Cheio de Charme

Cheio de Charme Marian Keyes




Resenhas - Cheio de Charme


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Renata Fialho 11/02/2011

Incrivel como a Marian conhece as mulheres. Esse livro gira em torno de um homem "cheio de charme" mas que na verdade é um psicopata. O interessante é que todas as mulheres que passam na vida dele acham que ele vai mudar por causa delas. Nos as vezes somo bem pateticas.
O livro é um daqueles que nao se consegue largar.
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Karol 26/01/2011

Esse livro marca minha estreia nas obras da Marian Keyes. Eu gostei muito, pois embora sejam desenvolvidos temas sérios como violência contra mulher e alcoolismo, a autora consegue fazer isso sem tornar a história muito densa, ao misturar vivências engraçadas. Ao longo do livro muitos personagens secundários aparecem e dão o charme e o tom leve a história. Um bom exemplo são as cross-dressers.

A história é sobre 4 mulheres: Lola, a mais descolada, que trabalha dando consultoria de moda; Grace, uma jornalista; Marnie, irmã gêmea de Grace, com um sério problema com a bebida e Alicia, que na verdade é apenas uma personagem secundária, embora tenha uma função importante no livro. Vale ressaltar, que não é dito muito sobre ela ao longo da história, mas isso não faz a menor diferença. As histórias das 4 são contadas de maneira alternada em capítulos.

Essas 4 mulheres em algum ponto de sua vida se envolveram em maior ou menor grau com o político Paddy de Courcy, que no caso é o Cheio de Charme, que as mulheres têm dificuldade de resistir. O curioso é que embora o título do livro seja por causa dele, só o conhecemos através do discurso das mulheres acima citadas.

Recomendo esse livro como uma boa leitura, mas não é exatamente um chick-lit, embora tenha situações engraçadas.

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Luciana 09/01/2011

Parece algo previsível...mas não é.O final ninguém consegue imaginar!!! No mínimo envolvente, não dá vontade de largar.Um retrato da realidade. Cheio de dor, de risos e de lições de vida. Definitivamente um livro VIVO!!! Inesquecível!!!
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Dominique 20/01/2011

Charmoso, mas viscoso!
Paddy de Courcy é um político carismático e querido pelo público irlandês, principalmente, das donas de casas, que o acham lindo, charmoso e tudinho de bom. Famoso por seus namoros de idas e vindas com celebridades, Paddy surpreende a todos na Irlanda, quando anuncia seu casamento com Alicia Thornton. Porém, essa notícia vai abalar os alicerces de muita gente, principalmente, de quatro mulheres muito próximas a ele.

Lola Daly é uma famosa consultora de estilo, em Dublin, que tem seu mundo destroçado quando seu namorado, Paddy de Courcy, anuncia na mídia que se casará com uma mulher, que aliás, não é ela. Arrasada, ela se humilha, pragueja, implora, mas a decisão está tomada, Paddy agora é de outra mulher. Com todos os parafusos soltos, Lola não consegue se concentrar no trabalho e acaba estragando os modelitos de muitas clientes, o que gera, é claro, insatisfação. Para fugir de Paddy, do seu trabalho, da vida, ela se isola em Knochavoy, uma cidadezinha litorânea perdida no meio do nada.

Grace Gildee é uma jornalista de sucesso, que vê no noivado de Paddy de Courcy a chance que precisava para vingar-se. Decidida a fazer Lola Daly confessar seu relacionamento com Paddy, ela começa a perseguir a moça, que lhe escapa sempre. Loucamente apaixonada pelo esposo Damien, ela teme perdê-lo se insistir em levantar as sujeiras de Paddy, já que ela conhece cada sórdido segredo que ele esconde, principalmente, um que a própria Grace tenta esconder a sete chaves.

A delicada Marnie, irmã gêmea de Grace, é uma mulher que poderia se considerar feliz. Casada com um homem apaixonado por ela, tem duas filhas lindas e a casa dos sonhos, mas no fundo, no fundo é uma mulher frustada em todos os seus anseios. Apaixonada por Paddy na adolescência, viveu com ele, um relacionamento intenso, recheado de paixão e brigas violentas, mas seu castelo ruiu no dia em que seu namoro com ele acabou. Impedida por esse amor do passado, de continuar a viver no presente, Marnie coloca a perder tudo o que conquistou, inclusive, sua família. Se ela não era feliz, por que Paddy seria, afinal?

