Cheio de Charme

Cheio de Charme Marian Keyes




Resenhas - Cheio de Charme


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William Souza 11/07/2012

Sou uma pessoa que tem uma relação de amor e ódio com Marian Keyes, no começo do ano passado tentei frustradamente ler o tão aclamado "Melancia" sem sucesso, abandonando ele por volta da página de número 100. E pensei que NUNCA mais fosse ler nada da Marian, mas assim que vi esse livro senti uma conexão, e eu TIVE que lê-lo para tirar as minhas próprias conclusões sobre a obra e a autora.

A escrita da autora evoluiu tanto que nem parece à mesma daquele primeiro livro, Marian escreve de um jeito tão único que é impossível você não pegar empatia por pelo menos um de seus personagens, e olha que nesse livro o que não falta são personagens e locais para os desdobramentos das estórias de cada um. A autora acertou colocando e escrevendo sobre o ponto de vista de cada uma das quatro mulheres que nos são apresentadas durante a leitura do livro. O impressionante é que a estória é tão bem amarrada que onde as personagens se encontram você fica de boca aberta, já que desde o começo do livro Marian vai soltando em páginas soltas uma estorinha que você só vai entender quando chegar ao final.

No começo do livro não sabia onde a Marian queria chegar com aquela estória, porque era muita coisa absurda e fiquei preocupado se daria tempo (e páginas) para tudo aquilo, não é à toa que o livro tem suas 784 páginas de muita estória boa e divertida, mesclando várias as emoções, desde felicidade à tristeza, ela soube explorar os altos e baixos das personagens e quem está lendo fica sentindo as mesmas coisas. Cada uma das quatro personagens tem uma personalidade tão distinta, mas mesmo assim tem tantas coisas em comum. Me peguei várias vezes durante a leitura torcendo para que quando elas se encontrassem virassem amigas.

Minhas personagens preferidas são Lola e Grace. A primeira pelo modo louco de vida e a segunda por compartilhar a profissão que TANTO amo, Jornalismo.

Esse livro é maravilhoso e entrou diretamente para a lista dos meus favoritos, não só desse ano, mas de todos os tempos. Com toda a certeza Marian Keyes é aquela autora que você AMA ou ODEIA, não existe meio termo. Mas desde as primeiras páginas fiquei encantado pelo modo como a estória foi se desenrolando. Eu sabia que iria me surpreender com o livro, e assim foi. Marian é uma autora audaciosa e ousada, não tem medo do que escreve e sabe que são assuntos que podem chocar algumas pessoas, mas que infelizmente são reais. Agora vou começar a ler os livros únicos dela, porque peguei muito amor pela autora. Por enquanto os livros das irmãs Walsh, vão ficar de lado, ainda tenho receio.

Apesar de ter amado e favoritado o livro, continuo achando que esse tipo de livro, não só o tipo, mas os da autora em geral são mais centrados para o público feminino, não estou sendo e nem querendo ser taxado de sexista ou coisa do tipo, mas a julgar pelas piadas que a autora joga, consegui aproveitar apenas 5% delas, os outros 95% não consegui se quer abrir um meio sorriso. Sim, livro para mulher, com piadas que só mulheres entendem, mas que mesmo assim pode ser lido por pessoas de todos os sexos e distinções.

http://viciodecultura.blogspot.com/2012/01/cheio-de-charme-marian-keyes.html
Thais 25/02/2017minha estante
O meu preferido dela é a Estrela mais brilhante do ceu!




Jullyane 20/12/2010

É um livro bom, não há como negar, mas em se tratando de Marian Keyes, a gente sempre espera mais. O livro trata especialmente de um tabu dentro da sociedade, a violência contra a mulher. Paddy de Courcy é lindo, maravilhoso e as mulheres sempre o amam e aceitam suas desculpas para tudo, inclusive para a violência.

