e a segurança a todos.

Já no segundo livro, as coisas mudam um pouquinho…

Em Travessia (em inglês o título é Crossed – tradução livre: Cruzado, ou Atravessado) a narrativa deixa de ser somente pela visão de Cassia e passa a ser intercalada pelo ponto de vista de Ky. E devo dizer que colocar o enredo desta forma foi algo que me deixou bastante satisfeita, pois assim fica mais fácil se deparar com mais aspectos da estória, afinal, quantos mais “olhos”, mais vemos!

Além disso, as vozes dos dois personagens, mesmo em primeira pessoa, são bem diferentes. Mesmo sem a discriminação no topo do livro, é facilmente possível perceber de quem é a vez de narrar. Esta característica da leitura me agradou muito, pois pude me aproximar mais da personalidade de Cassia e Ky, conhecê-los melhor e ter emoções variadas.

Nesse livro, o leitor já passa da fase de apenas questionamentos e rebeldias leves, para algo um pouco mais maduro e intenso. É aqui que conhecemos outros personagens (alguns muito importantes para o desenrolar da trama), aprendemos sobre o passado de Ky e sabemos mais sobre as três pílulas, algo que, sinceramente, pode surpreender muito, já que vemos que elas não são simples mecanismos de manipulação ou de “cuidado” para com os indivíduos da Sociedade.

No entanto, senti que o ritmo deste livro caiu um pouco. No primeiro livro, a pulsação da leitura é medida através da curiosidade e das descobertas, vamos nos deparamos com conspirações e dramas.

Ficamos seduzidos por perceber, com obviedade, que o “buraco é mais embaixo” e a nossa personagem foi arremessada em direção ao fundo. Mas, no segundo, ficamos estagnados naquela calmaria que antecede a tempestade.

As novidades das descobertas ficaram quase todas no primeiro, deixando o segundo sem muita coisa para “desvendar”, sendo que os mistérios que ficaram em aberto no volume anterior, nem todos são revelados e respondidos neste.

Os conflitos, principalmente os com relação entre a Sociedade e os Rebeldes, são deixados em hiato, aguardando para serem usados no desfecho da trama, ou seja, no terceiro livro. O clímax cai um pouco e nos pegamos desejando que a continuação seja lida logo!

Contudo, apesar da falta de atividade e das voltas e mais voltas que o enredo dá, é interessante ver o desenvolvimento do triângulo amoroso. Além disso, depois percebemos que Ally Condie deixou que boa parte da “ladainha” deste livro, é importante para a introdução do próximo.

E se você quiser ler a continuação, recomendo que entre no blog World Fabi Books ;)

site: https://worldfabibooks.wordpress.com/2015/02/10/resenha-serie-matched-ally-condie/

Luli 05/09/2015

Esperava mais!
A história é muito boa, porém a escrita e o desenrolar do livro são cansativos. Não gostei.

Maísa Andreoli 23/08/2015

Saindo da Bolha
“Travessia” foi lançado em junho de 2012 e é o segundo volume da trilogia distópica “Matched. Assim como no primeiro, a história é narrada em primeira pessoa, desta feita alternando entre os pontos de vista em cada capítulo, sendo a ora contada pela perspectiva de Cassia, ora pela perspectiva de Ky, fato que torna o enredo ainda mais detalhado.
Em “Travessia”, Cassia está com futuro mais incerto, pois seguiu para as Províncias Exteriores, com o consentimento de seus pais, à procura de Ky Markham, com quem construiu uma relação proibida, e que fora aprisionado e levado para o que poderia ser a morte certa: uma suposta guerra contra um inimigo desconhecido, guerra essa que não passava de um engodo da Sociedade, apenas para mascarar a verdadeira eliminação dos que se rebelavam contra seu sistema. Ky, entretanto, consegue fugir para os cânions inóspitos da região, porém não existe notícia de qualquer um que tenha conseguido desbravá-los. Cassia, por sua vez, passa a conhecer a promessa de uma vida diferente, testemunhando os primeiros sinais da rebelião, chamada Insurreição.

"Porque quando você ama, não há o que fazer. Você ama e não tem como voltar atrás." – Pág. 52

Neste volume são introduzidos diversos novos personagens, como Indie, uma aberração que divide quarto e trabalho com Cassia, e se torna de extrema importância na trama, e Vick, Eli e Hunter, que também têm sumo valor no decorrer da história. É também em “Travessia” que notamos profundamente a faceta da Sociedade, que decide tudo, até mesmo quem vive e quem morre.

"- É difícil fazer essa travessia - digo a ele, com voz trêmula. - Que travessia? - ele pergunta. - Para ser a pessoa que eu preciso ser. E então começamos a nos preparar." – Pág. 249

Com enredo envolvente, novamente Ally Condie nos presenteia com uma leitura rápida, de capítulos curtos e bem elaborados. Nesse romance as emoções ficam à flor da pele, nos trazendo a sensação de revolta existente nos personagens e tornando-a palpável.

