Cheio de Charme

Cheio de Charme Marian Keyes




Resenhas - Cheio de Charme


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Driza 01/08/2011

Amo a autora, incontestavelmente. Sou a primeira a indicar e elogiar suas obras. Mas, na minha opinião nesse título ela errou na medida. São 784 páginas. Metade desnecessária.

Primeiro achei um exagero o personagem masculino ser tão absurdamente bonito que não exista mulher no livro que não se apaixone loucamente por ele. O segundo ponto que me incomodou muito foi o pouco amor próprio que essas personagens femininas têm por si mesmas. E, em terceiro, a falta de punição para a violência praticada contra a mulher me deixou muito brava. Tá, eu sei bem que é apenas uma ficção e já cansei de ler livros com temas parecidos, mas não fiquei confortável lendo páginas e mais páginas com essas descrições. Como disse lá no começo, foi um exagero.

Quando a personagem Lola, namorada chutada por Paddy, foge para uma cidadezinha da Irlanda, tem mais coisas que se não estivessem lá não fariam a mínima falta para a trama. Lola passou dias indo a um pub comer, em outro beber, em outro ainda para assistir seriados e num supermercado comprar DVDs, porém todas as vezes que ela fazia isso – e não foram poucas as vezes – as descrições eram as mesmas. Desnecessário e cansativo. E o caso que ela teve com um surfista não levou a lugar algum. O bom da parte dela foi o clube de cross-dresser que - sem querer – ela organizou. Isso foi engraçado.

Marnie, com o cérebro encharcado na bebida, também foi a responsável por inúmeras páginas desagradáveis de se ler e, Alicia só estava na história para servir de noiva mesmo. Tem também um monte de personagem que apareceu e desapareceu na história como um passe de mágica.

Mas não foram apenas coisas chatas. A jornalista Grace foi quem, em minha opinião, salvou o livro. Não que a história dela seja lá essas coisas, mas pelo menos ela é batalhadora e inteligente. Aí sim deu gosto de ler.

Marian Keyes foi incrível em seus livros anteriores, todos foram sucessos. Mas nesse eu acho que ela perdeu um pouco a linha.

É só uma opinião, tá! Continuo amando a autora e não me arrependo de ter lido esse título dela. Mesmo tendo reclamado bastante aqui, tem muitas partes boas em Cheio de Charme. Acho que você deve dar uma chance a ele.
Camies 16/10/2011minha estante
Esse foi o melhor livro da Marian que já li. Sinceramente, eu acho que Paddy foi punido sim (no capítulo da Alice com o discurso da Dee).

E a autora mostra que outras pessoas tentaram punir Paddy, mas ele é muito poderoso, no final nada deu certo até o golpe final da Dee.

Também achei interessante o relato dessa dependência psicológica que ela descreveu. Qtas mulheres que sofrem violência doméstica que, simplesmente, não consegue abandonar o marido/noivo/namorado? Achei tããão real.

Acho que só concordo com você pelo fato da Grace amarrar todas as histórias, ela é uma personagem bastante forte.


Mika 04/06/2012minha estante
Driza, concordo em gênero, número e grau com você. Amo a Marian Keyes, mas esse livro não me envolveu logo no primeiro capítulo como os outros livros dela... Estou me esforçando para terminar de lê-lo.
Beijos


Rosa 16/09/2012minha estante
Eu senti a mesma coisa em relação a "não-punição", acho que pelo que ele fez toda punição ainda seria pouca... A falta de auto-estima das personagens - salvo a Grace - também me irritou profundamente, mas no fim resolvi considerar um livro mais como um aviso do que pode acontecer que uma história de superação. Com certeza que é por isso que o livro é tão longo! Agora o clube de cross-dresser merecia um livro só para ele!


Vanessa 06/01/2013minha estante
Para mim, este foi o pior livro da Marian Keyes que já li, muito pesado, divergiu muito do estilo dela.


Virgínia 11/01/2014minha estante
Finalmente alguém que concorda com a falta de punição! Achei um cumulo isso! Violência doméstica é um assunto muito sério e acho que ele deveria ter sido exposto naquele momento da "demissão" e duvido que ficaria impune como nas outras ocasiões, pois dessa vez seria de conhecimento geral.

Achei que as "agredidas" "lavaram a alma" de forma muito boba, rir da cara dele não apaga inúmeros episódios de agressão.

Eu gostei do livro de uma maneira geral, mas acho que esse é o livro que mais fugiu da "receita" da Marian, fora que você nem sabe ao certo do que se trata até ler muitas páginas.

Ótima resenha!




Natiii 20/01/2011

Toda a magia da escrita de Marian Keyes em 784 páginas!!! (A resenha ficou enorme mas eu não tinha como me expressar de uma forma tão resumida diante de personagens tão envolventes e humanos)
Desde que eu li Tem Alguém Aí?,fiquei encantada com a narrativa da Marian Keyes.Quando divulgaram o lançamento desse ano,fiquei super ansiosa para ler.O choquei veio com a quantidade de páginas:784 páginas.Contudo ao ler o livro,você está tão vidrado na história que nem nota.

Nesse livro Marian Keyes nos mostra 4 pontos de vistas de mulheres extremamente diferentes mas que são ligadas por uma pessoa:Paddy de Courcy,o político bonitão que encanta a todos na Irlanda.
O primeiro ponto de vista (POV)apresentado é o de Lola uma mulher de 31 anos,com mechas bordôs (não roxas!!!),consultora de moda que é a namorada de Paddy,segundo afirmação dela.
Honestamente,eu achei que foi perfeito começar a história com a Lola,ela possui uma vivacidade tremenda,além de ser muito engraçada,o que acaba contagiando o leitor.E quando ela começa a aprontar em Knockavoy,é simplesmente hilário!
(Não deixem de prestar atenção nos:Velhos e Bons Olhos de Ameixas,os biriteiros,Cecile,os cross dressers e O vizinho incendiário dela (Rossa).

O segundo ponto de vista temos a jornalista Grace,35 anos,que ao contrário da irmã gêmea Marnie,é bem durona e está sempre atrás de um furo jornalístico,e quando o assunto é Paddy de Courcy,ela se torna mais determinada ainda.O que falar dos parentes e amigos da Grace? Eles são demais.(A mãe,o pai,a tia Bid,o cachorro fugitivo Bingo...os amigos jornalistas dela,um deles em especial o Casey Kaplan).
Ah,eu esqueci de dizer:me apaixonei pelo Damien!!!

