A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Nickolz 20/04/2013

Esplêndido Universo!
Recomendo a todos os brasileiros. Especialmente aos fãs de bruxos, fãs da cultura e da história do Brasil. Uma genuína história de magia brasileira.

A Arma Escarlate é um livro curiosamente multifacetado. Fala de um mundo mágico e fantástico escondido sob os nossos narizes; da realidade cruel que aflige pessoas envoltas pela criminalidade e drogas; de importantes problemas sociais que afligem nosso país; da história e cultura que desde muito antes de 1500 permeiam nosso país e fala da Cidade Maravilhosa com divertidas referências reconhecíveis por muitos brasileiros. Esse é um livro que apresenta uma história extremamente divertida e envolvente, trazendo consigo ótimos ensinamentos.

Essa é a história do jovem Hugo, dos estudantes da escola Nossa Senhora do Corcovado e de todos os habitantes do Morro Dona Marta.

Hugo não é como outros bruxos que cresceram na Inglaterra, morando debaixo de escadas. Ele viveu a vida toda na sua favela, ao lado bandidos e traficantes, não raramente correndo risco de vida. Isso naturalmente o transformou num menino que precisava ser esperto pra sobreviver, ser ambicioso, às vezes pensar em si mesmo antes de pensar nos outros. Por isso ele não dá tantos exemplos de moral respeitável. Às vezes ele age mesmo como vilão. E isso certamente quer dizer que ele é capaz de fazer tanto bem quanto mal.

Por meio das ações de Hugo e suas consequências, vamos descobrindo esse novo mundo por baixo daquele que já conhecemos. Um universo de magia que permeia e influencia a história do Brasil desde os tempos de Colônia. Bruxos convivem ao nosso lado todos os dias, em seus redutos magníficos que, a olhos não-bruxos, parecem qualquer pedaço ordinário das grandes cidades. É um mundo do qual alguns reconhecerão vários elementos em comum com a obra da inglesa J. K. Rowling. Mas tais elementos e referências servem apenas como um rápido entretenimento ao leitor, pois a verdadeira diversão é muito profunda, rica e original.

Uma das melhores características do livro são os contrastes. Há o contraste entre a realidade da favela, em que imaginamos a pobreza, violência e luta diária por sobrevivência, e a realidade da comunidade bruxa, tão bela, colorida e livre de perigos. Ah, a inocência dos bruxos diante dos perigos fora do seu mundo. E o despreparo dos azêmolas (não-bruxos) diante dos recursos oriundos da magia. Dependendo do cenário em que se passam as cenas, a mudança de humor na narrativa é brutal.

De forma muito apropriada, inserem-se nessa história inúmeras críticas e discussões em pauta hoje. Fala-se de desigualdade e exclusão social, tráfico de drogas, criminalidade, abusos de autoridade de várias fontes, o sistema de ensino nacional e até direitos dos animais. Tudo encontra uma forma de se mesclar de forma natural e nada forçada na história. Cada assunto tem o seu tempo, sendo mostrado e discutido em maior ou menor grau, mas sempre com respeito e importância. Alguns deles geraram grandes reflexões em mim.

A forma como o livro aborda a história e multifacetada cultura do Brasil merece destaque. Compreender o passado da comunidade bruxa brasileira ajuda muito a entender a situação desse que é praticamente um segundo Brasil. São várias as referências a fatos reais misturados com ficção, o que aumenta a curiosidade. Além disso, é louvável como o folclore e culturas indígenas foram integradas e transformadas nesse mundo ficcional de magia (ou a magia que se adaptou a tudo aquilo?). Não é pouco o que dá pra aprender de tupi nesse livro! É uma verdadeira homenagem a tudo que é ou já foi brasileiro, não importando se chegaram por aqui em 1500 ou se já aqui viviam desde séculos antes.

Pra não dizer que não falei dos espinhos das flores, eventualmente na narrativa ocorre um excesso nas críticas à adoração da cultura estrangeira em detrimento da brasileira. Para os bruxos da obra, é a Europa o ápice da civilização. Para nós, paralelamente, poderiam ser incluídas outros povos, como os norte-americanos. Mas, apesar do excesso, essa reflexão permanece válida e importante. Afinal, vivemos permeados pelo ilusão comum de que no Brasil nada funciona, enquanto lá fora é tudo lindo. Eis a auto-estima nacional.

Também preciso adicionar que as descrições das cenas formam lindas visões, principalmente nos momentos de mais emoção. (se você já leu a parte do Clube das Luzes, sabe do que eu estou falando e está tão doido quanto eu por uma adaptação pro cinema hehe)

A Arma Escarlate merece toda a atenção que se possa imaginar. É uma obra não apenas rica em conteúdo, mas bem construída, com personagens amáveis, odiáveis, humanos e uma trama que se desenvolve surpreendentemente.
Robson Coelho 26/11/2011minha estante
Que legaaal!

Tô louco pra leer =D


Diego Claudino 27/11/2011minha estante
"Hugo Escarlate, ele é um menino cativante, no começo, com seu jeito malandrinho, depois ele parece que vai aumentando seu lado egoísta e pelo que percebi tem muito, muito a ver com a varinha.. Uma varinha feita por azêmolas, acho que a varinha que vai tomando o controle do bruxo e não ao contrário.. As descrições são muito bem feitas sem serem massantes, tanto que salta aos olhos todos os personagens.. Os pixies são muito... muito bons.. mas ainda quero descobrir mais sobre os anjos.. afinal de contas algum motivo espero que haja para eles serem daquele jeito, não há coisa na terra sem motivo.. Há motivos até para Idá se transformar em Hugo.. mas acho que a medida que avança-se no livro mas vontade tenho de chamá-lo de Idá mesmo... ele tá merecendo.. Logo trago mais novidades da escola do korkovado.. Te falar que daria um filme muito melhor que Harry Potter.. ja imaginei todas as cenas.. rs"


Gert 27/11/2011minha estante
Na minha opinião esse livro arrasa em criatividade, e verossimilhança das personalidades. Por exemplo, não há personagens caricatos, e ainda assim seus atos se desenrolam em incríveis consequências. Frequentemente me pego em dúvida se a Renata não está na verdade lembrando de algo que aconteceu...
De qualquer maneira, eis uma das mais agradáveis e interessantes e inteligentes leituras que já fiz, seguramente comparável com o melhor de Anne Rice, e ainda promove a "acareação" do público adolescente com problemas que a maioria quer deixar para pensar depois.


Isa Belmock 08/12/2011minha estante
Nossa! Realmente parece um bom livro. Estou muito znciosa para ler. Achei bem interessante. Acho que vai ser muito bom. E alem disso, uma escritora brasileira! Adorei isso! Normalmente estou acostumada a ler livros da Stephenie Meyer, J.K. Rowlin, P.C. Cast, Rick Riordan, Nicholas Sparks, a maioria americano. kk' Realmente gostei disso! =)


Cris 06/01/2012minha estante
Já ia ler de qualquer modo, acompanhei a Renata antes do lançamento, palpitei no nome, e agora estou acompanhando a repercussão, que mal começou diga-se. Sua resenha deixa qualquer um que goste do assunto com mais vontade de ler Parabéns, muito bem feita ;)


Nati 14/02/2013minha estante
Adorei! Já estou ansiosa para ler o livro. Achei o tema incrível , principalmente porque está inserido no contexto nacional. Pois normalmente leio obras que centram na cultura estrangeira, agora já nacional, além dos clássicos, são poucas e assim como esse livro acho que ainda não vi nenhuma, que misture o contexto brasileiro com a história de um bruxo e com um mundo mágico. Gostei muito. :D


Beatriz 20/03/2013minha estante
Meu deus eu necessito urgentemente ler este livro O.O


Humb 01/04/2013minha estante
Reparei que há vários "não gostei" nas resenhas que elogiam o livro.

