A Garota dos Pés de Vidro

A Garota dos Pés de Vidro Ali Shaw




Resenhas - A Garota dos Pés de Vidro


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Dani.Stfn 14/10/2011

Link da resenha: http://spleen-juice.blogspot.com/2011/10/garota-dos-pes-de-vidro.html

Se eu pudesse classificar esse livro, eu o classificaria como um livro perigoso. Isso mesmo. Ao lê-lo, você corre o risco de se envolver demais com uma história fantástica e fantasiosa que parece tão próxima da realidade quanto as coisas simples do nosso cotidiano. Só de começar a ler a sinopse na contracapa, você já fica um tanto abismado, sem entender de fato do que se trata o livro.
“Você acreditaria que há uma criatura que transforma tudo o que olha em branco? Que há corpos de vidros afundados na água do pântano? E vacas do tamanho de insetos, com asas de borboletas? Então ainda não pode enfrentar o que está acontecendo com você”.
Na história, Ida Maclaird também se depara com esse questionamento. Ela é uma exploradora que com pouca idade já viajou o mundo e vivenciou altas aventuras até descobrir que seus pés estavam se tornando vidro. Ela se lembrava de já ter ouvido isso antes de um senhor chamado Henry Fuwa, que morava em uma ilha a qual visitou fazia tempo. Desesperada para encontrar uma cura, ela volta para a ilha e tenta encontrá-lo. Mas ela acaba se deparando com Midas Crook, um fotógrafo melancólico, que adora tirar fotos monocromáticas e sofre com traumas do passado. Junto, os dois tentarão descobrir uma forma de curar Ida e impedir que ela se torne completamente em vidro.
A melhor coisa que tenho a dizer sobre a história é que ela é FANTÁSTICA, SIMPLESMENTE MÁGICA! Por mais que pareça algo bizarro como vacas pequeninas voando ou pessoas virando vidro, Ali Shaw escreve de uma maneira tão bonita e gostosa de ler que parece que tudo é real, que pode acontecer com você. Juro que depois de terminar o livro, dei uma olhada em mim para ver se eu também não estava virando vidro (eu devo ter problemas sério, relevem isso).
Mas, como nem tudo são flores, a história é um bocado triste, só que do jeito que eu gosto. Talvez esse seja o livro que tenha mais personagens complexos e deprimidos que eu já vi. E como meus gostos não são dos mais normais, sempre tenho preferência por personagens nesse estilo. Não preciso nem dizer que Midas tornou-se meu personagem favorito, simplesmente o personagem mais complexo da trama (mas acho que ele não supera o pai na complexidade). Identifiquei-me com ele em diversas partes, era como se eu estivesse lendo, muitas vezes, a descrição da minha personalidade.
Ida, ao meu ver, foi a personagem mais simples e previsível. Eu era capaz de adivinhar toda a personalidade dela, enquanto não acontecia o mesmo com Midas. Mesmo os dois sendo opostos, um completou o outro. A garota aventureira, o garoto anti-social. E desde o começo, você vai desejar que os dois acabem juntos e anseia pelas páginas que mostrem esse desfecho.
Acabei o livro aos prantos. Pensativa com toda a situação mostrada. Talvez, o livro por mais fantasioso que seja, mostre uma metáfora da vida. De como temos pouco tempo e como temos que aproveitar o máximo dos nossos dias, porque pode ser o último. Os personagens são dos mais diversos e você acaba se identificando com o drama de pelo menos um deles.
Juro, que se de fato Hauda’s Land (o lugar onde se passa a história) existisse, eu gostaria muito de visitar e conhecer as vaquinhas voadoras, a criatura que transforma tudo em branco e as perigosas águas-vivas que brilham e mudam de cor.
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Marezinha 14/09/2011

Capa bonita, folhas estilosas, mas narrativa cansativa e chata. Não saí do quinto capítulo. =/
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Flavinha 03/09/2011

A Garota dos Pés de Vidro - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILLERS

Este livro tem uma história diferente do que vemos habitualmente em literatura fantástica.

