A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Marina 04/04/2023

Potencial transformado em racismo escancarado
Comecei o livro por indicação de terceiros, em máxima uma substituição do universo mágico de Harry Potter, ainda por cima ambientado no Brasil.

Minha expectativa estava alta, pois realmente achava que a autora iria endereçar os diversos problemas de construção de mundo de Harry Potter e até expandi-los, tudo com o cenário político-social complexo do Brasil.

Mas tudo isso é jogado no ralo, sendo explorado muito sucintamente e por cima, já que a autora não só é fã da JK Rowling mas como homenageia a obra no livro, demonstrando já no início seu conhecimento raso tanto das problemáticas de Harry Potter (tanto das de construção de mundo quanto das éticas) quanto do cenário violento das favelas do Rio de Janeiro onde a história é ambientada.

A autora não faz nada para fazer o leitor sentir empatia com seu protagonista negro periférico além de o descrever como um ?coitado?. Hugo é extremamente violento, não deixando de cair em esteriótipos racistas sobre pessoas periféricas. Não fiquei surpresa de que no meio do livro (SPOILERS) ele começa a vender cocaína na história, já que esse é o único arco que uma branca que se formou na PUC pode imaginar para seu protagonista periférico, né?

Apesar de todos seus problemas, tinha muito potencial, é um livro muito bem escrito na primeira metade, cria um universo interessante que, se largasse de uma vez o osso de ser ?no mesmo universo de Harry Potter? iria se tornar muito melhor, já que faz muito mais sentido que o Universo Bruxo da JK, em exceção quando os dois se sobrepõe. EX.: Na primeira metade, Viny crítica muito a comunidade bruxa europeia e como eles tratam os ?azêmolas? (trouxas da JK), mas na segunda parte do livro ele baba ovo para a regra de separação dos dois mundos (que não faz nenhum sentido e cria uma contradição moral)

Uma pena que um livro nacional desse calibre tenha que se escorar numa franquia gringa fraca e problemática, quando poderia ser algo de qualidade muito superior. A criatividade e a escrita da Renata Ventura superam a da JK, mas a cegueira da autora em relação ao neoliberalismo e preconceito da britânica causam esse efeito bizarro de contradição na obra, principalmente em comparação com a política da favela que foi escrita no livro de forma muito rasa para o problema real. Isso reflete evidentemente no desfecho da história, (SPOILER) um problema complexíssimo como o vício em cocaína resolvido com um simples truque de mágica, resultando em consequências fraquíssimas para o protagonista. Como sua maior influência, o livro tem uma moral fraca e confusa, perdida entre a ideologia do neoliberalismo.

Se a obra queria ao máximo se aproximar de Harry Potter, infelizmente conseguiu até demais.
Joly 19/06/2023minha estante
moça, se vc não sentiu empatia pelo Hugo vc leu errado? Voce tá problematizando algo que foi escrito propositalmente para mostrar a realidade da criminalidade no brasil, o quanto é fácil entrar e difícil sair, mostrando as dificuldades de se viver em um mundo ?normal? para quem vive na favela. Ele vendeu cocaína (SPOILER) pq teria que deixar sua mae ser morta caso não fizesse, algo que ocorre no brasil e ele também se sentia muito culpado por fazer isso


Marina 29/06/2023minha estante
Amiga o problema não foi a representação da criminalidade e violência em si, foi as diversas escolhas da escritora (que não vive e nunca viveu numa favela) de concentrar todos os esteriótipos problemáticos nessa história, é muita ?coincidência? que no final a gente sabe que não é coincidência coisa nenhuma né?
e senti sim empatia pelo Hugo, mas não graças a autora que num livro de quase 500 páginas falha em mostrar uma melhora gradual do personagem, por exemplo não vi ele pedindo desculpas pro professor de feitiços por jogar na cara que o filho dele morreu? Repetidas vezes? As vezes os surtos do Hugo não adicionavam muito para a história além de lembrar pra audiência que ele deve ser considerado uma ?pessoa difícil?, mas faltou explorar mais o porque disso, dar profundidade as ações do protagonista, mas acaba dando a impressão que o Hugo é assim naturalmente, outra coincidência que cai nos esteriótipos negativos que citei mais cedo.




