Cheio de Charme

Cheio de Charme Marian Keyes




Resenhas - Cheio de Charme


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Horroshow 30/05/2015

Impressionante
Resenha por Marina Borges

Típico Chick-lit. Adoro esse estilo de livro como passatempo. Comprei a edição em inglês porque adorei a capa - embora já tivesse lido outros quatro livros da autora. Gosto dos livros da Marian Keyes pelo estilo de escrita dela, cada um tem uma narrativa com um estilo diferente; e também porque todos os livros dela me fizeram rir em algum ponto. O problema é que este, em inglês, tem 898 páginas e, em algum ponto, deixei a leitura de lado. Acabei retomando-a em um momento complicado da minha vida e este livro acabou sendo realmente muito oportuno, até pelo rumo que a história tomou a partir de onde eu tinha parado. Marian Keyes é conhecida por abordar em todos os seus livros certos problemas e histórias de superação, em geral para mulheres. Vou dividir um pouco com vocês.

A história gira em torno de Paddy deCourcy, solteiro cobiçado, porém com segredos obscuros em seu presente e passado. Todo o problema começa com o anúncio de seu noivado com Alicia Thornton, apesar de também namorar Lola Daly. Paddy é um homem charmoso, que sempre consegue o que quer, sem ninguém nunca imaginar como. Representa o típico homem modelo, todo-poderoso... e machista. A narrativa tem um andamento interessante. É feita do ponto de vista das quatro mulheres que Paddy mais afetou, cada uma à sua maneira, além de uma rival na carreira. Não sei sobre a edição em português, mas em inglês, a formatação e a fonte mudavam a cada personagem, além do estilo de narrativa. Ou seja, mesmo eu, que sou perdida, não me perdi nas histórias.

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2014/06/cheio-de-charme-de-marian-keyes.html
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Eduarda Borges 06/09/2015

Livro Excelente
Não tenho palavras para descrever o livro, achi ele muito bom, fora que não esperava que fosse acontecer as reviravoltas da trama. Mariah keyes é divina. Vale muito a pena ler, foi meu tiro no escuro que deu certo. :)
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pincesa 01/02/2016

cheio de charme
um livro encantador, com personagens cativantes, de uma forma tragicamente engraçada relata uma realidade vivida por muitas mulheres, e explana o que de repente pode ser a forma como elas vêem a situação. ..
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Ana 13/06/2016

Interessante
O que surpreendente neste romance é que além de boas risadas a autora mergulha fundo no drama do alcoolismo, do ponto de vista sofrido que só mesmo um alcoólatra de verdade pode ter narrado
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Viviane 16/10/2016

800 paginas?
Pari um filho pra terminar esse livro. Gosto de alguns livros da autora, mas esse foi cansativo. Tirando uma piada ou outra, o livro em si não me provoca vontade de lê-lo novamente.
800 paginas? Oo
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Cris 28/05/2017

inesperado
Confesso li o livro por conta das resenhas tão contraditórias, uns amaram, outros odiaram.
E eu? Gostei muito. Esperava um romance meladinho, daqueles que a mocinha conhece o mocinho, brigam, se metem em encrenca e se reconciliam. Não se trata de nada disso, e sim de seguir adiante, de se dar uma chance, de mudar.
O livro também aborda assuntos sérios, como alcoolismo e abuso, mas tratados de uma forma que convence. Dei boas risadas com uma das protagonistas e fiquei com raiva de outra.
Acho que vale a pena a leitura, pois a história é muito bem contada e os personagens cativantes.
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Hel 15/03/2018

Poderia Ser Melhor
Depois de No Escuro, eu tinha decidido dar um tempo bem, mas bem longo mesmo com histórias de violência doméstica. Mas vi tantas recomendações favoráveis no fórum da Skoob, bem como resenhas eudeusando este livro que, quando o vi na biblioteca, não resisti à curiosidade. E olha... precisei ser muito teimosa, porque tem partes chatíssimas - na verdades, a chatice é o elemento dominante. Persisti somente porque falavam muito do tal clube cross-dresser engraçadíssimo - e valeu a pena, porque é realmente a melhor coisa do livro.

Cheio de Charme, para quem não leu as outras resenhas, é dividido em partes alternadas, mostrando o ponto de vista de quatro mulheres que se envolveram com o charmoso e psicótico Paddy, político em ascenção na Irlanda: Lola, Marnie, Grace e Alicia (que quase não aparece). Aos poucos, vão sendo reveladas as coisas horríveis a que ele submetia suas namoradas e as sequelas que deixou. Marnie, que o namorou na juventude e agora está casada e com filhas encantadoras, não consegue superar o passado e se afoga no álcool. Grace, irmã de Marnie, escapou por pouco de ter um caso com ele, e por causa da recusa levou uma surra e teve o carro queimado. Lola, a namorada mais recente, teve a vida revirada de ponta cabeça quando descobriu que ele ia se casar com outra e, como consequência, deixou sua carreira como consultora de estilo ir para o ralo e acabou se metendo numa cabana no litoral, a fim de se curar desse "amor" tóxico. É a destrambelhada Lola que tem as partes mais interessantes e que salvam o livro, com suas descrições do povinho muito louco de sua cidadezinha de fim-de-mundo. E no final das contas, apesar de tudo o que sofreu, ela acaba redescobrindo que ainda tem um pouquinho de autoestima, suficiente para não se envolver com outro cafajeste (ainda que este seja inofensivo, em comparação ao Paddy).

