Cheio de Charme

Cheio de Charme Marian Keyes




Resenhas - Cheio de Charme


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Bruno Dantas 14/04/2011

Resenha Particular
Data de início da leitura: 01/04/11
Data de término da leitura: 14/04/11

Não vou falar bem da Marian Keyes, porque já falei em todas as minhas outras sete resenhas. Está mais do que claro o quanto gosto do trabalho dela.
Sobre o último livro lançado no Brasil, "Cheio de Charme", considero (acho que considero) o "menos melhor" livro da autora. São quatro mulheres, personagens principais, apaixonadas pelo mesmo cara:

- Lola: quase acaba com a própria carreira por causa do cara. Até a metade, não gostei muito da história dela, os "travecos" eram muito intrometidos;

- Grace: a melhor personagem da história para mim. Ela é a mais racional, e por isso tem papel fundamental no fim do livro. Uma mulher forte que comete erros como todo mundo. E tem um ótimo marido;

- Marnie: a mais chata de todas. Acaba com a própria família, carreira e vida por causa do homem. Simpatia por ela só nas últimas páginas do livro;

- Alicia: totalmente desnecessária para a história.

Acho que dá para ter ideia do por que é o "menos melhor" livro: as personagens são chatinhas, com exceção da Grace e da Lola. O livro fica realmente bom e eletrizante no último terço. O final é ótimo, por sinal! Além disso, foi o livro do qual destaquei menos citações marcantes - até por isso, nem as anotei, como costumo fazer.

Por ser livro da Marian Keyes, deveria ser leitura obrigatória, e, apesar de tudo, será prazerosa. Mas se você não leu nenhum livro da Marian, indico os outros.



Lista na ordem da minha preferência (meu julgamento está afetado pelo esquecimento):
1 - É Agora... Ou Nunca
2 - Los Angeles
3 - Um Bestseller para Chamar de meu
4 - Tem Alguém Aí?
5 - Casório?!
6 - Férias
7 - Melancia
8 - Cheio de Charme
Myla 16/07/2011minha estante
É Agora ou nunca tb é meu preferido dela!! Já li 2 x, bom demais!!
Agora só falta eu ler Tem alguem aí? e Los Angeles pra completar a coleção!




CRIS 11/05/2020

O livro como sempre é bom.
Marian Keyes sempre diverte e apesar do tema ser sobre abuso, tem muitas partes sensacionais para morrer de rir. Pena que é tão longo. Mas é muito bom.
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Fernanda R 08/08/2011

LEgalzinho
Todo livro da Marian é ótimo, mas quando me deparei com várias histórias em um livro eu me lembrei de Um best Selle, da mesma autora. prefiro os livros dela qdo lidam com 1 só história.
O livro é legal, mas não é ótimo.
A personagem Lola merecia um livro só pra ela.
Paddy apronta com várias mulheres e a vingança contra ele é muito pouca, merecia mais. O livro é legal, quem é fã da Marian com certeza vai querer ler e eu sou uma fã incondicional que lê e tem qqr coisa que Marian escreva!
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@livrodegaia 03/04/2012

Cheio de Charme – Marian Keyes – Editora Bertrand.
Terminei “Los Angeles” e não consegui resistir a “Cheio de Charme” que estava piscando para mim na estante do meu quarto. Esse é um daqueles livros individuais da autora, ou seja, não faz parte da série sobre a família Walsh.

Sou suspeita para falar de qualquer livro da Marian, uma vez que, como todos já devem saber, sou fã declarada da irlandesa. Mas como não elogiar um Chick Lit tão cheio de conteúdo como esse? Não digo isso por ser uma obra de 784 páginas tão pesada quanto um Vade Mecum, mas pela estória sem si.