Acho que esse pessoal deve ter algum problema. Só porque alguém gostou do livro e eu não, eu vou lá e clico em "não gostei"? Falta de respeito com a opinião alheia.

Até hoje só cliquei "não gostei" em uma resenha, e só porque estava cheia de "internetês".
Se eu não gosto da opinião, passo para a próxima até saber se vale a pela ler o livro ou não.


Allef 07/10/2013minha estante
Estou lendo o livro e adorando até agora.


Pietro 02/01/2014minha estante
Eu recebi um convite para ler esse livro, então fui ler a sinopse, eu confesso que não me interessou; os autores brasileiros insistem em só escrever histórias sobre violência e favelas, é um lugar comum muito chato,o assunto já foi explorado diversas vezes... Provavelmente não vou ler.


Heitor Oliveira 20/02/2015minha estante
Aparte do Clube das Luzes é linda, um dos momentos mais mágicos. Estou desejando muito uma adaptação desse livro, quem sabe em formato de seriado. Os Bruxos da Korkovado são muito mais "espertos" e, pra não dizer, em bom brasileiro, malandros que os ingleses que acolheram Harry Potter. A verdade é que Voldemort ficara aterrorizado se soubesse do que os tupiniquins são capazes. Voldemort, aliás, iria enlouquecer ao se deparar com a diversidade tamanha do mundo mágico brasileiro e suas cinco escolas, cada uma delas, certamente, monumentais como nunca.




Thiago0_o 21/10/2015

Oportunidade perdida...
A escritora perdeu a oportunidade de criar um universo de fantasia novo, livre de qualquer comparação com outras obras, pois bastava algumas poucas alterações para que o livro não tivesse nenhuma ligação com Harry Potter. Confesso que até poderia avalia-lo melhor.
Realmente me admirei com todos os comentários e resenhas exageradamente positivos, pois o livro corrompe completamente o "mundo mágico" criado por JK Rowling, apagando a áurea caricata/inocente que proporciona o tom de fantasia original e incluindo temas religiosos. Apesar do talento da autora em narrar com fluidez, seus personagens são apenas sombras pálidas de tudo que foi visto em Harry Potter. Professores ou alunos têm características superficiais (mau exploradas) e inverossímeis, tornando mais difícil criar alguma empatia por eles.
Outro ponto que me incomodou foi o excesso de seres mitológicos europeus, apesar de muitos elogiarem o "uso de seres da nossa mitologia" na historia. Fênix, centauros, faunos, elfos...Por que não Uirapuru, Curupira, Caipora e Iara? Havia tanto a ser explorado neste sentido.
Por fim, o desfecho previsível, ápice de uma historia totalmente inapropriada para jovens e adolescentes, tanto pelo linguajar como pela ausência de valores ou mesmo pela violência, acaba com qualquer semelhança com a saga original de JK Rowling.
Realmente gostaria de ler um romance de Renata Ventura que não fosse relacionado com HP.
Matheus 08/11/2015minha estante
O fato da Renata, em AAE, ter apagado toda a áurea inocente de sua história e personagens é totalmente condizente com a realidade brasileira! No mundo bruxo do Brasil, apresentado na obra, são debatidos problemas sociais sérios que fazem parte do nosso dia-a-dia, tornando a obra condizente com nossa realidade. E todo esse debate, carregado de valores positivos e ótimos para se refletir sobre, transcorre aos personagens (Viny, Capí, etc) e suas vivências, tornando-os ricos e muito bem elaborados. Além disso, acredito que todas as características dos personagens são leais a fatos da realidade (tirando a magia, haha). Não comento aqui para não dar spoiler, mas olhe a situação que ocorreu com Hugo, olhe o dilema enfrentado por Atlas, olhe Beni e sua família, Viny e sua família, Capí e sua família... Repare em quantas ideias são abordadas nestes núcleos! Drogas, abandono, bem/mal, questões morais, liberdade... E tudo isso para um público jovem-adulto, o que é ótimo. Trazer essa realidade para nós, jovens, é muito interessante, pois nos faz pensar, desde cedo, acerca da nossa condição enquanto brasileiro e enquanto ser inserido em uma sociedade onde ainda perduram ideais preconceituosos.
Sobre os seres mitológicos, leia o segundo livro. Já imaginou como seria a lenda do Boto nesse mundo mágico criado pela Renata? E o Saci? Eles aparecem!
Se achou o desfecho do primeiro previsível, novamente, leia o segundo! Dê mais uma chance para a série. A série de Renata não é uma oportunidade perdida, não. É mais do que bem aproveitada, acredito eu! :D


Kaline Bogard 18/08/2016minha estante
Nossa, concordo totalmente. Fiquei muito decepcionada com esse livro. Nem consegui terminar de ler pois não foi nada do que eu esperava.


thaythaycool 26/08/2016minha estante
Sou da mesma opinião, acabei abandonando (coisa que eu odeio fazer).


Vitor Augusto 21/10/2016minha estante
Talvez você devesse encarar esse livro como um início de uma história. Você está comparando o primeiro livro de uma saga de livros com uma saga completa. Não faz sentido numa série você ter todos os personagens plenamente explorados. Avaliar o primeiro livro de uma série de livros com uma outra série de livros finalizada é, de certa forma, incoerente. Ademais, boa resenha.


Aline Stechitti 02/01/2017minha estante
Sobre a inocência da história pensei a mesma coisa. É triste ler os comentários dizendo "Ah, um livro de magia no Brasil tem que ser violento e bizarro porque condiz com a nossa realidade". Como assim??! Na Europa também tem violência, pobreza e drogas, amiguinhos. A diferença está no que um autor quer destacar na história, e ela escolheu destacar coisas horríveis, como se no Brasil só pudesse ser tudo ruim, e nem na fantasia desse pra ser feliz. Afinal não seria essa a base da história? Fugir de uma realidade ruim pra uma boa? Imaginei que o garoto fosse pra um lugar incrível viver algo diferente da violência e maldade do mundo que ele vive. Mas não, ele vai pra um lugar igual ou pior.