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2015/08/dica-de-leitura-travessia-ally-condie-2.html

Camilla191 27/07/2015

Resenha do Blog Descafeinadas
O que mais incomodou durante essa leitura é que tirou uma das coisas que eu mais gosto em distopias que é o fato de não ter muito romance, achei que o livro ficou meloso demais entre o Ky e a Cassia. Gosto de morte, dor, sistema opressivo e alianças duvidosas, isso que faz a distopia ser perfeita.

A leitura não é cansativa , tanto é que li em pouco tempo. A narrativa é em primeira pessoa e os capítulos alteram entre o Ky e a Cassia, o que é bom porque vemos bem o que está acontecendo. Cassia e seu mimimi me fizeram gostar mais dos pontos de vista do Ky. A narrativa da Cassia é imatura e o Ky é um personagem mais completo, cheio de consistência.

Depois de descobrir os segredos que o sistema tinha para separar os pares, casar as pessoas e classificá-las como aberrações e normais Cassia é reclassificada para trabalhar em campos em lugares munto distante de onde ela mora. Tudo isso por causa do Ky, que foi levado para longe para que eles não espalhem sobre as falhas no sistema.

"Quando eu não estiver mais aqui, será sua vez de tomar meu lugar."

O livro não é tão emocionante quanto eu achei que teria, Cassia passou um livro inteiro atrás do Ky e pensando no Xander. Porém o contrapeso do que eu disse é que a Sociedade criada pela Ally Condie não deixou de ser fantástica, pensar que o ser humano pode destruir em proporções grandiosas como aquilo que fizeram nos livros, classificar pessoas.

Cassia passa o livro procurando o Ky nas províncias externas e quando chega lá é tarde demais e então ela tem que fugir para encontrá-lo. Com a ajuda de Indie, uma nova personagem, ela consegue encontrá-lo. Isso é massante em certo ponto, o livro fica estacionado sempre na mesma coisa de perigos coisa e tal.

Temos um segredo que ronda o Xander e eu fiquei surpresa confesso. Mas falta algo. Algo incrivelmente incrível para que o livro seja bom, muito bom. Faltou algo na leitura que tem tudo para ser boa porque o mundo criado é ótimo. Mas, é isso o livro não é muito emocionante e decepciona um pouco.