“Cheio de Charme” traz um enredo rico em assunto, visto que, apesar de ter como temas centrais alguns clichês, quais sejam, término de relacionamento, desilusões amorosas e suas consequências, os mesmos são trabalhados de forma muito peculiar e não caem na vala comum do mundo literário, pois a partir deles se desdobram questões sérias e/ou bem atuais como: violência doméstica, alcoolismo, câncer, tabaco, politicagem e cross-dressing.

Quanto à narrativa, continua irreverente e informal, mas não é tão jocosa quanto às demais obras da autora, aliás, apesar de ter passagens muito divertidas (não poderia ser diferente, estamos falando de um livro da Marian), não encontramos muito aquelas frases memoráveis dignas de serem grifadas que são tão características da escritora, mas a trama é tão envolvente que a gente perdoa esse fato. Acredito que isso ocorra em virtude da seriedade de alguns dos assuntos abordados. A questão do alcoolismo por exemplo, dá para sentir a agonia daqueles que estão em torno da alcoólatra, e convenhamos, Marian sabe tratar do assunto com propriedade, visto que ela já sofreu desse mal, logo, a questão é descrita de forma muito realista.

Temos quatro protagonistas: Lola (minha preferida), uma consultora de estilo dona de um cabelo roxo, ou melhor dizendo, bordô, como faz questão de corrigir; Grace:, uma Jornalista casada, com personalidade forte e cheia de atitude que vai se envolver em questões políticas que se misturam com assuntos amorosos; Marnie, irmã de Grace, mãe e esposa com uma vida aparentemente perfeita, mas que esconde sérios problemas; e Alice, a noiva mais invejada/odiada de toda Irlanda.

A narrativa de cada uma delas tem uma letra diferente e é alternada ao longo da estória. A da Lola é em forma de diário. Ao final de cada uma somos surpreendidos com um assunto pendente que enche o leitor de curiosidade e aflição. Suspenses! Muitos suspenses que me fizeram devorar as 784 páginas em pouco tempo para tentar juntar as peças do quebra cabeça. A estória flui facilmente e é repleta de tensão.

A peça chave da trama atende pelo nome de Paddy de Courcy, vulgo “imprevisível”, um político solteiro e absurdamente lindo que tem qualquer rabo de saia aos seus pés, mas que vai finalmente pendurar as chuteiras. Ele é o elo que vai conectar as vidas das nossas protagonistas.

Seu noivado fora noticiado nos jornais pegando a mulherada de surpresa, mas uma em especial: Lola, sua namorada até então. Depois de ficar sabendo que o seu amor está noivo de outra pela imprensa escrita, Lola recebe um telefonema do cachorro, digo, político em questão, alegando que o relacionamento deles era apenas diversão. Em outras palavras, ela não passou de um objeto sexual nas mãos dele que, diga-se de passagem, é um pervertido/manipulador incorrigível. Na sequência, nossa estilista cai naquele estado de negação, autocomiseração e de humilhação rasgada (vergonha alheia dela plantada na frente da casa dele pedindo para a amiga levar sopa). Cadê o orgulho? Cadê o amor próprio? Esses se tornam detalhes sem importância depois que você se envolve com Paddy de Courcy e seus belos olhos azuis.

A parte mais divertida do livro definitivamente é quando Lola - que está mais derrubada que o Muro de Berlim (rs) - é forçada pelos amigos e por sua assistente oportunista a tirar um período sabático para: 1) tentar esquecer o safado que lhe dera um chute, 2) parar de estragar seus trabalhos por causa dele e 3) para fugir de Grace que está atrás dela para conseguir uma exclusiva sobre seu relacionamento com Paddy. Isso tudo enquanto o circo pega fogo em Dublin. A garota do cabelo bordô vai para uma cabana em Knockavoy, uma cidade litorânea no interior da Irlanda, e além de fazer novos amigos excêntricos, se vê obrigada a receber homens (heterossexuais) que gostam de se vestir de mulher para uma reuniãozinha nas sextas-feiras (cross-dresser). Tudo em nome do seguro-desemprego! Preciso dizer: o Considine me conquistou. Ele é um fofo!