Até o ponto de vista da Grace tudo ocorre num ritmo agradável,porém Marian Keyes consegue mudar esse atmosfera quando embarcamos no terceiro POV:o da irmã gêmea de Grace,Marnie que nos leva a uma onda de constante angústia,aflição e até mesmo desespero.
Essa personagem foi muito bem construída acho que a personagem mais verdadeira do livro (quem leu o livro sabe do que eu estou falando,e sabe em quem a Marian se baseou para fazer a Marnie).Com ela aprendemos que não basta ter um marido amoroso e duas filhas adoráveis,todos possuem inseguranças e medos,e acabam procurando alguma válvula de escape,umas destrutivas outras nem tanto.
(Destaque especial para Guy,Rico,Nick,Jules e as meninas Verity e Daisy)
Por fim temos a 4ª personagem que pode-se dizer a menos importante delas,a noiva Alicia.Essa personagem é uma personagem que muitas vezes pode ser vista como submissa e sofredora,mas que a única coisa que buscou na vida foi o amor do homem que sempre amou (desde a adolescência):Paddy.
Porém esse amor pode não ser o paraíso que ela tanto esperava.

Achei brilhante a forma como a autora conseguiu falar de temas importantíssimos presentes no cotidiano das pessoas de uma forma mais sutil e bem objetiva.
No início da narrativa tinha Lola como minha personagem preferida,porém no final da história estava torcendo para todas serem felizes e conseguirem superarem as feridas do passado.Mesmo assim,me simpatizei (só um pouquinho mais) com a Grace.

Recomendo essa leitura,pois apesar de ser um romance chick lit(leitura leve e divertida),ela nos mostra várias situações enfrentadas na vida e nos impulsiona a seguir em frente!
Quemlefazfilme 20/01/2011minha estante
Natii, eu amei sua resenha.
Ficou perfeita !!! Mostra para os leitores exatamente o clima do livro.
Marian realmente se superou :-)

Beijos

Simone Santiago ( Luka )


Samantta 17/10/2012minha estante
Adoro os livros da Marian!! Sua resenha foi ótima!! Apesar dos livros dela ser chick-lit...os temas que foram abordados nesse livro foram sensacionais!!!
Beijos


Natiii 17/10/2012minha estante
Obrigada Samantha.
Eu sei que a resenha ficou enorme,mas é impossível não se entusiasmar com os livros da Marian.
=)


Lucia.Ferreira 20/05/2020minha estante
Eu amo a Marian, muito, amei esse livro, mas o final deixou a desejar, poderia ter fechado a obra com chave de ouro. Mas ainda assim, e a Marian.




Sil 24/02/2020

Indico demais
Um livro super necessário! A autora aborda temas interessantes como alcoolismo e violencia contra a mulher, de forma inteligente e engraçada (dentro de certos limites).
Andrea 24/02/2020minha estante
Hello, you! :) Acredita que eu acho que troquei esse livro sem ler?? Eu o comprei porque estava na promoção e era Marian Keyes, mas achei a sinopse tão... Blergh. E o pior é que já li livro da autora que eu não dava nada e virou favoritinho!!


Sil 24/02/2020minha estante
paraaaa hahahaha não acredito! Achei maravilhoso. Era o que estava precisando ler agora. Algo que desse esperança sabe?


Andrea 24/02/2020minha estante
Amiga TUDO QUE EU PRECISO NESSE MOMENTO É ALGO QUE DÊ ESPERANÇA!! De coisa triste já basta a vida, né? XD

E olha só, o livro tá na minha estante, não o tinha trocado ainda!!! Sua resenha foi um sinal pra eu criar coragem e ler!! :)


Andrea 22/02/2021minha estante
Menina, tava lendo as resenha desse livro e topei com esse coments que fiz há 1 ano, olha só!!
Então, eu até que tentei, mas abandonei o livro depois de 200 páginas. E pelo que li por aqui, acho que eu não ia gostar muito...




Léia Viana 04/10/2011

Cheio de conteúdo!
De todos os livros que eu li de Marian, creio que este é o que traz uma narrativa bem diferenciada dos demais. A divisão dos capítulos do livro baseia-se na narração das personagens, ou seja, quando mudava a história de uma, mudava a fonte e/ou estilo de contar a narração. No começo, achei que funcionaria como uma espécie de diário, conforme segui com a leitura é que eu pude entender a proposta da autora, que é a de nos familiarizar com cada uma das personagens principais e o seu ponto de vista.

Três mulheres e um ponto em comum: “Paddy De Courcy”. Lola é uma estilista super descolada, que ama o que faz e vive a volta com mulheres da mais alta sociedade da Irlanda, e, tem a obrigação de vesti-las e deixá-las bem produzidas para os eventos em que elas irão participar. No entanto, nem tudo é perfeito neste mundo, que, começa a desmoronar quando ela descobre que seu namorado (ela pensa que namora), irá se casar com outra pessoa. A partir daí Lola já não é mais a mesma, começa a falhar em seus compromissos profissionais e a perder clientes. Querendo fugir de seus problemas, Lola viaja para o interior, onde conhece pessoas bem diferentes do seu círculo social.

Marnie é uma daquelas personagens complicadas, melancólicas, um pouco chatas de se ler, mas, quando se descobre o que de fato a perturba, o seu problema é que se entende a construção da personalidade dela, mas confesso que achei Marnie um pouco cansativa.

Grace, sem dúvida alguma é a minha personagem favorita. Irmã gêmea de Marnie, é o oposto dela, jornalista, segura de si, bem humorada, de personalidade forte, é casada com Damiem, um homem bacana e que faz um par perfeito ao estilo de vida e de personalidade dela.

Paddy de Courcy é um político charmoso, lindo e que arranca suspiros de suas eleitoras e um olhar mais atento dos homens. Entretanto, achei que Marian exagerou um pouco ao construir um personagem masculino tão absurdamente lindo, do qual, nenhuma mulher consegue resistir ao seu “charme”. Parece que o cara está acima do bem ou do mal.

Mas, não pense você que estou contando a história toda, tem muita coisa para se descobrir e não apenas desses personagens, dos quais, eu escrevi um pouco deles aqui. Alicia, por exemplo, é a futura senhora De Courcy, mas ao longo da história o seu papel nos revela algo muito importante.