Falta a irreverência tão inerente ao estilo de Marian Keyes. Mesmo em Tem alguém aí?, um livro tão triste (mas o meu preferido!), em que chorei horrores, ainda tive mtos momentos de risadas de doer a barriga. Claro que a familiaridade com a família Walsh ajuda, mas Cheio de Charme é um livro que praticamente não explora o humor, exceto, é claro, com a história das 'travecas'.

Tenho que admitir que falar dos cross-dressings foi mto original. Eu só havia visto uma reportagem - há anos - sobre o assunto. Não é algo que eu já tenho visto realmente, até pq, como a autora explorou, os próprios cross-dressings não se expõem por medo da opinião alheia. E é compreensível, já que, preconceitos à parte, eu não sei se conseguiria aceitar numa boa ter um namorado que tivesse esse fetiche. É complicado! Sempre ia ficar com uma 'pulguinha' atrás da orelha, não tem como. Isso sem falar, no cara querendo as nossas coisas emprestadas ou chegando em casa com uma camisola linda e transparente pra ELE MESMO! Já pensaram???

Bom, achei que a Marnie é um alter-ego da própria Marian, que tbm é alcóolatra, mesmo que não beba há anos, aprendi em reuniões do AA (que eu ia com meu pai) que os alcóolatras não deixam de ser alcóolatras, já que não podem voltar a beber nunca mais, e se intitulam de 'alcóolatras em recuperação'.

Gostei de Grace, uma mulher forte, determinada.

Enfim, ao todo é um livro muito bacana, que fala de temas diferentes e polêmicos, mas que ainda assim deixa a desejar no estilo Marian que esperávamos, quer dizer, pelo menos eu esperava.
Camies 16/10/2011minha estante
O que eu gostei desse livro é que a Marian tratou de temas tão sérios como o alcoolismo e violência doméstica SEM FAZER PIADA. É um assunto pesado, não é pra ser sutil.




Nataly 20/05/2011

Cheio de Charme - Marian Keyes
Sou muito fã da Marian Keyes, li todos os livros que foi publicado no Brasil e cada vez mais gosto do estilo dela de escrever. Meus dois livros preferidos são: Tem Alguém Aí? e Férias!. E agora o Cheio de Charme também está entre os preferidos dessa autora.


Cheio de Charme é o último lançamento dela aqui no Brasil e apesar de ter quase 800 páginas a leitura fluí muito bem e quando você menos percebe chega ao fim do livro.


Nessa história conhecemos quatros mulheres diferentes, com vidas diferentes mais que tem algo em comum: Paddy de Courcy, um político irlandês, muito bonito e charmoso. Paddy é aquele cara que atraí à atenção de todo mundo, que conquista vários fãs, principalmente mulheres e que usa esse charme para conseguir tudo o que deseja.


A história começa com o anúncio do noivado de Paddy com Alícia, mais acontece que Paddy namorava Lola...ou melhor saia com ela mais não publicamente, sempre dando desculpas que impressa iria ficar atrás dela, etc.


Lola trabalha com moda, presta consultaria para pessoas chiques de Dublin, escolhendo qual o melhor estilo de cada um, mais ao ficar sabendo da notícia do noivado de Paddy ela fica em estado de choque e com isso acaba fazendo muitas coisas erradas em seu emprego, como queimar com um ferro um vestido de estilista famoso. Para não perder mais clientes, ela decide ficar um tempo longe de Dublin e vai para uma cidade litorânea descansar e tentar esquecer Paddy.


Grace é editora-chefe de um jornal, é casada com Damien há 10 anos e ao saber da notícia do casamento de Paddy entra em contato com Lola para ela conceder uma entrevista e contar tudo sobre seu namoro com Paddy e o que ela achava desse pedido de casamento para outra pessoa e de ter sido trocada. Grace é uma pessoa determinada e com força de vontade e gostei do marido dela, achei que eles formam um belo casal.


Marnie é a irmã gêmea de Grace mais são diferentes tanto na aparência como na personalidade. Ela é casada e tem duas filhas e vive um casamento feliz, até descobrir que Paddy vai casar...ele foi o primeiro amor a da vida dela.