E assim como temos momentos engraçados, mergulhamos também em outros de puro horror sofrendo junto com as personagens que são submetidas a situações de extrema agonia, mas que infelizmente são reais e rotineiras no mundo atual. Marian desenvolveu a estória ligando a vida de todas as protagonistas de forma espetacular. Sem enrolação e com coerência ela vai entregando os segredos aos poucos deixando o leitor surpreso a cada revelação. Isso foi o que eu mais gostei. Ela força o leitor a juntar as pistas, a prestar a atenção nos diálogos e deixa algumas passagens em aberto, ou seja, o leitor só fica sabendo com quem o fato narrado aconteceu mais para o final e até lá, nós desconfiamos de tudo e de todos! Perfeito!

Enfim, estou cheia de dedos com essa resenha. Não quero entregar muitos detalhes para não estragar a leitura de ninguém. Se você é, assim como eu, fã de Chick Lit, não pode deixar de devorar “Cheio de Charme”! Recomendadíssimo!!!
06/05/2012minha estante
muito boa sua resenha, estou lendo e estou encantada!


@livrodegaia 08/05/2012minha estante
Obrigada, Nanda! Fico feliz que tenha gostado. Aproveite a leitura!




Nana 05/09/2022

Me prendeu!
Esse é o terceiro livro que leio da Marian Keyes, arrisco dizer que estou virando fã!
A escrita dela me prende demais, é fácil se envolver com os personagens, nesse livro não foi diferente, e a trama toda me deixou presa, até ansiosa em certas vezes, ansiando pelo desfecho, torcendo por um final real e reconfortante. Sobre o final aliás, foi o melhor dos três últimos que li da autora, achei bem trabalhado e real.

O livro me despertou muitas emoções, tem temas pesados que se você for muito sensível vai precisar fazer algumas pausas, mas vale muito a leitura, recomendo demais!
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Letícia 23/07/2022

História muito boa, com situações engraçadas ao mesmo tempo que trata de alcoolismo e violência doméstica. O início é meio lento, mas depois fica melhor. Os capítulos da Lola foram meus preferidos, mas senti que o final foi rápido de mais e deveria ter sido mais elaborado.

-------------SPOILER -----------
O sonho da Lola era ser designer de roupas e não uma consultora, fiquei o livro inteiro esperando ela se dar conta que poderia virar designer para os travestis, mas não aconteceu. Ela nem voltou a ajudar os travestis. Provavelmente vai, agora que começou a namorar um, mas fiquei triste que o final que eu criei na minha cabeça não aconteceu :/
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Scolari 11/10/2022

Cansativo
Infelizmente, é mais um que não curto tanto da Marian. Talvez perca apenas pro Chá de Sumiço em questão de chatice.
Sei que tem muitas pessoas que gostam desse livro, mas ele não conseguiu me pegar. As histórias não foram tão legais a ponto de gerar um apego às personagens.
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Catharina.Mattavel 26/05/2013

Cheio de Charme
Quando vi esse livro, sinceramente não criei muitas expectativas, mas como é da Marian Keyes (uma das minhas autoras favoritas) fiz questão de ler. E tenho que admitir, eu gostei muito mais do que esperava, achei que ia levar uma eternidade pare ler, mas li em menos de uma semana.
O livro retrata diversos assuntos como "alcoolismo" "violência com mulheres" e "politica" e tudo isso de um jeito gostoso de ler, descontraído e simples.
Não imaginava que iria chorar, mas em algumas partes me peguei com lágrimas nos olhos, principalmente nas partes que o álcool aparece, pois eu sei bem como é viver com pessoas que são alcoólatras. Foi nesse livro que descobri o problema da autora, pois todo livro que lia dela, retratava esse assunto e eu pensava "ela provavelmente conviveu com alguma pessoa que tinha problemas com álcool" e resolvi pesquisar mais sobre ela e descobri que ela foi alcoólatra, e agora a admiro ainda mais por ter conseguido superar essa doença que poucos conseguem.
Um dos motivos por eu gostar tanto dos livro da Marian é esse, por as personagens sempre conseguirem superar isso, o que eu vejo que é uma coisa muito difícil.
Enfim, recomendo totalmente o livro, ao olhar da uma certa preguiça mesmo, mas vale a pena, uma história muito boa, de superação. Leiam.
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Chernogirl 31/08/2020

