Queria Estar Lendo 18/08/2012
Só mais um capítulo: Irmandade da Adaga Negra - Amante Sombrio
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A primeira vez em que eu vi os títulos de IAN foi durante uma sessão de exploração da biblioteca da minha universidade. Eu era caloura e estava lá olhando prateleira por prateleira me sentindo no melhor lugar do mundo entre todos aqueles livros. Quando me deparei com os livros, eles não chamaram exatamente a minha atenção. Eu estava num momento pós-Crepúsculo (sim, eu sei), os títulos me deram a impressão de algo que envolvia muita ação e isso é algo que eu não gosto muito. Passei batido por eles e continuei assim. Eis que, dois anos depois eu conheço uma pessoa completamente insana* como eu que me obriga a ler os livros. E eu pensei, quer saber? É só um, se não gostar não precisa ler o resto.
Eu acho meio engraçado como a gente se engana no começo das coisas.
Em Amante Sombrio, JR Ward nos conta a história de Beth Randall, uma jornalista que, sem saber de sua natureza metade vampira, está prestes a passar por sua transição. A preocupação de seu pai, Darius, de que ela não sobreviva a transformação faz com que ele peça a Wrath, o último vampiro de sangue puro e rei da raça para ajudar na transição da filha.
Quando Darius morre em um ataque planejado pela Sociedade Redutora, seus inimigos, Wrath sente-se em divida com o Irmão e atende a seu último pedido. O que ele menos esperava era acabar vinculado à Beth.
No inicio do livro eu me senti completamente desconfortável. A escrita da Ward me lembrava algumas autoras de fanfictions com alguns vícios de escrita, parágrafos curtos ou ênfase em coisas que não me pareciam extremamente interessante. Odiei o Wrath, achei ele um personagem forçado demais, mas me apaixonei loucamente pelo Tohr e pelo Darius bebendo no Screamers. Então eu dei uma segunda chance e continuei lendo.
E não preciso dizer o quanto eu me perdi naquela história fantástica, né?
Adorei a Beth desde o primeiro parágrafo dela. Gostei da determinação dela, da força e da coragem. E desde o primeiro encontro entre ela e Wrath, eu passei a amar ele também. Os dois funcionam bem juntos, tem uma química interessante e por mais torto que o relacionamento tenha começado, eu achava a coisa mais adorável do mundo.
Amei ver como eles evoluíram ao longo do primeiro livro e entrei de cabeça naquele mundo. Os redutores pareciam criaturas medonhas e assassinos frios com cheiro de talco de bebê, e ao mesmo tempo, tinham toda uma história por trás deles mesmo que não me fizesse simpatizar com eles.
O mundo que a Ward criou, com aqueles homens enormes, vestidos em couro e prontos para o ataque, me deixa sem fôlego. E é completamente apaixonante as crenças deles. Adoro como eles fazem de tudo pelas fêmeas que amam, gosto do respeito que tem e da cumplicidade e irmandade. Gosto de como ela criou os vampiros, não são exatamente o Drácula, mas também não brilham no sol ou andam por ai com jóias encantadas que os fazem tolerar os raios ultravioletas.
O mundo místico que ela criou, também, é incrível. A Virgem Escriba e as escolhidas dão toda uma áurea de mundo perdido, esquecido, de tradições que deveriam ser mais fortes. Mas preciso deixar claro que eu não gosto da Virgem Escriba, e me recuso a gostar dela ainda mais depois do quinto volume, Amante Liberto.
Por mais que seja um romance sobrenatural, ele parece algo crível, teve suas raízes bem explicadas e apresentadas, e é estimulante, sensual, dominador. Abriu possibilidades para as suas continuações, ao mesmo tempo em que amarrou e encerrou o primeiro capítulo da vida de Wrath e Beth. Impossível parar no primeiro, no segundo, no terceiro.. Ou no décimo.
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Esta resenha foi feita por Bianca da Silva, membro do blog 'Só mais um', e a repredução integral ou parcial da mesma é proibida. Plágio é crime.
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