Alicia Thornton está finalmente onde queria estar a anos. Noiva de Paddy, ela não imaginava que iria conseguir galgar tão longe, mas já que o dia chegou, ela estava pronta para seguir e ajudar o futuro marido em sua carreira política. Detalhe: só para deixar claro, nem ela mesma sabia sobre o noivado, mas não é que veio a calhar com seus objetivos?

Todas essas mulheres tem algo em comum: Paddy de Courcy, que em algum momento de suas vidas, cruzou seu caminhos e destroçou seus corações. E agora todas elas terão que aprender a lidar com a novidade que é o casamento de Paddy... Não que Alicia esteja reclamando, pelo contrário, está satisfeitíssima com o futuro casamento, mas será que podemos falar o mesmo das outras?

Sempre apreciei Marian Keyes pela leveza e pela bem-humorada narrativa que ela trás em seus livros, principalmente, quando trata de temas sérios como drogas, alcoolismo, infidelidade ou violência doméstica. Assuntos considerados "tabus", transformam-se em lições de vida e muitas vezes alertas para a mulherada. Com personagens cativantes e extremamente humanos, Marian tem o poder de nos jogar dentro da história e viver as mais hilárias histórias e saborear as mais diversas emoções, mesmo as ruins. É impossível não se solidarizar com Marnie e seus traumas. Ou mesmo com as engraçadas cross-dressers, quer dizer, homens que se vestem de mulheres, mas que não são gays. Entendeu?

Aliás, eu não poderia terminar esse post sem falar nas poderosas cross-dressers. Achei super engraçada as passagens da Lola com as cross-dressers e suas histórias. A resistência de Lola em aceitá-las e sua insistência em chamá-las de travestis - o que elas não são, é claro, já que os travestis gostam de homens - gerou discussões ótimas, principalmente, com a chegada da Chloe, a belíssima cross-dresser.

Confesso que no início tive muitas dificuldades em entrar na narrativa, dividida em capítulos referentes a cada uma das quatro mulheres. Eu achava o capítulo de Lola, extremamente enfadonho, mas conforme fui lendo suas loucas peripécias por Knochavoy, foi impossível não torná-la minha personagem preferida.

Enfim, Marian Keyes novamente surpreende o leitor com uma história maravilhosa. Tenho certeza de que você também irá amar. Recomendo!

Veja mais: http://www.livrosfilmesemusicas.com.br/2011/01/cheio-de-charme-da-marian-keyes.html
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Danielli15 13/02/2012

Graaaaande! Mas atual e envolvente!
Cheio de Charme tem 784 páginas e durante elas, mudei de opinião constantemente sobre o livro! Você também demora muitooo para ler. Eu, pelo menos, demorei três semanas!! Um recorde, como o namorado não cansa de me lembrar, e ele fala que ainda assim é só porque li outras coisas (revistas! =P) no meio disso e porque íamos juntos para o metrô de manhã e aí eu não lia!! Hauauhaa

Na verdade eu demorei também porque o começo é meio chatinho, arrastado e a narrativa começa daquele jeito que detesto: com períodos curtíssimos! “Levantei. Silencio. Medo do silêncio”. E por aí vai!!!

Por outro lado, foi uma sacada e tanto que a autora teve para dividir a narrativa da história! Como outros livros da Marian o livro conta a história de quatro mulheres, interligadas por um homem: Paddy de Courcy, o personagem mais horrível, nojento e repugnante que já “conheci” e que ao mesmo tempo é, como descrito no livro, lindo, elegante, charmoso e sexy!! Na narrativa de cada uma, o estilo da escrita, a grafia e a impressão muda, como se todas estivessem escrevendo cada uma em seu diário:

Mais em: http://sohlendo.blogspot.com/2011/10/o-que-achei-cheio-de-charme-marian.html
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Celso 23/05/2011

A diva está de volta
Finalmente terminei o longuíssimo Cheio de Charme de Marian Keyes, o último livro da autora lançado no fim do ano passado aqui no Brasil. Demorei mais de dois meses para concluir, como disse a dias atrás, não ando conseguindo ler muito nos últimos tempos, mas pelo menos quatro páginas diárias não deixo passar em branco. E como nada disso interessa a vocês, voltemos ao assunto.