De resto, você chega a ficar com raiva, se perguntando como é que a Grace pode se apaixonar pelo cara que destruiu sua irmã e querendo matar a Marnie, por mais pena que sinta dela. E Alicia, a noivinha "sortuda", é uma completa nulidade, o estereótipo da boboca que despreza as advertências das outras acusando-as de inveja, porque Alicia "roubou" o "maravilhoso" Paddy de todas elas (muito significativo que seu apelido, Leechy, pareça com leeche, sanguessuga em inglês)...

Sei que a gente não deve julgar vítimas da violência doméstica e que a mulher abusada custa pra perceber a roubada em que caiu, porque monstros como Paddy no início são sempre uma simpatia e mascaram os primeiros "sinais" com pedidos de desculpa e promessas de que não vai acontecer de novo; isso é um padrão. Mas em termos de personagens, foi difícil simpatizar com essa turma, a não ser, às vezes a Lola. E o Paddy, francamente, achei o charme dele muito irreal, me lembrou alguns protagonistas de animes japoneses, que conquistam uma legião de mulheres apaixonadas só por estarem respirando.

Enfim, embora não tenha sido uma perda de tempo total, terminei o livro com uma certa tristeza, pensando no que ele poderia ter sido nas mãos de outra autora ou autor.
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Valeria.Mattioli 08/05/2018

Seria demais comparar Marian com Sidney Sheldon??
Podem me chamar de louca e atirar 1000 pedras, mas eu vejo um "quê" de Sidney Sheldon nas obras da Marian Keyes sim! Óbvio que a autora tem uma leveza única em abordar temas pesados, um pouco diferente do mestre SS, mas dos dois livros que li dela, ambos retrataram mulheres com problemas com homens babacas e como elas precisavam lidar com isso de alguma forma...

Vi que muita gente detestou esse livro, mas eu simplesmente amei!!! Como disse anteriormente, a autora tem uma delicadeza surreal para abordar temas pesados e que acontecem diariamente, como alcoolismo, violência doméstica, agressão contra mulheres e relacionamentos abusivos!!!

Não achei que as personagens femininas são tão fortes e marcantes, diferente do "vilão" Paddy, mas as vezes era essa impressão mesmo que a autora quisesse passar com o livro, deixando claro que todas essas personagens são muito frágeis e estão abaladas com as situações de suas vidas.

E o clube das travecas??? SENSACIONAL!!! Vale a pena a leitura do começo ao fim!
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Fernando Lafaiete 30/06/2019

Cheio de Charme: Literatura de mulherzinha?
******************************NÃO contém spoiler******************************
Projeto Leituras Conjuntas

Tema do ano: Viagem Literária / País de Junho: Irlanda / Livro do mês: Cheio de Charme
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Sendo autora de uns dos gêneros mais vendidos do mundo e considerada uma máquina de fazer best-sellers, Marian Keyes é amada por muitos e criticada por tantos outros. Taxada como escritora de romances vazios, renegados a subliteratura; a autora em questão, escritora do sucesso Melancia, prova que rótulos literários e afirmações infrutíferas como a de que seus livros são entretenimentos nulos e descartáveis, não passam de meras alegações que existem única e exclusivamente para reforçar a segregação e o preconceito já muito enraizados nas comunidades literárias, cujos valores narrativos parecem existir apenas nas obras consideradas clássicas. Mas como devemos enxergar o subgênero chick-lit, conhecido no Brasil vulgarmente como “literatura de mulherzinha”? O diminutivo na palavra mulher, já demonstra a errônea visão empregada quando o assunto são os livros cujo público alvo são os leitores do gênero feminino. O que encontramos nesses romances são de fato mulheres fúteis que só pensam em fazer compras, que "caçam" homens ricos com quem possam casar e situações bobas que não levantam nenhum tipo de reflexão e que não agregam em nada?

Confesso que fui durante muito tempo umas das vítimas da engenharia do consenso, acreditando que os pontos citados no primeiro parágrafo seriam exatamente (e exclusivamente) o que encontraria em uma obra denominada chick-lit. Mas eis que posso dizer que “Cheio de Charme” da famosa escritora irlandesa, me surpreendeu. O romance que citei e que me propus a ler em uma leitura conjunta, foi o meu primeiro contato com a autora e com o gênero supracitado. “Cheio de Charme” não é um livro perfeito.  A obra possui problemas tanto na construção de alguns personagens quanto no desenvolvimento narrativo. Mas passa longe de ser uma leitura rasa, de entretenimento bobo e de reflexões inexistentes.

