Resenhas - Landline

Paula1735 17/12/2022

Gorgie está prestes a viajar com o marido e as filhas para a casa da sogra. Em que foi combinado passar o Natal , mas inesperadamente com uma oportunidade de trabalho na qual esperou por toda a vida, aparece. E assim ela decide adiar a viagem.Neal apoia Gorgie , mas discorda com os termos dela. E neste tempo separados Gorgie acaba ligando para o mesmo Neal da mesma época do namoro.

Mayara.Dominguez 12/12/2022

Acho que esse foi o livro da Rainbow que demorei pra entender e me envolver. O começo é meio confuso, mas gostei tanto tanto desse livro do meio pro final. Foi uma leitura tão rapido e boa mais muito muito boa. Recomendo, mesmo o começo tendo sido meio complicadinho pra mim.

Carlos_Junior 26/11/2022

N entendi -- SPOILER
Porque que a Georgie, no final do livro, fala que ama p seth mas logo corre para omaha para estar com Neal, essa mulher tem problema ? Ou é puta mesmo?

Immattie 12/11/2022

É legalzin
Se eu tivesse que definir esse livro como uma palavra, seria: interessante. A premissa, quando comprei, me parecia mais significativa e eu esperava que fosse melhor trabalhada durante a leitura.

Imagine só: você é uma pessoa ocupada, com um relacionamento meio estagnado, com filhos e um trabalho importante. Você conseguiria manter sua família intacta mesmo passando a maior parte do seu tempo no trabalho?

Eu senti raiva de ambos os personagens nesse livro. Como sempre, a falta de diálogo nos casais persiste muito e dificulta que a relação continue. Como salvar seu casamento se você não se esforça minimamente para isso?

A resposta desse livro para essa salvação se da por algo um tanto quanto sobrenatural: um telefone que possibilita que você fale com seu marido, mas durante a juventude de ambos.

Eu gostei dessa premissa, mas conforme ela foi trabalhada na obra eu senti que o livro todo poderia ser muito melhor escrito.
Poxa, você tem um casamento a salvar e ao invés de ir diretamente falar com seu marido e abrir mão de certos comportamentos, você descobre a porcaria de um telefone que não vai resolver porcaria nenhuma na sua vida, só te fazer perceber algo que você já sabe.

Se a autora tivesse trabalhado como algo mais dramático, encaixaria perfeitamente esse plot. Entretanto, não foi uma leitura muito emocionante, mas mesmo assim eu torci para que o casamento fosse reconstruído.

Eu gostei principalmente da mensagem que esse livro traz. Você tem sim a chance de fazer diferente, de mudar, de fazer com que as coisas voltem a ser como antes. Mas, você também tem a chance de modificar sua vida, só tens que mudar tua perspectiva e perceber o que queres.

Fazemos escolhas a todo momento e nem sempre elas são consideradas "certas", mas as vezes é necessário fazer escolhas que vai beneficiar à ti próprio do que outra pessoa. Tá tudo bem ser egoísta, escolher algo diferente, mas também está tudo bem não querer mudar nada. Mudanças são assustadoras, mas se elas vão te fazer crescer, valem a pena.

Carol 07/11/2022

Levinho e traz umas reflexões legais sobre relacionamento. É bem arrastado e parado em alguns momentos, mas é normal né
Não é livro de ação que tem cena emocionante a todo momento, só que chega a ser cansativo.
Demorei muito mais pra terminar do que eu deveria, mas achei legal pra passar o tempo

Alice 04/11/2022

Rainbow Rowell: amo você
Fiquei apaixonada nessa história linda e sensível. Senti tanta coisa lendo que fiquei até confusa (de um jeito bom).

kathrein.oliveira 31/10/2022

Peloamordedeus que livro fofo!!!!
Peguei esse livro de forma completamente aleatória na minha estante e que surpresa boa!!

Pra começar o livro se passa total na semana do natal e termina no natal!!!! Então já comecei a entrar no clima.

Segundo, o livro tem uma espécie de "viagem no tempo" , então não tinha como eu amar mais!

E terceiro o livro é fofissimo, com capítulos curtos e muito muito muito amável! Meu Deus que livro bom! Tudo que eu precisava agora.

Recomendo pra quem quer uma leitura leve, ou sair da ressaca.

Natalie.Padilha 30/10/2022

pensei que seria pior
É aquele livro que voce le por apenas tempo livre pois não é um romance impactante mas o bom é que da para acabar numa só vez.

de Paula 12/10/2022

E se você pudesse voltar ao passado através de uma ligação?
Fiz a besteira de ler este livro na sequência do "Depois do SIm" da rainha Taylor e por isso, parecia que eu tinha saído de uma experiência incrível para um momento medíocre. Não que a Rainbow seja ruim, mas, é muito gritante a história e modelo de escrita, o que me decepcionou, porque gostei da escrita em Fangirl. Talvez, a autora seja mais voltada ao público jovem, considerando as narrativas mais famosas dela, e suas tentativas de narrativas mais adultas acabem sendo muito semelhantes aos problemas dos mais jovens. Quis fazer a leitura por uma questão de temática, afinal, tinha acabado de ler um livro de casamento e queria ler outro, mas, me frustrei muito, tanto que interrompi ligações para ler Stephen King para voltar a ler. A ideia foi boa, entretanto, Rainbow não soube trabalhar da melhor forma.