O que foi isso?
Com certeza esse é o meu mais novo bebê! Quando falam de Marian Keyes é sempre Melancia, mas eu digo que esse livro é a cara dela. É um chick lit maravilhoso, tem o alívio cômico "Lola" com seus capítulos mais leves e engraçados e tem assuntos sérios abordados nesse livro. Ele é simplesmente foda kkkk. Cheio de charme é incrível, não é uma história bobinha de amor, muito pelo contrário, é uma história sobre coragem, aceitação e amadurecimento. Leiam!
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Luciana Mara 29/01/2011

Lola era uma consultora de estilo de cabelo bordô. Ela conheceu Paddy de Courcy, um político super carismático e popular, no cemitério e logo surgiu uma química entre eles. Paddy a convidou para sair e ela topou. Primeira parada: Sex shop. Após diversos encontros sem promessas, Lola fica chocada com o que descobre: Paddy vai se casar com outra. Após presenciar seu desespero, seus amigos a incentivam a viajar e a passar um tempo na pacata cidade no interior da Irlanda, Knockavoy. Mas nem mesmo lá, ela consegue se livrar de Grace...

...que é jornalista e quer uma entrevista com Lola, a abandonada ‘namorada’ de Paddy. Grace trabalhou com Paddy na adolescência, mas há anos os dois não eram mais tão íntimos. Agora ela era casada com Damien, também jornalista, um cara descolado e dificílimo de conquistar. Além de ser obrigada pela família a parar de fumar para apoiar a tia que está com câncer, conhecer a ex de Damien, propor temas e ir atrás de entrevistas para o jornal, ajudar Dee (a primeira ministra) a se livrar dos escândalos políticos, Grace ainda tem que ajudar sua irmã gêmea Marnie...

...que mora com o marido Nick e as duas filhas na Inglaterra. Marnie está sempre doente, sempre reclamando da vida (parece comigo!!!) e está próxima de perder o emprego. Ela faz milhares de tratamentos, reuniões, análises, mas continua sempre triste. Ela é ex-namorada de Paddy e fica chocada quando descobre que ele vai se casar com Alicia...

... uma mulher com cara-de-cavalo. Alicia está felicíssima. Casar com Paddy era tudo o que ela sempre sonhou. Ela conseguiria ser a mulher perfeita para este político em ascensão?

Que Paddy é uma forte ligação entre estas mulheres, já dá para perceber. Mas é apenas isto? (Minha conclusão inicial: A mãe do Paddy passou mel no lugar do talco quando ele era bebê, não tem outra explicação =P)

A história tem conquistas, reconquistas, pancadas, fogo em carros, bebedeiras, caras vestidos de forma bem peculiar, revelações, brigas e um bocado de política (que eu odeio).

E acho importante destacar que há vários outros personagens bacanas e com características peculiares, mas não entrei em detalhes porque senão entrego a história toca.
---------
Desta vez, a MK abordou principalmente dois temas pesadíssimos: alcoolismo e violência contra a mulher. Ela retratou as situações tão bem, com tanta veracidade, que era impossível não sofrer junto com as personagens.

O livro é enorme, tem 784 páginas. Assim, imaginei que eu fosse morrer, morrer de rir porque para mim ‘livro grande da MK’ = ‘mais gargalhadas’, mas me enganei. Eu morri de raiva e de agonia, algo que geralmente não acontece comigo MK. Às vezes até me esquecia que era um chick-lit.