Cheio de Charme conta a história de três moças unidas por uma relação com o cheio de charme, Paddy de Courcy. Político e por onde passou deixou sua marca no coração e no corpo das moças que acabam se reunindo, nas últimas páginas, para executar um plano para derrubá-lo. Aliás, a história é super atual, principalmente se dermos uma olhada no escândalo que rodeia a imprensa sobre Dominique Straus-Kahn - presidente do FMI. Uma das personagens parece ser ctrl+c, uma jornalista estuprada pelo político.

Marian Keyes é considerada a grande rainha do chick lit. Autora de vários livros, inclusive já andei sugerindo alguns deles no blog Lost in Chick lit. O estilo da escritora está no livro, obviamente. Principalmente, uma longa história que só se desenrola do meio pra frente, ou seja, após mais de 350 páginas lidas. Isso mesmo, o livro tem nada mais e nada menos do que 784 páginas. Eu tenho certeza aboluta que a mesma história seria contada, com até mais vigor, com trezentas páginas a menos.

Mesmo com tanto “espichamento” o livro é agradável, bem diferente de alguns da autora que detestei, como Los Angeles. A escritora voltou a sua boa forma, mas nem só por isso não deixa com que suas personagens fiquem horas falando das suas peripécias sobre se devem ou não tomar vitamina B. É chato, mas diria que nesse livro ela consegue um tom mais possível.

O livro é inovador. Primeiro no formato. A história das três moças é contada por capítulos que possuem fontes diferenciadas e apenas uma delas conta em primeira pessoa. Logo, boa parte do livro é narrado em terceira pessoa, uma novidade quando falamos do estilo chick lit que é caracterizado, principalmente, pela forma mais pessoal de contar suas histórias.

Também é muito divertido (e corajoso) ter um dos mocinhos – e o principal – como cross-dresser, ou seja, homem que gosta de se vestir de mulher. Sem dúvida, só mesmo quem tem vários livros nas costas pode inovar assim e não perder seu público-leitor-consumidor. Inclusive, não faltam cenas de espancamento a mulheres, etc etc.

O livro tem lá seus pontos fracos, um deles é o tamanho, que já falei. A história só começa a acontecer lá pelo meio. Não deixei pelo caminho porque a crítica tinha elogiado muito. E o fechamento é muito inverossímil, não na história em si. Mas três – depois, cinco – moças que foram espancadas batem na porta do rapaz para tomar satisfação anos depois sem um segurança com elas? E o pior, o tal cara violento ouvi tudo, meio irônico, mas sem nenhum empurrão nelas? Muito nada a ver a sequência toda!

Inclusive tinha um sujeito que fazia todo o mal do livro em nome do tal Paddy e não faz nada diante das mulheres, o tal motorista John Espanhol. Olha só que estranho, o cara bota fogo no carro para assustar uma das moças, protege o seu patrão... e na hora aga ele não faz nada? Aliás, nem aparece? Um furo grave da história.

Sobre o fechamento da história, minha opinião é simples, é resolvido muito facilmente. Acho que nem Marian Keyes aguentava mais escrever tanto, por isso partiu para uma solução fácil.

É um bom livro, sim. Engração, principalmente nas primeiras páginas. Dei boas gargalhadas, sem dúvida, a autora é uma expert nisso. E também gosto da mistura que Keys saber fazer muito bem com assuntos controversos, tais como, alcoolismo, violência a mulher, corrupção na política, conchavos políticos e cross-dressing. Sinto ainda que em alguns casos faltou mergulhar um pouco mais nas histórias, mesmo com tantas páginas algumas coisas ficam meio superficiais, mas acho que isso faz parte da proposta da autora.