Alícia quase não aparece mais no pouco que aparece, sinto que ela é par perfeita de Paddy...não posso falar mais porque seria spoiler.


Gostei muito da Lola, principalmente na parte que ela está cidade litorânea e vai conhecendo todo mundo aos poucos, aquela coisa bem de cidade pequena que todo mundo conhece todo mundo e que ninguém tem segredos e também é onde acontece as cenas mais engraçadas do livro.


Como em todos os livros da Marian Keyes, ela trata de vários assuntos sérios como violência e alcoolismo. O livro tem outros personagens que são muitos divertidos e que que junto com os personagens principais protagonizam cenas hilariantes. A família de Grace e Marnie lembra um pouco a família Walsh.


Achei a capa desse livro muito engraçada, desenhos de rabo, chifres e coração feito a mão, como se tivesse pegado a foto de alguém e rabiscado. Na minha opinião, de todos os livros da Marian Keyes, acho que foi a capa mais criativa e diferente.


E agora vou ficar esperando ansiosamente até o fim do ano para ler outro livro da Marian Keyes.


Jade 01/10/2019minha estante
A família da Grace e Marnie também me lembrou os Walsh! Mt bom...




16/04/2024

Cheio de Charme mescla humor, romance, drama, suspense, política, e, acima de tudo, vida. Por mais que, em muitos momentos, a leitura tenha sido um pouco cansativa e que, em minha opinião, não seriam necessárias tantas páginas assim, quando cheguei ao final vi que valeu a pena e não me arrependi da leitura. Não se tornou um dos meus favoritos da autora, mas creio que foi o mais denso dela que li e, nesse momento, não me refiro à quantidade de páginas. A história foi bem amarrada, bem desenvolvida e explorou magnificamente bem o psicológico dessas mulheres, expondo-os e me fazendo pensar o quanto é fácil julgar sem se estar na pele do outro, e o quanto algumas situações nos tornam impotentes e fragilizados, o quanto essas situações podem ser destrutivas.
Marian me enganou, e da mesma maneira que eu poderia julgar alguém em situação semelhante às descritas, julguei seu livro pela capa e por suas 100 primeiras páginas.
No resumo, posso dizer que Cheio de Charme é excelente para descrever as obras da autora: uma capa fofa e uma narrativa leve e cômica que enganam sobre a profundidade de seu conteúdo. Esse não é um chick-lit apenas para se relaxar e passar o tempo, é um para também refletir e para conhecer um lado mais sombrio da vida. Não faça como eu: não julgue o livro por seu início. Se resolver lê-lo, respire e encare todas as páginas até o fim. Pode não se tornar seu livro favorito, mas acredito que valerá a pena.
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bruna 09/01/2011

Me surpreendi com a quantidade de temas sérios que a Marian abordou nesse livro - e mesmo assim sem perder a piada. Gostei da forma como as personagens se interligavam aos poucos, e apesar de ser um livro super comprido, que até poderia ser escrito em menos páginas, a gente fica com aquele gostinho de que foi curto demais! Como sempre, me divertiu muito enquanto durou a leitura! Ansiosa demais para o próximo!
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Celle 26/01/2011

Quando você lê Cheio de Charme, mesmo já conhecendo e já tendo lido livros da Marian Keys, você pensa 'como ela consegue?'. Sério. É muita pesquisa, gente. Dava pra perceber enquanto eu lia que esse livro é o resultado das experiências de muitas pessoas, que a Marian correu muito atrás e tem muita gente envolvida direta e indiretamente na sua produção.

Desde já, já digo que recomendo. Você precisa ler esse livro. Fato.

Leia mais em

http://treslapis.blogspot.com/2011/01/cheio-de-charme-marian-keys.html
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Dominique 20/01/2011

Charmoso, mas viscoso!
Paddy de Courcy é um político carismático e querido pelo público irlandês, principalmente, das donas de casas, que o acham lindo, charmoso e tudinho de bom. Famoso por seus namoros de idas e vindas com celebridades, Paddy surpreende a todos na Irlanda, quando anuncia seu casamento com Alicia Thornton. Porém, essa notícia vai abalar os alicerces de muita gente, principalmente, de quatro mulheres muito próximas a ele.