Ao invés de nos contar algo sobre vampiros, lobisomens, anjos ou demônios, Ali Shaw nos conta a história de Ida e uma doença rara, que aos poucos vai transformando seu corpo em vidro.

Ela vai para um arquipélago chamado Saint Hauda’s Land em busca de uma cura. Um homem que ela havia encontrado há algum tempo atrás por um mero acaso do destino, tinha comentado com ela algo sobre o assunto, achando que ela não acreditaria ou o acharia louco, mas quando começou a acontecer com ela, essa insanidade se tornou uma realidade macabra, e ela parte em sua jornada pra encontrar esse homem desconhecido, o único que tem alguma pista sobre o que está acontecendo com ela.

Durante sua busca, ela conhece Midas Crook, um rapaz problemático, que carrega grande angústia em relação ao seu falecido pai, e que tem sérios problemas de relacionamento. Eles se apaixonam, mas demoram a estabelecer confiança suficiente um no outro para se envolverem num relacionamento de verdade, em parte pelo receio de Ida sobre como a sua doença influenciaria os dois, mas principalmente pelo receio de Midas em demonstrar seus sentimentos, exatamente como seu falecido pai costumava agir.

Enquanto isso, a doença de Ida se acelera, e o que antes tinha atingido só os seus pés, começa a subir pela sua panturrilha e coxas, diminuindo seu tempo e suas esperanças de recuperação.

Esse livro foi meio angustiante pra mim. A parte em que ela percebe que está acontecendo alguma coisa estranha e cutuca seu dedo do pé tentando tirar o que tem por baixo da pele, achando que é apenas um caco de vidro me incomodou pra caramba, to com a cena na cabeça até agora.

Essa é uma daquelas histórias em que você tem que aceitar tudo o que acontece sem questionar, sem tentar ficar achando explicações pra tudo ou fica maluco. Não é revelada a origem da doença, e infelizmente a cura não é encontrada pra ela. Mas outras pessoas na história também estavam doente, não fisicamente como Ida, mas com sérios problemas internos que ela diretamente ou indiretamente ajudou a resolver.

Uma dessas pessoas foi Midas, que depois de aceitar seu amor por Ida e dividir com ela a sua angústia e a sua luta contra a sua doença, reviu seus conceitos e a imagem que tinha de seus pais e de si mesmo e decidiu para de se sentir uma vítima da vida e começar a fazer diferença em seu próprio destino.

O livro todo é uma tortura, com Ida se arrastando de muletas pela cidade, sofrendo com a dor e com a angústia de não poder controlar o que está acontecendo com ela. A sua despedida de Midas então foi muito triste, chorei lendo essa parte dentro do ônibus (com todo mundo me olhando rs), e me senti como Midas, incapaz de salvar aquela que mais amava, a única pessoa que fez diferença em sua vida.

Se pararmos pra pensar, não é isso que acontece com todos nós? Às vezes, quando ficamos presos em sentimentos conflitantes sobre os quais não temos controle nenhum, sem rumo, sem saber o que fazer ou como agir, só nos resta aceitar o que está acontecendo conosco e conviver com isso dando o melhor de nós mesmos.

No decorrer da história nos é revelado que o pai de Midas e uma garotinha chamada Saffron tiveram também essa doença. Ambos se suicidaram quando descobriram que não haveria uma cura. Além desse fato, outros elementos fantásticos foram inseridos na história, também sem qualquer explicação de sua origem. Pequenos touros com asas de borboletas e um animal que transforma tudo que olha em branco puro. Não sabemos nada a respeito deles e sinceramente, achei que eles não têm significância nenhuma na história. Não causaram nada nem ajudaram em nada, só desviaram algumas vezes o foco do que estava acontecendo com Ida.