A história gira em torno de um ghosting que o próprio marido dá na Georgie, esposa, mãe de duas meninas e showrunner de uma comédia, que recebe a oportunidade da sua vida de trazer o seriado que sonha desde a faculdade para realidade. No entanto, isso acontece na época do natal, justamente quando sua família deveria passar em Omaha, na casa da mãe de Neal. Quando a esposa conta que não poderá ir, por conta do trabalho, ele simplesmente arruma as meninas e vai, sem atender as ligações de Georgie nos próximos cinco dias. Ela tenta trabalhar com seu melhor amigo e possível alma gêmea, Seth, mas, o trabalho não é produtivo e isso frustra muito Georgie, que decide ficar na casa da mãe para não ficar tão só em Calabasas. E a protagonista fica ligando o livro inteiro para o marido, que nunca a atende.

Ao retornar para seu quarto, ela liga para o telefone fixo dos pais de Neal e a mágica acontece: ela começa a falar todas as noites com o namorado de 1998, quando eles terminaram no Natal. Na ocasião, eles não se falaram por telefone, por isso, para ele não é estranho falar com a Georgie 15 anos mais velha, até porque ele não sabe. Ela pensa estar ficando louca, o que a prejudica ainda mais no trabalho, a faz questionar todas as escolhas da vida e se de fato merecia a família que tinha formado. Ela passa por um período de desconstrução, principalmente quando ajuda a cachorrinha a ter seus filhotes, mas, nada de muito disruptivo, ela é a mesma no início e no final do livro.

O que me incomoda é que a ideia de voltar no tempo através de ligações é algo muito legal, porém, mal executado. Porque ela fala com um Neal que não era mais o marido dela, ela descobre o quanto o ama, mas ele não sente o mesmo por ela, pelo menos, isso não fica claro. Ele dá um ghosting na própria esposa! E não que eles tenham brigado, mas, porque ele nunca soube quem queria ser ao contrário da esposa. Não gostei nadinha de como tudo aconteceu, principalmente a "cena do aeroporto" de comédia romântica, para mim, não fazia nenhum sentido. Ela estava lutando sozinha pelo próprio casamento, com um marido que não se importava se aquela era a grande chance da vida dela. Não teve lição aprendida, só mais uma mulher desistindo de tudo porque o marido é um frustrado.

Gostaria de saber o que aconteceu com a série dela e de Seth, que por mais babaca que seja, era o melhor amigo dela e se preocupava mais com ela do que o próprio marido. Nem preciso dizer o quanto fiquei com raiva do Neal, né? Isso porque é sempre a mesma coisa: a mulher descobre que acabou com tudo por não ser a Martha Stewart e o marido nem pede desculpas, mas, o maldito do amigo, do qual ele sempre teve ciúmes, estava ao lado dela sempre.

É uma leitura reflexiva, com pontos legais, como a parceria das irmãs, o nascimento dos cachorrinhos e uma mãe dona do próprio nariz. Mas, passa a mesma velha mensagem de que só um precisa mudar, porque o outro fez algo 15 anos antes e por isso, o casamento só depende dela. Ainda estou enfurecida, mas, vai passar.

Julia Agnes | @pontoparagrafoo 04/10/2022

Um livro que divide opiniões, mas que me causou uma boa impressão
Em torno de suas 300 páginas, Ligações, de Rainbow Rowell nos mostra a evolução de Georgie McCool e de seu marido Neal, revelando ao longo da trama todas as dificuldades enfrentadas na vida a dois, bem como, as mudanças inevitáveis que ocorrem quando amadurecemos. Conforme acompanhamos toda a transformação das personagens desde o começo de um namoro à distância à um casamento feliz e satisfatório que acaba em desastre por falta de diálogo e concessões, Georgie se vê com medo do que pode acontecer.

Confesso que apesar de ficar um pouco incomodada com a falta de maturidade das personagens para dialogar e resolver seus problemas - especialmente Georgie -, muito do que o casal entregava nas mãos do tempo sem qualquer iminência de solução, foi o que chamou minha atenção de uma forma pessoal e um tanto quanto inquisitiva para meus próprios problemas. Como li em um momento de mudanças inesperadamente dolorosas, me senti reconfortada pelo compartilhamento da situação e a todo momento era como se pudesse conversar com a personagem principal, estando ainda, aprendendo com seus erros.

