Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Yago 15/07/2022

Seu cheiro de canela
Este livro é maravilhoso, uma ótima história, onde se aprende um pouco de tudo política, sociologia, filosofia, é um livro excelente para ser lido.
Um livro que dá gosto de ler, mas cuidado você pode se apaixonar por Gabriela.
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Kaire 04/04/2023

Eu devia ter iniciado a história sem ter a visão sudestina que a tv propagou por anos em relação a Gabriela mas foi até bom pra aprender a valorizar a fonte.

Gabriela é tudo e nada do que eu pensava. Na verdade, eu cheguei a pensar que a história não chegaria tanto nela (e, de certa forma, há muita história para além da garota que busca ser livre) mas quando ela apareceu, tudo muda mesmo. Apesar de ter no livro boa parte da sexualização que a tv mostrou, a Gabriela vai muito além. Ela é alguém que não sabe descrever as mazelas da vida, mas sabe muito bem como viver para não deixar que isso a consuma de novo. Adorei.

As outras histórias também são ótimas - detalhe: o livro começa falando sobre um caso de homicídio, e o resto se desenrola por aí - e merecem serem conhecidas, então podem ler à vontade. Enfim, é bom demais acompanhar uma história boa e agora vou ali pesquisar quanto custa uma passagem pra Ilhéus - aqui do lado! - pra poder apreciar.
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Paula Cortat 08/09/2013

Gabriela, Cravo e Canela
O livro Gabriela cravo e canela despertou meu interesse após a série televisionada, mas como na maioria das vezes o livro é bem melhor. Não leia esse livro apenas em busca do Romance de Grabriela com Nacib, o livro é mais, nos traz uma consciência política e histórica do nosso país em uma linguagem muito fácil de compreender.

O livro se encaixa na segunda fase do modernismo e engloba vários problemas da época, com destaque para a região Nordeste, retratando a seca, a migração, os problemas rurais, e a própria miséria na qual vivia o povo. O livro nos mostra grandes problemas sociais o grande atraso brasileiro na questão da educação que é visível até hoje. Ilhéus onde se passa a história era quase como uma cidade sem leis, governada por coronéis pode se dizer por métodos arcaicos e tudo vai mudando aos poucos. O leitor consegue acompanhar o crescimento da cidade e crescer com ela.

E como se não bastasse todo esse enriquecimento cultural, tem a protagonista Gabriela que encana a todos com sua beleza, que é o reflexo vivo da mulher brasileira. Apesar dela não ser moça considerada “pura” naquela sociedade, ela traz valores femininos muito fortes, ela é o tipo de mulher que questiona a sociedade e não segue os rótulos que a mesma impõe.

Era muito bom poder todos os dias mergulhar na história e sentar-se no bar do Nacib e discutir sobre política e ouvir tantas histórias da própria história do Brasil.
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Vício em sebo 18/06/2023

Péssimo
Livro extremamente ruim, raso e deprimente, em que a mulher mestiça é retratada de uma forma grotesca, desumana e inverossímil. Um caso clássico em que um homem branco soterrado em privilégios não se dá nem ao trabalho de procurar saber como uma mulher periférica pensa, sente e experimenta o mundo na vida real. O autor simplesmente projeta o seu olhar pornográfico na personagem, que é tão vazia, objetificada e sem sentido quanto qualquer estereótipo imbecil que certos estrangeiros alimentam sobre as mulheres brasileiras. O livro propaga a ideia que muitas pessoas brancas de classe média têm, de que as mulheres pobres e mestiças são mentalmente simplórias e sexualmente depravadas, servindo apenas para prover comida e sexo. É o tipo de representação que contribui ainda mais para o apagamento e a vitimização da mulher negra, que é a parcela da população mais afetada por crimes de violência doméstica e feminicídio. Enfim, é uma história preconceituosa, machista, insensível e repulsiva que não deveria ser tão celebrada pelos leitores de hoje. Sem sombra de dúvida, um dos piores livros que já li na vida.
Wesley 18/07/2023minha estante
O livro retrata como era visto na época


Vício em sebo 08/05/2024minha estante
Wesley, eu concordaria com o seu comentário se o livro tivesse sido escrito em primeira pessoa, pois assim o autor estaria apenas demonstrando conhecer o raciocínio turvo de um narrador egocêntrico e sem credibilidade, mas ao optar pela narração em terceira pessoa, Jorge Amado injeta suas próprias crenças preconceituosas na história, provando apenas que suas habilidades como autor são inexistentes. No livro Dom Casmurro, Bentinho pensa todo tipo de absurdo e expressa uma obsessão doentia pela personagem Capitu, denotando ter um caráter inseguro e neurótico. A narração em primeira pessoa deixa claro que os pensamentos de Bentinho não são necessariamente os mesmos do autor, e esse é um aspecto essencial para nos fazer duvidar se Capitu o traiu ou não. Ao mesmo tempo em que sentimos compaixão por Bentinho e solidarizamos com suas dúvidas, também somos levados a entender que ele tem a razão obscurecida pelo ciúme, agindo de uma forma que afastaria até mesmo uma mulher que o amasse de forma genuína. É uma história atemporal e brilhante porque retrata algo visceralmente real independente da época e, ao contrário de Jorge Amado, Machado não precisou vender a imagem da mestiça sexualizada para ficar famoso entre certos tipos de estrangeiros (e conterrâneos elitizados) que sempre tiveram as piores intenções em relação ao nosso país e ao nosso povo. Eu acho que Jorge Amado deve continuar sendo lido e estudado, mas assim como Monteiro Lobato, os preconceitos evidentes do autor devem ser criticados, até para que o tipo de mentalidade que legitima a exploração de pessoas deixe de se perpetuar em um país tão etnicamente diverso como o Brasil.