Felipe 04/06/2012

A historia de Hugo é fantástica, mostrando que nos brasileiros também temos magia nas veias. Recentemente eu fiz uma homenagem ao livro, para os fãs que quiserem conferir
http://thebooksguardians.blogspot.com.br/2012/05/homenagem-do-me-arma-escarlate.html
Rone 24/12/2012minha estante
Queos brasileiros escritores continua assim.


Rone 24/12/2012minha estante
Que os novos escritores brasileiros seja assim.




Will 30/12/2011

À brasileira
Eu havia pedido até para comentar aos pouquinhos, enquanto ia lendo, acerca da minha opinião sobre a obra, o que eu faria com gosto, se não tivesse lido tudo de um só golpe.

Não querendo me fazer de crítico literário, embora estudante de letras, farei os comentários de maneira pessoal e subjetiva, pois me parece muito mais produtivo tanto para o autor como para os leitores em potencial.

A princípio (as primeiro 50 ou 100 páginas), pensei que não gostaria, por algumos recursos que costumo não apreciar muito (nada): tentativa de aproximação dos diálogos com a fala real (ao estilo de Guimarães Rosa), o tema aparentemente batido da vida nas favelas cariocas; mas especialmente a minha tentativa de um paralelo direto entre A Arma Escarlate e Harry Potter me causaram alguma frustração. Eis o meu grande erro! Quis ler aquele como se fosse este, desprezando as riquezas que a história de Hugo tinha de per si. Em verdade, apreciei até algumas colocações que em outras situações eu não gostaria, como algum brasileirismo acima do comum, um protagonista que me irrita frequentemente (anti-herói), e até algumas defesas e críticas que sei pertencer à Renata - só ela para falar de Esperanto no meio de um livro como A Arma Escarlate!

Dou a vós, potenciais leitores, a chave para se ler este livro: esqueçam Harry Potter, esqueçam o estilo de J. K. Rowling, esqueçam corujas, trouxas e casas. Leiam como se entrassem num novo mundo! Certamente este terá muito a proporcionar.

Outros vários comentários poderiam ser feitos, mas então eu daria spoilers e não seria proveitoso aos que ainda não leram, então deixo para uma outra possível ocasião.

(Meu personagem preferido é o Capi, Renata! Não consegui responder a enquete... Dê mais espaço a ele no próximo livro. Estou no aguardo.)
RPGventura-2 31/12/2011minha estante
Pode deixar, Will! O Capí vai aparecer mais no próximo! :-D
(apesar de ele já ter aparecido pra caramba nesse, né? rsrs)

Ele também é meu personagem favorito.

É verdade, o Viny realmente exagera no brasileirismo dele. rsrs. Mas o Capí tenta sempre amenizar um pouco isso. ;-)

Adorei sua resenha!




Gert 04/01/2012minha estante
É muito bom ter por perto alguém que realmente entende do assunto, pra expressar de maneira concreta o que eu tinha em mente de uma forma inexata, subjetivamente intuitiva.
Will, traduziste meu sentimento em fatos palpáveis. :-)




Allan 13/12/2011

Não costumo ler livros desse estilo. Contudo, li as 549 páginas em uma semana e já estou esperando o próximo! Ele é muito mais do que um Harry Potter brasileiro, pelo contrário, é possuidor de uma originalidade especial, com personagens bens escritos e com diversas questões sociais, culturais e morais ao longo da trama. Por isso ele ganhou um lugar especial na minha estante do meu quarto: entre "O universo numa casca de noz", de Stephen Hawking, e "O banqueiro anarquista" de Fernando Pessoa.
Brenda 30/11/2012minha estante
Fiquei com vontade de lêr rs


