Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Fernanda 12/01/2023

Só vale depois dos 48%
O título do livro engana um bocado. Deveria se chamar novela de ilhéus, um conto de ilhéus ou algo assim. Gabriela aparece muito depois de um lenga lenga de coronelismo. A história se divide em dois eixos, política e vida amorosa da cidade de ilhéus. Chamam salvador de Bahia. Nunca gostei disso, tenho ranço.
As mulheres da década de 20 do século passado eram meros objetos decorativos (se esposas) ou utensílios (se rapariga). Algumas delas não vão aceitar tal destino. Grata a essas pioneiras. É ficção, mas foi real. Todas elas, até Gabriela, inocente sucubus, parecem verossímeis indivíduos do século passado. Me identifiquei tanto com a Malvina que doeu demais. Gatilhos pra minha alma.
Por motivo de eu ter uma expectativa completamente diferente, além do gosto da leitura de Jorge amado, eu me decepcionei bastante aqui. A história me pegou soh na metade, eu só não desisti por ser um clássico mundial que merece ser lido. Mas dizer que foi bom é forçar demais.
É literatura importante, mas realmente uma leitura que me foi penosa na primeira metade. A segunda eu li bem rapidamente, muito mais fluída.
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gabi.acervodagabii 20/12/2020

Um livro perfeito!
Jorge Amado é meu escritor brasileiro favorito e Gabriela é a minha personagem nacional favorita também, então sou muito suspeita para falar! A história se passa em Ilhéus, na Bahia, em 1925 ? no auge do ciclo do cacau ? e tem como palco principal o romance entre a mulata Gabriela e o sírio Nacib no contexto do progresso de Ilhéus devido a era de ouro da exportação de cacau. O amor entre eles é puro, intenso e sensual e, apesar de a vida na cidade estar bastante agitada e próspera devido ao seu crescimento rápido, a chegada de Gabriela mexe com o clima da cidadezinha e seus moradores, fazendo com todos os acontecimentos girem (direta ou indiretamente) em torno do seu amor com o árabe.
A obra tem uma grande variedade de personagens, fazendo com que o enredo fique divertido e diversificado. Podemos contar com a rixa entre o exportador de cacau Mundinho Falcão e o coronel Ramiro Bastos pelo domínio político da cidade, os bailes do Clube Progresso, os acontecimentos do Grêmio Rui Barbosa, os debates da Papelaria Modelo, as aventuras devassas no Bataclan, as comidas gostosas de Gabriela para o Bar Vesúvio, as fofocas, os romances proibidos, os coronéis exportadores de cacau, as solteironas... Entretenimento garantido.
A escrita é muito consistente e encorpada, quase maçante em alguns momentos devido ao excesso de detalhes. Logo no início, Amado faz uma contextualização do momento histórico do romance, voltando até a era das capitanias para explicar como se deu a ascensão do cacau.
É um livro extremamente rico e denso, com muitos personagens, muitas histórias paralelas, muitas reviravoltas... Sinceramente, eu amo Gabriela, Cravo e Canela e é um livro que eu não me canso de reler. Na minha opinião, é uma obra completa. Perfeita.
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rayssagurjao 29/03/2023