Ivy 11/07/2015

Romântico e Poético
Essa série Destino me dava receio. Eu vi muitas resenhas e críticas negativas e até entendo a razão de algumas. Quando vc fala em Distopia, na maioria vem à mente Jogos Vorazes ou Divergente. Em resumo, ação do início ao fim. Destino perto disso é sim, uma série bem parada. A escrita da Ally Condie é metódica, detalhista, poética. É um romance em uma sociedade futurista. E se você lê esse livro em busca de um romance, ele cumpre com louvor a sua função. Mas se você lê em busca da distopia - ação, ah, aí ele fica devendo.
Eu não reclamo de Destino. É uma série que realmente gostei. Me apaixonei pelos personagens, pela trama. Esse segundo livro é exatamente o que o título dele diz: uma Travessia. Uma Travessia da velha Cassia para uma nova Cassia, de um velho Ky para um novo Ky, de uma mentira para uma verdade. É um livro ponte, muito bem desenvolvido, mas que obviamente não fornece grandes respostas deixando todo o drama para o seu final, no livro 3, Conquista.
Cassia nesse livro me surpreende em todos os momentos. De maneiras boas na maioria das vezes.
Eu sou Team Ky com certeza. Amo o personagem de Ky, é o meu favorito mesmo, acho que tudo que ele faz é extremamente coerente, o personagem é cativante e a Cassia TEM que ficar com ele. Uma coisa que me irritou na Cassia é que no livro todo ela tinha certeza de seu amor por Ky, mas era só surgir o nome de Xander e a menina já se derretia. Opa, decide né? Sei que é uma trilogia e um triângulo amoroso, então a autora tem que conduzir a coisa assim. A Cassia não pode chegar e colocar o Xander de escanteio de repente porque haveria um desfecho antes do tempo, e teríamos todo o 3 livro ainda pela frente. Ok, eu entendo. Mas eu sofro. Porque eu amo Ky, é um dos melhores personagens e realmente a gente se apega nele ( e que a autora não me decepcione no livro final por favor !). É claro que ele faz algumas idiotices no livro, mas a personalidade dele nos faz amá-lo, torcer de verdade por esse menino. Voltando à Cassia, apesar de alguns erros, ela cresce muito em personalidade, em força, em coragem. É uma personagem extremamente valente, que não olha para trás, não se lamenta. Ela largou tudo por causa de Ky, e em nenhum momento ela se questiona se deveria ter feito mesmo isso, ou se lamenta. Ela pode até vacilar diante de Xander, ela pode até assumir que ama a ambos e não que sabe o que fazer porque quer ambos, mas a verdade é que em outras questões ela é firme, lutadora, valente, decidida mesmo. Não é de se esconder, de fugir. É uma protagonista que quase não me irrita, assim como Ky.
Por ter essa escrita tão metódica, detalhista e poética, a gente conhece o profundo mesmo de cada personagem. Mesmo os secundários como Vick, Eli, Indie, Hunter, são tão bem desenvolvidos, a sua personalidade tem tanto destaque que fica impossível esquecer de algum deles. eles entram na história e realmente a autora dá à todos os momentos chave, todos são muito bem trabalhados e desenvolvidos pela Ally Condie. Ponto para ela. Muitos autores se esquecem dos secundários, focando apenas nos principais.
Quanto à história, muita coisa muda, muitas dúvidas ficam sem resposta. Novas figuras surgem, como a Insurreição (afinal, são os mocinhos mesmo ou não?), temos a entrada destes novos personagens que citei um pouco acima, e outros personagens do primeiro livro como a família de Cassia, os tios de Ky, e o próprio Xander, não aparecem (Xander tem uma aparição apenas nos primeiros capítulos). De verdade ficaram muitas perguntas e eu penso como a autora vai responder tudo isso em um livro apenas. Vai ser difícil soltar tanta informação de uma vez, mas eu realmente torço para que Conquista feche com chave de ouro essa trilogia que me encantou de verdade. Pode não ser o melhor livro ou a melhor trilogia que já li, mas é sim uma série muito boa.
Esse livro 2 posso confessar: os primeiros capítulos passaram pesados, cansativos, até mesmo chatos. Mas depois de alguns capítulos a história ganha forma, e ai, o tempo não passa enquanto lemos. Não conseguimos desgrudar os olhos da história e com certeza terminamos esse livro seguros de que precisamos ler Conquista e logo !
Eu leio e recomendo essa série. É uma série que sei que divide opiniões, mas eu fico no time dos que gostaram. Como eu disse, Ky é um personagem que me conquistou, que me faz torcer por ele cada vez mais, e esse livro 2 foi dividido entre a narração de Cassia e a dele, e foi ótimo ver como o personagem sente e pensa de verdade. Mais uma vez um livro que merece 5 estrelas.
Destino me prendeu, eu gostei. Mas Travessia com certeza supera Destino. Tem mais mistério, tem a narração de Ky, tem um pouco de ação também, temos uma Cassia mais forte e madura, tem personagens que entram e dão uma riqueza maior à história e a escrita da autora é realmente linda.
Quis separar um quote para colocar, mas haviam tantos, e tão lindos que separei um monte. É um livro bom, que nos prende e nos deixa com um gostinho de querer ler mais...cumprindo a sua função de livro ponte para a parte final. Recomendado com certeza!

"Porque no fim nem sempre dá para escolher com que coisas podemos ficar. Só podemos escolher como as deixamos ir embora".

"A esperança é como uma pegada, uma meia pegada onde alguém foi descuidado e pisou na lama mole e que mais tarde ficou dura e espessa demais para ser levada pelos ventos da noite e da manhã".

"Quando vejo Cassia dançando sem saber que está fazendo isso - girando e girando com alegria enquanto contempla as figuras na caverna-, eu entendo porque meu pai e minha mãe acreditavam daquele jeito.
É lindo e é real, mas nosso tempo juntos pode ser tão efêmero como a neve no planalto. Podemos ou tentar mudar tudo ou simplesmente aproveitar ao máximo o tempo que temos".

"Olhando para Ky, Eli e Hunter penso em quantos machucados invisíveis são possíveis. Feridas suturadas no nosso coração, no nosso cérebro, nos nossos ossos. Como é que ainda ficamos de pé? , eu me pergunto. O que será que nos mantém vivos?"

site: http://completamenteliteraria.blogspot.com.br/

Aline 14/06/2015

Mas a capa é muito bonita!
Janela Literária apresenta a resenha de "Travessia", segundo livro da trilogia de Ally Condie:

Não sei se vocês já ouviram falar da maldição do segundo livro de uma série que é "trilogia", se não, vou contar: Dizem que no segundo livro nada acontece de interessante porque é somente uma "transição" para o terceiro que finaliza a história. Bem, até hoje eu acho que isso é uma verdade. E não, não mudei de ideia ao ler o segundo livro da série Destino. Que droga. Mas muita calma nessa alma, ele tem algo de bom sim, só não garanto que a resenha ficará tão boa, porque ele não tocou muito meu coração como o primeiro e me decepcionei muito com alguns acontecimentos. Acompanhe:

Posso começar dizendo que levei um tremendo susto ao ver que a narrativa seria em duas pessoas. Eu não gosto muito de livros que são assim, acho que fico com ciúmes do protagonista, coitado, que nem tem o direito de continuar contando SUA história . Mas em "Travessia", isso não me incomodou tanto, por incrível que pareça, apesar que eu acho que alguns capítulos eram curtos demais e eu acabava me confundindo não sabendo qual era a pessoa que estava narrando lol. Alguém passou por isso? Tive que voltar várias vezes para a primeira página do capítulo para recordar quem era o narrador do atual.