Juninho 06/02/2014minha estante
Livro simplesmente fantástico...




maite_zanella 15/05/2023

Muito rápido e sem detalhes
Acabei de ler 20% desse livro e o abandonei. Eu entendo que seja política do app so postar resenhas quando já se tenha lido o livro por completo, porém eu não posso deixar de expor o meus motivos desse abando para os meus caros companheiros leitores (que se vem na vontade formigante de ler sobre uma escola de magia brasileira).
O primeiro desses é a rapidez dos acontecimentos, no primeiro capítulo ele já está a caminho da escola, no terceiro está comprando os materiais e no oitavo, dois dias após entrar na escola, já tinha espulsado um dos professores, com nada mais do que duas perguntas e umas frases desrespeitosas para o mesmo. Nesse ritmo frenético, não tem como se conhecer os personagens, nem as localizações, de forma a se ambientar nesse universo. Isso me deixa com uma noção de falta de planejamento da história e não me conecta com o plot. Eu entendo que se passa no mundo de Harry Potter, durante o último ano de Hogwarts e a batalha final, mas isso não me ajuda a entender a vida e os pensamentos dos bruxos do Brasil de 97, só me mostra a falar de criatividade da autora para criar um novo mundo ou, pelo menos, novas formas de magia mais bem aclimantadas ao Brasil e a nossa cultura.
Dito isso, não posso deixar de mencionar a falta de detalhamento dos personagens e, principalmente, ambientes. No início, o Hugo é o único personagem que realmente é necessário se conhecer com clareza, o que se justifica vendo que ele não irá ficar muito mais tempo na sua favela, e os problemas que lá estavam são só um estopim para ele sair de casa com tanto fervor. Porém com o passar da história, o detalhamento vai ficando cada vez mais necessário e cada vez menos presente. Os personagens vão sendo apresentados aos montes e pouco distrinchados, entendo que conforme o livro progredir o leitor irá se entendendo mais e mais os personagens secundários, mas nesse caso o que poderia ter sido feito era apresentar mais esparssadamente esses personagens. Como isso eu tenho a impressão que eles serão estremamente rasos e lineares, sem importância para a história e consequentemente pra mim como leitora. Além disso, um dos meus maiores problemas com esse livro são as descrições dos locais, principalmente da Escola. Eu li e reli, e ainda não consegui enteder o funcionamento dessa escola, parece que falta uma maior discriminação do espaço. É magia, mas não devia ser impossível de descrever se a autora consegue imaginar como é esse local. Isso atrapalha muito a imersão no mundo da Arma Escarlate, porque, pra mim, cada vez que o Hugo mudava de sala ele entrava por um portal e saia por outro, não tinha dimensão de espaço e de transição.
Não é o Harry Potter brasileiro nem aqui nem na China.
maite_zanella 15/05/2023minha estante
Umas indicações para o pessoal que estiver ainda formigando de vontade de ler sobre uma escola de magia brasileira, assim como eu estou, existem esses livros:
- Poçoes de Amor e outros luxos (J. O. Aquino)
- Brigada dos Amaldiçoados (Albert Vaz e Vanessa Godoy)
- As Artes Mágicas do Ignoto (livro de contos - diversos autores)


maite_zanella 15/05/2023minha estante
Ahh, só uma coisa sobre essas indicações, eu ainda não li nenhum desses livros, entrou indicando pq eu sei como foi difícil achar esse tipo de plot. Obs.: Acho que só tem esses quatro livros e suas continuações obre escolas de magia no Brasil.