Caroline J. 11/11/2017minha estante
Concordo. Poderia ser uma ótima história, talvez "bebida" da fonte de Harry Potter, com algumas alterações, mas não precisava intencionar ser "do mesmo universo" de Harry Potter, pois além de ficar com aquela ideia de fanfic e talvez não aproveitar tão bem o talento da autora (que eu acredito ser muito bom e ter potencial), acaba "profanando" o universo de HP justamente por essa mudança tão brusca de atmosfera e de tom. Não tem nada a ver com "mas é por causa da realidade do Brasil", pois como já falaram, também existe violência, corrupção etc em outros lugares, e achar que Harry Potter tem aquela atmosfera mais caricata/inocente só porque se passa no Reino Unido é bem ingênuo; Harry Potter tem essa atmosfera porque é o que a autora escolheu retratar, é o mundo que ela decidiu criar. E assim, A Arma Escarlate não parece de forma alguma se passar no mesmo "universo"... Seria realmente bem melhor se não intencionasse ser, e fosse um universo particular da autora; ela teria bem mais liberdade e talvez o universo que ela criasse teria bem mais potência.




Well 07/12/2013

E o Brasil nos surpreende.
Quem diria que um livro brasileiro iria me fazer mudar o meu ponto de vista sobre meu próprio país? Quem diria que um menino que tinha preconceito contra quase tudo que era criado em seu país iria abrir os olhos e ver como seu país pode sim ter uma salvação? Antes eu pensava que o Brasil se resumia em coisas idiotas como: futebol, carnaval, política corrupta e preconceito. Depois que eu li "A arma escarlate" (AAE) eu vi que temos tudo isso e muito mais, porém, eu vi também que nós podemos mudar esse quadro. Vi que temos além disso, uma literatura que te encanta a cada página e te deixa nervoso a cada feitiço. Eu li AAE eu vi como nossas escolas precisam de mais atenção, como os moradores de comunidades carentes têm dificuldades que eu nem imaginava. Vi que nosso folclore é desvalorizado, vi que podemos (e devemos) enfrentar todos os desafios para proteger quem amamos... Olha, não sei como, mas esse livro realmente mexeu comigo. Foi o primeiro livro nacional que eu comprei, li e me apaixonei. Passar o tempo com o Hugo foi uma das experiências mais fantásticas que eu já tive. Vê-lo ter medo, sofrer, se apaixonar, se esforçar para conseguir algo melhor para si mesmo e sua família. Se você pensa que o Hugo está para brincadeira, você está enganado, "porque ele é Hugo, e o Hugo é indomável!".
Homerix 07/12/2013minha estante
Sim,Wellington!!! Eu sabia que você poderia....Qualquer um que se disponha a colocar seu sentimento no papel sempre vai emocionar os outros ... como me emocionou


Robson Coelho 07/12/2013minha estante
Disse tudo! Adorei a resenha, também foi o primeiro livro brasileiro que li (tirando clássico) e me encantei desde "Arcos da Lapa nº 11", Renata é incrível. Não vejo a hora de A Comissão Chapeleira sair. ^^


Pablo 07/12/2013minha estante
Tudo o que você falou é verdade! A literatura nacional tem diversos autores que quebram os estereótipos de "país do futebol e carnaval" para te fazer ir além das barreiras criadas por você mesmo. A Renata cumpre esse papel com maestria, sem dúvidas você escolheu um ótimo livro nacional para começar!


Lucas 07/12/2013minha estante
A Arma Escarlate mudando opiniões, acho isso lindo *_*


Renan 08/12/2013minha estante
Amo demais esse livro, me encantei demais com a narrativa, achei de uma riqueza cultural e folclórica, e olha que já tive muito preconceito com livros de autores brasileiros :D


Nádia 28/12/2013minha estante
AAE é um livro mto bom tipo... incrivel!
É mto incomum vc encontrar livros assim com esse espirito de te puxar para o debate, sim... ou nao? bom... AAE é incrivel mesmo *-*




Thomas Cantaloupe 28/09/2011

Finalmente alguém lembra que nós brasileiros temos sangue magico nas veias.
Adorei a situação,a história tem tudo pra um desenrolar interessante e gosto do nome Hugo.
Cássio 28/10/2012minha estante
Fica imaginando como seria o mundo mágico brasileiro? Semelhante ao inglês?
Este livro é excelente. JK sempre menciona o Brasil durante sa saga, mas agora me sinto mais bruxo do que nunca. \o/ loucura!


Karoll 21/01/2013minha estante
E é incrível como a Renata consegue mesclar a magia coma realidade brasileira. Além disso, o livro prende vc do início ao fim!


Terezinha 23/06/2013minha estante
Adorei este livro, excelente! Sempre gostei de histórias de magias. É um livro que quando se começa não para mais de ler.
Parabéns Renata.
um abraço, Terezinha Santos


Allef 07/10/2013minha estante
Finalmente comprei o livro há 1 dia :) e estou adorando até o momento
Renata Ventura nos deu um presente e tanto
Sempre amaremos Harry Potter e a maravilhosa trama que foi sua saga
Agora podemos nos orgulhar de Hugo, um bruxo não britanico mas brasileiro, que não vive em um país de primeiro mundo, mas na realidade que muitos de nós conhecemos e sentimos na pele


grazi225 15/05/2023minha estante
Qual classificação indicativa você faria ao livro?




Lara 21/04/2020

Racista demais
Já na sinopse fica a dica do racismo quando fala da parte de "descobrir o bandido" nele mesmo, mas eu tentei ler já que é tão bem recomendado por TODO MUNDO. Estou chocada das pessoas realmente gostarem de um livro tão gráfico e que retrata de forma tão cruel e esteriotipada um menino negro de 13 anos. Não consegui avançar na leitura, abandonei.
Procurei depois alguma resenha sensata que representasse meu sentimento e depois de assistir o vídeo do Usina de Universos eu só fiquei muito feliz de ter largado a leitura. Em uma frase: fanfic ruim e racista de Harry Potter.
umbookaholic 22/04/2020minha estante
antes de você fazer uma acusação tão grave quanto a de racismo, Lara, você deveria ter pelo menos se dado o trabalho de concluir a leitura da história


Yuri > @yurib19 24/04/2020minha estante
"uma resenha sensata que representasse meu sentimento". Ou seja, todas as resenhas que discordam são insensatas. Parabéns.


Lara 25/04/2020minha estante
Sim, Yuri. Qualquer resenha que ignore o racismo que está presente em toda a obra é insensata. É isso mesmo.


Yuri > @yurib19 25/04/2020minha estante
Eu não vi como um racismo, e sim como um retrato da realidade que é viver na favela. Mas eu devo estar errado, porque eu li o livro inteiro.


Claudinei Menez 13/11/2020minha estante
esse livro, é tão mal escrito que nos faz entender que é racista mesmo, sério que toda santa favela, os caras tem que ter esse perfil tão miserável, de cor de pele negra, traficante, chato, em escrúpulos, vira o disco velho, dá sim pra deixar isso mais divertido, se não tem jeito, NÃO ESCREVA ESSA PORRA, não quero que o mundo pense que agente só sabe escrever histórias de forma tão monótona!




stephb 28/05/2013

Porque nós temos magia de sobra nas veias
"Porque ele é o Hugo. E o Hugo é indomável!