Neal apesar de um bom marido e principalmente ótimo pai, deixou a desejar como um personagem de quase 40 anos de idade também. É nítido que os problemas começaram a surgir quando sua masculinidade sentiu-se ferida ao ver que quem sustentava a casa era sua esposa, com um bom emprego, bom salário, enquanto ficava em casa a tomar conta das filhas com mais atenção e tentava descobrir seu próprio caminho profissional. Em muitos momentos vemos sua brilhante capacidade em ser pai, mas culpar a esposa por não ter se encontrado ainda, sem sombra de dúvidas foi um pouco fora dos limites. É compreensível ainda que os problemas surgissem com a irritabilidade em consequência de não conseguir se comunicar com a própria esposa sobre coisas triviais, mas que são essenciais à vida a dois, como o crescimento das filhas, ou até mesmo uma companhia para um filme no fim do dia, sem serem interrompidos com problemas no trabalho.

Não costumo ler romances, mas os que de alguma forma trazem problemas e elementos de relacionamentos semelhantes à realidade me cativam de uma forma especial. Problemas que muitas vezes estão dentro de nossa própria realidade, mas que de alguma forma não conseguimos olhar com sinceridade e sem pedras na mão, prontos para nos defendermos. A falta de uma conversa franca no fim do dia, partilhando de profundo interesse e sem interferências, fazem diferença. Não trata-se apenas de não deixar cair na rotina, mas de estar presente verdadeiramente o quanto podemos para quem amamos.

Além de toda a realidade disposta na construção para a trama, as referências musicais, trazendo nomes como Stevie Nicks e Metallica, foram o que me prenderam e me deram uma sensação extremamente nostálgica. Adicionadas à um toque de sentimentalismo ao colocar um telefone antigo como máquina do tempo, tenho certeza de que Rainbow Rowell ganhou meu coração com este livro. Afinal, quem nunca perdeu alguém que amava e desejava nem que fosse uma última vez, pelo menos, ouvir a voz dessa pessoa, para poder conversar e esquecer a dor da saudade por alguns minutos?

Apesar de ser um dos títulos da autora que menos indicam, é um dos livros que recomendo à quem nunca leu nada dela, ou ainda, caso deseja embarcar em uma história de amor trágica, mas capaz de causar sérios riscos de se emocionar através da nostalgia e por encher seu coração iludido de esperança. Tenho certeza de que vai querer um telefone desses, capaz de voltar à melhor época de sua vida, até agora.

Obrigada por ler esta resenha!
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Cherry Moon 09/09/2022

Rainbow Rowell não é uma escritora ruim, mas achei este livro bastante mediano.

Em ligações vamos acompanhar Georgie, uma roteirista workaholic que têm a chance de mudar sua vida para sempre. Quando ela decide não passar o Natal com seu marido Neal, e suas filhas, ela não esperava que sua vida se tornaria tão confusa.

A autora trás aqui uma narrativa que de início parece um tanto confusa, mesclando passado e futuro e trazendo informações importantes para a personagem.

Existe um tom "sobrenatural" durante a história, mas é totalmente irrelevante.

O que senti durante a leitura, foi uma história sobre amadurecimento pessoal. Um livro para se pensar em como nossas escolhas podem influenciar direta ou indiretamente sobre o nosso futuro.

Não existe um grande plot, é só uma comédia romântica com reflexões e alguns momentos engraçados.

Achei ruim? Não. Mas diferente de Fangirl, achei esse bastante fraco.

Não senti grandes desenvolvimentos assim como não me conectei com algum personagem.

Bom para relaxar e sair de uma ressaca literária. Mas não vá esperando grandes emoções.

Nota: 3.5 ?

Clarisse 26/08/2022

Uma leitura leve & fofa
Realmente acredito que o livro entrega o que promete.
Não é uma leitura extraordinária mas é fofa e relativamente bem construída.

Achei o início do livro bem lento e confesso que fiquei AGONIADA por ela não avançar no roteiro que estava fazendo (já que ficou na cidade por isso kkkk).
Mas depois que toda a ?magia? por trás do telefone acontece é só isso que importa pro leitor.
Achei genial a conexão de linha do tempo entre o que estava acontecendo agora e o que aconteceu no passado deles quando eles tinham brigado.

Amo livros que fazem conexões com informações que estão sendo jogadas ao longo da leitura.
O final também é muito fofo e eu fico muito feliz pela decisão da Georgie ? (a pobe sofreu nesse aeroporto viu).

?A vida de ninguém combina. Combinar é algo em que se trabalha. É algo que você faz acontecer porque ama o outro.?

Livros que falam sobre relacionamentos em crises é o meu novo trope favorito kkkkkk que ódio.

Lays.Ordani 25/08/2022

Enfadonho.
A primeira palavra que me ocorre, caso pedissem pra definir Ligações: Enfadonho. O casal é péssimo, a autora inventa um telefone da NASA que viaja no tempo pra terminar o livro do jeito que começou. Sinceramente, se havia alguma lição pra aprender ali, eu li bem errado. Não gostei.

emy 14/08/2022

????
depois de fazer uma resenha que supostamente alguém não entendeu só deixo aqui que o livro é ruim mesmo ??