bibis 21/01/2023
Palavras, magia e morte
Intrigante e curioso. O segundo volume da trilogia vem com várias descrições e mais páginas do que seu antecessor. Eu, particularmente, gosto bastante.
Todos as personagens principais ganham mais desenvolvimento, fazendo com que seja possível entender melhor a complexidade de suas emoções e escolhas. Mas e o Mundo de Tinta?
Esse continua, de certa forma, misterioso. Sua magia ainda não foi totalmente revelada ao leitor, pois todas as descobertas estão tangidas por um fator eminente e inevitável: A morte.
Citada diversas vezes durante a história, a morte persegue as personagens, causando medo e preocupação. Do que adianta um mundo de fantasia, repleto de magia e segredos a desvendar, se você está condenado a deixá-lo?
Dessa forma, vemos a construção dos fatos e o desenrolar do conflito principal com Cabeça de Víbora e seus homens, que frustam os planos dos mocinhos quando você menos espera. O quão melhor é o Mundo de Tinta ao comparar sua crueldade com a do Mundo Real?
O final do livro é um ótimo gancho e também sugere o objetivo que será buscado no último volume. É acima de tudo uma ponte, que levará a uma conclusão todas as consequências da leitura de Mo, a terrível leitura que misturou os dois mundos.