É com a frase acima que Renata Ventura encerra a nota que ela deixa para seus leitores no início do livro. Eu a transceveria toda, porque, sinceramente, acho-a demais! Gosto da maneira como ela conta sobre a entrevista de J.K. Rowling a respeito de escolas em outros países e como fala sobre os personagens, a maneira como alguns conseguem surpreender os próprios autores.
Ainda estou encantada pela maneira como a autora estendeu a realidade à fantasia, de forma a trabalharem ambas em sintonia perfeita e se misturarem completa e harmoniosamente.Foi algo tão cuidadosamente trabalhado que eu poderia jurar que tudo aquilo deve existir, tamanha a precisão e o cuidado. Cheio de diversidade, dá pra se sentir completamente em casa!
E as falas! Escritas realmente da maneira como se fala, o que é muito difícil de se fazer, mas que foi simplesmente delicioso de ler, além de contribuir muito para dar verossimilhança à história.
Aspas marcam as partes de discurso direto, seja fala ou pensamento, e eu não via isso desde que eu era fã da Pipe e passava o tempo todo atrás de alguma fanfic nova dela fiquei um tantinho nostálgica, admito! Por algum motivo, me lembrou de O mistério da ilha perdida, do Saramago. Não que esteja tudo em um parágrafo só (O que eu ainda acho fantástico), mas, se não me falha a memória, ele também se utilizava de aspas para discurso direto. Faz tempo desde que eu li, me perdoem por qualquer deslize.
Outra que eu achei bem legal na estrutura foi a divisão. Como os livros de Isaac Marion e Anne Rice, A Arma Escarlate é dividida em partes. Como eu sei que a autora gosta da Anne Rice, lembrei dos livros dela na hora.
E, por falar nisso, como Lestat ia gostar do Viny e do Lázaro Vira-Lobos (Não perguntem, leiam)! Eles iriam arrepiar na Cidade Maravilhosa! (Ou não. Ainda não sei que fim o Lestat teve) É um encontro que eu gostaria de ver! (Aliás, os vampiros da Renata são assexuados ou não? Eu preciso saber disso!). Já que eu falei do Lestat, que é imprevisível e indomável, vamos ao protagonista, que é o que interessa.
Hugo é indomável, sim, e isso é a força que faz a história se mover. Ao menos, o primeiro livro é movido pela impulsividade e pelas tendências explosivas dele, o que acaba se tornando também um dos grandes motivos de muita gente não gostar nadinha do protagonista. E eu entendo o pessoal que desgosta do Hugo, porque esse anjinho da Tia Zô (Os leitores entenderão) queimou até o última gota do meu sangue com todas as peripécias dele! Não bastava a impulsividade e a infinita sede de vingança, ainda tinha a falta de preocupação com o que ele faria aos outros é meu único rancor quanto ao Hugo, a indiferença com a qual ele tratou o Eimi desde o começo (Eimi é um mineirinho que aparece logo no começo e que venera o Hugo mais que tudo. Pobre Eimi).
Cá pra nós, tenho certeza que, se o Hugo não acabar se matando com todo aquele rancor e vingança, ele vai ficar com a Gislene. Ela é o Yin do Yang dele (ou vice-versa?)! O Hugo ferra tudo e a Gi, gloriosamente, vai lá e arruma! Eu amo essa garota!
Falando da história Ela é ambientada no Rio de Janeiro, na maior parte em uma das escolas de magia brasileira, a Nossa Senhora do Korkovado. Sim, uma das escolas, porque o Brasil é grande demais pra ter apenas uma escola, então, tem cinco, uma para cada região do país: As escolas do Rio (lar dos Corcundas), de Salvador (escola dos Caramurus), de Brasília (onde estão os Candangos), da Amazônia (lugar onde estudam os Curumins) e a do Sul (que eu não me lembro de onde era exatamente, mas que é o lar dos Cupinchas. Ah, sim! Lá também tem uma escola de centauros, a Chiron.).
A escola tem todos os problemas peculiares ao nosso país, o que apenas me aproximou mais do universo da história e me fez criar mais e mais afeição com tudo nele. Não é um simples "Réri Potti da favela", não é uma cópia (ou vocês acham que essa coisa de personagens sobrenaturais em ambiente escolar é privilégio da J.K.? Isso é restringir o mundo e seus arquétipos (e todas as mil combinações que se pode fazer com eles) às mãos de um ser humano só.). É verossímil, orgânico.
A Korkovado é presidida pela querida Zô, uma personagem adorável, mas não muito poderosa, segundo alguns, já que ela é moderada por um conselho, formado por três bruxos: Dalila, Vladimir e Pompeu (Prepare-se para não gostar muito de 2/3 dessa trupe por bastante tempo).
Os professores são ótimos personagens! Temos aqueles que a classe protege porque são legais e facilitam as coisas, aqueles que não aparecem nos primeiros dias (no X motivos), aqueles que desistem porque brigaram com aluno (eu já tive desse tipo. Deu o que falar na escola!) e deixam toda a turma em apuros por sua falta Têm os que realmente puxam e o pessoal não gosta porque é difícil e aqueles que, por motivos misteriosos, são implicantes com alguns e não com outros (Esse era o meu favorito, aliás.), os professores que até são bons, mas como pessoas não são exatamente adoráveis E todo mundo vai projetar a imagem de pelo menos um professor em algum deles. Eu só via a Ivete como uma professora de Física que eu tive uma vez. Ela era um doce, mas se atrapalhava toda e não conseguia conter a sala nem por decreto! E a Dalila me lembra tanto, mas tanto, uma. Deixa pra lá.
Como em toda a escola, tem sempre duas ou mais turmas que não se bicam muito. Só que, nesse caso, tudo é muito maior, com direito a placar e tudo! Eu acho que o grupo formado por Vinícius, Cai, Virgílio e Ítalo é apaixonante (E são o meu objetivo de vida. Eu serei uma pessoa realizada quando parar de protelar e não estudar só aos fins de semana)! Eu gosto deles. Gosto muito. Já até sonhei com eles (e acabei acordando com uma saudade danada desse quarteto!)
As preferências escarlatinas giram em torno de Viny e Ítalo juntos ou separados, vivos ou mortos, tanto faz seguidos por Cai e com o Virgílio na lanterna (Eu estou no Armada Escarlate há algum tempo e a coisa mais simpática que já disseram do Virgílio foi Eu sei que eu pareço com ele (traduzindo: Mas eu queria parecer o Viny/Ítalo/Cai). Ao menos ele não é tão desprezado quanto o Hugo).
Eu até gosto do Virgílio, então, eu não vou atacá-lo e nem dizer que eu o detestei por implicar com o Hugo e ser sempre tão seco com os outros porque ele é bem legal e porque eu sei que eu me pareço bastante com o Virgílio (desconfiada, caladona, meio rude no começo) e eu tenho certeza que isso é só uma maneira de ele se proteger. Mas eu gosto mesmo é do Ítalo Bom, ninguém mandou ele ser todo gracinha e cativante e o genro que mamis pediu a Deus. Bom, todos amam o Ítalo.
Eu gostaria de falar tantas coisas que eu achei demais (Como o Atlas, o Capí (Não vou falar sobre o que se trata, quero deixar os desinformados querendo saber), os Elfos e os Centauros E o Epaminondas! Eu amo o Epiminondas!), mas eu estou morrendo de medo de soltar algum spoiler, então vou parar por aqui antes que o pior aconteça. hehe
AAAAAAAAAAAAAAAAAAH, SIM! Antes que eu me esqueça, uma coisa muito bacana que me chamou muito a atenção foi a possibilidade de o leitor interagir com alguns personagens através das redes sociais.
O livro já está na segunda edição (Imagem das capas logo abaixo) e a continuação está prevista para o segundo semestre deste ano.
Homerix 29/05/2013minha estante
Nossa, Steph, Que resenha magnífica!!
Sou pai da autora e tomei a liberdade de colocá-la em meu blog, veja o link!!
http://blogdohomerix.blogspot.com.br/2013/05/porque-nos-temos-magia-de-sobra-nas.html
Se achar que não devo, eu retiro!!!
Você está no facebook?
Se está, me diz o seu nome (não achei...) pra eu convidar você pra Armada Escarlate, grupo dos fãs do livro. Ali você troca ideias com seus novos companheiros sobre o livro, que tal?
E, claro, pode aumentar o número de acreanos no Mapa Escarlate!! Tem uma enquete lá! Renata ficará muito honrada com sua presença!
Sabe, Renata tem uma surpresa para o seu estado, mas acho que eu não posso falar!!!
Um grande abraço e muito obrigado!!
Homerix