Focado em mulheres desajustadas que parecem não saber seus lugares no mundo, o romance tem por objetivo abordar temas importantes como dependência química, relacionamentos abusivos, depressão, racismo, homofobia, relacionamentos familiares, profissionais e amorosos, além da sororidade. Assuntos essenciais que funcionam e moldam os pilares sociais e políticos de qualquer sociedade. O que já deixa claro que o que não falta na obra de Marian Keyes são reflexões.

O fato de possuir uma narrativa de fácil assimilação, um vocabulário acessível e personagens muitas vezes juvenilizadas, não faz de “Cheio de Charme” um romance bobo. É um livro que diverte e que flui, não parecendo possuir quase 800 páginas. As situações apresentadas me causaram irritação, incomodo e muitas vezes vergonha alheia. As mulheres de Keyes são personagens fragilizadas, que se autodepreciam, que se sujeitam a situações humilhantes e que se colocam durante muito tempo a margem de figuras masculinas. O que me levantou o seguinte questionamento: Onde está o valor feminista de uma obra como essa? Mulheres adultas que se comportam como adolescentes foi um dos pontos que me incomodaram. Achei alguns diálogos, algumas formas de enxergar o mundo e algumas atitudes inativas, como elementos deslocados que mais desconstruíram do que ajudaram a reforçar os aspectos de mulheres maduras, me passando muitas vezes a sensação que eu estava lendo uma obra teen.

Outro ponto que também preciso frisar, é que a autora passa quase 60% da narrativa flertando com diversos assuntos e se demorando mais que o necessário para se aprofundar em alguns; deixando inclusive alguns temas importantes passarem despercebidos ou tratando outros com uma carga excessivamente cômica e anormal. Trazendo para sua obra uma inverossimilhança que empobrece um pouco o romance se formos analisar de forma mais crítica quando nos deparamos com o potencial da obra em si.

Em contrapartida, a autora trabalha de forma quase excepcional os dilemas femininos que se chocam de forma harmoniosa com as intempéries do mundo pós-moderno. Se aprofundando de forma bacana em dois assuntos importantes que infelizmente ainda estão em voga (relacionamentos abusivos e dependência química). “Cheio de Charme” é uma obra rotulado, renegada, divertida e reflexiva. Uma história com diversas camadas narrativas, psicológicas e sociais. E volto a repetir: Onde está o valor feminista da obra? O enxerguei nas camadas que unidas fazem de “Cheio de Charme” um gatilho para seu público alvo. Um aviso sobre a importância de se valorizar, não se tornando refém de traumas ou de inseguranças que te levarão à beira do precipício; moral, psicológico e social, distorcendo e impactando sua realidade de forma mais do que negativa.

Como citado no primeiro parágrafo do texto crítico aqui exposto, a obra de Marian Keyes prova que ser taxado como raso e literatura para mulherzinha são afirmações injustificáveis e que não se sustentam quando confrontadas com as discussões inseridas pela autora. É um romance que pode ser lido por qualquer um independente do gênero, mesmo que a identificação e o público alvo sejam em sua maioria femininos. “Cheio de Charme” é um romance que enfrenta e que supera os rótulos a si empregados com graciosidade e personalidade. Uma história imperfeita, que muitas vezes me pareceu deslocada e infantil, mas que no final das contas me fez perceber o porquê do sucesso que obteve, se consagrando como um dos principais romances da literatura contemporânea. Quando analisado de forma madura, o termo chick-lit perde completamente sua significância. Toda e qualquer obra deve ser analisada de forma profissional, onde não nos preocupamos em apenas manter de forma desesperada o status quo de obras consagradas. Um dia ainda verei não somente essa como muitas outras obras serem tratadas como o que de fato são. Romances divertidos, reflexivos e que instigam nossa curiosidade intuitiva, mostrando suas forças inventivas como um bom romance contemporâneo deve fazer.
ROBERTO468 01/07/2019minha estante
Dela só li "Melancia" e gostei bastante, apesar da dramaticidade ser bem exagerada, é um livro bem sessão da tarde, para se ler e passar o tempo.


Fernando Lafaiete 01/07/2019minha estante
Melancia eu ainda pretendo ler. Não sei se ele aborda temas impactantes como esse que resenhei, mas só escuto elogios e espero não me decepcionar.




Bigas 25/02/2020

Meu Deus como me diverti cm esse livro !
A trama bem resolvida..personagens encantadores e mta risada
Esse livro mostra um pouco do lado drag queen do personagem secundário, podemos dizer
A autora ganhou meu coração
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