Marian, elaborou uma história fantástica, cheia de conteúdo e com tantos personagens cheios de complexidade e com personalidades diversas que daria para montar um estudo psicológico bem interessante.

Gostei bastante do enredo não ter ficado apenas centralizado em um único personagem, e sim, em vários, possibilitando a entrada de outras pessoas na trama, sem deixar a história confusa ou monótona, e sim, às vezes triste, outras reflexivas e algumas um pouco engraçadas.
Agora o que choca é a falta de punição para a violência praticada contra a mulher. Esse assunto foi muito bem abordado por Marian, mas fiquei muito chateada pela falta de justiça por um crime praticado contra tantas.

O que ficou para mim, nesta história, é a lição de que não se julga ninguém pela aparência. É bem aquele velho ditado, que fala mais ou menos assim: “nos menores frascos é que se encontram os melhores perfumes” e “por fora bela viola por dentro pão bolorento.”

Leitura recomendada!
Fe Sartori 04/10/2011minha estante
Adoro Marian, ainda não li esse mas o tenho aqui em casa, são bons os livros dela né Leia.
Beijo.


19/10/2011minha estante
Da Marian eu já li Melancia, Sushi e Casório...comprei este porque gosto de me divertir com os livros da autora. Gostei da sua resenha pq esclareceu bastante a estrutura do livro, logo que comprei e dei uma olhadinha, achei estranho e diferente do que normalmente a autora escreve. Mas acho que bons autores servem para se reciclar e se modificar. Abraço!


Mika 04/06/2012minha estante
A estrutura do livro é a mesma do livro Um Bestseller para chamar de meu, onde cada capítulo é narrado por uma personagem. Gosto desses livros que saem um pouco da coleção das irmãs Walsh... Ainda estou lendo esse livro, mas é o primeiro da Marian que eu leio e não me apego logo no primeiro capítulo... Estou esperando ele melhorar.. Mas como sempre falo.. Marian vale a pena ler!




Jeanne 29/01/2011

Cheio de Charme! O título do livro já entrega quem é o personagem principal. Mas quem falou que personagem principal tem ser bonzinho?

Cheio de Charme conta a estória de um político irlandês cheio de charme que seduz todas as mulheres e que as mantêm no seu dedo mindinho. Um homem sedutor, encantador e, por que não dizer, manipulador (foi a melhor palavra que encontrou para não xingá-lo!).

Quatro mulheres e um único homem! Durante a leitura do livro somos apresentados a 4 mulheres que de uma forma ou de outra foram "marcadas" por Paddy de Courcy.

Lola, uma consultora de moda, descobre através da imprensa que seu "namorado" está de casamento marcado com outra. E não se conforma. Irá se humilhar de todas as formas possíveis para que Paddy volte para ela. Até que é convencida por suas amigas a passar uns dias em uma cabana no litoral. No inicio a sua estadia nessa cabana deixou a desejar. Cansei dos seus passeios, da sua sopa sem caroço e de seus filmes. Até o momento em que ela conheceu um grupo de pessoas incríveis. Aí, sim, a personagem mesmo sofrendo horrores, começou a subir no meu conceito.

Grace, uma jornalista forte, independente, guerreira e idealista. Conheceu Paddy há muitos anos e não consegue esquecê-lo. Mora com Damien, o seu par perfeito e tem com ele uma relação bonita e feliz. Pady irá voltar do túmulo para assombrar a sua vida. Adorei essa personagem. Me identifiquei bastante com ela e ela se tornou a minha preferida rapidinho.

Marnie, é a irmã gêmea de Grace. Seu sonho sempre foi ter uma família. Hoje está casada e tem 2 filhas. Mas não é feliz. Tem um problema sério e no decorrer do livro senti toda a sua dor e me solidarizei com ela.

Alicia é uma mulher de sorte. Está num momento muito feliz pois é a mulher mais invejada de toda a Irlanda por ser a noiva de Pady. E só! Será mesmo uma mulher de sorte???

São muitos personagens coadjuvantes que se destacaram mas dois deles não poderia deixar de citar: Dee (se todos os políticos fossem como ela !) e Chloe (um luxo só!)

Alcoolismo, violência doméstica, traumas psicológicos também foram retratados com louvor em 784 páginas (poderia ser bem menos). Como não se indignar e sofrer junto com os personagens?

Não é uma leitura divertida, salvo em alguns momentos (clube de cross-dresser) mas sem dúvida é uma leitura que te "marca".

Recomendo.

http://www.livronochadascinco.com.br/
Cristine 10/03/2011minha estante
que coisa
surpreendente! pela capa dele nunca imaginaria todo esse drama!


Lola 02/09/2012minha estante
Eu li esse livro e não recomendo. É divertida a narrativa da Lola, mas só.
Achei caro, pesado, monótono e, sinceramente, perdi o interesse pelos outros livros da autora. Tem algum dela que vale a pena? Eu só li esse.


Morgana 29/12/2012minha estante
Tem sim Lola
Já li vários dela, e só gostei do "Férias" (alias, virou um dos meus preferidos)
Mas o restante eu achei realmente cansativo




Cris Paiva 23/01/2017

Taí uma história que eu não estava esperando de jeito nenhum!!
O que eu pensava que ia conseguir com o livro, e o que a autora me apresentou, são duas coisas totalmente diferente.
Eu achava que a historia era sobre uma mocinha que se apaixonava pelo mocinho da capa, um irlandês gostosão e meio safado, e que os dois iam ter uma série de desencontros amorosos, mas que iam terminar juntos no final. Ledo engano!!
O tal mocinho da capa, o Paddy, é um político e está mais para vilão da história. Logo no comecinho você percebe que ele não presta, e que está apenas usando a pobre da Lola como objeto sexual, quando ele anuncia o noivado com outra mulher e não se digna nem a dar satisfação para a coitada!
Lola sofre com a indiferença do safado e sua cabeça e trabalho vão por água abaixo, ela é obrigada a fugir e se esconder em uma cabana do tio de uma amiga no interior.
Enquanto a Lola está escondida, o foco da historia muda para mais três personagens, a jornalista Gracie que sabe que tem algo de podre na história de Paddy, sua irmã Marnie e a noiva do Paddy Alicia. Todas essas mulheres ja tiveram algum envolvimento com o safado, e conforme elas vão contando a história, você percebe que o diabo é mais feio do que pintam.