Nessa continuação, Cassia (arghhhhh que nome chato rs, insisto em dizer que os nomes são estranhos demais), se infiltra nas Províncias Exteriores para encontrar seu amado e rebelde Ky. Sim, a guria deixa TUDO, seu pai, mãe, irmão, Xander, para quase morrer em um lugar maluco, porque ela AMA muito o Ky, e sim, você acredita nisso, mas calma que no final vou explicar porque isso me deixa um pouco...chateada.

Diferente de Destino, esse livro não mostra as tecnologias, a limpeza e o frescor da Sociedade. Aqui nós vemos o outro lado do enredo. Ky é levado para um lugar horroroso, onde só podemos enxergar morte, tristeza, agonia e a luta pela sobrevivência. O livro é de certa maneira, pesado em alguns trechos porque nada de bom acontece, principalmente nas primeiras 100 páginas. É uma agonia sem fim ter lido tudo aquilo de uma vez só. Foi uma experiência bem diferente do primeiro livro, parece que migrou de uma temática juvenil para algo maduro, o que é de certa maneira positivo, até certo ponto....

Outro detalhe muito bom que não posso deixar de enfatizar, foi torcer para que Cassia e Ky se encontrassem novamente. Era bom mas agoniante ao mesmo tempo porque ambos estavam praticamente no mesmo local e não conseguiam se ver. Você ficava completamente enfurecido com esses trechos longos em que a todo momento, parecia que eles não se veriam nunca mesmo estando absurdamente perto. Mas ok, na metade do livro, o tão aclamado encontro acontece e ele é sim muito bonito. Devo confessar que me emocionei porque gosto desse casal de certa maneira. Sei que eu disse que não tinha nenhuma torcida, mas ficou difícil após ver tudo que eles passaram juntos e também tem o fato de que eu gosto do Ky, acho ele corajoso, forte, interessante e tem opinião própria até mesmo por não querer ser um rebelde. E para não parar de falar as coisas boas, eu gostei também dos novos personagens que entraram na história, o Victor (snif), o fofo do Eli, o ótimo Hunter e a que eu menos simpatizei, Indie (será ela uma futura vaca que ataca o protagonista? Já a odeio).

Algo que achei negativo no livro foram alguns segredos terem sido criados DO NADA, como por exemplo, o segredo de Xander. Não foram iguais aqueles livros de suspense que você fica esperando ver algo acontecer de diferente e que vai ter reviravoltas para te surpreender. Parece que foi algo colado ali nas pressas sem nenhum cuidado ou raciocínio. Xander ter um segredo foi estranho pra mim, uma tentativa forçada de dar pano para ele nessa história. Achei isso um pouco forçado sinceramente.

A narrativa da Ally é bonita. Ela mescla poemas junto com a história, o que é de certa maneira, algo que embeleza a leitura. Mas apesar de tudo, Travessia poderia ter tido mais ação, mais aventura e não se prender a detalhes físicos iguais tinham nesse livro. Algumas passagens se tornaram massantes e chatas e eu tinha vontade de pular.

Cassia me irritou um pouco também, porque ela fez tanto para estar do lado do Ky e no final me parecia muito dividida ainda. Não consigo entender isso. Ela quase se matou para encontra-lo. Sei que é lei que todos os triângulos amorosos tenham essas indecisões das garotas, mas acho que estamos encarando um ambiente sério e de morte aqui, não podemos arriscar nossas vidas por nada, aliás, ninguém faz isso. Foi tão surreal que achei meio absurdo.

Me decepcionei um pouco com o final também, toda uma luta foi simplesmente descartada, eliminada sem o menor pudor. Não entendi porque isso aconteceu, não é a toa que essa resenha não ficou como eu esperava, o livro não me tocou em sua totalidade, mas obviamente não irá me obrigar a largar a leitura agora e não saber o que acontecerá no livro final. Continuo confiando na fantástica história apresentada em Destino, primeiro livro da série.

Mônica 24/04/2015

Travessia
Interessante, envolvente.

Rafael 13/03/2015

Fora da sociedade, as regras são diferentes.
Nota: Essa resenha foi escrita em novembro de 2014 e pode conter spoilers do primeiro livro.

Assim que terminei Destino, comecei logo a leitura de Travessia, pois não tinha uma opinião formada completamente sobre a distopia e esse segundo livro poderia me mostrar se eu gosto ou não da história. A trilogia tem seus pontos positivos e mesmo gostando do primeiro livro, sentia que algo estava faltando e isso poderia estar nessa continuação. Infelizmente, não fo bem isso que aconteceu...