Para quem gosta do estilo chick lit não pode deixar de ler. Para quem quer começar a ler os livros da autora, também já dei minha sugestão por aqui. Quem quer um bom livro para se divertir, dar boas gargalhadas, falar sério algumas vezes, é um livro imperdível. Apesar das 784 páginas...

Veja mais resenhas em www.blogdocelsofaria.blogspot.com
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Carol 04/05/2011

Primeiro de tudo, fiquei pasma com o lance do Angus (o real) ter doado milhões para uma instituição contra o câncer somente para virar um personagem (muiiiiito pequeno) deste livro! Fico imaginando quanto foi a quantia!rs.

Paddy de Courcy é o homem dos sonhos! O homem dos sonhos de 4 mulheres (se chegarem até o final do livro verão que são 6) distintas que o achavam o homem mais lindo, ombros largos, sorriso encantador, um carisma fora do normal e um cabelo não tão atraente assim.

Lola Daly em seu cabelo bordô (minha personagem favorita, com todo o seu humor passaria tranquilamente como membro da família Walsh) é a namorada atual de Paddy quando a notícia sobre o casamento dele explode, mas ao invés de ela ser a noiva, descobre que quem estará ao altar ao lado do “todo bonitão” é Alicia Thorton, uma mulher elegante que traja terninhos Armani demonstrando toda a sua sobriedade e bom gosto.
Seu chão desaba e põe em risco sua carreira MARAVILHOSA (queria uma carreira dessas!) de personal stylist das dondocas de Dublin, muito relutante decide passar um tempo na casa de praia do Tio Tom em Knockavoy, deixando suas clientes nas mãos da super competente Nkechi, o que não conta é que sua idéia de ficar apenas uns diazinhos se transforma em 5 deliciosos e divertidos meses! Com ajuda de muiiiitos amigos novos, Lola consegue colocar uma pedra em cima do seu sentimento a ponto de dançar em cima das fotos de Paddy. Abro um parêntese enorme para Rossa Considine/Chloe, Cross-Dressers, Velho e Bom Olhos de Ameixa, Sra Butterly, Chefe, Musgo e Mestre – São SENSACIONAIS, pronto, fecho parênteses.

Grace Gildee (a personagem mais forte e determinada do livro), casada com Damien (apaixonante, meu personagem preferido) e irmã gêmea de Marnie, é uma jornalista brilhante que luta para sobreviver na profissão e não ser engolida por Casey Kaplan (realmente ele tem carisma, eu gosto dele! Era pura implicância da Grace!rs).
Se vê diante da cobertura sobre o tão e comentado casamento de Paddy de Courcy, não queria desenterrar o passado e nem reviver sentimentos até então guardados, mas a realidade foi mais forte e a sede de vingança também.
No seu primeiro emprego, foi apresentada a Paddy e sonhava a cada minuto tê-lo em seus braços, o que não esperava é que quando apresentasse Marnie a Paddy, ambos iriam se apaixonar perdidamente e que seus sentimentos nunca poderiam ser demonstrados e teriam que ser enterrados. Só que 17 anos depois, surge Dee Rossine uma mulher no poder do Partido Nova Irlanda e que luta pelas mulheres que são agredidas, Grace se vê na obrigação de ajudá-la e conseguir testemunhas para desvendar o grande segredo de Paddy.

Marnie Hunter, irmã gêmea de Grace, casada com Nick (um homem de muita paciência) e mãe de duas graciosas meninas, personagem mais triste da trama, ouvi boatos que Marian espelhou Marnie nela própria.
Alcoólatra, coloca tudo a perder pela incapacidade de largar o vício e de se conscientizar que é alcoólatra. Perde emprego, marido, filhas, casa e amor próprio, guarda um passado sombrio por ter sido namorada e abandonada pelo Paddy.

Alicia Thorton amiga de infância de Grace e Marnie e noiva de Paddy de Courcy, há 17 anos apaixonada por ele e fará de tudo (e agüentará também) para continuar ao seu lado, sendo a esposa que todo político precisa. Viúva de um gay, onde mantinha o casamento de fachada, devido a grande desilusão de não ter o Paddy em sua vida, até a morte do marido.
Personagem um pouquinho sem sal, na minha opinião.