alA.0 19/04/2021

Apaixonada pelo universo bruxo brasileiro! ??
Apesar da leitura ter sido bem lenta ela fluiu bem (???) haha. Em muitos momentos eu não tinha vontade de parar de tanto curiosidade sobre o desenrolar dos acontecimentos.
Hugo é aquele protagonista que a gente tem que se segurar pra não estressar, muitas vezes só faz besteira. Muitos dos outros personagens são maravilhosos (Capí estou falando de você), e fazem com que a gente torça pra eles conseguirem por juízo na cabecinha do Hugo. E ah, as referências que a autora colocou são otimaaaas
Única coisa que eu não gostei tanto nesse livro foi a falta de explicação sobre algumas coisas. As vezes eu sentia que a autora jogava uma informação mas não se extendida em explica-la muito bem, retomando só muito tempo depois.
Lalaura 19/04/2021minha estante
Esse livro é brasileiro?


alA.0 20/04/2021minha estante
É sim




maduzinha :) 03/01/2023

obra de arte
queria fazer uma resenha bonitona mas não vai rolar e só vou colocar minhas opiniões aqui

primeiro que eu amei ter uma escola de magia no Brasil, e do jeitinho brasileiro mesmo, muitos profs ruins, estrutura questionável, direção duvidosa, alunos de todo tipo e de todos os lugares. Isso torna o livro muito mais real, mais palpável. Todos os detalhes de feitiços que só funcionam aqui, questão do folclore, das matas, da diversidade eu achei maravilhoso tipo de coisa que eu tava lendo parava e pensava caraca que foda

aí tem a parte que não é tão foda mas é a realidade e toda a trama do livro, questão da favela e de drogas que foi tão bem escrito, com tanto cuidado. A realidade é dura de encarar e a Renata trouxe isso de um jeito sensível e completamente envolvente. Cada descoberta, cada plot eu ficava meu caneco e agora não tem como piorar (pois tome tem sim)

personagens incríveis, muito sensatos adorei (quase) todos, mas confesso que o Capí ganhou meu coração, todo fofinho bonzinho mas não idiota. As vezes eu me perdia com os personagens mas isso sempre acontece fazer oq

o ponto que me incomodou um pouco foi o fato de no começo parecer Harry Potter mesmo, de seguir os mesmos fatos já tava com medo que ia ser igual só que com os nomes trocados, te garanto que não é

livro realmente muito bom que deveria ser muito mais reconhecido, pq além de entretenimento é puro conhecimento sobre o Br

então meus agradecimentos aos meus amigos que quase me obrigaram a ler e ao João que vendeu o livro autografado pro sebo e pude comprar ? (de dia Joao, de noite Maria)
Mariano 03/01/2023minha estante
KkkkKKK AAAAAAAAAA LINDO LINDO


Andrezinn 03/01/2023minha estante
PERFEITO. FICO MUITO FELIZ QUE TENHA GOSTADO DESSA OBRA PRIMA




Rosana 11/10/2013

Não gostei
Bem que tentei mas não da para ler um livro de magia em que o heroi é quase que um bandido, na hora em que cheguei a parte ruim que é o pó simplesmente não deu para continuar, não é meu tipo de leitura, a autora tentou criar algo diferente dos livros de magia que circulam por ai, mas o livro é muito pesado, para mim não faz meu tipo de leitura só isso.
Nickolz 14/10/2013minha estante
O racismo nesse seu comentário será devidamente denunciado às autoridades, Israel... Digo, Claudinei!

Gosto é gosto e, muito felizmente. A Arma Escarlate é mesmo um livro de cenas e mensagens fortes. Os temas em pauta (tráfico de drogas, abuso de poder, etc), pela natureza que têm e por questão de verossimilhança não poderiam ser tratados de forma muito leve ou inocente.
Pra se encaixar no contexto de modo verossímil, o protagonista também foi construído de forma a comportar-se terrivelmente, mesmo criminosamente. Então ele é levado a ter que aprender muito e claramente modificar-se para melhor com o passar da história, o que já ocorre nesse livro.
Eu vejo essas coisas justamente como um diferencial positivo do livro, mas realmente tem quem não goste de tensões tão fortes ou, talvez, tão realistas.