Lola Daly é uma famosa consultora de estilo, em Dublin, que tem seu mundo destroçado quando seu namorado, Paddy de Courcy, anuncia na mídia que se casará com uma mulher, que aliás, não é ela. Arrasada, ela se humilha, pragueja, implora, mas a decisão está tomada, Paddy agora é de outra mulher. Com todos os parafusos soltos, Lola não consegue se concentrar no trabalho e acaba estragando os modelitos de muitas clientes, o que gera, é claro, insatisfação. Para fugir de Paddy, do seu trabalho, da vida, ela se isola em Knochavoy, uma cidadezinha litorânea perdida no meio do nada.

Grace Gildee é uma jornalista de sucesso, que vê no noivado de Paddy de Courcy a chance que precisava para vingar-se. Decidida a fazer Lola Daly confessar seu relacionamento com Paddy, ela começa a perseguir a moça, que lhe escapa sempre. Loucamente apaixonada pelo esposo Damien, ela teme perdê-lo se insistir em levantar as sujeiras de Paddy, já que ela conhece cada sórdido segredo que ele esconde, principalmente, um que a própria Grace tenta esconder a sete chaves.

A delicada Marnie, irmã gêmea de Grace, é uma mulher que poderia se considerar feliz. Casada com um homem apaixonado por ela, tem duas filhas lindas e a casa dos sonhos, mas no fundo, no fundo é uma mulher frustada em todos os seus anseios. Apaixonada por Paddy na adolescência, viveu com ele, um relacionamento intenso, recheado de paixão e brigas violentas, mas seu castelo ruiu no dia em que seu namoro com ele acabou. Impedida por esse amor do passado, de continuar a viver no presente, Marnie coloca a perder tudo o que conquistou, inclusive, sua família. Se ela não era feliz, por que Paddy seria, afinal?

Alicia Thornton está finalmente onde queria estar a anos. Noiva de Paddy, ela não imaginava que iria conseguir galgar tão longe, mas já que o dia chegou, ela estava pronta para seguir e ajudar o futuro marido em sua carreira política. Detalhe: só para deixar claro, nem ela mesma sabia sobre o noivado, mas não é que veio a calhar com seus objetivos?

Todas essas mulheres tem algo em comum: Paddy de Courcy, que em algum momento de suas vidas, cruzou seu caminhos e destroçou seus corações. E agora todas elas terão que aprender a lidar com a novidade que é o casamento de Paddy... Não que Alicia esteja reclamando, pelo contrário, está satisfeitíssima com o futuro casamento, mas será que podemos falar o mesmo das outras?

Sempre apreciei Marian Keyes pela leveza e pela bem-humorada narrativa que ela trás em seus livros, principalmente, quando trata de temas sérios como drogas, alcoolismo, infidelidade ou violência doméstica. Assuntos considerados "tabus", transformam-se em lições de vida e muitas vezes alertas para a mulherada. Com personagens cativantes e extremamente humanos, Marian tem o poder de nos jogar dentro da história e viver as mais hilárias histórias e saborear as mais diversas emoções, mesmo as ruins. É impossível não se solidarizar com Marnie e seus traumas. Ou mesmo com as engraçadas cross-dressers, quer dizer, homens que se vestem de mulheres, mas que não são gays. Entendeu?

Aliás, eu não poderia terminar esse post sem falar nas poderosas cross-dressers. Achei super engraçada as passagens da Lola com as cross-dressers e suas histórias. A resistência de Lola em aceitá-las e sua insistência em chamá-las de travestis - o que elas não são, é claro, já que os travestis gostam de homens - gerou discussões ótimas, principalmente, com a chegada da Chloe, a belíssima cross-dresser.