Cravo e canela
Jorge Amado, escritor consagrado, fez nascer a partir de suas palavras Gabriela da cor de canela e com cheiro de cravo. Mulher, incomparável, inconfundível, livre de corpo e de alma, ela é uma personagem que só é, só vive, não tem explicação, é simples e só faz o que bem entende, é uma força da natureza. Tem sua história, dorme com quem gosta, com quem tem vontade, aprecia ser desejada, o sol da manhã, molhar os pés no mar, circo, parque, cinema e brincar com as crianças, cozinha divinamente e enche a cidade de Ilhéus de vida. Vive um romance com o sírio Nacib, um importante comerciante, dono do bar Vesuvio de Ilhéus. Cidade pertencente a zona do cacau da Bahia, local de intensas transações, como também de infidelidades, mortes e arengas políticas.
O ano em que se passa a história é 1925, uma transição de arcaico para moderno, uma mudança de comportamento, um combate aos coronéis e seus jagunços, em que todas as questões entram em voga, desde o comportamento das moças, os amores até como lidar com uma infidelidade, em que antes a morte era certeira para mulher e amante.
Mundinho Falcão chegado do Rio de Janeiro, apresenta outros tempos, navios suecos, por que não? Os tempos são de exportação de Cacau, de jornais e de Marinetes, equipamentos modernizantes, novidades. O livro aborda em poucos meses grandes acontecimentos, muita história, amores e a principal poesia, Gabriela, cravo e canela, a Bahia que pulsa, a beleza, a simplicidade e a liberdade do viver e do querer. A leitura, um imenso prazer.
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bruna 26/01/2023

Jorge Amado: o romancista do povo
Gostei muito desde o princípio. Jorge Amado não falha em entregar uma narrativa fluída, imersiva e sempre muito divertida.
Não sei se é a influência de já saber o tanto que seus livros foram adaptados a novelas, mas ao ler tem essa sensação de novelão das 21h. Diversos personagens, todos mundo interessantes, Mundinho Falcão, Malvina, Dona Arminda, Nacib, Glória, Coronel Ramiro Bastos, e tantos outros... e claro, Gabriela.
Perfume de cravo, cor de canela, não tem como não se apaixonar por Gabriela. Mas esperava que a personagem fosse mais presente ao longo do livro, algumas coisas já não são tão 'cabiveis' de ler em 2023....
Particularmente preferi sobretudo os casos de Ilhéus, a fofoca, a discuta política, o comentário social, a oposição entre tradição e modernidade, detalhes de como se formou a zona do cacau.
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Fabiana 07/05/2023

Clássico atemporal
Aqui Jorge Amado conta a história de Ilhéus, a terra do cacau, dos coronéis, da lei dos jagunços, do sangue que lava a honra do homem, da politicagem.
E tudo isso tem como fio condutor a chegada da retirante Gabriela na conservadora cidadezinha.
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Rafa 05/02/2023

Gabriela
Gabriela nitidamente com família issues, teve história muito sofrida e por isso tem uma visão de vida muito problemática. Mas isso é contado de uma forma natural, pouco se problematiza, mas isso não torna a história pedante ou absurda. É uma história que demonstra perfeitamente a atmosfera, preceitos e moral de um tempo passado, mas que está em transformação.

Além disso, a história conta com:
Homens fofoqueiros
Política sangrenta
E Malvina (personagem ótimo e marcante)

No mais eu amei pois, adoro fofoca e sou cheia de traumas familiares
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Sabrina 13/07/2012

Um livro inesquecível
Ler Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, é simplesmente arrebatador. O livro tem vida, as páginas parecem pulsar ao ritmo do cotidiano da cidade de Ilhéus da década de 1920. Não é à toa que Jorge Amado é tão celebrado.

[SPOILERS]

A história se inicia quando Nacib, descendente de sírios, mas tipicamente brasileiro, se descobre subitamente sem cozinheira para preparar os doces e salgados que serve no bar do qual é dono. Desesperado pela falta de mão de obra, ele acaba contratando uma retirante da seca no sertão: Gabriela.

Está criado o pano de fundo para a obra que é uma verdadeira crônica social de uma cidade em pleno desenvolvimento. Pelo bar passam os principais personagens, e da vida deles o leitor vai sabendo, página a pagina. Assim o escritor resume o que significava viver naquela cidade com tantas perspectivas de progresso.

Jorge Amado resume precisamente no início do livro que nada representou tanto o progresso da sociedade naquele ano como a paixão de Nacib e Gabriela. O casal quebra com o costume de que marido traído deve matar esposa e amante. Eles também introduzem a ideia de casamento por amor, mesmo entre classes tão distintas. E entre eles ocorre ainda uma espécie de divórcio, impensável naquela época.