stephb 29/05/2013minha estante
Homero, muito obrigada! Fico realmente contente de estar no seu blog, onde, há um tempo, li o que escreveu sobre "100% off", a monografia da Rê.
Se me permite, colocarei o link do seu post no meu blog, afinal, é uma coisa pra se lembrar com orgulho, não?! :D
Agradeço novamente o espaço cedido!
Abraços!


Kailler Luis 30/05/2013minha estante
Essa é sem dúvida a resenha mais cativante que já li em todo o SKOOB. Junte essas palavras mais uma pitada de leitores e o que teremos é uma horda de pessoas doidas para ler A Arma Escarlate. E depois reler. Steph Carrion, você escreve muito bem.


stephb 06/11/2014minha estante
Muito obrigada, Kailler! Fico feliz em ler isso!


Becca.Lodoli 19/04/2016minha estante
Resenha MARAVILHOSAS, expressou tudo e mais um pouco sobre o livro da Renata, que tá me matando de rir! Parabéns!




João 25/05/2021

O melhor do Brasil é o brasileiro
Mano do céu, que saudade que eu tava do mundo bruxo depois do intensivão de HP q fiz ano passado hahaha
Sem dúvida o melhor do Brasil é o brasileiro! E Renata Ventura prova isso brilhantemente com A Arma Escarlate. Mano, ela apresenta um protagonista que mora numa favela do Rio de Janeiro e que se vê imerso num ambiente de criminalidade e do nada descobre que é bruxo! Idá ou Hugo Escarlate é um jovem complexo, não confia em ninguém e isso acaba levando ele a se meter em encrencas o tempo inteiro. Mas ele acaba fazendo amigos que se importam com ele verdadeiramente. Amigos esses que vão animar ainda mais sua estádia na escola de bruxaria, que pasmem, fica embaixo do Cristo Redentor! Isso mesmo hahaha Cada personagem é único e a gente consegue aprender com cada um deles. E os feitiços? Renata conseguiu abrasileirar tudo com muita inteligência. Sem contar na forma que ela apresenta várias lendas, inclusive a da Mula sem Cabeça! Simplesmente fantástico! Leiaaam ??
Luana 26/05/2021minha estante
eu to apaixonada nesse livro socorro ??


João 26/05/2021minha estante
Muuuuuito bom


ANDER CELES 26/05/2021minha estante
Que interessante. Não conhecia. Fiquei com vontade de ler.


João 26/05/2021minha estante
É uma leitura gostosinha, pode colocar na sua lista q você vai curtir




Helena Menezes 14/02/2012

Finalmente, após alguma dificuldade de encontrá-lo nas livrarias locais, comprei. Li-o em dois dias. Vou colar um pedaço do texto que publiquei no meu blog sobre o livro, quem quiser ler na íntegra: http://menezeshc.wordpress.com/2012/02/06/critica-a-arma-escarlate/

Pois bem...

Para um livro de fantasia, há uma preocupação excessiva em não pecar ao descrever a realidade do Rio de Janeiro no final da década de 1990. Há um encontro perfeito entre realidade e ficção que poucos autores de fantasia são capazes de criar.

A escola de magia (Nossa Senhora do Korkovado), pública, possui todos os problemas que são encontrados na maior parte das escolas brasileiras: pouca verba ou pouca vontade da direção (no caso o Conselho) em gastar a verba que tem contratando bons professores e melhorando a infra-estrutura do lugar. A personalidade de Hugo também é algo surpreendente realista, assim como a da maior parte dos personagens que o cercam.

Na minha opinião, o livro peca gravemente apenas em um sentido: a autora se preocupa tanto em retratar sotaques e gírias na fala das personagens que a leitura fica um pouco confusa para quem está distante da realidade carioca e mineira (que são os sotaques que mais aparecem). É claro que não impede a leitura, mas cria uma barreira para um leitor um pouco mais impaciente, o que, levando em conta que o livro é destinado a um público predominantemente infanto-juvenil, pode ser considerado um grave defeito.

Há algo mais que preciso dizer. O personagem Capí (apelido para Ítalo Twice Xavier) também me incomodou um pouco. Fã de Harry Potter, eu estou acostumada com personagens muito humanos, com características positivas e negativas. Capí me incomoda por não aparentar ter um equilíbrio dessas características: ele é um menino de dezesseis anos absolutamente responsável, inteligente e carismático, que, por mais provocado que seja, nunca entra em brigas. Parece-me demais para um adulto, muito mais para um jovem.

Mas, deixando os defeitos de lado, esse é um livro que merece ser lido. Renata Ventura fez um excelente trabalho ao transportar o universo da autora J. K. Rowling para o Brasil, inserindo-o na nossa realidade, que é tão distinta da inglesa. Ela também procura transmitir belos ideais, como o orgulho nacional, a não-violência e o combate às drogas e ao tráfico, ideais estes os quais as crianças e os adolescentes brasileiros parecem carecer. Na minha opinião, existem certos excessos, mas estes não são prejudiciais ao jovem leitor que está formando o seu caráter e também não tornam a leitura chata.

Sinceramente, eu adorei. É o livro adequado para todos os professores que querem despertar o interesse dos alunos para a leitura sem tirá-los da dura realidade brasileira, interessante para os fãs de Harry Potter que anseiam por mais um pedacinho do mundo bruxo e divertido o bastante para agradar adultos e crianças.
Madruga 14/02/2012minha estante
Oi, Helena! Vou comentar aqui e lá no seu blog!
(escrevi este meu comentário no Word, antes de ver sua resposta para o Miguel no blog! rsrs. Mas vou publicar meu comentário mesmo assim, agora sabendo que você também adorou o Capí. rsrs)
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Eu também quero falar um pouco sobre a suposta perfeição do Capí. rsrsrs
Ele é, sim, um menino bastante evoluído ? ao que me parece. Mas não vejo nisso um defeito do personagem, nem vejo a idade dele como um empecilho à perfeição. Acho que esse é um preconceito comum: achar que um jovem, só porque ele é jovem, não pode ser tão bonzinho.

