Para Sempre Alice

Para Sempre Alice Lisa Genova




Resenhas - Para Sempre Alice


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Monolice 28/03/2021

Uma palavra: empatia
Eu não queria ler esse livro, e continuo não querendo, mas o fiz mesmo assim. Ele nos dá a visão em primeira pessoa de como é o mal de Alzheimer, uma doença incurável e degenerativa que afeta principalmente idosos, mas que nesse caso afeta Alice, uma mulher de 50 anos no auge de sua carreira como professora universitária de Harvard, que de repente se vê perdendo rapidamente suas faculdades mentais ao ser diagnosticada com Alzheimer precoce. Já convivi com a doença na família, e é perder a pessoa em vida, pois ela vai, aos poucos, perdendo suas memórias e esquecendo até mesmo quem são as pessoas ao seu redor. Mas quem fica retém todas as memórias, e é muito triste. Esse livro me fez ter ainda mais empatia pelas pessoas que sofrem desse mal, pois eu sempre pensei que de certa forma era uma benção o esquecimento, para que elas não percebam o que está acontecendo, mas na verdade nunca tinha pensado que a pessoa está ali, e tem, até certo ponto, consciência do que está acontecendo. Me fez pensar mais ainda no valor do presente, e de todas as coisas que devemos aproveitar enquanto é possível.
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Robs 02/04/2023

Livro incrível e muito comovente.
É uma leitura imprescindível, principalmente para aqueles que possuem familiares que sofrem de Alzheimer. É bem angustiante ver a evolução da doença, a tristeza da Alice ao perceber que está esquecendo coisas que eram extremamente importantes e a solidão que ela sente.
Eu já era bem empática com pessoas que passam por isso, mas o livro expandiu ainda mais a minha percepção de como elas acabam sendo incompreendidas e ignoradas, basicamente o tempo todo.
Esse livro realmente mexeu muito comigo, algo semelhante ao que senti com "Flores para Algernon" e chorei bastante em alguns momentos. Um favorito, com certeza.
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ka 02/04/2021

Para sempre na essência quando se arranca a memória.
?Para sempre Alice? é o retrato cruel do Alzheimer desde os pequenos esquecimentos até não reconhecer os rostos que um dia foram motivos de extrema alegria.
É literalmente o melhor livro que já li! A linguagem não é nada rebuscada e muito menos poética, não há reviravoltas e nem alegrias. Pelo contrário, com uma linguagem simples, a autora consegue transmitir toda a luta e tristeza ao retratar Alice como se fosse você menos a perder sua memória.

Buona lettura!
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Will 20/05/2020

Emocionante!
Pra quem gosta de drama, super indico!
Ver o avanço da doença e como aos poucos ela vai esquecendo das coisas, e lutando contra a própria cabeça, é uma lição de vida para o leitor.

Tudo é contado e expressado de forma muito realista, às vezes eu queria falar pra ela e ajudá-la a encontrar as palavras esquecidas ou até mesmo soprar ações que ela esquecia, como esquecer aonde fica o banheiro de casa.

"Como posso me perder na minha própria casa?" (pag.145)
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Marcos774 20/05/2022

Ensinamento
Uma história baseada nos sintomas do Alzheimer. Você acompanhará uma personagem e sua rotina um pouco antes e após o diagnóstico da doença e também toda transformação e acontecimentos provocados por essa doença, não só na vida da personagem (Alice) como em todos a sua volta. Foi gratificante a leitura e os ensinamentos também.
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Bae 02/05/2022

Para sempre alice
Estou sem palavras para está maravilha!

O livro retrata uma mulher no auge de sua carreira universitária que de repente começa a ter alguns picos de esquecimento. As palestras que eram dadas, começam a se tornar difíceis devido a troca e falta de palavras.