Um ponto positivo do livro é que a narração é alternada entre Cassia e Ky. Em Destino, não gostei da Cassia, mas simpatizei muito com o Ky, então ter metade do livro narrado por ele foi muito bom. Não é a toa que os melhores momentos do livro são contados por ele. Mas Cassia merece parabéns pois ela melhorou e muito. O triângulo Ky-Cassia-Xander foi praticamente abolido aqui, já que enfim ela colocou na cabeça que ama Ky e não tem espaço para ficar dividida entre ele e o segundo - por mais que no começo do livro isso ainda aconteça, com o passar dos capítulos é esquecido -, além de estar mais madura e decidida. Os personagens secundários também são bons, mas não são inesquecíveis, exceto por Indie, que mostra saber algumas coisas obscuras e importantes.

Mas a história não consegue ser melhor do que Destino - que já não foi muito boa. Ela não me prendeu muito e em alguns momentos, era apenas mais do mesmo (parece que o capítulo de Ky e Cassia eram o mesmo, mas visto por pontos diferentes, entendem?). O reencontro dos dois foi muito demorado e se algumas coisas não tivessem acontecidos, não mudaria a história. Mas eu gosto bastante do casal que Ky e Cassia formam, e os pensamentos de um pelo outro foram bem escritos pela Ally. É impossível não torcer por eles - se você os shippa, claro.

O final, como sempre, deixa o leitor curioso para o capítulo final da trilogia e eu irei lê-lo porque é o último mesmo, e quero terminar a história. Mas será em um futuro distante... Espero que Conquista realmente me conquiste e faça o resultado final da série ser positivo. E por fim, eu amo essas capas, elas me chamam muito mais que a história. Essa com a Cassia começando a se rebelar é muito linda!

site: http://crushforbooks.blogspot.com.br/

Bella 12/03/2015

Incertezas
Cassia queria poder escolher seu próprio destino, mas acabou mudando não só a sua mas de todos a sua volta... Agora é hora de esclarecer o que deseja, e é nas Planícies Exteriores que ela pode encontrar Ky e todas as respostas que precisa...

Bela 22/02/2015

Travessia. Série Destino #2 Autora: Ally Condie. Editora: Suma de Letras. Páginas: 280. Atenção pode conter spoiler do livro anterior

Tem bastante tempo que li o primeiro livro da trilogia e apesar de ter gostado dele, não foi aquela coisa desesperadora. Então, o segundo livro da trilogia ficou esperando pacientemente a sua vez chegar na minha não tão pequena lista de livros para ler, até que, chegou a hora. rs Na verdade, eu estava querendo ler uma distopia e não queria começar uma nova série com tantas inacabadas.

"Acho que está novamente se lembrando de que todo mundo se foi. Muita gente pode achar que não dá para esquecer esse tipo de coisa, mas ás vezes você consegue, por um ou dois segundos. Jamais consegui concluir se acho isso uma coisa boa ou ruim. Esquecer permite que você viva sem dor por um instante, mas lembrar é algo doloroso."

Cássia foi mandada para trabalhar em uma província distante devido ao seu comportamento no último livro. Ela está decidida a encontrar Ky e enxerga a oportunidade perfeita quando algumas "Aberrações" que estavam trabalhando junto com ela são mandadas para as Províncias Exteriores. Assim, ela se mistura junto com as meninas e é levada até um pequeno vilarejo, onde são lhe dadas instruções de que devem viver como aldeões para que o Inimigo pensem que as Províncias ainda estão habitadas e são viáveis e depois de 6 meses serão reclassificadas como cidadãs em retribuição ao serviço prestado à Sociedade. Mas ninguém nunca sobrevive...

"É lindo e é real, mas nosso tempo juntos pode ser tão efêmero como a neve no planalto. Podemos ou tentar mudar tudo ou simplesmente aproveitar ao máximo o tempo que temos."

Mas quando chega lá, descobre que Ky fugiu há duas noites com mais dois rapazes para dentro do Cânion. Então sua jornada para encontra-lo está apenas recomeçando, tão perto... e tão longe... Cássia madureceu bastante desde o último livro, suas escolhas lhe levaram a isso, mas ainda é um tanto quanto ingênua. E, apesar de ter decidido lutar por Ky ela ainda se sente um pouco balançada em relação a Xander, sabe que eles poderiam ter dado certo, apesar de não ser como é com Ky. A autora manteve bastante o foco da história no romance e ao mesmo tempo que você pensa que o triangulo se resolveu, você se pergunta de Cássia ainda irá mudar de ideia. Ally alternou os capítulos, com os pontos de vista de Ky e Cássia.

"Nunca conheci a história completa dele.
Talvez apenas partes da nossa história possam nos manter a salvo. O todo pode parece pesado demais para suportar, seja a história da Sociedade, e uma rebelião ou de uma única pessoa."