Usando a comparação com os livros do Harry Potter: antes que descobríssemos os defeitos do Dumbledore, achávamos ele perfeito e ninguém se incomodava com isso porque ele era um velhinho de barba branca. E velhinhos de barba branca, supostamente, são sempre perfeitos né. O que quero dizer é que a gente não viu a perfeição do Dumbledore como sendo //exagerada// porque ele era um velhinho.

Mas a realidade nos diz que isso geralmente é falso. Muitas vezes os jovens se mostram muito mais evoluídos do que muitos adultos. Quantas vezes não vemos uma criança de 8 anos ser mais madura do que seus pais de 30? O Capí teve uma vida difícil, mas protegida (dentro da escola), e ele foi sempre acompanhado por professores. Além disso, pelo que ele diz no livro, ele é espírita, e talvez isso o faça tentar agir sempre de acordo com as mensagens espíritas. Tenta sempre se melhorar e evoluir. Nós não vemos os pensamentos do Capí ao longo do livro (só os pensamentos do Hugo), não vemos os conflitos internos dele, então não sabemos ainda as dúvidas que ele tem, não sabemos os pensamentos negativos que podem passar pela cabeça dele antes de ele optar pelo caminho certo. Não sabemos nada disso, porque o narrador não sabe o que se passa na cabeça dele. Só o que passa pela cabeça do Hugo. Mas certamente há dúvidas dentro do Capí. E elas ficam bem claras às vezes, em certas hesitações do Capí e certos olhares que Hugo nota. Mas, ao contrário do Hugo, o Capí consegue se segurar.

Como disse o Miguel aí em cima, talvez não consiga se controlar para sempre. Talvez ele exploda em algum momento. (o que será muito interessante, por sinal, rsrs) Aliás, (SPOILER) vemos um momento de descontrole dele na discussão dele com a professora Felícia, né? Depois ele se arrepende. Mas mesmo depois do arrependimento, ele não se aguenta e expulsa ela né, rsrs. ;-) (fim do SPOILER)

Mas, de qualquer modo, o personagem do Capí cumpre o mesmo papel que Dumbledore cumpria no Harry Potter. Ele é o PROFESSOR. Aquele que vai guiar o personagem principal, dar conselhos, etc. E talvez, como Dumbledore, ele tenha alguns segredos interessantes ainda para revelar. Quem sabe. ;-)


RPGventura 15/02/2012minha estante
Miguel, pode deixar que eu vou testar todos os limites do Capí nos próximos livros. ;-)


RPGventura 15/02/2012minha estante
Oi, Helena! :-D
Estou adorando a discussão lá no seu blog!!! :-)

Eu entendo o que vc diz sobre não haver um equilíbrio de bondade e maldade no Capí, ou pelo menos, não um equilíbrio tão grande quanto há nos outros personagens. Isso é verdade. Ele ainda tem seus momentos de dúvida, mas não deixa isso claro para as outras pessoas. Acho que o que o Capí mais tem é auto-controle. Ele pode até pensar mal sobre uma pessoa, e pode até ter sentimentos ruins, mas ele não demonstra o que está sentindo, e isso faz ele parecer mais perfeito do que talvez ele seja. Ele se controla bastante. Ele consegue pensar antes de agir. E, às vezes, é verdade, acaba não agindo. Até porque já anteviu as possíveis consequências de uma reação sua. Acho que foi isso que o Capí aprendeu a fazer: se controlar e pensar antes de tomar qualquer atitude. Não que ele não tenha seus pensamentos obscuros. Mas ele não age no impulso, e com isso, o cérebro dele ganha tempo extra para pensar na atitude a ser tomada. :-) Ele tem seus defeitos, mas ele os sufoca; não deixa que transpareçam.

Acho que, o que estou tentando dizer com minha análise de meu próprio personagem (rsrsrs), é que o Capí não nasceu santo. Ele não tem só pensamentos bons, mas ele se controla. :-) E, com isso, ele evolui. Talvez o Capí tenha que ensinar essa técnica dele pro Hugo! rsrsrsrs

(acho que eu até vou anotar essa análise que eu fiz agora, rsrsrs. Talvez eu coloque na boca de outro personagem no próximo livro! hahah)

Realmente, os outros personagens do livro são mais balanceados entre o bem e o mal.
É que, nessa série, eu precisava de um personagem que fosse mais justo, mais determinado para o bem, já que o personagem principal era um cara tão duvidoso, moralmente falando, e eu precisava de um personagem bem forte puxando-o para o lado certo. No caso do Harry Potter, a J.K. Rowling não precisou de um personagem assim, até porque o próprio Harry já era um jovem bem certinho. A gente nunca duvida de que o Harry vá fazer a coisa certa, e até se choca quando (acho que é no livro 5) ele dá um soco no Malfoy depois de uma partida de Quadribol. :-)

Enfim, eu não escrevi tudo isso para defender meu personagem, até porque você disse que adorou o Capí! hehe :-D Só escrevi porque adorei a discussão e quis dar minha contribuição à ela! :-D

Obrigada, gente, por tudo que vocês escreveram!!! :-D Adorei mesmo! Adorei sua resenha, Helena!


André 12/11/2012minha estante
Helena, muito boa sua resenha!

Deu suas opiniões, citou exemplos, falou do que gostou, falou do que não gostou e não deu spoiler. Gostei!

Agora vou entrar no seu skoob e ver se tem outras resenhas que me interessem!




Allef 15/01/2014

Maravilhoso.
Renata Ventura, uma fanática por Harry Potter assim como eu e muita gente, permitiu que tal paixão despertasse o desejo de escrever algo.
Enquanto estamos batalhando para terminar um livro, ela já conseguiu publicar seu primeiro livro contando o drama de Hugo um garoto brasileiro, carioca, que vive na favela do Dona Marta e que descobre ser um bruxo.

É quase a mesma coisa que Harry Potter, e embora durante a leitura haja muitas referências ao mundo potteriano, A Arma Escarlate é bem diferente. Porque Renata enobrece o Brasil, ao mesmo tempo que discute falhas na política, educação e saúde; relembra a nossa história brasileira, e deu vida à nossa cultura e também aos folclores.

Amei todos os personagens, até mesmo os Anjos (os antagonistas), personalidades bem construídas. Só odiei o Caiçara, mas até da vaca da mãe de Caimana eu gostei.
Tem algumas partes no livro que são de mistério mais longínquo, como uma parte em que Hugo dorme na praia e aparece duas figuras que olham para ele e dialogam sobre ele sem revelar muita coisa, assim fecha o capítulo e não aparecem mais.
Vamos ver se já será explicado em A Comissão Chapeleira, a sequência de AAE que já está escrito e será publicado ainda este ano.

P.S.: Adoraria saber um pouco mais das origens paternas de Idá (Hugo), afinal sua mãe não é bruxa, então ele o é devido ao pai, que o abandonou quando criança. Renata podia abordar este assunto, mas aguardemos na ansiedade.


Robson Coelho 23/12/2011

MAIS QUE PERFEITOO
Esse livro realmente surpreendeu, coisa mais perfeita!

Nossa, as cenas passam em sua mente que quando vc lembra depois nao parece q vc leu, parece que vc realmente estava lá vendo tudo... rsrsrs

O melhor de tudo são os temas que ele aborda, principalmente problemas brasileiro como: corrupção, tráfico, problemas nas escolas com falta de verbas, etc etc etc...