Eu gostei da história! Adorei as partes da Lola e da Grace (minhas personagens preferidas do livro), as partes da Alicia eram curtas (ainda bem) e as da Marnie me davam agonia (porque eram pesadas e porque eu não aguentava mais ler as mesmas frases repetidas milhões de vezes seguidas como se fosse um mantra, como se fosse um mantra, como se fosse um mantra).

Mas senti que faltaram as características que eu tanto gosto nos livros da MK: as passagens engraçadas e viajadas (só tinha algumas na parte da Lola e quando falava da família da Grace), as cenas picantes, as cenas de bebedeiras com as letras trocadas e um cara apaixonante, afinal, era um chick-lit, não?

Tá, ok! Achei bacana também ela chamar a atenção para temas importantes e não apenas escrever um livro engraçadinho. O que aconteceu foi que algumas vezes eu quase esquecia que era a Marian Keyes (sem contar que o drama de uma personagem me lembrou muito a Rachel de Férias! – Meu xodó mor).

E mais uma coisa: eu matei as charadas, as ligações entre os personagens e as situações que eles estavam envolvidos, então, pela primeira vez, não fiquei chocada, como sempre fico em alguma parte dos livros da autora.

Depois de tudo que eu falei, até parece que eu não gostei. Mas acreditem, o livro é bom sim, só segue uma linha diferente dos outros.

Mais em: http://toclivros.blogspot.com/2011/01/45-cheio-de-charme-marian-keyes.html
Fe Sartori 30/01/2011minha estante
Super ansiosa pra ler também Lu,
Te digo depois o que achei!
Um beijo


Léia Viana 11/06/2011minha estante
Bacana a sua resenha. Estou com muita vontade de ler a versão masculina de chick-lit de Marian. Apesar, como você mesma resenhou, faltarem algumas características.




Gabriel 19/12/2012

CHEIO DE CHARME - 18/12/2012
Eu ainda costumo achar engraçado essa fixação que eu tenho pelos livros da Marian Keyes, livros esses voltados mais para o publico feminino, mais que consegue intensamente me tirar boas gargalhadas, abordando sempre temas importantes e muitas vezes ocultos em nosso cotidiano.

CHEIO DE CHARME com as suas 784 paginas, não deixa em nenhum momento a desejar, um livro bem montado, com personagens de traços e características marcantes, resultando assim em um excelente romance, marca registrada da rainha do chik lit (ou como eu ainda costumo dizer a rainha da comedia romântica) Marian Keyes.

Dessa vez Keyes mesclou vários assuntos que tornou em minha opinião CHEIO DE CHARME um dos melhores livros que eu já li da autora.

Temas abordados como o Alcoolismo, Violência Domestica, Travestismo, Política, Moda e Trafico de Mulheres fez com que a trama das personagens LOLA, MARNIE, GRACE e ALICIA se tornem intensa e marcante.

Quatro mulheres envolvidas com um único homem, Paddy. Conquistador, bonito, galante e que arrasa o coração de todos que convive com ele, mas que esconde um terrível segredo ou diria um terrível habito que ira marcar sempre a vida de todas que se envolver com ele.

Quatro historias diferentes que unem para realizar um esperado desfecho que o leitor ira buscar a partir das primeiras paginas do livro.

Envolvente, Engraçado e Intenso. Um dos poucos autores contemporâneos e atuais que consegue envolver de forma integral romance e comédia na mesma dose, essa é MARIAN KEYES.
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Camila 17/12/2014

O melhor da Marian Keyes
O que mais gostei dela até agora. Um chick lit com todos os ingredientes típicos, mas com o bônus de acompanhar 4 histórias (mais para 3 porque uma delas é quase nula) e de abordar assuntos como violência doméstica, alcoolismo e crossdressing. Várias partes engraçadas, outras emocionantes e, da metade para o final, não dá pra largar o livro. Para quem gosta do gênero, é uma ótima pedida. Pra quem não gosta, não adianta insistir. Aprendi isso com aquela chatice do Senhor dos anéis, que tanta gente gosta e a mim só causa sono. Existem gêneros de livros e filmes que nunca farão você feliz, mas sempre tem quem goste ;)
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Shirlei 09/08/2020