E a estrela do livro, Paddy de Courcy, um BABACA!

Com um final surpreendente e uma doce vingança!

Contrariando algumas resenhas, Cheio de Charme é ótimo! Perfeito para quem quer rir um pouco e se divertir com o estilo Marian Keyes de transcrever o cotidiano.
São tantas páginas, mas você nem repara quando percebe que já leu mais da metade e que de repente o livro acaba (exceto pelo peso do livro...rs).
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Barbs 22/02/2011

Aparências: não confie
Depois de descobrir que o namorado supostamente perfeito está prestes a se casar - e não é com ela -, Lola Daly decide sair de circulação por um tempo. E que lugar melhor que a cabana do tio Tom, no litoral, para arejar a cabeça? Com certeza ela pode arranjar alguns amigos, e talvez até um ou dois casinhos de amor... mas com certeza, ela não esperava se tornar o que se tornou naquela cidade pequena: amiga de bêbados e o amor da vida de um surfista maravilhosamente... enjoativo. Mas é isso que Lola quer agora: espairecer.

Já Grace Gildee tem um problema nas mãos; aliás, alguns. No meio de várias pequenas crises, o trabalho de editora-chefe vai a mil com todas as notícias sobre a conturbada política irlandesa, mas Grace precisa encontrar uma tal estilistasinha de cabelos roxos, Lola Daly, (ex) namorada do cara que é o culpado de quase todos os rebuliços na Irlanda no momento: Paddy De Courcy. O cara o que se pode chamar de Cheio de Charme: todo sorrisos, encantador, educado, lindos olhos azuis, talvez um pouco ciumento demais, cheio de namoradas... mas agora o galinha mais cobiçado do país sossegou, e escolheu justamente Alicia Thornton para ser a domadora da fera que ele é.
Por que Alicia? Justo ela? Grace nem a reconhecia mais, e o fato de Paddy ter escolhido Alicia para ser a "esposa perfeita" devia tirar o sono de Grace. Depois de tantos anos...

Mas Grace também precisa se lembrar de Marnie. A irmã gêmea foi a namorada de De Courcy por tempo demais até hoje carregava cicatrizes; cicatrizes que Grace temia jamais serem curadas. Mas Marnie arranjara um jeito de afugentar a dor: sua cura se chamava vodka. Mas chegara tudo à um ponto que nem Nick nem Daisy ou Verity, a família perfeita de Marnie, conseguiram aguentar.

Acontece que cicatrizes emocionais não são as únicas que De Courcy costumava deixar nas tantas namoradas que teve.
Será que apenas olhos sedutores, presentes e carinho são suficientes para acobertar todas as marcas do passado?

"Cheio de Charme" relata, em suas mais que suficientes 784 páginas, todo o desespero do alcoolismo, o abuso de poder, as malandragens da política e a dor da violência doméstica. Marian mais uma vez nos surpreende ao relatar detalhadamente as profundezas da depressão, e as duas faces que todos nós temos.
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Naia 18/02/2011

Ótimo lazer.
Adorei o livro!!!

Embora aborde assuntos sérios de nosso dia a dia, tais como alcoolismo, traição, violência contra as mulheres, a sujeira na política e outros temas pouco divulgados mas muito interessantes, como por exemplo a prática do "crossdresser", tudo é narrado com muito bom humor. Há certas tiradas realmente muito engraçadas que tornam o livro leve e rápido de ser lido, apesar de suas 784 páginas. Um programa divertido. Recomendo!
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Fernanda R 08/08/2011

LEgalzinho
Todo livro da Marian é ótimo, mas quando me deparei com várias histórias em um livro eu me lembrei de Um best Selle, da mesma autora. prefiro os livros dela qdo lidam com 1 só história.
O livro é legal, mas não é ótimo.
A personagem Lola merecia um livro só pra ela.
Paddy apronta com várias mulheres e a vingança contra ele é muito pouca, merecia mais. O livro é legal, quem é fã da Marian com certeza vai querer ler e eu sou uma fã incondicional que lê e tem qqr coisa que Marian escreva!
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UA 25/03/2011