Conforme a história ia se desenrolando meu ódio contra o Paddy ia chegando às alturas! Ele não tem nada do safado fofinho que eu imaginava, e varias vezes eu parei de ler porque não me aguentava de raiva. O único alivio cômico, por assim dizer, foi a história da Lola na cidadezinha do interior, com seu vizinho esquisitão e bonitão Considine, o surfista gato e a noite das cross-dressers. Confesso que ficava esperando a historia barra-pesada das outras acabar para eu poder me divertir um pouco com Lola, apesar dela também ter uma historia bem ruinzinha com o Paddy para contar.

Não se assuste com as quase 800 páginas do livro. Ela passam voando!! A diagramação é boa, e o tamanho da fonte é ótimo, dá para ler sem se cansar.
Silvana Barbosa 23/01/2017minha estante
Puxa, também achei que era um livro levinho... desanimei um pouco.


Cris Paiva 23/01/2017minha estante
Desanima não!! Eu demorei pra ler justamente porque achei que era um livro sonso. A história é ótima, a parte da Lola com as "travestis" são ótimas!


Andrea 23/01/2017minha estante
Eu comprei esse livro porque estava de promoção, mas nunca tive ânimo de ler. Sua resenha me fez ficar um pouquinho curiosa...




Luciana Mara 29/01/2011

Lola era uma consultora de estilo de cabelo bordô. Ela conheceu Paddy de Courcy, um político super carismático e popular, no cemitério e logo surgiu uma química entre eles. Paddy a convidou para sair e ela topou. Primeira parada: Sex shop. Após diversos encontros sem promessas, Lola fica chocada com o que descobre: Paddy vai se casar com outra. Após presenciar seu desespero, seus amigos a incentivam a viajar e a passar um tempo na pacata cidade no interior da Irlanda, Knockavoy. Mas nem mesmo lá, ela consegue se livrar de Grace...

...que é jornalista e quer uma entrevista com Lola, a abandonada ‘namorada’ de Paddy. Grace trabalhou com Paddy na adolescência, mas há anos os dois não eram mais tão íntimos. Agora ela era casada com Damien, também jornalista, um cara descolado e dificílimo de conquistar. Além de ser obrigada pela família a parar de fumar para apoiar a tia que está com câncer, conhecer a ex de Damien, propor temas e ir atrás de entrevistas para o jornal, ajudar Dee (a primeira ministra) a se livrar dos escândalos políticos, Grace ainda tem que ajudar sua irmã gêmea Marnie...

...que mora com o marido Nick e as duas filhas na Inglaterra. Marnie está sempre doente, sempre reclamando da vida (parece comigo!!!) e está próxima de perder o emprego. Ela faz milhares de tratamentos, reuniões, análises, mas continua sempre triste. Ela é ex-namorada de Paddy e fica chocada quando descobre que ele vai se casar com Alicia...

... uma mulher com cara-de-cavalo. Alicia está felicíssima. Casar com Paddy era tudo o que ela sempre sonhou. Ela conseguiria ser a mulher perfeita para este político em ascensão?

Que Paddy é uma forte ligação entre estas mulheres, já dá para perceber. Mas é apenas isto? (Minha conclusão inicial: A mãe do Paddy passou mel no lugar do talco quando ele era bebê, não tem outra explicação =P)

A história tem conquistas, reconquistas, pancadas, fogo em carros, bebedeiras, caras vestidos de forma bem peculiar, revelações, brigas e um bocado de política (que eu odeio).

E acho importante destacar que há vários outros personagens bacanas e com características peculiares, mas não entrei em detalhes porque senão entrego a história toca.
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Desta vez, a MK abordou principalmente dois temas pesadíssimos: alcoolismo e violência contra a mulher. Ela retratou as situações tão bem, com tanta veracidade, que era impossível não sofrer junto com as personagens.

O livro é enorme, tem 784 páginas. Assim, imaginei que eu fosse morrer, morrer de rir porque para mim ‘livro grande da MK’ = ‘mais gargalhadas’, mas me enganei. Eu morri de raiva e de agonia, algo que geralmente não acontece comigo MK. Às vezes até me esquecia que era um chick-lit.

Eu gostei da história! Adorei as partes da Lola e da Grace (minhas personagens preferidas do livro), as partes da Alicia eram curtas (ainda bem) e as da Marnie me davam agonia (porque eram pesadas e porque eu não aguentava mais ler as mesmas frases repetidas milhões de vezes seguidas como se fosse um mantra, como se fosse um mantra, como se fosse um mantra).

Mas senti que faltaram as características que eu tanto gosto nos livros da MK: as passagens engraçadas e viajadas (só tinha algumas na parte da Lola e quando falava da família da Grace), as cenas picantes, as cenas de bebedeiras com as letras trocadas e um cara apaixonante, afinal, era um chick-lit, não?

Tá, ok! Achei bacana também ela chamar a atenção para temas importantes e não apenas escrever um livro engraçadinho. O que aconteceu foi que algumas vezes eu quase esquecia que era a Marian Keyes (sem contar que o drama de uma personagem me lembrou muito a Rachel de Férias! – Meu xodó mor).

E mais uma coisa: eu matei as charadas, as ligações entre os personagens e as situações que eles estavam envolvidos, então, pela primeira vez, não fiquei chocada, como sempre fico em alguma parte dos livros da autora.

Depois de tudo que eu falei, até parece que eu não gostei. Mas acreditem, o livro é bom sim, só segue uma linha diferente dos outros.

Mais em: http://toclivros.blogspot.com/2011/01/45-cheio-de-charme-marian-keyes.html
Fe Sartori 30/01/2011minha estante
Super ansiosa pra ler também Lu,
Te digo depois o que achei!
Um beijo


Léia Viana 11/06/2011minha estante
Bacana a sua resenha. Estou com muita vontade de ler a versão masculina de chick-lit de Marian. Apesar, como você mesma resenhou, faltarem algumas características.