Não vou dar cinco estrelinhas porque muitas coisas ficaram em aberto, porém, a história triste de Ida me cativou e prendeu. Me envolvi com ela e participei de suas angústias quanto ao incontrolável, assistindo a tudo sem poder fazer nada. De alguma forma esse livro mexeu comigo, talvez pela história de superação de Midas ou pelo amor que Ida tinha pela vida, não sei ao certo, mas mexeu, e por isso vou dar quatro estrelinhas pela história inusitada e pela capa maravilhosamente caprichada!

www.chatadoslivros.blogspot.com
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Wallace 28/08/2011

Poxa...
Nem sei o que falar.... To meio chocado com o péssimo final... Detesto essa sensação de que perdi meu tempo!!!
No começo do livro achei difícil me encontrar no tempo, na época em que ocorre a história. Pronto. Passei dessa parte. Depois tive de assimilar que, apesar da ilha onde tudo acontece e as criaturinhas que não existem na vida real, a história se passa no mundo real. Passei dessa parte. Próximo desafio foi engolir as partes chatas que intercalam a história em si. Mas isso a gente tira de letra também. Agora o que não passou até agora foi o final. DECEPCIONANTE. Não quero dizer que o autor devia ser mais previsível. To dizendo que ele devia ter dado um sentido a toda a história. Pra que criar todos aqueles personagens e vacas com asas de borboleta, criaturas que transformam tudo que olha em branco puro e não dar nenhum motivo para eles existirem?
Entendi o lance da doença da menina. Entendi o sentido por trás daquilo, eu quero dizer. O autor quis passar uma mensagem a respeito das esperança e expectativas que fazemos sobre a cura e coisa e tal... Mas e daí? E a conclusão disso? Ah.. Sei lá... Só lendo pra entender!! O problema é que depois que ler vai ficar frustrado. TENHO CERTEZA!!
Anna 05/10/2011minha estante
foi exatamente o que eu senti =S


vsc80 06/06/2012minha estante
Tô sentindo isso e querendo desistir, mas quero ver se Ida vai se curar ou não...




Lola 31/07/2011

A Garota dos Pés de Vidro – Ali Shaw
Uma história que com certeza será capaz de transformar os seus conceitos. Onde o tempo simplesmente corre. Veloz e incansável. E caro leitor, não se engane. É em meio às paisagens estranhas e misteriosas de Saint Hauda’s Land que você irá descobrir que nem sempre, o que parece é. E que existem momentos, mesmo contra a sua vontade, aonde o fim realmente chega. – Paola Bittencourt, ninguém muito importante, mas uma amante da imaginação bem aplicada.

O arquipélago de Saint Hauda’s Land é o palco de uma talvez possível história de amor entre Midas Croock, um excêntrico fotógrafo que passa os dias entre nuggets de peixe e sopa de lata e a viajada Ida Maclaird, que retorna ao conjunto de ilhas em busca de algo que cure sua misteriosa doença.
E nessa corrida contra o tempo, aliás, contra o vidro, Ida percebe que Midas tem muitas amarras a soltar antes de poder se entregar a ela.
As paisagens estranhas e fantásticas do arquipélago misturam-se as cores cinzentas que vivem no coração dos pacatos habitantes da localidade. As vidas dos personagens se entrelaçam de uma forma sutil e interessante, os capítulos são divididos de forma a contar um pouco da vida de cada um, os dilemas, as dúvidas e os arrependimentos por várias atitudes que deixaram de ser tomadas no passado.
A narrativa flui bem e a única coisa que demanda uma concentração maior é a parte da descrição das paisagens.
E em suma, é isso que o livro é, mesmo que os fatos se passem no presente os personagens vivem as voltas com seus erros do passado.
Porém eu sinto que talvez não tenha captado o espírito do livro. Porque no final eu simplesmente pensei: Certo, é pegadinha, esse não é o último capítulo. Mas, infelizmente era.
E eu senti que cheguei ao ponto onde tudo estava no início.
É claro que existe o fato de que a vida é mesmo assim, nem tudo acaba da forma que a gente espera, ou imagina. Mas eu vi em alguns personagens um tipo de acomodação que me incomodou e muito. E ver que tudo seguiu da mesma forma, me deixou com um sentimento de decepção.
E claro que no caso de Midas e Ida eu não esperava que as coisas acabassem da forma que acabaram.
Porque digam o que quiserem, passe o tempo que passar eu sempre vou crer fielmente de que o amor sempre vence, de que ele une e faz com que as dificuldades sejam superadas.
Talvez Midas e Ida não tenham tido o tempo suficiente para crescerem juntos, mas ele, no final das contas, cresceu muito a ponto de enfrentar sozinho seus medos há muito tempo arraigados em sua alma.
Não gostaria de desencorajar ninguém a ler A Garota dos Pés de Vidro, afinal visualmente e graficamente o livro é quase perfeito, a capa é impecável, e as folhas nas bordas são de um cinza que lembra algo que ficou muito tempo no fundo do mar. Mas eu não posso mentir que a história, a mim, deixou a desejar.
Talvez foi porque eu esperei do livro algo que ele não era. Enfim, apenas minha opinião, certo?
vsc80 06/06/2012minha estante
Acredita que peguei este livro na biblioteca por causa da linda capa, do título misterioso e das bordas cinzas? A impressão visual foi o que me fez querer lê-lo. E mesmo o livro não sendo grosso, estou há um mês e meio, e demorandoooooooooooooo para terminar.
Já pensei em desistir, e estou pensando em desistir, mas quero ver se Ida será curada ou não.
Ainda bem que não comprei este livro, hahahahahaha.




