Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Geórgia 22/01/2021

Aviso: depois de ler Gabriela você corre o risco de nunca mais vai escutar a modinha de Gal costa da mesma forma.
Jorge Amado tem um talento de transportar o leitor para o cenário do romance que nunca vi igual. Em Gabriela ele nos leva para conhecer sua cidade natal: Ilhéus, no interior da Bahia. Engana-se o leitor que espera 300 páginas sobre Gabriela, a real protagonista desse romance é Ilhéus, mas também poderia ser qualquer outra cidadezinha de interior - onde todo mundo sabe o que acontece na vida de todo mundo.

Depois que nos ambientamos à sociedade ilheense, seu coronelismo e seus acontecimentos, surge Gabriela. Uma mulher aparentemente ingênua, muito bonita, sensual e envolvente, mas engana-se quem a limita à isso. Gabriela de ingênua não tem nada, ela sabe de si, sabe o que quer e o que gosta, ela não deseja mudar. Gabriela é livre e sua liberdade se entranha na sociedade ilheense à ponto de burlar o mais antigo (e sexista) costume local. É impossível não torcer pela felicidade de Gabriela.

"[...] -Para que explicar? Nada desejo explicar. Explicar é limitar. É impossível limitar Gabriela, dissecar sua alma.
- Corpo formoso, alma de passarinho. Será que tem alma?- Josué pensava em Glória.
- Alma de criança, talvez- o Capitão queria entender.
- De criança? Pode ser. De passarinho? Besteira, Josué. Gabriela é boa, generosa, impulsiva, pura. Dela podem-se enumerar qualidades e defeitos, explica-la jamais. Faz o que ama, recusa-se ao que não lhe agrada. Não quero explicá-la. Pra mim basta vê-la, saber que existe."
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Yasmin1262 07/12/2023

Comecei esse livro sem saber de nada sobre a história, o que eu faço na maioria das vezes, e me surpreendi demais, não foi um livro cinco estrelas é claro, mas foi uma leitura muito divertida, aconteceu muitas coisas das quais eu não imaginava e fiquei de queixo caído.

A narrativa é muito empolgante, só o comecinho é meio chatinho, entretanto, assim que ele passa, não tem uma página que não tenha uma emoção. Todos os diálogos são extremamente verdadeiros, vale muito a pena lê-lo.

Srta Nane 05/01/2024minha estante
Estou me rastejando. Passo da página 100 e ainda Nacib não esbarrou Gabriela, acontecimento que, acredito eu, fará o livro desenrolar. Esta muito chato e tô por um triz para desistir de vez.




Ludmila 19/02/2022

Que escrita maravilhosa! É verdade, dá nervoso refletir em como as mulheres eram tratadas na época, mas isso só reflete o quanto a história é realista e bem executada. Parece que estamos participando de tudo!
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Aline 29/12/2022

Gabriela
Trata-se de uma história de amor entre Gabriela, a morena feita de cravo e canela, que conquista o amor do árabe Nacib e desafia os costumes de sua época. O romance é ambientado na Ilhéus dos anos 1920, uma cidade do interior baiano que passa por súbitas transformações graças à riqueza que a cultura do cacau está trazendo para a região.

"Viver era bom"
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Adriana.Thais 13/08/2021

Melhor livro que já li na vida
Apaixonada pra sempre. História de amor gostosa com história do Brasil de um jeito q só o Jorge Amado sabe fazer. Ave Maria, que livro maravilhoso
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Trovão 24/04/2021

Fofoca e política. Um livro divertido, mas muito complexo. Se pode tirar evolução da política nordestina, do direito, relações comerciais e sociais. Isso tudo no meio da fofoca e política de Ilhéus. Jorge Amado simplesmente fantástico.
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custodiovitoria 20/11/2020

Perfume de cravo, cor de canela
"Gabriela, cravo e canela" é uma das aclamadas obras de Jorge Amado, conhecida pelo romance entre Gabriela e Nacib. No entanto, além da construção do romance dos dois personagens, o livro se preocupa em delinear o crescimento de Ilhéus - que enfrenta o contraste entre o progresso econômico e a permanência dos costumes arcaicos.

