@vcdisselivros 31/08/2021"Algumas cicatrizes demoram mais a fechar do que outras e algumas cicatrizes eu sabia, eram necessárias"NA CONTINUAÇÃO
Lia sobreviveu a Venda, mas não foi a única. Um grande mal pretende tomar posse dos outros reinos maiores e com Morrighan frágil, Lia não tem escolha e precisa deixar o amor de lado para assumir seu papel de Primeira filha, como uma verdadeira guerreira e líder.
Os traidores devem ser descobertos e aniquilados, sacrifícios precisam ser feitos e conflitos até então insolúveis terão que ser superados para que o futuro de todos os reinos seja preservado, não restam opções, todos precisam acreditar e apoiar essa determinada e inigualável mulher.
ROMANCE E ROMANCE
Sabemos que o livro é do selo Darklove, no entanto, a trama perde muito tempo focando nos sentimentos dos personagens, principalmente no trisal que surgiu lá em The kiss of deception.
Isso não é ruim, os diálogos são bem desenvolvidos, prendem a atenção do leitor, mas o foco deveria estar na batalha, afinal, a sobrevivência dos reinos depende do sucesso da mesma. Mas não, o embate final acontece praticamente no penúltimo capítulo e tudo é resolvido em pouco mais de dez páginas, o que quebra a expectativa de quem esperava mais.
POR FIM
Ainda que a descrição da batalha não tenha a devida importância, a escrita segue um bom ritmo e quando vemos já devoramos as quinhentas e setenta e seis páginas.
Mesmo o fim não sendo tudo aquilo que esperávamos, o desfecho das crônicas de amor e ódio é satisfatório, no sentido de que a autora Mary E. Pearson soube encerrar a trilogia de modo que fosse possível o leitor ter todas as amarras e ainda encontrar espaço para a imaginação.
O toque de esperança deixado pela autora é um mimo para aqueles que no futuro desejam ler mais sobre esse universo tão bem construído nas obras.