Gostei bastante, só demorei para ler o livro porque essa semana foi mega louca e quase não tive tempo. Mas, o livro flui rapidamente e tenho certeza que teria lido rapidinho se tivesse tido algum tempo livre nessa semana. Ainda não conhecemos muito a respeito da Sociedade e nem da Rebelião, mas acredito que as coisas irão se esclarecer no último livro. #FicaaDica ;)

site: http://www.sigolendo.com.br/

Sil 22/12/2014

Resenhas :: Trilogia Destino
Hoje não vou fazer resenha de apenas um livro, mas de toda uma trilogia. Não sei vocês mas eu acho muito mais fácil falar de uma trilogia/saga após ler todos os livros. Tentei fazer a resenha individual, mas não deu muito certo pois acabava colocando alguns spoilers e quero deixar o texto spoiler free.

Comprei a trilogia Destino no Submarino por um preço super camarada, sem nenhuma expectativa, sem nem ao menos ler a sinopse. Confesso que nem da capa eu gostava na época em que comprei, mas pelo valor (acho que cada livro saiu por R$6) eu não consegui resistir.

Talvez seja por isso que a trilogia me agradou tanto. O livro se trata de uma distopia e o triangulo amoroso clichê está muito presente, mas ao contrário do que possa parecer ele não é chato. Conforme o leitor devora as páginas – afinal a narrativa é simples e bem fluida – é possível entender que o triangulo amoroso não é apenas um fator que (possivelmente) está ali apenas para atrair a atenção das leitoras mais românticas e sim para nos mostrar a importância do livre arbítrio, a importância de amar independente da situação e saber, sim, diferenciar os tipos de amor.

Cássia é uma garota totalmente alienada em sua Sociedade. Sempre seguiu as regras, sempre as aceitou. Esperava ansiosa pelo dia do seu Banquete de Par, onde iria conhecer seu futuro marido. É mentira dizer que ela ficou surpresa quando o rosto que apareceu na tela é de seu melhor amigo, Xander.

Nada são flores e nos dias que seguem seu Banquete de Par Cássia descobre que houve um erro na sua classificação. Seu par é outro. Seu par é uma aberração. Não apenas uma aberração qualquer, mas Ky, que por coincidência também é um amigo de infância.
Durante o primeiro livro acompanhamos o processo – bem lento, na verdade – de Cássia para descobrir a verdade sobre a Sociedade. Não em uma luta contra ela, apenas alguns simples atos de rebeldia como ter um poema (arte em geral é proibida pela Sociedade), aprender a escrever, assim como a descoberta do amor. Cássia tem medo, mas é curiosa. Tem dúvidas, mas não as deixa de lado simplesmente: Ela se questiona. Tenta entender, descobrir mais. É certo que, como toda personagem de qualquer livro, tem aquele momento que irrita o leitor a odeia mas tão logo esse ódio se vai em meio aos seus protestos silenciosos.

E Xander? O que falar de Xander? É um personagem que, inicialmente, fica apagado… Até deixado de lado, mas que durante o segundo livro e principalmente o terceiro ganha um papel essencial na trama toda. Ele é o tipico personagem que ninguém espera nada, ou se espera não é nada de bom, e ele nos surpreende com a sua maturidade, sua forma de amar, sua fidelidade com os amigos.

Ky, por sua vez, não deixa de ser um bom personagem. Acho que eu tenho até a obrigação de parabenizar Ally por criar três personagens tão simples e ao mesmo tempo complexos, facilmente adoráveis. Apesar de Ky ser, dos três, o que eu gosto menos ele não deixa de ser amado. No fundo acho que eu tenho dó dele, mas tudo bem. O garoto é uma aberração, sofreu a perda dos pais, e a sociedade o condenou a ser seu escarnio e ainda sim ele não sente raiva, ele não tem desejo de acabar com a sociedade e se tornar um rebelde. Mesmo quando a sociedade o mandou para a morte tudo que ele fez foi querer sobreviver, mas sem ódio.
Uma das coisas que eu mais gosto nas distopias é no modo como o governo dominante acredita que esta fazendo o certo para a humanidade. Sabe aquela velha história de que nós precisamos acreditar nas nossas próprias mentiras? Pois bem. Quanto mais a sociedade acredita que faz o certo, mais os personagens (nesse caso Cássia) mantem duvidas sobre o que é errado. E eu posso estar errada em ver sentido em algumas coisas, como por exemplo quando nos é explicado que as gerações passadas (a nossa, obviamente) que é culpada pela destruição do mundo como nós conhecemos. As inúmeras guerras e desigualdades são fatores que, em todas as distopias que eu li, levaram ao colapso do mundo e tendo como consequência pessoas achando que sabe fazer o certo para nos consertar.