Confesso que no início tive muitas dificuldades em entrar na narrativa, dividida em capítulos referentes a cada uma das quatro mulheres. Eu achava o capítulo de Lola, extremamente enfadonho, mas conforme fui lendo suas loucas peripécias por Knochavoy, foi impossível não torná-la minha personagem preferida.

Enfim, Marian Keyes novamente surpreende o leitor com uma história maravilhosa. Tenho certeza de que você também irá amar. Recomendo!

Veja mais: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2011/01/cheio-de-charme-da-marian-keyes.html
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Luciana 09/01/2011

Parece algo previsível...mas não é.O final ninguém consegue imaginar!!! No mínimo envolvente, não dá vontade de largar.Um retrato da realidade. Cheio de dor, de risos e de lições de vida. Definitivamente um livro VIVO!!! Inesquecível!!!
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Joao.Esteves 07/02/2011

-Como todos quase todos os livros da Marian, esse não podia faltar as histórias múltiplas que se conectam de alguma forma e a variedade de personalidades e tipos diferentes de mulheres. Esse foi um dos livros mais compridos que eu já li dela, são quase oitocentas páginas do mais puro chick-lit.

Só que esse livro, diferente de todos os outros, traz todo o tipo de polêmica misturada no enredo. São todos temas sérios que ela consegue mesclar com o toque de humor presente na história.

Confesso que antipatizei com uma personagem criada por ela, a Marnie. Sempre quando chegava a parte dela eu parava de ler e deixava para depois. Ela é uma personagem totalmente depressiva e problemática e a sua história e atitudes me irritavam profundamente durante o livro.

A principal e de certa forma a minha preferida foi a Lola. Apesar de no começo ela ser um pouco exagerada, bem no estilo Marian de sofrer depois de ser largada, no desenrolar da história foi com ela que mas dei risada sozinho.

Mesmo que esse não seja o meu preferido da Marian, gostei muito de como ela abordou os mais diversos assuntos, em especial um que nunca tinha ouvido falar e que era profundamente ignorante em relação à ele. Às vezes existiam momentos em que tinha um pouco de preconceito e aos poucos fui perdendo e, como a Lola que foi a maior afetada, fui até achando normal. (matando leitores de curiosidade)

Achei interessante que em cada nova parte, que é de uma personagem diferente, a diagramação traz uma fonte diferente e assim essa fonte se torna a da personagem. Assim quando a personagem aparece denovo, já sabemos pelo fonte usada.

A linguagem usada é super informal, ao invés do muito utilizado 'estou' no livro deixaram apenas 'tô'. O que é muito difícil de ver nos livros ultimamente. Não gosto muito desse tipo de mudança, mas achei interessante mostrar a linguagem falada quando os personagens se manifestam.

Eu sou um pouco suspeito para recomendar um livro da Marian Keyes, já li quase todos e tenho um carinho especial por cada um deles. Então, se você gosta de chick-li + livros enormes = M. Keyes é a escolha correta, além, é claro, de saber que vai desembolsar uma boa quantia em dinheiro.

mais:
-TheEaterofBooks.blogspot.com
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Danielli15 13/02/2012

Graaaaande! Mas atual e envolvente!
Cheio de Charme tem 784 páginas e durante elas, mudei de opinião constantemente sobre o livro! Você também demora muitooo para ler. Eu, pelo menos, demorei três semanas!! Um recorde, como o namorado não cansa de me lembrar, e ele fala que ainda assim é só porque li outras coisas (revistas! =P) no meio disso e porque íamos juntos para o metrô de manhã e aí eu não lia!! Hauauhaa

Na verdade eu demorei também porque o começo é meio chatinho, arrastado e a narrativa começa daquele jeito que detesto: com períodos curtíssimos! “Levantei. Silencio. Medo do silêncio”. E por aí vai!!!

