taminasc 06/07/2021
Se pudesse falar com seu amor do passado o que diria?
Georgie e Neal estão no meio de um casamento em crise e não sabem como conversar sobre isso, porem tudo parece piorar quando Georgie precisa ficar em Los Angeles em pleno natal para trabalhar em vez de fazer a tradicional viajem para a Omaha com a família, esse percalço parece por ainda mais distancia entre Neal e Georgie e deprimida com a possibilidade do casamento ter chegado ao fim por conta de erros cometidos durante o casamento ela fica completamente deprimida após Neal e as filhas saírem sem ela para Omaha.
Georgie sempre teve o sonho de produzir comedias para tv e foi por causa dessa oportunidade que precisou trabalhar no natal, é assim que conhecemos Seth, o personagem que além de ser melhor amigo de Georgie desde a faculdade também é seu parceiro de trabalho e fruto de muitas de suas desavenças com Neal. Não posso deixar de dar razão a Neal, pois Seth trata a Georgie como se ela pertencesse a ele, como se ela devesse girar em torno dele e quando não faz isso começa a provoca-la e a tentar chamar a sua atenção de formas bastantes invasivas, não vejo como uma relação de amizade saudável.
Porem o grande gancho do livro é quando Georgie muito deprimida para voltar para casa acaba ficando na casa da mãe e em seu velho quarto encontra o velho telefone amarelo em que conversava com Neal quando eles namoravam na faculdade, porem ao usar o telefone, em vez de falar com o Neal de 37 anos, seu marido e pai de suas filhas ela fala com o Neal de 1998 que também foi para Omaha sem ela no natal após uma briga e voltou na manha de natal pedindo a mão dela em casamento. Vivendo em dúvida se seu casamento acabou ou não e não conseguindo falar com o Neal do presente Georgie embarca nessa viagem doida no tempo para saber o que deve fazer para mudar a realidade do seu casamento atual conversando com aquele Neal que ainda não havia pedido ela em casamento. Com personagens profundamente reais, com medos e situações reais, Raibow Rowell trás em ligações a forma do amor que deve passar por cima de todas as dificuldade e enfrenta-las se quiser sobreviver.