O enredo mostra ainda um relacionamento aberto depois da separação do casal protagonista. E vai além de apenas demonstrar o progresso da cidade: mostra claramente as consequências de se tentar mudar a essência de uma pessoa devido ao casamento, de forçá-la a agir de uma forma que vá contra a sua natureza, apenas devido aos costumes esperados pela sociedade na qual se vive.

Mas Gabriela, a personagem principal do livro, é realmente o que há de mais brilhante na obra de Jorge Amado. Ela é um enigma, e tão bem construído psicologicamente que instiga o leitor a tentar desvendá-la, a tentar entender por que ela age assim. Faz parar de ler por uns momentos para refletir, para entender. Se Gabriela amava Nacib tanto assim, por que o traiu? Mas é apenas por alguns instantes, pois logo o leitor vai continuar a virar as páginas num ritmo mais frenético ainda.

Fiquei chocada ao perceber o comportamento da personagem principal, mas me recusei a julgá-la no calor da emoção. Isto porque o escritor faz com que se crie uma simpatia desde o início com a protagonista, e não conseguia pensar nada de mal dela. Depois, entendi que Gabriela é a personificação da simplicidade. Para ela ser feliz era necessário muito pouco. Ela é tão simples, que chega a ser ingênua, de uma pureza tocante, capaz de amar de uma forma linda, apesar de toda a sensualidade que representa.

É por isso que ela não é uma heroína típica, que só tem qualidades. É uma personagem que cativa qualquer leitor. E aí aparece mais uma vez a genialidade de seu autor: muito mais do que retratar Gabriela por si mesma, por suas falas, ações e pensamentos, Amado a retrata através da visão dos outros personagens. Por ser uma protagonista, pode-se considerar que pouco dela é genuinamente mostrado. O resto é subjetivo, é para ser lido nas entrelinhas.

E a presença de Gabriela norteia todo o livro, apesar de haver ainda muitas histórias enlevadoras, como a de Malvina, moça de ideias modernas, que foge para quebrar com a tradição de ter que obedecer a um marido e cuidar de um lar; a de Mundinho Falcão, que revoluciona a política; a de Jesuíno, primeiro coronel a ser preso por crime passional na cidade; e tantas, tantas outras, que tem em comum entre si o fato de demonstrar como Ilhéus vai se transformando por causa do progresso trazido pelo cacau. Tudo isso sem esquecer de contar como era no passado.

Ler as páginas de Gabriela, Cravo e Canela é ser transportado para outro tempo, devido a uma descrição de cenário que quase é possível tocá-lo. Durante alguns dias, vivi naquela Ilhéus, e desejei ser um de seus personagens. Essa é a força de Jorge Amado: nos faz captar uma realidade, e nos faz amar seus personagens como se fizessem parte de nossas vidas. São histórias que, apesar de retratarem um período histórico, são atemporais, pela força das emoções que carregam.
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Mi_ 02/04/2023

Gabriela Cravo e Canela, Jorge Amado.
Era uma vez.. "Gabriela Cravo e Canela" em um país mestiço, alegre e violento.
Um livro sobre o Brasil e os brasileiros em meio a uma "guerra silenciosa", em busca de novos costumes, crescimento econômico e mudanças de hábitos que nunca fizeram falta para ninguém, mas que deixaram rastros de sangue espelhados por todo lado.
A frágil e difícil evolução da era escravagista, autoritária e machista.
A obra nada mais é do que o retrato do povo brasileiro.
Gabriela tem cheiro de canela, ela exala sensualidade, alegria e ingenuidade.
Gabriela é liberdade!
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Ed Souza 23/01/2023

? Resumo de Gabriela Cravo e Canela.
??Jorge Amado
??1958

?Big Brother Brasil @bbb 2023!

? Gabriela foi escrito em 1958 por Jorge Amado que trazia para suas páginas o reflexo do cotidiano da época.