Por outro lado, foi uma sacada e tanto que a autora teve para dividir a narrativa da história! Como outros livros da Marian o livro conta a história de quatro mulheres, interligadas por um homem: Paddy de Courcy, o personagem mais horrível, nojento e repugnante que já “conheci” e que ao mesmo tempo é, como descrito no livro, lindo, elegante, charmoso e sexy!! Na narrativa de cada uma, o estilo da escrita, a grafia e a impressão muda, como se todas estivessem escrevendo cada uma em seu diário:

Mais em: http://sohlendo.blogspot.com/2011/10/o-que-achei-cheio-de-charme-marian.html
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VERA 25/01/2011

Não é o melhor livro da Marian.
No começo é meio monótono mas depois fica interessante e prende a atenção.
Continuo achando o melhor livro dela "Um bestseller...
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Carol 04/05/2011

Primeiro de tudo, fiquei pasma com o lance do Angus (o real) ter doado milhões para uma instituição contra o câncer somente para virar um personagem (muiiiiito pequeno) deste livro! Fico imaginando quanto foi a quantia!rs.

Paddy de Courcy é o homem dos sonhos! O homem dos sonhos de 4 mulheres (se chegarem até o final do livro verão que são 6) distintas que o achavam o homem mais lindo, ombros largos, sorriso encantador, um carisma fora do normal e um cabelo não tão atraente assim.

Lola Daly em seu cabelo bordô (minha personagem favorita, com todo o seu humor passaria tranquilamente como membro da família Walsh) é a namorada atual de Paddy quando a notícia sobre o casamento dele explode, mas ao invés de ela ser a noiva, descobre que quem estará ao altar ao lado do “todo bonitão” é Alicia Thorton, uma mulher elegante que traja terninhos Armani demonstrando toda a sua sobriedade e bom gosto.
Seu chão desaba e põe em risco sua carreira MARAVILHOSA (queria uma carreira dessas!) de personal stylist das dondocas de Dublin, muito relutante decide passar um tempo na casa de praia do Tio Tom em Knockavoy, deixando suas clientes nas mãos da super competente Nkechi, o que não conta é que sua idéia de ficar apenas uns diazinhos se transforma em 5 deliciosos e divertidos meses! Com ajuda de muiiiitos amigos novos, Lola consegue colocar uma pedra em cima do seu sentimento a ponto de dançar em cima das fotos de Paddy. Abro um parêntese enorme para Rossa Considine/Chloe, Cross-Dressers, Velho e Bom Olhos de Ameixa, Sra Butterly, Chefe, Musgo e Mestre – São SENSACIONAIS, pronto, fecho parênteses.

Grace Gildee (a personagem mais forte e determinada do livro), casada com Damien (apaixonante, meu personagem preferido) e irmã gêmea de Marnie, é uma jornalista brilhante que luta para sobreviver na profissão e não ser engolida por Casey Kaplan (realmente ele tem carisma, eu gosto dele! Era pura implicância da Grace!rs).
Se vê diante da cobertura sobre o tão e comentado casamento de Paddy de Courcy, não queria desenterrar o passado e nem reviver sentimentos até então guardados, mas a realidade foi mais forte e a sede de vingança também.
No seu primeiro emprego, foi apresentada a Paddy e sonhava a cada minuto tê-lo em seus braços, o que não esperava é que quando apresentasse Marnie a Paddy, ambos iriam se apaixonar perdidamente e que seus sentimentos nunca poderiam ser demonstrados e teriam que ser enterrados. Só que 17 anos depois, surge Dee Rossine uma mulher no poder do Partido Nova Irlanda e que luta pelas mulheres que são agredidas, Grace se vê na obrigação de ajudá-la e conseguir testemunhas para desvendar o grande segredo de Paddy.

Marnie Hunter, irmã gêmea de Grace, casada com Nick (um homem de muita paciência) e mãe de duas graciosas meninas, personagem mais triste da trama, ouvi boatos que Marian espelhou Marnie nela própria.
Alcoólatra, coloca tudo a perder pela incapacidade de largar o vício e de se conscientizar que é alcoólatra. Perde emprego, marido, filhas, casa e amor próprio, guarda um passado sombrio por ter sido namorada e abandonada pelo Paddy.