A autora deste livro conseguiu retratar muito bem e de forma muito delicada sobre o alzheimer. É de uma sensibilidade sem fim, me emocionei em muitas partes e aprendi durante toda a leitura.
Ana Galo 02/05/2022minha estante
Comecei hoje ?




kkkaliana 10/05/2020

Lisa Genova sem defeitos!
"E, quando o fardo da doença ultrapassasse o prazer daquele sorvete, ela queria morrer. Mas será que teria, literalmente, presença de espírito para reconhecer o momento em que isso acontecesse?".
Alice, professora de psicologia em Harvard e mãe de três filhos, é diagnosticada com Alzheimer precoce aos 50 anos e vê a sua vida virar de cabeça para baixo diante da doença. A família, por sua vez, se mostra egoísta e distante no momento em que Alice mais precisa.
Espero que, através dessa leitura, seja possível identificar a importância de falarmos sobre doenças que podem nos afetar ou afetar aqueles que amamos. A autora nos permite viajar nos pensamentos de Alice, sentir sua confusão, seus anseios, a angústia e sua felicidade também.
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david andriotto 10/08/2021

é livro de cabeceira.
digo cabeceira no sentido de estar ao seu lado para toda a vida, mesmo que não fisicamente.

o alzheimer é uma doença desoladora para Indivíduos com ego e sentimento inflados, o que talvez seja o caso do leitor aqui, e a tragédia de alice vai cruzando linhas terríveis ao passar da cronologia, é especialmente difícil.

*** a adaptação cinematográfica é maravilhosa se assistida separadamente do livro, entenda antes que livro e filme são obras diferentes e potencialmente desconexas.
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may.reader 13/01/2021

Simplesmente maravilhoso. Triste, emocionante, envolvente.
A autora consegue transmitir com delicadeza e entendimento do assunto o que se passa com uma pessoa com mal de Alzheimer precoce.
Chorei muitas vezes com a Alice, principalmente por saber que muitas famílias reais passam por esse drama.
Mas o mais bonito nesse livro foi perceber que temos que dar muito valor no momento presente, no aqui e agora, o que muitas vezes não damos!
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ada 27/09/2021

impactante e maravilhoso
Não existem palavras melhores pra ele do que essas, esse livro vai te situar da mentalidade de uma pessoa que tem demência, do quanto que elas sofrem não só pela doença mas também pelas pessoas, achei lindo ver a aproximação dela com a lydia e fiquei muito revoltada com o John em diversos momentos, esse livro é uma opção ótima principalmente se tem histórico de Alzheimer ou qualquer tipo de demência na sua família ou na sua vida, e eu sei que esse é um tema muito delicado e por isso mesmo eu o recomendo, além da doença ele também mostra uma protagonista humana, que erra, é muito orgulhosa, inteligente e sábia ao mesmo tempo.
PERFEITO
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pslover_ 21/02/2023

Emocionante !
Foi um livro muito difícil de ler, tive que fechar diversas vezes, para respirar!!
A história por mais triste é uma realidade nua e crua.
A Alice é muito guerreira, e que bom que tinha pessoas que lhe amavam, pacientes e cuidavam dela ! Muitos não tem essa sorte.
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Retipatia 05/04/2020