?Alguns pontos para a gente refletir:

? Gabriela se casa e tem que fazer o que o marido quer...
?Os homens podem passar a noite no cabaré ... Isso é coisa de homem.
?A mulher nasceu para cozinhar e fazer as vontades do marido.

?Seriam alguns pontos de um relacionamento abusivo?

?2023... Ligamos a tv e vemos no BBB ( e aqui não vem ao caso se presta ou não presta) eu adoro ... Mas a questão é..

Uma participante sofre violência?!

?Pode isso produção?

Então vamos fazer uma reflexão de Gabriela x BBB,.junto comigo

Vale a pena da uma espiadinha nesse resumo!

#bbb23
#violenciafeminina
#literaturabrasileira
#brunagriphao
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juhreoli 06/05/2023

Sempre Gabriela...
Gabriela é inexplicável, uma beleza extraordinária que encanta a todos por onde passam. Igual a esse livro.

Ilhéus é típica daquelas cidades do nordeste litorâneas, com seus costumes/crenças e cheio de fofocas ( o livro tá recheado delas ) você fica tão absorvido pelas descrições, que é como se você estivesse realmente lá ouvindo os boatos enquanto come um petisco no bar de seu Nacib.

Amo o jeito que Jorge Amado escreve e as sensações que ele nos transmite através do papel.
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Luciano Luíz 09/08/2014

Eu não assisti as versões televisivas com a Sônia Braga e Juliana Paes, então, comparar não posso... a não ser por aquela lendária cena, onde Gabriela sobe no telhado... mas, fora isso...

GABRIELA, CRAVO E CANELA de Jorge Amado, é um livro comum. Com o cotidiano de uma cidadezinha litorânea.
Com o progresso que vai de encontro com as tradições dos coronéis.

Tem a narrativa simples. Pobre. Nada de extraordinário nem mesmo no enredo.

A estória de amor que é comum nos romances.

Porém, o autor quis explanar da forma mais detalhada possível, o clima histórico e sua sensual (e de certa forma, inocente) personagem.

Não vi algo que pudesse ser chamado de obra-prima. Mas o livro tem o seu charme.

Tirando Gabriela, Nacib e Mundinho, os demais personagens não são tão profundos (algum coronel, as vezes...), e isso faz o livro se tornar lento. Repetitivo... sem nenhuma surpresa.

Apesar que próximo do final, existem algumas. Mas nada que nos surpreenda de fato.
Mas isso varia de leitor para leitor.

Algo que muita gente não sabe, é sobre a cena no telhado... mas isso não vou comentar para não estragar o enredo (que já não é uma maravilha...)...

Enfim... Gabriela não foi o livro que eu esperava. Acreditava que fosse mais apaixonante, com diálogos inteligentes e até pitadas de humor. Mas, mesmo a sensualidade nas descrições de Jorge Amado, deixaram muito a desejar.

É um bom livro?
É.
Vale a pena?
Talvez.

Nota: 2 estrelas

L.L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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mrsdalloway0 08/01/2022

Esse livro é de um fôlego só, porque ele acontece sem pausa. No entanto, esse fôlego é composto por pequenos respiros que se abraçam e se completam. A história inteira é feita de encontros, sobretudo o de Gabriela com Ilhéus. O período do cacau moldou sim a sociedade ilheense, ele disse, mas todos foram, naquele período, marcados por Gabriela de alguma forma. Nacib, pelo amor, mas à maneira dela. Os coronéis, pela frustração da recusa e pelo desejo que era tanto, que a presença dela bastava. As mulheres, pela inveja ou simpatia, sem meio-termo. Ela mesma, que entendeu quem era até quando não entendia que poderia ser. Eu, que fui tomada pela narrativa genial do jorginho e pelo reconhecimento de entender minuciosamente o pano de fundo que ele propôs: a Bahia.
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Sleifer 27/01/2022

Minha obra favorita de Jorge Amado. Todos os personagens me encantam. Jorge Amado, nesta obra, faz com os leitores se apaixonem pelos personagens através de sua narrativa do acontecimentos em Ilhéus em 1920 quando o adultério era algo a ser punido com sangue.
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Gabriela 30/04/2023

Ilhéus em movimento
?Gabriela, cravo e canela? é muito conhecido pelo romance de Nacib e Gabriela. Entretanto, essa é só uma das faces dessa grande obra, cujo subtítulo ?Crônica de uma cidade de interior? já mostra ao leitor atento que um mero romance não será o único tema.