Fernando Lafaiete 30/06/2019

Cheio de Charme: Literatura de mulherzinha?
******************************NÃO contém spoiler******************************
Projeto Leituras Conjuntas

Tema do ano: Viagem Literária / País de Junho: Irlanda / Livro do mês: Cheio de Charme
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Sendo autora de uns dos gêneros mais vendidos do mundo e considerada uma máquina de fazer best-sellers, Marian Keyes é amada por muitos e criticada por tantos outros. Taxada como escritora de romances vazios, renegados a subliteratura; a autora em questão, escritora do sucesso Melancia, prova que rótulos literários e afirmações infrutíferas como a de que seus livros são entretenimentos nulos e descartáveis, não passam de meras alegações que existem única e exclusivamente para reforçar a segregação e o preconceito já muito enraizados nas comunidades literárias, cujos valores narrativos parecem existir apenas nas obras consideradas clássicas. Mas como devemos enxergar o subgênero chick-lit, conhecido no Brasil vulgarmente como “literatura de mulherzinha”? O diminutivo na palavra mulher, já demonstra a errônea visão empregada quando o assunto são os livros cujo público alvo são os leitores do gênero feminino. O que encontramos nesses romances são de fato mulheres fúteis que só pensam em fazer compras, que "caçam" homens ricos com quem possam casar e situações bobas que não levantam nenhum tipo de reflexão e que não agregam em nada?

Confesso que fui durante muito tempo umas das vítimas da engenharia do consenso, acreditando que os pontos citados no primeiro parágrafo seriam exatamente (e exclusivamente) o que encontraria em uma obra denominada chick-lit. Mas eis que posso dizer que “Cheio de Charme” da famosa escritora irlandesa, me surpreendeu. O romance que citei e que me propus a ler em uma leitura conjunta, foi o meu primeiro contato com a autora e com o gênero supracitado. “Cheio de Charme” não é um livro perfeito.  A obra possui problemas tanto na construção de alguns personagens quanto no desenvolvimento narrativo. Mas passa longe de ser uma leitura rasa, de entretenimento bobo e de reflexões inexistentes.

Focado em mulheres desajustadas que parecem não saber seus lugares no mundo, o romance tem por objetivo abordar temas importantes como dependência química, relacionamentos abusivos, depressão, racismo, homofobia, relacionamentos familiares, profissionais e amorosos, além da sororidade. Assuntos essenciais que funcionam e moldam os pilares sociais e políticos de qualquer sociedade. O que já deixa claro que o que não falta na obra de Marian Keyes são reflexões.

O fato de possuir uma narrativa de fácil assimilação, um vocabulário acessível e personagens muitas vezes juvenilizadas, não faz de “Cheio de Charme” um romance bobo. É um livro que diverte e que flui, não parecendo possuir quase 800 páginas. As situações apresentadas me causaram irritação, incomodo e muitas vezes vergonha alheia. As mulheres de Keyes são personagens fragilizadas, que se autodepreciam, que se sujeitam a situações humilhantes e que se colocam durante muito tempo a margem de figuras masculinas. O que me levantou o seguinte questionamento: Onde está o valor feminista de uma obra como essa? Mulheres adultas que se comportam como adolescentes foi um dos pontos que me incomodaram. Achei alguns diálogos, algumas formas de enxergar o mundo e algumas atitudes inativas, como elementos deslocados que mais desconstruíram do que ajudaram a reforçar os aspectos de mulheres maduras, me passando muitas vezes a sensação que eu estava lendo uma obra teen.

Outro ponto que também preciso frisar, é que a autora passa quase 60% da narrativa flertando com diversos assuntos e se demorando mais que o necessário para se aprofundar em alguns; deixando inclusive alguns temas importantes passarem despercebidos ou tratando outros com uma carga excessivamente cômica e anormal. Trazendo para sua obra uma inverossimilhança que empobrece um pouco o romance se formos analisar de forma mais crítica quando nos deparamos com o potencial da obra em si.

Em contrapartida, a autora trabalha de forma quase excepcional os dilemas femininos que se chocam de forma harmoniosa com as intempéries do mundo pós-moderno. Se aprofundando de forma bacana em dois assuntos importantes que infelizmente ainda estão em voga (relacionamentos abusivos e dependência química). “Cheio de Charme” é uma obra rotulado, renegada, divertida e reflexiva. Uma história com diversas camadas narrativas, psicológicas e sociais. E volto a repetir: Onde está o valor feminista da obra? O enxerguei nas camadas que unidas fazem de “Cheio de Charme” um gatilho para seu público alvo. Um aviso sobre a importância de se valorizar, não se tornando refém de traumas ou de inseguranças que te levarão à beira do precipício; moral, psicológico e social, distorcendo e impactando sua realidade de forma mais do que negativa.

Como citado no primeiro parágrafo do texto crítico aqui exposto, a obra de Marian Keyes prova que ser taxado como raso e literatura para mulherzinha são afirmações injustificáveis e que não se sustentam quando confrontadas com as discussões inseridas pela autora. É um romance que pode ser lido por qualquer um independente do gênero, mesmo que a identificação e o público alvo sejam em sua maioria femininos. “Cheio de Charme” é um romance que enfrenta e que supera os rótulos a si empregados com graciosidade e personalidade. Uma história imperfeita, que muitas vezes me pareceu deslocada e infantil, mas que no final das contas me fez perceber o porquê do sucesso que obteve, se consagrando como um dos principais romances da literatura contemporânea. Quando analisado de forma madura, o termo chick-lit perde completamente sua significância. Toda e qualquer obra deve ser analisada de forma profissional, onde não nos preocupamos em apenas manter de forma desesperada o status quo de obras consagradas. Um dia ainda verei não somente essa como muitas outras obras serem tratadas como o que de fato são. Romances divertidos, reflexivos e que instigam nossa curiosidade intuitiva, mostrando suas forças inventivas como um bom romance contemporâneo deve fazer.
ROBERTO468 01/07/2019minha estante
Dela só li "Melancia" e gostei bastante, apesar da dramaticidade ser bem exagerada, é um livro bem sessão da tarde, para se ler e passar o tempo.


Fernando Lafaiete 01/07/2019minha estante
Melancia eu ainda pretendo ler. Não sei se ele aborda temas impactantes como esse que resenhei, mas só escuto elogios e espero não me decepcionar.




@livrodegaia 03/04/2012

Cheio de Charme – Marian Keyes – Editora Bertrand.
Terminei “Los Angeles” e não consegui resistir a “Cheio de Charme” que estava piscando para mim na estante do meu quarto. Esse é um daqueles livros individuais da autora, ou seja, não faz parte da série sobre a família Walsh.