Uma das coisas que mais me agradou na trilogia Destino foi como a autora deu proporção aos personagens. Em Destino temos Cássia, como a única narradora. Em Travessia, temos Cássia e Ky; O que foi excelente, visando que a história ficaria muito massante se fosse apenas Cássia, já que boa parte do livros temos a sua busca por Ky. Sem esquecer, claro, na importância que é para o entendimento da revolução a narrativa de Ky, assim como seus diálogos com seu amigo Vick que trás uma carga de informações que dificilmente teriamos de Cássia. Já em Conquista temos Cássia, Ky e Xander. Nessa altura do campeonato qualquer coisa que eu disser pode ser um spoiler, mas acho que a partir do momento em que os três estão narrando, os três se conhecem desde a infância e o três estão no tumulto da Sociedade x Revolução é bem óbvio que eles vão se encontrar em determinado ponto da narrativa. E, queridos leitores, acredito que esse foi o ponto alto de toda a trilogia. É magnifico ver um triangulo amoroso junto, mas sem a carga pesada da escolha da protagonista. Sem aquele drama “ela não me ama”, “eu amo os dois” e blá, blá, blá pois a coisa toda tá pegando fogo, as pessoas estão morrendo e eles precisam deixar de lado esse pequeno detalhe – que se torna sem importância – de lado para ajudar, como pode (já que eles não são essenciais para a revolução).

Fazendo uma resenha da trilogia inteira é muito difícil selecionar apenas alguns pontos para dar destaque sem spoiler. Gostaria de poder explicar os motivos que levaram Cássia a se questionar sobre a Sociedade (não foi apenas por causa da foto de Ky no seu cartão do par), mas falar sobre isso é necessário um texto cheio de explicações e possivelmente spoilers. Falar apenas por cima pode não fazer sentido, ou até mesmo ficar confuso. É um pequeno detalhe da história que vai fazendo cada vez mais sentido enquanto as páginas vão passando, assim como as sequencias. A única dica que posso dar é: Arte. Poema, principalmente.

Indico trilogia Destino para todos os amantes de distopia. Os livros estão sempre com um preço baixo no Submarino, então vai valer a pena.


site: https://cantaremverso.wordpress.com

Ana Carolina 02/12/2014

Tantas estrelas porque?
Sinceramente não sei pq vejo tantas estrelas nessas resenhas. Minha nota fica entre 2 e 3 estrelas. A proposta do livro é boa, mas sinceramente muito fraco. A autora podia desenvolver bem melhor. Tanto em Destino como Travessia quase não ouve ação, romance a mesma coisa. Faltou mais romance, mais aventura, mais emoção, mais ação, mais sentimento...faltou mais de tudo! e esse ainda foi pior que o primeiro...1 livro inteiro que poderia ser resumido em 2 páginas. sinceramente.

Ariana 06/11/2014

Resenha: Travessia
Até onde você iria para reencontrar o seu amor?
O que você faria ou se submeteria a fazer?

Não sei o que eu faria... Quando estamos apaixonados, muitas das vezes ficamos cegos e não paramos para pensar em certas atitudes, e quais serão as suas possíveis consequências.
Para quem leu Destino, ou ainda não leu... Meu querido!!! Bora ler :D

Para aqueles que amam distopia... esse livro carrega uma mistura de romance e suspense, fazendo com o que o leitor se envolva cada vez mais, e ao chegar o seu término com um gostinho de quero mais!!!

Esse é o segundo livro da trilogia Destino da autora Ally Condie. Sua narrativa se divide entre Cássia e Ky, mostrando ao leitor, seus conflitos internos e externos destes dois protagonistas. A autora foi muito feliz na escolha do título para este livro, de fato, é cheio de travessias... A cor também não fica para trás... Desde o primeiro livro, tenho me perguntado qual seria a intenção da autora em escolher as cores: verde, azul e vermelho... e neste livro fica bem claro o porque da cor azul e da garota praticamente saindo da bolha na capa.

Ficou curioso? Então... só me resta dizer... Vamos a resenha!!!


"Escalo no escuro por você
Você está me esperando nas estrelas?"
O livro começa relatando sobre o que Ky estava passando após ter sido capturado pela Sociedade e levado a Província Exteriores, juntamente com as outras Aberrações e Anomalias. Em seguida mostra como está sendo a busca de Cássia para encontrar Ky.
Os capítulos são curtos, pois, como já mencionei, a autora enriqueceu este livro mostrando ao leitor os pensamentos e sentimentos de Ky e Cássia, os envolvimentos de cada um durante a sua busca para se reencontrarem, de forma simultânea.

Neste segundo livro, notamos que Cássia está mais corajosa e se permite a novas experiências e aventureiras em busca de Ky. Fugida da Sociedade, Cássia só tem pensamentos em encontrar Ky e ficar com ele. Mas, para isso de fato ocorrer, Cássia procura se informar para qual Províncias as Aberrações são levados, e acaba se passando por uma deles, é um dos primeiros momentos que Cássia se arrisca demais para obter essa informação.

