Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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CAMBARÃ 23/10/2020

Sem sacanagem
Não vi a minissérie da globo mas só ouvia q era muita putaria. O livro é oposto às coisas que ouvi
. Gabriela nem de longe é algo central na história ou um personagem de extrema importância na verdade se ela não tivesse no livro não sentiria falta alguma. No livros a presença de Anita ela é uma personagem central e q tem domínio na narrativa. Achei o livro ótimo e com uma pegada política muito bem colocar. Gostei mais mundinho falcão até mesmo do fugencio mas de Gabriela não gostei tanto. Se o título fosse ilhéus paraíso na terra seria bem colocado Ja q ilhéus é a personagem central.
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Pedro Aires 17/01/2022

Ah, Gabriela
Resolvi ler depois da incrível experiência com Capitães da Areia e digo que foi bem agradável. A Gabriela é uma personagem encantadora, infelizmente presa no tempo errado. O livro tem uma trama política bem forte, não esperava, mas é interessante. Fiquei muito curioso em saber mais sobre Sinhazinha e Osmundo, a história deles nas adaptações para TV é melhor trabalhada.
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Bruna.Toledo 31/07/2022

Achei bem difícil ler Gabriela, Cravo e Canela sem me deixar influenciar pela imagem retratada na minissérie da Globo. Não consegui desassociar a narrativa da televisão, o que inicialmente até me deixou desanimada com o livro, afinal eu já conhecia os plot twists. Felizmente, a ilhéus de Jorge Amado me conquistou aos poucos, até que me vi completamente seduzida pelo cenário e pelos personagens caricatos.

Esse livro não é um clássico à toa. É um retrato de como o Brasil se construiu Brasil: à base da violência, em busca de riquezas e tratando como figurantes quem fez todo o trabalho sujo e pesado (o povo). A elite está no centro de todas as discussões, com poder ilimitado para decidir o presente e o futuro. Qualquer conflito é sempre entre duas elites. As "minorias" que compõem a maioria da pooulação não têm lugar nem voz. Com a exceção de Gabriela, mas ela merece um parágrafo a parte.

Gabriela me irritou desde o início. Não por ser a antítese da mocinha recatada e virginal, mas pela forma rasa com que nos é apresentada. Gabriela parece incapaz de avaliar as situações para além do que é visível ou imediato, tem um comportamento impulsivo e uma linha de raciocínio que anda em círculos. É basicamente uma criança sexualizada. Por fim, me incomodou profundamente a fetichização da mulher pobre e sem recursos. A mulher exótica, de beleza descomunal e que está sempre disponível para dar e receber prazer, mesmo quando está dormindo tranquilamente no seu próprio quarto.
Dandara 31/07/2022minha estante
Leia ?Terras do Sem Fim? que também retrata bem Ilhéus, acho que vai gostar. Visitei a cidade recentemente, e é encantadora? vive e respira Jorge até hoje.




Euler 01/07/2021

Com o olhar de hoje, ainda há muita coisa que reverbera da obra de Jorge Amado e que torna a leitura válida. Dentre elas, eu diria que a Gabriela Cravo e Canela é uma ode ao poliamor, é aquela pessoa que sabe amar sem pedir, nem cobrar e que é capaz de amar por conta da beleza que as pessoas tem. Além disso, numa cidade em que as mulheres pobres só tinham o trabalho precário e a prostituição, principalmente se retirantes -que ofertavam seus serviços no mercado de escrava(izad)os, tá passada? - uma mulher não se adaptar nem se interessar pelas coisas destinadas as mulheres nobres é muito provocador. De certa forma, o Jorge Amado traça uma discussão sobre a mulher e atrela uma ideia de que o feminicídio não combina com o progresso que era buscado na época. O que me frustrou foi que Gabriela não é a coisa mais importante da narrativa, o autor demandou muitá energia em representar o coronelismo e suas artimanhas políticas, e isso é bem interessante, mas para mim ele podia ter centrado mais no olhar do pobre, de pessoas como Gabriela, do que nos próprios politiqueiros. Talvez a narrativa tenha muito ocó pra mim, bateu ginge. Há passagens lindíssimas, o Amado combina com @pabllovittar porque ele me deixa Triste com Tesão. São lindas os trechos que descrevem a Gabriela, quando a compara a Iemanjá - que podia ter sido mais explorado - mas, não há passagem mais linda do que quando o reisado passa pelo clube no qual há a festa granfina e Gabriela abandona a festa para dançar junto ao cortejo e faz com que todos façam o mesmo, misturando as classes. É a força da cultura popular, manas. Essa cena-imagem nunca vou esquecer, é o jeito com que Amadinho constrói suas narrativas num emaranhado de gentes. ??
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Andre.S 29/07/2023

Classico da literatura brasileira, esse é meu primeiro contato com a obra de Jorge Amado. Registro histórico de uma época em meio ao
romance entre Nacib e Gabriela. Deliciosa leitura, apesar de um pouco cansativa quando trata da política local de Ilhéus.
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Lary 31/01/2022

A história de Ilhéus em meio ao romance de Gabriela.
Sem decais uma ótima maneira de conhecer a história de Ilhéus e como aquela região se tornou o efervescente centro do cacau durante o século XX.