Sou suspeita para falar de qualquer livro da Marian, uma vez que, como todos já devem saber, sou fã declarada da irlandesa. Mas como não elogiar um Chick Lit tão cheio de conteúdo como esse? Não digo isso por ser uma obra de 784 páginas tão pesada quanto um Vade Mecum, mas pela estória sem si.

“Cheio de Charme” traz um enredo rico em assunto, visto que, apesar de ter como temas centrais alguns clichês, quais sejam, término de relacionamento, desilusões amorosas e suas consequências, os mesmos são trabalhados de forma muito peculiar e não caem na vala comum do mundo literário, pois a partir deles se desdobram questões sérias e/ou bem atuais como: violência doméstica, alcoolismo, câncer, tabaco, politicagem e cross-dressing.

Quanto à narrativa, continua irreverente e informal, mas não é tão jocosa quanto às demais obras da autora, aliás, apesar de ter passagens muito divertidas (não poderia ser diferente, estamos falando de um livro da Marian), não encontramos muito aquelas frases memoráveis dignas de serem grifadas que são tão características da escritora, mas a trama é tão envolvente que a gente perdoa esse fato. Acredito que isso ocorra em virtude da seriedade de alguns dos assuntos abordados. A questão do alcoolismo por exemplo, dá para sentir a agonia daqueles que estão em torno da alcoólatra, e convenhamos, Marian sabe tratar do assunto com propriedade, visto que ela já sofreu desse mal, logo, a questão é descrita de forma muito realista.

Temos quatro protagonistas: Lola (minha preferida), uma consultora de estilo dona de um cabelo roxo, ou melhor dizendo, bordô, como faz questão de corrigir; Grace:, uma Jornalista casada, com personalidade forte e cheia de atitude que vai se envolver em questões políticas que se misturam com assuntos amorosos; Marnie, irmã de Grace, mãe e esposa com uma vida aparentemente perfeita, mas que esconde sérios problemas; e Alice, a noiva mais invejada/odiada de toda Irlanda.

A narrativa de cada uma delas tem uma letra diferente e é alternada ao longo da estória. A da Lola é em forma de diário. Ao final de cada uma somos surpreendidos com um assunto pendente que enche o leitor de curiosidade e aflição. Suspenses! Muitos suspenses que me fizeram devorar as 784 páginas em pouco tempo para tentar juntar as peças do quebra cabeça. A estória flui facilmente e é repleta de tensão.

A peça chave da trama atende pelo nome de Paddy de Courcy, vulgo “imprevisível”, um político solteiro e absurdamente lindo que tem qualquer rabo de saia aos seus pés, mas que vai finalmente pendurar as chuteiras. Ele é o elo que vai conectar as vidas das nossas protagonistas.

Seu noivado fora noticiado nos jornais pegando a mulherada de surpresa, mas uma em especial: Lola, sua namorada até então. Depois de ficar sabendo que o seu amor está noivo de outra pela imprensa escrita, Lola recebe um telefonema do cachorro, digo, político em questão, alegando que o relacionamento deles era apenas diversão. Em outras palavras, ela não passou de um objeto sexual nas mãos dele que, diga-se de passagem, é um pervertido/manipulador incorrigível. Na sequência, nossa estilista cai naquele estado de negação, autocomiseração e de humilhação rasgada (vergonha alheia dela plantada na frente da casa dele pedindo para a amiga levar sopa). Cadê o orgulho? Cadê o amor próprio? Esses se tornam detalhes sem importância depois que você se envolve com Paddy de Courcy e seus belos olhos azuis.

A parte mais divertida do livro definitivamente é quando Lola - que está mais derrubada que o Muro de Berlim (rs) - é forçada pelos amigos e por sua assistente oportunista a tirar um período sabático para: 1) tentar esquecer o safado que lhe dera um chute, 2) parar de estragar seus trabalhos por causa dele e 3) para fugir de Grace que está atrás dela para conseguir uma exclusiva sobre seu relacionamento com Paddy. Isso tudo enquanto o circo pega fogo em Dublin. A garota do cabelo bordô vai para uma cabana em Knockavoy, uma cidade litorânea no interior da Irlanda, e além de fazer novos amigos excêntricos, se vê obrigada a receber homens (heterossexuais) que gostam de se vestir de mulher para uma reuniãozinha nas sextas-feiras (cross-dresser). Tudo em nome do seguro-desemprego! Preciso dizer: o Considine me conquistou. Ele é um fofo!

E assim como temos momentos engraçados, mergulhamos também em outros de puro horror sofrendo junto com as personagens que são submetidas a situações de extrema agonia, mas que infelizmente são reais e rotineiras no mundo atual. Marian desenvolveu a estória ligando a vida de todas as protagonistas de forma espetacular. Sem enrolação e com coerência ela vai entregando os segredos aos poucos deixando o leitor surpreso a cada revelação. Isso foi o que eu mais gostei. Ela força o leitor a juntar as pistas, a prestar a atenção nos diálogos e deixa algumas passagens em aberto, ou seja, o leitor só fica sabendo com quem o fato narrado aconteceu mais para o final e até lá, nós desconfiamos de tudo e de todos! Perfeito!

Enfim, estou cheia de dedos com essa resenha. Não quero entregar muitos detalhes para não estragar a leitura de ninguém. Se você é, assim como eu, fã de Chick Lit, não pode deixar de devorar “Cheio de Charme”! Recomendadíssimo!!!
06/05/2012minha estante
muito boa sua resenha, estou lendo e estou encantada!


@livrodegaia 08/05/2012minha estante
Obrigada, Nanda! Fico feliz que tenha gostado. Aproveite a leitura!




Bruno Dantas 14/04/2011

Resenha Particular
Data de início da leitura: 01/04/11
Data de término da leitura: 14/04/11

Não vou falar bem da Marian Keyes, porque já falei em todas as minhas outras sete resenhas. Está mais do que claro o quanto gosto do trabalho dela.
Sobre o último livro lançado no Brasil, "Cheio de Charme", considero (acho que considero) o "menos melhor" livro da autora. São quatro mulheres, personagens principais, apaixonadas pelo mesmo cara:

- Lola: quase acaba com a própria carreira por causa do cara. Até a metade, não gostei muito da história dela, os "travecos" eram muito intrometidos;

- Grace: a melhor personagem da história para mim. Ela é a mais racional, e por isso tem papel fundamental no fim do livro. Uma mulher forte que comete erros como todo mundo. E tem um ótimo marido;

- Marnie: a mais chata de todas. Acaba com a própria família, carreira e vida por causa do homem. Simpatia por ela só nas últimas páginas do livro;

- Alicia: totalmente desnecessária para a história.