O contraste de narrativas no início da obra é algo brilhante. "Gabriela, cravo e canela" se inicia com o assassinato da esposa e amante do coronel Jesuíno, que o comete com o intuito de lavar a honra. Costume tradicional em Ilhéus. Em contrapartida, a cozinheira de Nacib abandona o cargo, colocando o dono do bar em uma busca incansável por uma nova cozinheira. Aos outros personagens, o problema de Nacib é diminuído e pouco interessante. Ao leitor, Jorge Amado faz ser crucial, visto que já é de conhecimento público que a nova cozinheira será Gabriela.

Gabriela é imensurável. Como o próprio Jorge Amado propõe: acima do bem e do mal. Gabriela é menina, Gabriela é mulher. Impossível não se apaixonar por essa construção do autor. O romance de Gabriela e Nacib representa um marco na narrativa.

"Tem certas flores que são belas e perfumadas enquanto estão no galhos, nos jardins. Levadas pros jarros, mesmo jarros de prata, ficam murchas e morrem"

Assim, é Gabriela. A liberdade de Gabriela me encanta, tal como o desejo de ser livre nutrido por Malvina. A liberdade é como o sol, como diria "Capitães da Areia".

No mais, os personagens são encantadores. "Gabriela, cravo e canela" é, sem dúvidas, um dos meus livros favoritos. E nenhuma resenha conseguiria expressar o meu amor por essa obra.
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Ana 30/12/2021

Surpreendente...
Esse romance publicado originalmente em 1958 é o livro mais traduzido do autor Jorge Amado. A história se passa em 1925 e aborda a questão das transformações políticas e o machismo.
Gabriela é uma garota por volta de vinte anos e é ingênua, inocente, mas principalmente livre. Apesar de dar nome ao romance ela só aparece lá pra ela página setenta. Até lá ficamos sabendo de um embate político entre o carioca Raimundo falcão e o coronel Ramiro Bastos. Sendo que o primeiro representa o progresso e o segundo o tradicionalismo herdado do coronelismo. A narrativa é em terceira pessoa e se passa em Ilhéus e tbm em Itabuna na Bahia.
Fiquei positivamente surpresa com esse livro. Não que achava que seria ruim, mas não esperava que fosse tão divertido, interessante, reflexivo e bem escrito.
Amado constrói muito bem seus personagens e parecem reais. As questões que aborda são atemporais. Tanto que nem parece que foi escrito há mais de sessenta anos. Adorei a personagem da Gabriela. Ela é tão atraente, cativante, enxerga a vida de um jeito tão simples.
Um ponto negativo que achei é a banalização ou até a naturalização do estupro. Em determinado momento ficamos sabendo que Gabriela perdeu a virgindade ainda menina com um tio que invadiu sua cama.
Ao analisar por esse prisma é curioso perceber em como isso não prejudicou nem a traumatizou com relação aos homens ou ao sexo.
Sinceramente achei esse ponto estranho. Com exceção disso achei o romance ótimo.
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Cristiane 13/01/2023

Gabriela, cravo e canela
O romance entre Nacib, o sírio e Gabriela a retirante, é o pano de fundo para as lutas políticas entre Ramiro Bastos e Mundinho Falcão: o retrógrado contra o moderno.
É interessante ver que em 1920 não havia poder do voto popular, era o poder do coronel. Gostaria de entender como funcionava a eleição dos intender e a escolha das vagas no congresso.
O livro é ótimo!
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Nati 25/03/2023

Gabriela, sempre Gabriela... ??
Como falar de Gabriela? Como classificar e inspirar outras pessoas a lerem esse livro que tanto amei?

É realmente uma tarefa difícil falar de um livro que, além de se passar na cidade que moro, falando de lugares que eu conheço, mesmo que com outra cara, mostra que há tempos Ilhéus é essa mistura de hipocrisia, fofoca e loucura. ???