Realmente o Hugo é um indomável!

RECOMENDO, POIS O LIVRO É MUITO, MUUUUITO BOM.

E daria um ÓTIMO filme! =P
Diego Claudino 04/01/2012minha estante
Opa, mais um achando qe daria um ótimo filme aí.. rsrs cadê as produtoras de filme brasileiro? rs


Robson Coelho 05/01/2012minha estante
CADÊ CADÊEEEEEEE?! rsrs


Juninho 06/02/2014minha estante
Extamente isso, muitas vezes me vi sentado em um brazinho vendo a cena acontecer... Livro tão rico de cultura, tão mágico, tão real... hahahaha
Mistura tudo e teremos uma obra prima chamada A arma escarlate...




Alexandra 06/05/2020

Diferente de tudo
Muitos dizem que é a HOGWARTS brasileira, pode ter sido baseada, mas Renata Ventura soube adaptar de modo deslumbrante pra realidade brasileira que em certo ponto caminha lindamente em suas próprias pernas.
E diferente da maioria das histórias o maior vilão da história é o próprio protagonista, e que criação de personagem!!
Mas nos pontos de crescimento o protagonista nao perde sua essência, mostrando que a autora tem completa segurança na escrita!
Marie67 06/05/2020minha estante
Eu li a sinopse e achei muito interessante! Vale a pena então?


Alexandra 24/05/2020minha estante
Vale muuuito Marie!! Principalmente pelo protagonista que é difere te de tudo que já vi e super congruente com a realidade que ele cresceu!!


Marie67 24/05/2020minha estante
Já fiquei empolgada!!




Aline Natália 24/02/2014

A Arma Escarlate - Renata Ventura
Um livro 100% Brasileiro, riquíssimo com a nossa cultura, com um personagem central dificílimo de ser aceito e amado pelos leitores.

A descrição de cenário é tão detalhada que facilmente somos transportados para o Morro da Santa Marta, nos encontramos cercados pelo mundo do tráfico, com as dificuldades dos moradores e os malefícios da droga.

Na escola Nossa Senhora do Korkovado encontramos o descaso que o ensino enfrenta, os professores mal pagos, o analfabetismo.

As lendas brasileiras como o Curupira e a Mula-sem-cabeça são citadas e temos o Clube das Luzes, uma mistura de magia com Capoeira.

E não falta referências aos livros de Harry Potter da autora J. K. Rowling, que foram a grande inspiração para a escritora dar vida a tantos personagens.

"A arma escarlate" para mim é uma fan fiction, isso realmente me incomodou um pouco, não acho válido criar histórias dentro de um universo criado por outra pessoa.

Mesmo contendo referências da obra que inspirou a história, achei o mundo em que se passa o livro muito pequeno, onde os acontecimentos de proporções astronômicas da Europa não afetou em nada o cotidiano da escola Brasileira.

Hugo Escarlate passa todo o tempo se envolvendo em confusões colocando seus amigos em apuros, porém a punição nunca chega e a pergunta que ficou no ar foi: O que Hugo aprendeu com seus erros?

"Feitiço você pode ensinar. Maldição a gente aprende escondido."
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Confira a Resenha completa no meu Blog:

Relíquias
http://reliquiasaline.blogspot.com.br/

site: http://reliquiasaline.blogspot.com.br/2013/05/livro-arma-escarlate-1.html
Claudinei Menez 28/05/2013minha estante
aline vc tirou todas as palavras da minha boca, porque de fato um livro cujo o personagem principal é insuportável e mal caráter, acho difícil demais conquistar a confiança dos leitores mesmo que os coadjuvantes sejam legais, a literatura brasileira deixa desejar protagonistas anti-heróis que amamos


Claudinei Menez 24/02/2014minha estante
Olha só quem resolveu aparecer! Lembre de mim o cara que está sempre se opondo com esse livro AAE. Ainda assim, esperava que vc desse algumas alterações em sua resenha, mas foi o mesmo que a última. E me responda se quiser,eu sempre quis te te fazer estas perguntas; o que te levou a dar 3 estrelas e não uma para eu ganhar um pequeno apoio? Está ansiosa mesmo pra ler o 2º livro ou não quer nem saber por estar desapontada com esse? Já tem o reconhecimento de que eu e Renata não somos os únicos com essa idéia de fanfic de HP? Ascese esse link e descubra http://www.wattpad.com/stories/search/no%20mundo%20da%20magia?ref=1 ; gostaria de saber das principais diferenças de meu livro (que esta longe de chegar) e o dela? Já deu uma olhada nessa minha nova resenha aqui embaixo com o título "plágio ou original" tu vai gostar; dê um pulinho lá na zona do Skoob de A Comissão Chapeleira, deixei uma nova resenha lá mesmo o livro não sendo lançado, sim, eu "descobri" como ele é e dei spoilers, só não reclama se o que eu escrevi foi mentira; e por último me diga o que te levou a deixar sua resenha aqui novamente, foi só por chamar atenção?
Responda tudo o que achou, e deixe se quiser uns comentários nessas minhas duas resenhas idiotas, eu adoro novidades.
OBRIGADO PELAS RISADAS


Aline Natália 10/06/2015minha estante
Olá Claudinei, não sei o que aconteceu que meu skoob replicou a resenha que tinha postado, peço mil desculpas, pq só vi seu comentário hoje, bom vamos lá, vou tentar responder tudo...

- dei 3 estrelas pq a autora realmente tem uma narrativa boa, fluente, e achei super legal colocar nossa cultura no livro (o q não concordo e simplesmente não acho válido foi o fato de escrever algo sobre um mundo já existente, acho falta de respeito com o trabalho q a autora teve em criar todo um mundo mágico, é fácil pegar embalo em uma obra de sucesso)

- não estou ansiosa pela continuação, provavelmente não vou ler

- o link que vc me passou está fora (desculpa novamente pela demora em tomar conhecimento dessa sua mensagem)

- Sobre seu livro podemos conversar sim

Que bom que gostou da minha resenha =)




Liz 10/12/2011

Desafio literário 2011 - Dezembro - lançamentos do ano - resenha 2
“A arma escarlate” realmente me impressionou. Fazia tempo que eu não lia 300 páginas num único dia, quase morrendo de ansiedade para saber como tudo iria terminar. Se bem que não terminou, ainda tem muita coisa para ser explorada nesse mundo. Já estou ansiosa para um segundo volume!

O livro cona a história de Hugo, um menino que vive na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro. Uma vida muito complicada parece virar um sonho quando, já correndo risco de morrer, descobre que é um bruxo. Quem diria que as coisas acabariam se complicando mais ainda...

O protagonista, Hugo, me surpreendeu bastante. Eu ficava muito irritada com as atitudes dele, se achando tão importante, tão injustiçado, algumas vezes até torcendo o nariz para alguém igual a ele! Gente, isso é tão real! Quantas vezes nós mesmos não agimos assim? O defeito do personagem vira uma qualidade do livro. E ele não é nada parecido com Harry, tem uma personalidade totalmente diferente. É irritado, desconfiado, não pensa muito antes de agir. Quem lê a sinopse e acha que é só uma historinha de Harry Potter no Brasil, leia o livro antes de fazer qualquer comentário.