Acho que dá para ter ideia do por que é o "menos melhor" livro: as personagens são chatinhas, com exceção da Grace e da Lola. O livro fica realmente bom e eletrizante no último terço. O final é ótimo, por sinal! Além disso, foi o livro do qual destaquei menos citações marcantes - até por isso, nem as anotei, como costumo fazer.

Por ser livro da Marian Keyes, deveria ser leitura obrigatória, e, apesar de tudo, será prazerosa. Mas se você não leu nenhum livro da Marian, indico os outros.



Lista na ordem da minha preferência (meu julgamento está afetado pelo esquecimento):
1 - É Agora... Ou Nunca
2 - Los Angeles
3 - Um Bestseller para Chamar de meu
4 - Tem Alguém Aí?
5 - Casório?!
6 - Férias
7 - Melancia
8 - Cheio de Charme
Myla 16/07/2011minha estante
É Agora ou nunca tb é meu preferido dela!! Já li 2 x, bom demais!!
Agora só falta eu ler Tem alguem aí? e Los Angeles pra completar a coleção!




L 24/06/2013

Depois de ler o horroroso Melancia, pensei que nunca mais teria coragem de ler um livro da Marian Keyes. Mas eis que alguém me recomendou Cheio de Charme.

Ótimo livro. No começo parecia que não ia engrenar, fiz uma leitura dinâmica em alguns trechos, mas depois a coisa começou a fluir e a ficar cada vez melhor.

Para quem ainda não leu, o livro é dividido em partes que focam uma das quatro personagens – Lola, Grace, Marnie e Alícia (essa última bem menos que as outras).

As duas primeiras partes, a de Lola (até por volta da página 90) e a da Grace (até por volta da 170) são narradas em primeira pessoa. De repente, quando chega a vez da Marnie, a narrativa muda para terceira pessoa. O estilo muda tanto que chega a parecer que é outro livro.

Talvez por isso no início eu tenha preferido os trechos da depressiva Marnie – sempre preferi narrativas na 3ª pessoa (Isso não significa que não goste de nada em 1ª... adoro Os Segredos de Emma Corrigan, por exemplo). Mas a história da Lola começou a ficar tão interessante e divertida que a narrativa passou a ser só um detalhe.

A história dela com os travecos (só quem já leu vai entender) começou bem chata... mas com a evolução da história tive que me render... ficou muito engraçado! Chorei de rir quando surgiu a Chloe! Por essa eu realmente não esperava!

Essa coisa de ser dividido em partes dá aquela sensação de quando você está vendo um uma série ou uma novela e o episódio acaba no ápice... e você tem que esperar pra saber o que vai acontecer. Recomendo!
Silvana Barbosa 20/09/2013minha estante
Peguei neste livro e fiquei na dúvida se valia mesmo a pena , foi bom ler sua resenha . Sobre essa narração em 1ª pessoa , realmente nem sempre fica bom , mas li uma trilogia ótima da Meg Cabot , A rainha da fofoca , toda narrada pela protagonista e adorei .




William Souza 11/07/2012

Sou uma pessoa que tem uma relação de amor e ódio com Marian Keyes, no começo do ano passado tentei frustradamente ler o tão aclamado "Melancia" sem sucesso, abandonando ele por volta da página de número 100. E pensei que NUNCA mais fosse ler nada da Marian, mas assim que vi esse livro senti uma conexão, e eu TIVE que lê-lo para tirar as minhas próprias conclusões sobre a obra e a autora.

A escrita da autora evoluiu tanto que nem parece à mesma daquele primeiro livro, Marian escreve de um jeito tão único que é impossível você não pegar empatia por pelo menos um de seus personagens, e olha que nesse livro o que não falta são personagens e locais para os desdobramentos das estórias de cada um. A autora acertou colocando e escrevendo sobre o ponto de vista de cada uma das quatro mulheres que nos são apresentadas durante a leitura do livro. O impressionante é que a estória é tão bem amarrada que onde as personagens se encontram você fica de boca aberta, já que desde o começo do livro Marian vai soltando em páginas soltas uma estorinha que você só vai entender quando chegar ao final.

No começo do livro não sabia onde a Marian queria chegar com aquela estória, porque era muita coisa absurda e fiquei preocupado se daria tempo (e páginas) para tudo aquilo, não é à toa que o livro tem suas 784 páginas de muita estória boa e divertida, mesclando várias as emoções, desde felicidade à tristeza, ela soube explorar os altos e baixos das personagens e quem está lendo fica sentindo as mesmas coisas. Cada uma das quatro personagens tem uma personalidade tão distinta, mas mesmo assim tem tantas coisas em comum. Me peguei várias vezes durante a leitura torcendo para que quando elas se encontrassem virassem amigas.

Minhas personagens preferidas são Lola e Grace. A primeira pelo modo louco de vida e a segunda por compartilhar a profissão que TANTO amo, Jornalismo.

Esse livro é maravilhoso e entrou diretamente para a lista dos meus favoritos, não só desse ano, mas de todos os tempos. Com toda a certeza Marian Keyes é aquela autora que você AMA ou ODEIA, não existe meio termo. Mas desde as primeiras páginas fiquei encantado pelo modo como a estória foi se desenrolando. Eu sabia que iria me surpreender com o livro, e assim foi. Marian é uma autora audaciosa e ousada, não tem medo do que escreve e sabe que são assuntos que podem chocar algumas pessoas, mas que infelizmente são reais. Agora vou começar a ler os livros únicos dela, porque peguei muito amor pela autora. Por enquanto os livros das irmãs Walsh, vão ficar de lado, ainda tenho receio.

Apesar de ter amado e favoritado o livro, continuo achando que esse tipo de livro, não só o tipo, mas os da autora em geral são mais centrados para o público feminino, não estou sendo e nem querendo ser taxado de sexista ou coisa do tipo, mas a julgar pelas piadas que a autora joga, consegui aproveitar apenas 5% delas, os outros 95% não consegui se quer abrir um meio sorriso. Sim, livro para mulher, com piadas que só mulheres entendem, mas que mesmo assim pode ser lido por pessoas de todos os sexos e distinções.

http://viciodecultura.blogspot.com/2012/01/cheio-de-charme-marian-keyes.html
Thais 25/02/2017minha estante
O meu preferido dela é a Estrela mais brilhante do ceu!