Leve e envolvente
Envolvente, engraçado, Vale a keitura. Recomendo
maravilha!
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Barbs 22/02/2011

Aparências: não confie
Depois de descobrir que o namorado supostamente perfeito está prestes a se casar - e não é com ela -, Lola Daly decide sair de circulação por um tempo. E que lugar melhor que a cabana do tio Tom, no litoral, para arejar a cabeça? Com certeza ela pode arranjar alguns amigos, e talvez até um ou dois casinhos de amor... mas com certeza, ela não esperava se tornar o que se tornou naquela cidade pequena: amiga de bêbados e o amor da vida de um surfista maravilhosamente... enjoativo. Mas é isso que Lola quer agora: espairecer.

Já Grace Gildee tem um problema nas mãos; aliás, alguns. No meio de várias pequenas crises, o trabalho de editora-chefe vai a mil com todas as notícias sobre a conturbada política irlandesa, mas Grace precisa encontrar uma tal estilistasinha de cabelos roxos, Lola Daly, (ex) namorada do cara que é o culpado de quase todos os rebuliços na Irlanda no momento: Paddy De Courcy. O cara o que se pode chamar de Cheio de Charme: todo sorrisos, encantador, educado, lindos olhos azuis, talvez um pouco ciumento demais, cheio de namoradas... mas agora o galinha mais cobiçado do país sossegou, e escolheu justamente Alicia Thornton para ser a domadora da fera que ele é.
Por que Alicia? Justo ela? Grace nem a reconhecia mais, e o fato de Paddy ter escolhido Alicia para ser a "esposa perfeita" devia tirar o sono de Grace. Depois de tantos anos...

Mas Grace também precisa se lembrar de Marnie. A irmã gêmea foi a namorada de De Courcy por tempo demais até hoje carregava cicatrizes; cicatrizes que Grace temia jamais serem curadas. Mas Marnie arranjara um jeito de afugentar a dor: sua cura se chamava vodka. Mas chegara tudo à um ponto que nem Nick nem Daisy ou Verity, a família perfeita de Marnie, conseguiram aguentar.

Acontece que cicatrizes emocionais não são as únicas que De Courcy costumava deixar nas tantas namoradas que teve.
Será que apenas olhos sedutores, presentes e carinho são suficientes para acobertar todas as marcas do passado?

"Cheio de Charme" relata, em suas mais que suficientes 784 páginas, todo o desespero do alcoolismo, o abuso de poder, as malandragens da política e a dor da violência doméstica. Marian mais uma vez nos surpreende ao relatar detalhadamente as profundezas da depressão, e as duas faces que todos nós temos.
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Mai 29/07/2015

Pensei que Cheio de Charme seria mais um chick-lit clássico e bobo (mulheres correndo atrás de um cara). Mas fui surpreendida. O livro traz críticas tão importantes e tão atuais como violência doméstica, estupro e machismo, e o melhor é que esses temas vão aparecendo aos poucos na história e é aos poucos que a gente vai percebendo o que aconteceu/está acontecendo de verdade na vida das personagens. Isso é algo que eu admiro nos livros da Marian Keyes. Ela não entrega a história logo de cara, principalmente quando a narrativa é em 1ª pessoa. A gente pensa como a personagem está pensando e aos poucos vai descobrindo os problemas, junto com ela.
Enfim, gostei do desfecho das histórias da Lola, Grace e Marnie, mas a autora pecou no desfecho do Paddy de Courcy e da pobre da Alícia (fico com medo só de pensar no que aconteceu depois da última cena em que eles aparecem). Acho que ela criou toda essa história incrível mas não fez um final justo e apropriado.
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