Crítica a sociedade da época (e não somente) a parte, eu me apaixono um pouco mais por Jorge Amado a cada livro dele que leio, esse escrever que mais parece que estou na sala de um velho amigo escutando-o contar o último "causo" acerca de pessoas que nós dois conhecemos bem, é tão encantador e envolvente, que é difícil lagar o livro antes de terminar.

E essa grande crônica da sociedade ilheense do início do século XX, com suas peculiaridades, jogos políticos e toda trama se passando através da grande fofoca que é a paixão entre o árabe Nacib e a bela Gabriela, foi das mais apaixonantes.

De um lado temos o Nacib, que tem um incrível radar para saber de todas as fofocas da cidade, procurando uma nova cozinheira para seu bar. Em ascensão econômica, ele procura também ascender no prestígio social para está onde sempre sonhou.
Do outro lado, temos Gabriela, uma retirante simples, com um espírito livre, que flui com a vida não se importando com os estigmas da sociedade, que simplesmente sabe que gosta de cara do Nacib, da cidade, e o restante não tem importância alguma.
E, em meio a esses dois mundo se encontrando, temos as mais diferentes e pitorescas figuras, vivendo, tramando e opinando na vida de todos a sua volta.

É tantos personagens e cada qual com seu mundo, com seu tempo de palco para estrelar sua história, que em alguns momentos até perdemos de vista Nacib e Gabriela. Só para reencontrá-los em uma surpreendente sucessão de fatos que os levam a um desfecho dramático. E haja emoção na vida desse povo da Ilhéus de Jorge.

Por fim, só tenho a dizer que, não é sem motivos que essa obra ganhou tanto reconhecimento e destaque no cenário nacional e até internacional. É uma trama vibrante, cheia de elementos que prendem o leitor da primeira à última página e quando acaba ainda ficamos querendo mais.
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Lívia 23/03/2020

Gabriela
O livro passeia entre a queda da política de coronéis em Ilhéus e a história de amor vivida por Nacib e Gabriela.
Gostei muito.
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Gabriela Dunham 24/01/2021

Mais do que um livro acerca do romance entre Gabriela e seu Nacib - como o título e a sinopse nos induzem a esperar - é um bom panorama sobre Ilhéus na década de 20 e as mudanças pelas quais a cidade passava. A terra dos coroneis, dos fazendeiros, da defesa da honra do homem feita à custa de bala e sangue, do voto de cabresto, etc., passa a ter que conviver com pequenos sopros da onda modernista que passava pelo país. Esses novos ventos são representados por um forasteiro, Mundinho Falcão, disposto a competir pelo comando da cidade com o coronel Ramiro Bastos, a investir no comércio local e a construir um porto para permitir a exportação do famoso cacau ilheense. Nesse contexto, Gabriela é outro expoente dos novos tempos. Vinda do sertão em busca de emprego, sem sobrenome, sem parentes vivos, sem dinheiro, ela consegue abalar a vida, os negócios e o coração de seu Nacib. Com seu jeito único - um tanto quanto idealizado, como ocorre com outras personagens femininas de Jorge Amado - Gabriela simboliza uma forma diferente de viver. Distanciada das convenções sociais e das expectativas do que "toda mulher poderia querer". Algumas histórias se entrelaçam ao longo da narrativa, chegando a um final bastante simbólico da transição do velho para o novo.
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Juninhooo 05/08/2009

2º Livro que li
Depois de Capitães da Areia também de Jorge Amado, procurei outro livro dele para ler na Biblioteca da Escola, e encontrei esse, como era um nome conhecido, peguei para ler, e novamente Jorge Amado me fez gostar mais de ler.
Altamente recomendado a leitura desse livro ^^
Karol Sou 05/02/2014minha estante
Gabriela Cravo e Canela foi o primeiro que li de Jorge Amado, e me apaixonei perdidamente! To louca para ler outro livro dele. Acho q vou dar uma olhada nesse Capitães de Areia, fazer o caminho inverso ao seu.




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