Rafael 17/02/2011

10 para Marian... ZERO para o Paddy
Ganhei este livro de presente de Natal, de minha esposa e minha filha. Sou um apaixonado assumido pelos livros de Marian Keyes (aliás, amo quase tudo que vem da Irlanda, hehe), mas é todo o livro dela que eu recomendo. Com CHEIO DE CHARME, tudo mudou.
Desde UM BESTSELLER PARA CHAMAR DE MEU, que eu não lia páginas tão interessantes e tão cheias de entusiasmo, capazes de me fazer ir dormir tarde da noite ou ler à luz da lanterna, mesmo quando minha filhota de 3 anos já sonhava com os anjos bem do meu lado.
CHEIO DE CHARME trás Lola, Marnie e Grace como protagonistas. A sinopse do livro apresentada na contracapa também menciona Alicia nesse grupo, mas depois de ler o livro inteiro, ela é facilmente excluída por quase não participar da história.
Lola é consultora de estilo. E era namorada de Paddy de Course - um importante político - quando ele anunciou à imprensa européia que estava noivo e iria se casar. O detalhe é que Lola não era a noiva.
Grace e Marnie são irmãs gêmeas idênticas, mas totalmente diferentes em suas vidas e seus destinos. Grace é jornalista e trabalho num dos jornais mais importantes da Irlanda. Marnie é casada, tem duas filhas pequenas e um sério problema com o álcool, uma marca registrada dos livros de Marian Keyes.
Todas as partes da Lola são fantásticas. As primeiras da Marnie dão depressão. Grace, por sua vez, conquista o leitor desde o início. Seu entusiasmo com a profissão, sua coragem em ser uma jornalista. Quem admira o trabalho (como eu), na certa gostará dela.
Paddy é um tremendo cafajeste que tenta "puxar o tapete" dos que o cercam a todo o momento. E eu esperava que ele tivesse um final melhor, mas, digamos, merecido.
O livro é sensacionalmente bem escrito e eu levei aproximadamente dois meses para devorá-lo. Mas isso só por causa do meu trabalho de professor, rss.
Confesso. Odeio homens como o Paddy. Homens que tratam as mulheres feito lixo e que agem como se o mundo girasse ao seu redor. E o que mais revolta, é saber que existem pessoas assim no mundo real.
Adorei o final, mas a mudança de protagonistas as vezes irrita um pouco. Um exemplo disso são as partes da Grace. São fantásticas! E quando tudo está ficando bom, PUF! muda para outra personagem.
Mas compensa, sem spoilers, juro que compensa.
Achei o TEM ALGUÉM AÍ super triste, mas CHEIO DE CHARME valeu cada centavooooooooooooooooooooooo.
Léia Viana 05/02/2011minha estante
Nossa, preciso muito ler este livro, curti muito o seu histórico de leitura.




Nataly 20/05/2011

Cheio de Charme - Marian Keyes
Sou muito fã da Marian Keyes, li todos os livros que foi publicado no Brasil e cada vez mais gosto do estilo dela de escrever. Meus dois livros preferidos são: Tem Alguém Aí? e Férias!. E agora o Cheio de Charme também está entre os preferidos dessa autora.


Cheio de Charme é o último lançamento dela aqui no Brasil e apesar de ter quase 800 páginas a leitura fluí muito bem e quando você menos percebe chega ao fim do livro.


Nessa história conhecemos quatros mulheres diferentes, com vidas diferentes mais que tem algo em comum: Paddy de Courcy, um político irlandês, muito bonito e charmoso. Paddy é aquele cara que atraí à atenção de todo mundo, que conquista vários fãs, principalmente mulheres e que usa esse charme para conseguir tudo o que deseja.


A história começa com o anúncio do noivado de Paddy com Alícia, mais acontece que Paddy namorava Lola...ou melhor saia com ela mais não publicamente, sempre dando desculpas que impressa iria ficar atrás dela, etc.


Lola trabalha com moda, presta consultaria para pessoas chiques de Dublin, escolhendo qual o melhor estilo de cada um, mais ao ficar sabendo da notícia do noivado de Paddy ela fica em estado de choque e com isso acaba fazendo muitas coisas erradas em seu emprego, como queimar com um ferro um vestido de estilista famoso. Para não perder mais clientes, ela decide ficar um tempo longe de Dublin e vai para uma cidade litorânea descansar e tentar esquecer Paddy.


Grace é editora-chefe de um jornal, é casada com Damien há 10 anos e ao saber da notícia do casamento de Paddy entra em contato com Lola para ela conceder uma entrevista e contar tudo sobre seu namoro com Paddy e o que ela achava desse pedido de casamento para outra pessoa e de ter sido trocada. Grace é uma pessoa determinada e com força de vontade e gostei do marido dela, achei que eles formam um belo casal.


Marnie é a irmã gêmea de Grace mais são diferentes tanto na aparência como na personalidade. Ela é casada e tem duas filhas e vive um casamento feliz, até descobrir que Paddy vai casar...ele foi o primeiro amor a da vida dela.


Alícia quase não aparece mais no pouco que aparece, sinto que ela é par perfeita de Paddy...não posso falar mais porque seria spoiler.


Gostei muito da Lola, principalmente na parte que ela está cidade litorânea e vai conhecendo todo mundo aos poucos, aquela coisa bem de cidade pequena que todo mundo conhece todo mundo e que ninguém tem segredos e também é onde acontece as cenas mais engraçadas do livro.


Como em todos os livros da Marian Keyes, ela trata de vários assuntos sérios como violência e alcoolismo. O livro tem outros personagens que são muitos divertidos e que que junto com os personagens principais protagonizam cenas hilariantes. A família de Grace e Marnie lembra um pouco a família Walsh.


Achei a capa desse livro muito engraçada, desenhos de rabo, chifres e coração feito a mão, como se tivesse pegado a foto de alguém e rabiscado. Na minha opinião, de todos os livros da Marian Keyes, acho que foi a capa mais criativa e diferente.


E agora vou ficar esperando ansiosamente até o fim do ano para ler outro livro da Marian Keyes.


Jade 01/10/2019minha estante
A família da Grace e Marnie também me lembrou os Walsh! Mt bom...




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