Gabriela é título do livro, mas não é a personagem principal da trama. Primeiramente, Jorge Amado nos envolve em disputas políticas e acontecimentos relevantes que resultaram nos conflitos posteriores, tornando o amor entre o árabe Nacib e a menina com cheiro de cravo e pele cor de canela, parte secundária.

É muito interessante se aprofundar nos conflitos existentes entre os coronéis a seus opositores, as lutas políticas, armadas, a história da conquista da terra, o coronelismo, voto de cabresto, o progresso, a pobreza dos retirantes e a prevalência de uma mesma família por décadas no poder. Conhecer tais imbróglios significa conhecer a história da terra que herdamos.

E Gabriela? Gabriela é a cereja do bolo, a pessoa que não se encaixa nas convenções exigidas pelos ilheenses, ou, como diria João Fulgêncio: Gabriela existe, isso basta.
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Adriana1161 14/12/2022

Genial
Escrito em tom popular, jornalístico, o livro conta uma história de amor que fugia dos padrões da época.
Tudo girava em torno do cacau, responsável pelo progresso econômico de Ilhéus, apesar dos costumes continuarem antigos.
O cacau florescia.
Garantia de boa leitura!
Coronel Ramiro Bastos era dono da cidade, seu oponente era Mundinho Falcão. Nacib homem direito e trabalhado.
O livro alterna informação com acontecimentos. Acontecimentos muito bem entrelaçados , em uma rede social bem construída.
Rivalidade ilhéus/itabuna.
Situação da mulher.
Ele vai apresentando a história dos personagens pouco a pouco.
Começa com uma chuva incessante, semelhante a Cem anos de solidão.
Impossível não lembrar da novela.
"Costumes e hábitos dos homens, evoluíam mais lentamente do que os progressos".
Personagens: Gabriela, Nacib, Mundinho Falcão, Coronel Ramiro Bastos, Tonico, Malvina, Jerusa, Josué e muitos outros
Local: Ilhéus - 1925
@driperini
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Sarah 20/06/2021

É fácil entender porque o livro foi adaptado tantas vezes para a televisão. Recheado de personagens, na primeira parte do livro Jorge Amado se demora em contar trechos da história de cada um dos membros da sociedade ilheense. Apesar de ter achado cansativo e reduzido meu ritmo de leitura nesse trecho, reconheço o valor que tem para criar a impressão de uma cidade genuinamente viva.
Depois de alguma espera (um terço do livro!), conhecemos a encantadora Gabriela e a história deslancha em seus conflitos políticos, sociais e amorosos. Deliciosa a leitura a partir da segunda parte do livro.
No mais: que vontade de voltar à Bahia!
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Natali Pacheco 05/06/2023

?O amor não se prova, nem se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta.?
Que livro maravilhoso! Sinto não ter lido antes, demorei demais pra começar a ler Jorge Amado. Me apeguei demais aos personagens e a todo o enredo da história. Sinto que queria mais, queria Gabriela, cravo e canela volume 2. ?
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Sena 20/05/2023

Essa releitura foi maravilhosa! Jorge Amado nos prende de uma forma magistral. Com o subtítulo: Crônicas de uma cidade do interior, o romance de Gabriela e seu Nacib é um pano de fundo para os vários enredos e subenredos sobre Ilhéus de 1925.
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Sayd 21/04/2023

Encantadora Gabriela
Ainda surpreendido com essa narrativa, tão atemporal mesmo que se passem mais de cinquenta anos, com viés um pouco mais ideológico que suas obras anteriores, Jorge Amado nos presenteia com o romance do sírio Nacib e da mulata Gabriela em meio aos avanços da terra do cacau, tanto de progresso na cidade quanto na mentalidade de seu povo. Posso dizer que uma cena que me impactou muito foi a morte do coronel Ramiro Bastos, apesar de ser adversário do Mundinho, a forma que veio a ser descrita chegou a me fazer chorar. Doce e maravilhosa, Gabriela vive.
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Luciane.Gunji 25/10/2022

Segunda leitura de Jorge Amado, um pouco mais lenta do que Capitães da Areia, mas tão intensa quanto eu podia imaginar de Gabriela.

Eu, que nunca coloquei os pés na Bahia, sinto que mergulhar na literatura de Amado é descobrir-se um pouco baiano.

O regionalismo que se vê a cada página é apaixonante. Quero assistir à novela só para sentir que ainda não acabou.
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Dark Lady 18/07/2023

Gabriela, cravo e canela
Eu já tinha lido e adorado "Capitães da Areia" e "Mar Morto" de Jorge Amado, então, por que não ler outro livro dele? Foi assim que cheguei a "Gabriela, cravo e canela". Livro muito bom, mas que não superou "Capitães da Areia". No início pensei em desistir, não consegui me prender ao livro, (não que não seja um livro desenvolvido e com uma história boa). Demorei, mas terminei de ler e acabei até gostando do livro.
É sobre Gabriela e Nacib, sobre Ilhéus e seu desenvolvimento, mas também é sobre política.


"O cheiro do cravo,
A cor da canela,
Eu vim de longe,
Vim ver Gabriela."


"Tem certas flores, você já reparou?, que são belas e perfumadas enquanto estão nos galhos, nos jardins. Levadas pros jarros, mesmo jarros de prata, ficam murchas e morrem."
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