Sereia Entre Livros 11/02/2023

E Gabi se identifica com Gabi
Sempre foi uma grande curiosidade minha ler esse livro e entender porque minha mãe quis tanto ter uma filha com nome de Gabriela.
E quando li, entendi!
A Gabi representa a liberdade, liberdade de ser quem se é.
De não se amarrar a ninguém, a viver o que se deseja, a ser verdadeiro consigo na sua mais pura essência!
Eu amei, amei de coração!
Meu primeiro clássico da literatura brasileira e que história boa.
É muito além do romance de Nacib e Gabriela.
É sobre o contexto político e histórico que envolve esses personagens em Ilhéus nos anos 1925.
É sobre a mudança pela qual eles desejam, é a vontade do novo, do diferente, do que é melhor para o coletivo.
Muitas vezes me vi querendo mais passagens do livro pelos olhos da Gabi, pois achava muito lindo o jeito o ela via o mundo e entendia as coisas.
Mas me diverti muito com os personagens e sua peripécias.
Amei o feminino do livro, apesar de ter sido escrito por um homem.
Me identifiquei com a Gabi, com seu riso fácil, com sua leveza, com sua vontade de brincar, de dançar, de se divertir, de amar e ser amada! Com a liberdade dela pude enxergar a minha. E que maravilha ser contemplada com algo tão bonito!
Sem contar que a edição é absolutamente incrível de linda!!!!!!!!!!! Com uma arte maravilhosa, prefácio e posfácio muito interessantes e bem escritos!
Tudinho! ??
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JuRenault 01/04/2021

Gabriela é encantadora. E apesar da visão um tanto objetificada com a qual ela é retratada, seu brilho único que realmente me encantou. A alma de criança, tão linda, pura, livre e feliz em si é revolucionário, e algo não presente no Ilhéus dos anos 20.
O que muito me interessou no romance é a maneira que as mulheres são retratadas, não só Gabriela, mas também Sinhazinha, Malvina, Glória, Quinquina e Florzinha. Cada uma com sua essência são retratos da maneira que a mulher era vista, e até dias de hoje muito permanece.
O aspecto do comércio de cacau, da renovação política, do cenário polarizado que se torna Ilhéus, dos barões do café e seu poder é interessantíssimo de ser pensado e estudado.
Jorge Amado nos cativa com seus personagens, com sua maneira de narrar, e eu sou suspeita para falar, o escolhi como um de meus favoritos.
Indico a leitura crítica, analisando o contexto, se atentando aos detalhes, e se deixando levar pela brisa leve com aroma de cravo que percorre as páginas.
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Leonardo 03/02/2021

Impossível dizer menos pra esse livro, do que: Eu amei!
E eu amei mesmo, Jorge Amado consegue nos enfeitiçar com sua história e sua escrita. Te leva pra Ilhéus, pras fazendas de cacau, pro bar do Nacib, pra disputa política, pros mandos e desmandos dos coronéis, pro antigo e pro novo, pros cabarés, pro porto e ainda tem Gabriela! É impressionante a quantidade de coisas que acontecem em tão poucas páginas e a narrativa que te transporta pro centro de todos esses acontecimentos e te fazem expectador, vivenciador e torcedor de tudo.
Que delícia de história!
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André Ortelan 22/07/2021

Bié, para os íntimos. Gabi, para mim.
Gabriela, cravo e canela. Um título que, antes de mais nada, traz poesia, cor, cheiro e sabor. Como sempre crítico, aqui Jorge Amado tem como alvo a rica e próspera cidade baiana de Ilhéus, que com seus rios de dinheiro oriundos das lavouras de cacau, sonha em ser requintada, evoluída e vanguardista. Contudo, esbarra em uma sociedade conservadora, retrógrada, carola, violenta, patriarcal e estratificada. Para temperar toda essa mistura insossa, surge das cercanias longínquas, nossa querida Gabi, digo, Gabriela.
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CLARA3449 03/09/2022