Sinopse: O simpático político irlandês, Paddy de Courcy (presença constante nos principais tabloides), está de casamento marcado. Com a carreira em ascensão, é chegada a hora de deixar a vida de solteiro para trás e se concentrar somente na política.
A estilista Lola tem todos os motivos para se chocar com a notícia do casamento: apesar de ser a namorada do cara, ela não é, definitivamente, a noiva. Já a jornalista Grace conheceu Paddy há muito tempo, mas por algum motivo não consegue esquecê-lo. Marnie, casada e com filhos, não tira da cabeça o político conquistador, seu amor adolescente e Alicia, a noiva, fará de tudo para preservar seu reinado.
Em Cheio de Charme, a autora apresenta quatro mulheres que guardam, cada uma, um segredo envolvendo um importantíssimo político irlandês. O que acontecerá quando elas se encontrarem e descobrirem que todas estão interessadas no mesmo homem?

Avaliação: Acho que deve ser a primeira vez que eu falo sobre um “chick flick” aqui, não é? Então, até eu, educada por Stephen King, tenho meus momentos de meninina, vez ou outra. Na verdade esses momentinhos são sempre com os livros da Marian Keys, que consegue escrever “livros de menina” sem criar algo burro e sem graça.
As histórias são inteligentes e cheias de humor negro e situações que podem acontecer (e acontecem!) com qualquer um. Faz algum tempo que li “Cheio de Charme”, em inglês, e ele está no meu top de livros favoritos da autora.
Neste ela trata de temas sérios, mas sempre da sua maneira delicada e engraçada, o que torna uma leitura, que de outra forma seria pesada, fácil e prazerosa.
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Adriana R. Rossi 27/04/2011

Livro bom
Com seu estilo Marian Keyes de escrever, esse livro não chega a ser uma "Melancia", mas agrada principalmente no final. Achei que ele poderia ter sido reduzido em umas 300 folhas (fácil). Mas gostei ;)
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Lisania.Faria 21/03/2012

Como em todos os outros livros da M. K., este explora algum tema atual e importante, no caso, a violência contra as mulheres. Interessante a falta de respeito próprio (isso é mais comum do que imaginamos), a falta de ação, mas não me convenceu o fato de que TODAS se apaixonavam por ele, isso sim não existe. Em algum momento a ficha cai e toda atração se transforma. O medo mantém as pessoas unidas, mas amor? Não neste caso, nunca!
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16/04/2024

Cheio de Charme mescla humor, romance, drama, suspense, política, e, acima de tudo, vida. Por mais que, em muitos momentos, a leitura tenha sido um pouco cansativa e que, em minha opinião, não seriam necessárias tantas páginas assim, quando cheguei ao final vi que valeu a pena e não me arrependi da leitura. Não se tornou um dos meus favoritos da autora, mas creio que foi o mais denso dela que li e, nesse momento, não me refiro à quantidade de páginas. A história foi bem amarrada, bem desenvolvida e explorou magnificamente bem o psicológico dessas mulheres, expondo-os e me fazendo pensar o quanto é fácil julgar sem se estar na pele do outro, e o quanto algumas situações nos tornam impotentes e fragilizados, o quanto essas situações podem ser destrutivas.
Marian me enganou, e da mesma maneira que eu poderia julgar alguém em situação semelhante às descritas, julguei seu livro pela capa e por suas 100 primeiras páginas.
No resumo, posso dizer que Cheio de Charme é excelente para descrever as obras da autora: uma capa fofa e uma narrativa leve e cômica que enganam sobre a profundidade de seu conteúdo. Esse não é um chick-lit apenas para se relaxar e passar o tempo, é um para também refletir e para conhecer um lado mais sombrio da vida. Não faça como eu: não julgue o livro por seu início. Se resolver lê-lo, respire e encare todas as páginas até o fim. Pode não se tornar seu livro favorito, mas acredito que valerá a pena.
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