Alicia Thorton amiga de infância de Grace e Marnie e noiva de Paddy de Courcy, há 17 anos apaixonada por ele e fará de tudo (e agüentará também) para continuar ao seu lado, sendo a esposa que todo político precisa. Viúva de um gay, onde mantinha o casamento de fachada, devido a grande desilusão de não ter o Paddy em sua vida, até a morte do marido.
Personagem um pouquinho sem sal, na minha opinião.

E a estrela do livro, Paddy de Courcy, um BABACA!

Com um final surpreendente e uma doce vingança!

Contrariando algumas resenhas, Cheio de Charme é ótimo! Perfeito para quem quer rir um pouco e se divertir com o estilo Marian Keyes de transcrever o cotidiano.
São tantas páginas, mas você nem repara quando percebe que já leu mais da metade e que de repente o livro acaba (exceto pelo peso do livro...rs).
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Barbs 22/02/2011

Aparências: não confie
Depois de descobrir que o namorado supostamente perfeito está prestes a se casar - e não é com ela -, Lola Daly decide sair de circulação por um tempo. E que lugar melhor que a cabana do tio Tom, no litoral, para arejar a cabeça? Com certeza ela pode arranjar alguns amigos, e talvez até um ou dois casinhos de amor... mas com certeza, ela não esperava se tornar o que se tornou naquela cidade pequena: amiga de bêbados e o amor da vida de um surfista maravilhosamente... enjoativo. Mas é isso que Lola quer agora: espairecer.

Já Grace Gildee tem um problema nas mãos; aliás, alguns. No meio de várias pequenas crises, o trabalho de editora-chefe vai a mil com todas as notícias sobre a conturbada política irlandesa, mas Grace precisa encontrar uma tal estilistasinha de cabelos roxos, Lola Daly, (ex) namorada do cara que é o culpado de quase todos os rebuliços na Irlanda no momento: Paddy De Courcy. O cara o que se pode chamar de Cheio de Charme: todo sorrisos, encantador, educado, lindos olhos azuis, talvez um pouco ciumento demais, cheio de namoradas... mas agora o galinha mais cobiçado do país sossegou, e escolheu justamente Alicia Thornton para ser a domadora da fera que ele é.
Por que Alicia? Justo ela? Grace nem a reconhecia mais, e o fato de Paddy ter escolhido Alicia para ser a "esposa perfeita" devia tirar o sono de Grace. Depois de tantos anos...

Mas Grace também precisa se lembrar de Marnie. A irmã gêmea foi a namorada de De Courcy por tempo demais até hoje carregava cicatrizes; cicatrizes que Grace temia jamais serem curadas. Mas Marnie arranjara um jeito de afugentar a dor: sua cura se chamava vodka. Mas chegara tudo à um ponto que nem Nick nem Daisy ou Verity, a família perfeita de Marnie, conseguiram aguentar.

Acontece que cicatrizes emocionais não são as únicas que De Courcy costumava deixar nas tantas namoradas que teve.
Será que apenas olhos sedutores, presentes e carinho são suficientes para acobertar todas as marcas do passado?

"Cheio de Charme" relata, em suas mais que suficientes 784 páginas, todo o desespero do alcoolismo, o abuso de poder, as malandragens da política e a dor da violência doméstica. Marian mais uma vez nos surpreende ao relatar detalhadamente as profundezas da depressão, e as duas faces que todos nós temos.
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Naia 18/02/2011

Ótimo lazer.
Adorei o livro!!!

Embora aborde assuntos sérios de nosso dia a dia, tais como alcoolismo, traição, violência contra as mulheres, a sujeira na política e outros temas pouco divulgados mas muito interessantes, como por exemplo a prática do "crossdresser", tudo é narrado com muito bom humor. Há certas tiradas realmente muito engraçadas que tornam o livro leve e rápido de ser lido, apesar de suas 784 páginas. Um programa divertido. Recomendo!
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