Suas memórias definem quem você é?
Alice Howland é pesquisadora e professora universitária, dona de uma memória inigualável, mas não apenas isso. Sua carreira está no auge, sua família, com filhos encaminhados, um casamento feliz. Quando ela olha para trás, não há arrependimentos, o que Alice vê é a construção da vida que ela sempre sonhou. Afinal, não é qualquer um que pode se dar ao luxo de alcançar seus objetivos nessas duas esferas da vida.
As coisas que pareciam bem normais começam a mudar quando Alice, em uma palestra, se esquece de uma palavra. O que é muito estranho e incomum para a titular da cátedra William James de psicologia da Universidade de Harvard.
O detalhe é que o episódio não é o único chegando ao extremo de Alice estar fazendo sua corrida habitual - que repete há anos, inclusive - e esquecer onde estava e qual seria o caminho de volta para casa.
O episódio, somado à outros pormenores, faz com que ela procure ajuda médica e, depois da insistência na procura por vários profissionais, a resposta surge: mal de Alzheimer precoce.
A partir daí, surgem várias questões e debates na história: a negação à doença, a busca quase insana por uma cura ou algum tratamento experimental para retardar os efeitos da doença. O abalo que isso causa no núcleo familiar e na própria Alice.
Um dos pontos mais fortes dessa história é que, com sua narrativa simples e fluida, a autora segue em terceira pessoa, pelos pensamentos da própria Alice, seguindo-a tão de perto que parece que ela mesma nos relata os ocorridos. Isso nos dá um vislumbre totalmente diferenciado não apenas da doença, mas em como funciona o seu avanço em um paciente.
No caso de Alice, alguém tão brilhante, o impacto parece ser ainda mais forte. Alguém que sempre usou a linguagem, que trabalha com isso durante toda a vida vê, aos poucos, em como tudo começa a se perder e pensamentos mais básicos e triviais tornam-se dificultados. É um balanço difícil já que, a própria inteligência de Alice fez com que seu diagnóstico fosse um pouco atrasado, já que seu cérebro tentava compensar de outra maneira os efeitos do Alzheimer e, assim, velando os sintomas já presentes por pelo menos um ano.
Apesar da leitura ser fluida, existem muitos termos científicos e médicos que são citados, sendo muitos aspectos dedutíveis e ou explicados diante do contexto da história. Ainda, é interessante notar como a autora se vale do próprio estágio da doença de Alice para se expressar capítulo a capítulo, às vezes é ágil e sagaz, por vezes, repetitivo e desconcertante. A mulher que conhecemos no primeiro capítulo, Setembro de 2003, numa olhada superficial em nada tem a ver com a que nos deparamos em Setembro de 2005.
E aí eis o cerne dessa história, bem além de mostrar o avanço da doença sob o ponto de vista de uma paciente, é perguntar: o quanto nossas memórias nos definem? Deixamos de ser nós mesmos quando não temos mais as nossas memórias?
Talvez a questão possa parecer não ter resposta certa ou errada, mas o título do livro Para Sempre Alice, assim como em seu original Still Alice (em tradução livre algo que passa a ideia de 'ainda sou Alice'), nos remete claramente ao fato de que o portador de Alzheimer não deixa de ser quem é diante da enfermidade. Não deixa de ser alguém.
É impossível passar incólume pela leitura, não apenas pelo drama de Alice, mas em como suas relações deterioram junto de sua memória. Em um ano, a incapacidade de manter-se em sua cadeira em Harvard. Mais um e já quase impossível se lembrar dos próprios filhos e de que sua irmã e mãe, há muito enterradas, não estão prestes a chegar em casa.
Aos poucos, o que parece é que Alice está a perder-se de si. Não apenas sua inteligência, mas quem ela é. Porque, novamente, lembramos o quanto nossas memórias definem quem somos e porquê o somos. Mas voltamos ao outro ponto: para sempre Alice, still Alice. Percebemos que, nos pequenos detalhes, nos vislumbres de memória, nos pequenos hábitos, aquela que conhecemos ainda está lá. Presente, ainda que a própria mente esteja tentando anuviar-se e esquecer.
O livro é uma leitura profunda, que traz reflexão e sensibilidade. Não apenas para os pacientes de Alzheimer ou suas famílias, mas também em como tratamos o envelhecer, a perda da memória, o passar do tempo. Em como priorizamos aqueles que nos são especiais, o que estamos dispostos a abrir mão por eles. É um lembrete sobre empatia.
Para Sempre Alice é um lembrete de que podemos ter parte de nós definidas por memórias, mas que mesmo sem elas, não deixamos de ser quem somos. Não deixamos de merecer amor, carinho, atenção, de ser alguém com vontades, desejos e gostos, e, em especial, de merecer respeito.
No post do blog falo também sobre a adaptação do livro para o cinema de 2015, com Julianne Moore no papel de Alice!

site: http://retipatia.com/2020/03/17/para-sempre-alice-lisa-genova/
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Karyn 19/05/2023

Para Sempre Alice
É um livro que trata de um assunto delicado de uma forma muito linda. Acompanhar a Alice do momento do seu diagnóstico em diante é muito interessante. Ver como ela lida com as situações e como de uma certa forma, ela passa a apreciar o presente.
Eu achava que seria uma leitura muito mais triste do que ela realmente foi. Achei inspirador ver como a personagem e os familiares se adaptaram a situação, e aprenderam a amar a Alice de uma nova forma. E ela, simplesmente foi perfeita (do seu próprio jeito) do início ao fim.
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Gabi 15/08/2023

Angustiante
É um livro forte que te prende e consegue transmitir os sentimentos da Alice e família. Fiquei muito angustiada quando ela esquecia das coisas e ficava perdida e é triste ver como as famílias lidam com isso.
Esperava um final melhor, mas o livro é muito emocionante, dá pra sentir certinho o que uma pessoa com essa doença passa !
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