Danika 30/06/2011

Fantasia no ar...
O livro nos conta a história de Ida Maclaird, uma jovem saudável que, após uma visita a pacata cidade de St. Hauda's Land, tem sua vida mudada para sempre. A cidade de St. Hauda's Land é uma cidade pequena, onde o comércio de baleias predominava. Depois da proibição da caça às baleias, muitas pessoas foram embora a procura de um outro tipo de trabalho. Um lugar simples e pequeno, mas que tinha muito mistério. Ida volta à cidade a procura de Henry Fuwa, um homem que cruzou o seu caminho na primeira vez que foi lá. Ele levava com si um inseto morto, mas o inseto parecia um boi de asas. Ele contou a ela que havia mais deles e vivos, Ida pensou que ele era louco e ele foi embora.

Só que agora, Ida acha que ele falava a verdade. Alguma coisa estranha aconteceu e Ida tinha que encontrá-lo. Ela estava hospedada na casa de Carl - um amigo de sua mãe já falecida, e procurou em toda a cidade por Henry. Até que conheceu Midas Crook. Midas trabalhava em uma floricultura do amigo Gustav e amava tirar foto; como se a câmera fosse uma extensão de seu corpo, ele só vivia agarrado ela. Teve uma vida sem muito amor por parte do pai, e por mais que tentasse ser o oposto dele, acabou sendo, em parte, um espelho do homem que ele foi.

Quando seu segredo é descoberto por Midas, Ida sente-se frustada, mas agora ela terá alguém em quem confiar, e ela sabe que pode confiar nele. Midas tem medo desta aproximação entre eles e fica sempre nervoso. Sabe que gosta dela mas se considera anti social e diz não gostar de gente. Ele se acha incapaz desse tipo de interação e teme o que estar por vir.

Ida percebe que o vidro está se espalhando e que ela tem que fazer alguma coisa rápido. Eles encontram Henry Fuwa e os mistérios dessa cidade começam a aparecer. Mas o porque, ninguém sabe. Uma história de amor é tratada neste livro cheio de fantasia. Mas o que marca é o que o amor pode fazer na vida de um homem. A mudança na vida de Midas é verdadeiramente impressionante. Assim como o fim desta história.