A história é realmente muito boa. A primeira parte enrola um pouco, pois nós somos apresentados ao mundo bruxo brasileiro que, por mais que muitos se esforcem, é bem diferente daquele que conhecemos na Inglaterra. Já a segunda parte é bem mais esquentada e emocionante. Quem diria que aquilo seria o que tinha na caixinha de Pandora? O choque entre o mundo azêmola e o bruxo é muito bem feito. Aquilo tudo que acontecia com as vítimas era horrível e perturbador, eu sentia direitinho a agonia de Hugo. Uma história nova naquele lugar, que aqui acontece todos os dias.

Uma das melhores coisas do livro são as referências a Harry Potter. Algumas são inofensivas, mas outras interferem diretamente na história – não que isso seja um problema, muito pelo contrário. Eu vibrava em cada uma que aparecia! Uma grande homenagem à saga que renovou o mundo literário. As minhas menções favoritas eram aquelas que falavam da própria J. K. Rowling.

A história aclama a identidade brasileira. Adoro como a autora, além de criar expressões próprias para coisas que já tinham nome na saga de Rowling, colocou muitos elementos do nosso folclore, fez os personagens não usarem feitiços em latim, mas em línguas indígenas. Ela não encaixa o Brasil no mundo bruxo, mas exatamente o contrário. Sub-Saara? Que idéia genial!

Mas é claro que nada no mundo é perfeito, infelizmente. O título não me agradou. É lindo, mas a tal arma não é assim tão presente como parece ser no primeiro momento. Ela é importante? É, mas não tem um papel crucial no enredo. Tem uma boa história, mas que não foi totalmente desenvolvida, assim como a de alguns personagens, que para mim deveriam ter algum tempinho a mais de destaque.

Mas o que realmente me incomodou foi a revisão mal feita. Alguns erros bobos de português e, principalmente, a má organização de parágrafos. Nos diálogos é muito fácil se confundir com quem está falando o quê. Às vezes você percebe que se enganou com as falas um tempão depois.

Enfim, eu realmente recomendo o livro. Parabéns a Renata, estreou muito bem no mundo escritor, e espero que a história faça o sucesso que merece. Quem sabe, em um ano a Bloombury pode comprar os direitos para publicar o livro na Inglaterra! Acho que estou quase tão empolgada quanto a própria autora...

Resenha completa: http://bit.ly/uNRTJY
RPGventura 10/12/2011minha estante
Ficou linda sua resenha, Liz!

Depois você me passa os erros que encontrou? Assim eu posso corrigí-los para a segunda edição! :-D

Ah, e quanto à arma escarlate, será que ela não seria também o próprio Hugo? ;-) Eu acho que o título pode ter esses dois sentidos! :-D

bjs! Que bom que você gostou do livro!!!


RPGventura 10/12/2011minha estante
Ah! Fiquei curiosa! Quais personagens você acha que deveriam ter aparecido mais? :-D

Pode deixar que alguns personagens terão sim mais destaque nos próximos livros! :-D


Ju Furtado 10/02/2012minha estante
Excelente resenha! Concordo com quase tudo. A princípio, tive dificuldades para assimilar o título também, mas isso foi o que mais me deixou curiosa para ler o livro. A autora me contactou aqui no skoob, como deve ter feito com diversos outros fanáticos leitores de Harry Potter, solicitando opinião sobre dois títulos. Quando comecei a leitura, compreendi o título exatamente como a própria Renata menciona aí nos comentários: a arma sendo o próprio Hugo! E também estou ansiosíssima pelos próximos livros! =D




Homerix 21/04/2013

A Capitã Gancho
Olá!!
Sou o pai de Renata Ventura.
Esta não é bem uma resenha!
Apenas compartilho com vocês como conheci a obra de minha filha.

Renata resistiu no início em me mostrar os capítulos já escritos ... só decidiu 'abrir' pra mim quando já havia terminado o primeiro terço do livro porque ficou preocupada se iriam gostar.... aí ela me passou o primeiro capítulo ... e eu chorei..... e pedi mais ... e veio o segundo ... e o terceiro .. e eu ria com as ideias, com a imaginação ... e me emocionava .... e vinha o Inferno Astral ... e vinham os personagens cativantes ... e vinha a escrita com sotaque... e vinha o 'Independência ou Morte' .... e vinha a Sala Silenciosa ... e vinha o Clube das Luzes, tantos momentos incríveis, até que chegou o ponto em que eu recebi o capítulo que ela tinha acabado de escrever, ali pela metade das 550 páginas ... e então começou minha angústia: não dependia mais de mim a decisão de continuar lendo ou não. Tinha que esperar a produção da escritora.... era um tortura a espera pelo novo capítulo que saía do forno.... mas a emoção continuava ... e vinha o dicionário revelador ... e vinham os feitiços em Tupi .... e vinha a Esfera de Mésmer ... e vinha a revolução da segunda parte .... e vinha o Laialá de Pandora... e vinham as reações de Hugo..., Neusa também entrou no circuito e fomos acompanhando. emocionados, até o fim... arrebatador!!!

Entretanto, ainda durante o processo, quando o livro entrava em seu terço final, preocupado por ser apenas a opinião de pai e mãe deslumbrados, busquei uma opinião isenta, ou, ao menos, mais isenta que a nossa. E encontrei uma ótima, uma professora de português que não tinha o menor interesse em ler fantasia, nunca leu Harry Potter, ou Anne Rice, ou Senhor dos Anéis, enfim, melhor impossível.

E aí eu mandei o primeiro capítulo (fazia questão de imprimi-lo) ... ela disse, 'Manda outro' ... e o segundo ... 'Mais um, por favor' ... e o terceiro.... e ela não quis parar mais, ... e ficava ansiosa por receber o próximo capítulo, igualzinho a nós... e assim foi até o final. Ela ficou encantada com a amarração da fantasia com a realidade, o estilo, o humor, a emoção, ... e tantos outros atrativos da narrativa, que agora muita gente conhece, entre eles a habilidade que eu defino a seguir...

Renata é a Capitã Gancho, tal é a forma com que ela chama as pessoas a não pararem de ler quando terminam um capítulo.

Obrigado, filha!!!

É um orgulho para nós ver você crescendo como pessoa enquanto escreve.... e fazendo com que seus leitores também cresçam!!
Karine Coelho 27/05/2013minha estante
Mesmo não sendo uma resenha convencional, foi muito bonito o seu desabafo. Parabéns pela filha talentosa!


Juliana Maria 13/04/2014minha estante
Que legal,
eu não fazia ideia de que você era o pai dela...
Mas o livro é fantástico mesmo!!!Amo o Hugo!!!!!!!!!
Já nas primeiras 10 paginas me apaixonei por ele.!
Parabéns a vocês!!!!


Enrica 19/05/2014minha estante
Só de ler as resenhas (tirando alguns comentários bestas)eu estou adorando e vejo um futuro de Hugo com Gisele, ou seja Sra. Escarlate. Ainda vou ler esse livro, por que só de ler as resenhas eu estou imaginando muitas coisas.




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