Cássia conhece Indie, onde acaba confiando e sentindo que ela poderá ajudá-la a encontrar Ky. Esta amizade carrega muitos segredos que Cássia descobre ao desenrolar da história, envolvendo família e amigos. Sentimos que há ainda um pouco de ingenuidade de Cássia, conforme o "andar da carruagem" as coisas começam a ficar mais claras para ela, aprendendo e percebendo por meio dos fatos constatados por ela mesma o que a Sociedade esconde de seus membros.

Não podemos esquecer de Xandier!!!

Para quem leu o livro e a resenha Destino, notamos que há um triângulo amoroso como sempre rsrsrs. Antes de Cássia se arriscar a procura de Ky. Xandier vai visitá-la e entrega vários comprimidos azuis, dizendo que eles poderão ajudá-la por meio de trocas e até mesmo, se por ventura, ela estiver com o seu físico fraco.


É importante ressaltar que, para cada cápsula há uma definição e a sua funcionalidade... porém Cássia ainda desconhece e acaba descobrindo ao longo do texto sobre o azul e o vermelho.

Nos frascos que Xandier entregou para Cássia há várias tiras de papel com intuito de que Cássia saiba um pouco mais dele, com certas informações que há em seu cartão, porém, uma delas indica que há um segredo que precisa ser revelado.

Cássia começa a entender como a Sociedade funciona e o que realmente pensa de fato. Acaba descobrindo que há pessoas que não concordam com certas ordens que a Sociedade impõe e formam um grupo chamado Insurreição, com intuito de se rebelar a qualquer momento, há outras histórias... como por exemplo a do Piloto e a sua função na Insurreição.

Essa onda de mistérios não termina por aqui... E infelizmente só saberemos no terceiro livro... Até lá... Ficaremos curiosos!!! :D

Será que Cássia consegue reencontrar com Ky?
Quais os perigos que enfrentará em sua busca?
Sem querer, e de propósito, te deixo com vontade de descobrir o que de fato ocorre com os nossos protagonistas :D
"Nunca dei nome a nada do que escrevi antes
não havia
já que
tudo teria sempre o mesmo título
- pra você -
mas este aqui eu chamaria de
uma noite
aquela noite
quando a gente permitiu que o mundo fosse apenas você
e apenas eu
a gente ficou no mundo enquando ele girava
verde e azul e vermelho
a música terminou
mas nós
ainda estávamos
cantando" - Ky

site: http://ariabooks.blogspot.com.br/2014/06/livros-travessia.html

Jordana 30/07/2014

A resenha pode ser conferida no link:

site: http://addictionforbooks.blogspot.com.br/2014/07/resenha-travessia-ally-condie.html

Ellem - @colecionandoprimaveras 26/07/2014

No final do primeiro livro, Ky é levado para as Províncias Exteriores e a família de Cassia é transferida para outra cidade. Travessia tem os capítulos alternados entre as narrações de Cassia e Ky, então vemos que Ky e um grupo de aberrações foram levados para as Províncias Exteriores para fingirem ser moradores de lá e servirem de 'iscas' para os ataques inimigos, ao chegar lá, eles recebem armas falsas, que não servem pra nada, então Ky, junto com outro garoto arquitetam um plano para fugir para a Escultura, um lugar que fica perto de onde eles são levados e que permitirá que eles se escondam e encontrem pessoas para ajudá-los.

Por outro lado, Cassia está tentando arquitetar um plano para ir em busca de Ky nas Províncias Exteriores e acaba descobrindo, com a ajuda de Xander, algo sobre uma rebelião, chamada de Insurreição. Ela consegue se infiltrar em um grupo de aberrações que está sendo mandado para as Províncias Exteriores, mas quando chega lá, descobre que Ky conseguiu fugir para a escultura dois dias atrás, então ela foge, junto com outra menina, Indie, em direção à Escultura à procura de Ky.

A jornada de Cassia e Ky é muito longa, a maior parte do livro se passa na Escultura, quando eles vão descobrindo coisas sobre a sociedade, sobre a insurreição, sobre os agricultores (pessoas que viviam na Escultura), e principalmente sobre eles mesmos. Acabamos descobrindo coisas bem surpreendentes sobre Xander.

Enfim, eu gostei bastante dessa leitura, não é aquele livro cheio de ação e essas coisas, é até um pouco parado, mas não me senti entediada em nenhum momento com a narrativa, sempre tem algum acontecimento ou algum segredo que te faz querer ler o próximo capítulo. Gosto muito dessa pegada bem poética que essa distopia tem, torna ela bastante diferente das outras.

Quanto ao triângulo amoroso "Ky-Cassia-Xander", posso dizer que apesar de Cassia ter escolhido Ky, conseguimos notar algumas pontinhas de dúvidas em relação a Xander. E eu me peguei muitas vezes torcendo para que ela ficasse com Xander hahaha, embora algumas vezes também torcia pelo Ky, enfim, o final foi bem 'estranho' e me deixou com muita vontade de ler Conquista, último livro da trilogia.

site: http://colecionandoprimaveras.blogspot.com.br/2014/07/resenha-travessia.html