~♥~

O livro é cheio de altos e baixos. Você só começa a pegar embalo na leitura só na metade do livro. São conversas, histórias, lembranças que nos fazem entender os personagens... Mas só vemos Atitude depois da metade. Midas é um mané que tem medo de amar (Pai que cresce sem amor, gera filho sem amor), Ida é uma garota que quer amá-lo, quer tê-lo antes que seja tarde demais e ela se torne um mero ornamento de vidro. Henry é um cara que resolveu desistir de quem ama, Carl é um idiota que quer ver em Ida a mulher que um dia ele amou. Gustav é o melhor amigo de Midas (adoro ele) e Denver é sua filha - extremamente esperta para a idade dela - apenas 7 anos. Dá conselhos a adultos e fala como se fosse gente grande:
-Não entendi o sentido do jogo - diz Midas
[...]
-O sentido do jogo é se iludir por um momento. Para que as coisas não sejam o que elas são.
- Hum?
(Essa garota com certeza daria uma boa filosofa.)

O que me intriga no livro é que, em momento nenhum, ele dá uma explicação para um ponto chave. Uma explicação, não necessariamente lógica, más só uma explicação. E o que vem é "que as coisas acontecem porque tem que acontecer". o.O Nem por isso o livro se perde, ele tem seu começo, meio e fim todos estruturados; mas sabe quando aquela dúvida persiste!? Bem, COMIGO aconteceu. Vai que alguém leu além das linhas. rsrs
Um ponto do livro que amei são as paisagens descritas. O autor nos leva a imaginar cada detalhe de um lugar onde o inverno deixa sua marca e despeja sua beleza. É realmente encantador.

Para quem gostar de fantasia, está aí um bom livro.
Fica a dica! ;D
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Vanessa Vieira 24/04/2011

A Garota dos Pés de Vidro_Ali Shaw
O livro A Garota dos Pés de Vidro, de Ali Shaw, conta a história do fotógrafo Midas. Em uma tarde de inverno, aparentemente comum, Midas conheceu a bela jovem Ida, uma garota de pele clara e cabelos loiros, e muito misteriosa. Ida andava e se movimentava com uma certa dificuldade, utilizando a ajuda de uma bengala e usando um par de botas totalmente em desacordo com o seu visual e aparência.

Ida foi até a ilha de St Hauda's Land, onde Midas mora, em busca de respostas. Ela possui uma grave enfermidade: seus pés se transformaram em vidro e provavelmente, todo o seu corpo também se transformará. Ela procura por Henry Fuwa, um estudioso com profundo conhecimento sobre a ilha e que pode lhe ajudar.

Midas é uma pessoa extremamente tímida e solitária, e a sua válvula de escape se encontra em suas lentes fotográficas. A presença de Ida lhe dá um novo fôlego de vida, motivação e lhe traz a descoberta do amor. Juntos, eles precisam encontrar Henry Fuwa e correr contra o tempo, antes que seja tarde demais e Ida se transforme em vidro...

A ilha de St Hauda's Land é descrita de uma forma mágica e rica em detalhes por Ali Shaw. O cenário é belíssimo e levemente gótico. O romance de Ida e Midas é narrado de uma forma pura e natural, cativando o leitor. Outro detalhe do livro que me chamou muito a atenção, foram os elementos sobrenaturais, como um animal que com um simples olhar transforma tudo ao seu redor em puro branco, gados do tamanho de insetos com asas de borboletas, corpos de vidros afundados no pântano, entre outros.

Apesar de ter visto diversas críticas sobre esse livro, sobretudo referente ao seu final, achei a trama muito boa. A temática abordada é super interessante, e o romance serviu para amarrar e dar um toque sutil no enredo. Recomendo a todos!
Silvia 16/06/2012minha estante
Amei este livro, a capa é linda a história um drama sencivel um dos meus favoritos.




Mi 23/04/2011

Interessante
A obra é linda: as páginas a capa, as cores, tudo detalhadamente sincronizado com o enredo.
A história promete um conto de fadas revisitado e um mistério a se descobrir.A leitura revela um cenário fabuloso, descrições perfeitas e impecáveis, uma improvável história de amor e personagens muito humanos e imperfeitos, assombrados por suas próprias histórias pessoais.
O livro é filosoficamente um aprendizado sobre a condição humana e como nos tornamos vidro em nossos próprios contos de fada pessoais.
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Debora 26/01/2012minha estante
Tem jeito de ser fantasioso demais, meio bobo até... é?