Um dos livros mais famosos de Jorge Amado, ?Gabriela? é ambientado em Ilhéus, no ano de 1925, e se inicia com dois fatos interessantes. Primeiro, o assassinato brutal de Sinhazinha e dr. Osmundo pelo marido dela, o coronel do cacau Jesuíno Mendonça. Segundo, pela extrema dificuldade dos navios de aportarem em Ilhéus, devido à geografia da barra. Esses dois acontecimentos, aparentemente desconexos, são determinantes para toda a história.

Aqui, a própria cidade de Ilhéus aparece como se fosse um personagem. Cada descrição da cidade é minuciosa, cheia de vida, fazendo com que nos sintamos dentro do livro. Além de sua estrutura física (como a situação da barra), seus costumes também são dissecados e expostos ao leitor (como o assassinato de Sinhazinha e Osmundo).

?Gabriela? é sobre o conflito entre o atraso e o progresso. O atraso de uma cidade em que honra de marido traído só se lava com sangue versus o progresso de uma cidade que precisa de um porto independente. O primeiro aspecto está intimamente ligado ao segundo, pois diversas vezes o narrador onisciente nos suscita o seguinte fato: é uma cidade com ares de progresso, modernizando o comércio local, protagonizando as disputas políticas entre o ancião coronel Ramiro Bastos e o jovem metropolitano Mundinho Falcão; mas uma cidade em que as traições dos maridos ainda são vistas como normais, uma cidade em que esses mesmos maridos adúlteros, quando traídos, matam suas esposas e os respectivos amantes ? tanto que, quando o coronel Jesuíno comete seu crime, ninguém tem dúvida de que ele será inocentado pois, até o momento em Ilhéus, homem algum jamais havia sido condenado por lavar sua honra.

É neste cenário que surge Gabriela, uma jovem retirante, contratada pelo árabe Nacib para ser sua cozinheira e arrumadeira. Uma moça que traz consigo sensualidade e leveza, o cheiro do cravo e a cor de canela, riso fácil e rosa atrás da orelha? todos os seus encantos fazem com que Nacib se envolva com ela e a proponha em casamento. Quando eles se casam, entretanto, Gabriela muda: ora porque Nacib impõe mudanças ao que seria apropriado de uma senhora casada, ora porque sente-se como um pássaro engaiolado. Numa cidade como Ilhéus, em que senhoras casadas deveriam ser recatadas e caseiras, ser sorridente e livre era mal visto em Gabriela, motivo pelo qual o casamento mostra-se como uma prisão para ela.

Todo o livro é permeado por diversos aspectos que representam o atraso e o progresso. Todo o enredo macro ? da política local, dos escândalos, das querelas ? entrecruza-se com o enredo micro ? o idílio amoroso de Nacib e Gabriela. Um retrato genial de como a vida pública confunde-se com a vida privada em cidades interioranas, em especial no Brasil dos anos 1920.

Leia ?Gabriela? para além do romance e o livro se tornará ainda mais grandioso do que já é.
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Niara 20/03/2023

Como não amar as personagens de Amado?
Apesar de ter Gabriela como destaque, uma figura única, um diferencial em vários aspectos, Jorge Amado conta a história do povo de Ilhéus.
Nos mostra como a sociedade nordestina do início do século XX se organizava, suas relações, suas crenças, suas lutas, seus desejos.
A partir disso, conseguimos conhecer um pouco mais da História política e social dessa região, formada a partir do patriarcado.
Uma história gostosa de ler.
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