? GABRIELA CRAVO E CANELA ?
O ENREDO DE ??GABRIELA, CRAVO E CANELA?? DESENROLA-SE EM ILHÉUS, CONSIDERADO CAPITAL DO CACAU, NA BAHIA, ENTRE OS ANOS DE 1925 E 1926, ÉPOCA EM QUE A EXPLORAÇÃO DO CACAU IMPULSSIONOU TRANFORMAÇÕES ECONÔMICAS E SOCIAIS DE EXTREMA IMPORTÂNCIA.
A OBRA ??GABRIELA CRAVO E CANELA?? É MUITO MAIS DO QUE SOMENTE UM ROMANCE, ESTE CLÁSSICO DA LITERATURA BRASILEIRA ABORDA MUITO MAIS DO QUE O SABORES E DISSABORES DA JOVEM GABRIELA (QUE COM A CITAÇÃO DE SEU NOME NO TÍTULO DA OBRA FAZ-SE PARECER QUE ELA É A PROTAGONISTA, O QUE NÃO É VERDADE, POIS O ENREDO SE PASSA MUITO ALÉM DISSO).
O VERDADEIRO PROTAGONISTA DA HISTÓRIA É DE FATO A CIDADE DE ILHÉUS, TRATA-SE SOBRETUDO DE UMA CIDADE EM CONSTANTE PROGRESSO (??A CIDADE IA PERDENDO, A CADA DIA, AQUELE AR DE ACAMPAMENTO GUERREIRO QUE A CARACTERIZAVA NO TEMPO DA CONQUISTA DA TERRA??). TRATA DOS CONFLITOS POLITÍCOS, CULTURAIS E SOCIAIS DELA.
A PRIMEIRA APARIÇÃO DE FATO DE GABRIELA SE DÁ APÓS 100 PÁGINAS DO LIVRO, FUGIDA DA SECA DO SERTÃO, ELA PARTE PARA ILHÉUS EM BUSCA DE UMA NOVA VIDA. GABRIELA É ICÔNICA, COMO JÁ DIZIA JOÃO FULGÊNCIO ??...GABRIELA É BOA, GENEROSA, IMPULSIVA, PURA. DELA PODEM-SE ENUMERAR QUALIDADES E DEFEITOS, EXPLICÁ-LA JAMAIS. FAZ O QUE AMA, RECUSA-SE AO QUE NÃO LHE AGRADA. NÃO QUERO EXPLICÁ-LA. PARA MIM BASTA VÊ-LA, SABER QUE EXISTE??. FOI INCRIVEL PODER CONHECER DE ALGUMA FORMA GABRIELA E TODA ESSA POTÊNCIA QUE ELA É.
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Lalá 02/05/2021

Bié e Nacib ?
"O que é que ela tem? Como ia saber? Não adiantara dormir com ela, deitada em seu peito, nas noites do caminho, do sertão, da caatinga, dos prados verdes depois. Não aprendera, nunca soubera. Uma coisa tinha, impossível esquecê-la. A cor de canela? O perfume de cravo? O modo de rir? Como ia saber? Um calor possuía, queimando na pele, queimando por dentro, um fogaréu."

Que delícia de história, sempre ouvi falar de Gabriela, cravo e canela, mas nunca tinha parado pra ler, Jorge Amado entregou tudoooo nessa história, todos os personagens possuem suas histórias, além de todo o contexto político e o cacau exportado, espero um dia poder conhecer Ilhéus ?
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Laísa 02/07/2023

Um livro fantástico. Tenho a mania de não ler as sinopses dos livros, e Gabriela, Cravo e canela é um romance conhecido, achei que saberia da história. Mas a história é além de Gabriela. Jorge Amado bravamente detalha os costumes e a situação política do Brasil e, especialmente, da Bahia. O livro é político, com aparições de Gabriela.
Simplesmente apaixonada.
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isa 18/12/2021

Jorge Amado escrevia na prosa como Caymmi na poesia. inegável. ler e perscrutar Gabriela é como escutar o violão de Dorival, é como um banho de mar em uma praia idealizada na Bahia (ai, que saudade eu tenho), pois essa obra é, sobretudo, um estereótipo sobre a mulher bahiana. por isso, qualquer saudosismo imposto pela prosa em questão é ilusório. Gabriela é luz, acarajé, mar, sol ardente, cravo e canela. a cozinheira perfeita. a amante perfeita. mas não a esposa (perversa?). Gabriela é rasa, superficial e, assim, encantadora. é submissa, complexa e fácil de desvendar. é impulsiva, não se limita às amarras da sociedade e exalta a cultura popular.
Gabriela é Marina de Caymmi, é Carmem Miranda de Jorge Amado. Gabriela não existe e é tão fácil de amar. tudo demais para Nacib. não há explicação para o inexistente.
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hermes.willyan 26/07/2021

História de Ilhéus e... Gabriela, oh Gabriela
Mais um livro que leio de Jorge Amado. Assim como Os Capitães de Areia, esse também não me decepcionou. História de jagunço, tradições, amores, traições e sabores. E claro, o bom e velho dialeto que só ele, Jorge Amado, tem. Gabriela é uma personagem muito encantadora, que você se apaixona já nas primeiras páginas. É de uma liberdade que não pode ser contida. E seu Nacib, como não gostar? Enfim, ficará como um dos meus escritores preferidos.
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