Mi 26/01/2012minha estante
Promete mais do que cumpre. Mas é mais filosófico do que bobo, bem adulto na verdade. Vale a pena se vc é uma leitora que gosta de experimentar estilos variados. ;)




Sol Belchior 11/04/2011

Pra quem gosta de fotografia, o personagem Midas consegue transmitir a cumplicidade que está entre o fotógrafo e a câmera.
Pra quem gosta de mistério e suspense, esta aqui um excelente motivo pra leitura.
Recomendo.
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Bia 29/03/2011

A capa do livro pode enganar mesmo. Ao bater o olho no design podemos ser levados a imaginar uma estória digna de um conto de fadas. Mas é mais como uma estória real com uma pitada de fantasia.
A paisagem é descrita tantas vezes no decorrer do livro, que pra mim se torna um dos personagens principais, pois ela também interage com os outros, seja física e/ou psicologicamente.
Não tem como descrever muito mais, pois não evitaria de soltar alguns spoilers, então por último devo dizer que o foco principal do livro (doença de Ida) não é somente o que me prendeu na leitura, e sim os conflitos pessoais dos personagens.
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Celle 23/03/2011

Assim, com os pés já transformadas em vidro, Ida conhece Midas enquanto ele caminhava atrás de uma luz e tentava capturar sua foto perfeita. Lá estava ela, sentada no meio das árvores.

O que Midas mais conhece, gosta e entende na vida é fotografia e sua primeira reação em relação à Ida foi querer fotografá-la. Ela não era exatamente bonita, mas seria perfeita em uma foto. Acabou não sendo bem assim. Por outro lado, Ida vê em Midas um introvertido jovem morador da ilha. Talvez ele pudesse ajudá-la, ou talvez eles pudessem ser amigos agora que Ida, apesar de tão nova, já tinha passado por inúmeras aventuras e conhecido tantos lugares na época que pode fazer tudo isso. Porque agora já não seria mais possível.

Ida se tornara uma jovem monocromática, fraca e com andar de senhora realmente idosa, arrastando seus pés demorada e preguiçosamente. Mesmo tentando esconder sua 'doença', todos conseguem perceber que há algo errado por baixo das botas muitos maiores que seus pés. Mas Midas não consegue evitar e, mesmo tendo passado a vida a evitar contato com outras pessoas além de Gustav, amigo de infância, e Denver, filha de Gustav, ele se vê se envolvendo com essa estranha do continente.

Outras personagens, atuais ou vivos apenas nas memórias, tem suas partes no romance. Os envolvimentos dois pais de Midas e Ida, seus passados envolvendo essas ilhas. O que acontece no passado e com suas famílias é de extrema importâcia para o desenrolar da história atual.

Agora, devo dizer que eu esperava mais do livro, me decepcionei um pouco. No início, não me senti exatamente confortável com a leitura com pessoas virando vidro, um mini-gado voador e uma criatura que tranforma tudo o que vê em branco. Mas, chegando no final, percebi que, de certa forma, a escrita de Ali Shaw deu certo, já que eu estava muito preocupada com Midas, torcendo por ele, mesmo achando que ele merecesse muitos tapas no pescoço pra acordar para a vida, e tendo orgulho dele quando via seu desenvolvimento.

Não diria que recomendo para pessoas que tem gosto literário parecido com o meu, mas não é um livro ruim, ou uma perda de tempo. Ele só é... estranho demais. São coisas metafóricas, talvez, todas reais demais no cotidiano dos personagens de A Garora dos Pés de Vidro.

"Ele se sentiu com isso por alguns anos e ela se mudou para encontrar alguém que a amasse pelo que era realmente, não pelo que o nitrato de prata e luz a faziam".


Pg. 131

That's all, folks.
Beijos,
Celle.

http://treslapis.blogspot.com/2011/03/garota-dos-pes-de-vidro-ali-shaw.html
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