spoiler visualizarLorena831 16/06/2024
?Nenhum reino ficará entre nós?, sussurrei. ?Jamais.?
Meu livro favorito da trilogia!!!!
Eu amei a conclusão da história e surpreendentemente, mesmo esse sendo o maior livro, não achei ele parado. Os plots também são muito bons, às vezes eu desconfiava até do que eu tinha certeza kkkkk principalmente em relação ao triângulo amoroso...
O Rafe me decepcionou um pouco nesse livro, porque ele já começou extremamente superprotetor, com motivos (pra ser justa), só que com algumas falas preocupantes... e eu não me preocupei a toa porque infelizmente, em certa parte do livro ele se tornou exatamente o que a Lia mais temia, uma pessoa que tentava calar sua voz e controlar suas ações. Fiquei chocada quando ele a trancou pra evitar que ela corresse direto para o perigo, porque embora isso fosse perigoso era decisão dela e o reino dela que estava em perigo... parece que, nesse sentido, o Rafe demorou mais para entender a força da Lia, ele só parou de subestimá-la mais na parte final do livro e, antes disso acontecer, eu cheguei a pensar que eles não seriam end game, até porque, além de tudo, ele ainda estava pedindo que ela fosse alguém que não era. Mas pelo menos ele se redimiu e na minha opinião ele errou feio, mas foi tentando acertar kkkkkkkk Nesse sentido, não fiquei só feliz porque eles acabaram juntos, mas também por causa da forma como a autora construiu a história... o Rafe é o rei de Dalbreck, mas a Lia também tinha seu próprio espaço para liderar, era a rainha de Venda, e ele a reconheceu como rainha, um título que ele parecia ter um pouco de dificuldade para assumir. Ainda falando sobre a Lia, ela só vai se desenvolvendo cada vez mais, tanto como pessoa, como líder... ela sofreu muito e é possível ver cicatrizes desse sofrimento, mas ela não deixou que isso tornasse quem ela é ou uma pessoa desagradável, ela usou como aprendizado. Eu também não tinha percebido que ela tinha se acostumado tanto com Venda, achei que era mais uma coisa momentânea, mas nesse livro deu pra ver como os costumes vendanos viraram parte dela, o que a aproximou bastante do Kaden. E falando sobre ele, gostei muito das suas atitudes nesse livro. Ele finalmente se decidiu de que lado ele estava: o lado em que a Lia estivesse... por isso, com ajuda dela ele começou a enxergar quem o Komizar era de fato e ajudou a salvar Morrighan e Dalbreck. Além disso, a descoberta de quem era o pai dele foi bem surpreendente e gostei de ver que, pela forma como tudo aconteceu, essa é uma ferida que vai se curar aos poucos. Também não posso deixar de comentar sobre ele e a Pauline, eu gostei bastante e a forma como a autora desenvolveu o relacionamento deles aos poucos, mesmo que em relativamente poucas páginas, foi muito boa... ele realmente merecia ser amado, as cenas dele com o bebê e a Pauline são muito fofinhas e eles combinam de uma forma que, na minha opinião, ele nunca combinou com a Lia... eles tinham uma ligação que era visível, principalmente pelo amor por Venda, mas eu não acho que eles combinariam como casal.
Também gostei muito dos personagens secundários. Fiquei feliz que alguns personagens apareceram mais nesse livro, como a Gwyneth, Pauline e Berni (fiquei triste que elas não apareceram muito no segundo), os amigos do Rafe, principalmente o Sven, e os amigos do Kaden também, o Griz e o Eben... Mas uma personagem que eu fiquei me perguntando sobre o destino até que ela apareceu foi a Calantha. Gostei que ela conseguiu diferenciar o Reginaus que a salvou, do Komizar que o Reginaus se tornou e, por isso, ajudou a Lia e fez o melhor por Venda. Outra personagem que eu gostei muito desse livro foi a mãe da Lia... achei interessante a explicação que ela deu para todas as suas atitudes estranhas e também que foi ela que rascou a última página do livro.
Entretanto, embora esse tenha sido o meu livro favorito da série, achei a parte da guerra no final um pouco simples... achei que o Komizar daria mais trabalho para ser derrubado. Mas fora isso, eu gostei bastante do livro.