Rosana 14/10/2013minha estante
Nickolz como voce disse no seu comentario na verdade esperava um livro mais leve, achei realmente que faltou um pouco de magia, só por isso não gostei do livro.
Abraços.




Clio0 14/03/2015

Há muito tempo atrás, numa galáxia muito, muito distante, uma escritora chamada Rowling disse: Não vou escrever mais sobre Harry Potter, quem quiser que escreva sobre isso!

E assim foram surgindo numerosos livros sobre o mesmo universo...

Essa jogada sagaz de uma das responsáveis por transformar o gênero fantasia em mercado pop permitiu que um monte de outros escritores botassem a mão na ideia de uma escola de Bruxaria e temperassem ao seu bel-prazer.

Renata Ventura, nossa representante brazuca nessa empreitada, criou A Arma Escarlate - uma aventura que não é bem infantil - para criar a escola Notre-Dame de Korkovadô (sic) onde tira sarro de todas as manias brasileiras, principalmente a nossa ideia de que tudo que é bom vem de fora.

Irônico vindo de alguém que está escrevendo uma fanfic remunerada? Irônico é pouco.

Nossa autora chuta o balde e traz para personagem principal um moleque favelado, aprendiz de traficante, que vira de pernas para o ar a escola elitista. Não há meias palavras para descrever o protagonista, ele é tudo aquilo que deveria ser: ignorante, ingênuo, ganancioso, aproveitador, mentiroso e, acima de tudo, carente. A carência de Hugo Escarlate arde.

Tente colocar esse menino em uma escola em que os bons professores são sub-pagos ou arrogantes acadêmicos (mais interessados no reconhecimento internacional do que nos alunos) ou são umas bestas sub-humanas que envergonham toda a classe - afinal, ser professor é mais do que receber um canudo. Além disso, temos a visão deturpada que os próprios alunos da vida real têm (professor bom é professor inconsequente) e mais uma fieira de adultos que não valem o pão que comem.

Está achando que a escola brasileira é barra pesada? Bom, então aguente o fato de que a história é justamente sobre o comércio de cocaína entre os alunos...

Enfim, esse não é um livro bonito para comprar para o seu moleque de dez anos... na minha opinião nem chega a ser infanto-juvenil. O tema é pesado e a autora surpreende ao conseguir escrever tudo isso pela visão de um adolescente de treze anos de idade sem parecer forçado.

Ponto para a Novo Século que abriu a oportunidade com o selo Novos Talentos.
Lucas 18/03/2015minha estante
Olá, tudo bem?:D Eu também li o livro e gostaria de comentar algumas coisas sobre sua resenha, com todo o respeito.
Não acho que o livro seja uma fanfic. Pois tenho o conceito de fanfic como algo que se utiliza dos personagens e todas as coisas do seu universo. O livro fala de uma escola de Bruxaria no Brasil, com todo o seu jeito. ;)
Também acho, que, sobre as manias Brasileiras, foi usado um humor ótimo e consciente :D
Em qual sentido você acha o Hugo carente? Se for de respeito, sim, ele é.
Espero que leia a continuação: A Comissão Chapeleira!
Um abraço.


Clio0 18/03/2015minha estante
Olá Lucas o/
Vou tentar responder suas perguntas de forma resumida, ok?
Uma fanfic é uma ficção criada por fans tendo personagens, cenário ou conceito baseado em uma obra pré-existente, ou seja, é algo escrito não-oficialmente como sequência de algo criado por outra pessoa. É uma classificação de gênero, não uma qualidade. Um roteirista de uma série de tv, por exemplo, está essencialmente escrevendo fanfics remuneradas.
Quanto a carência de Hugo, bem, ele é carente de tudo... de atenção, de educação (boas maneiras ou estudos), de conhecimento, até mesmo de limites. Hugo é um adolescente que ainda tem a maturidade de uma criança, embora já tenha visto muita coisa na vida.
Não sei se vou ler a sequência, A Arma Escarlate me caiu em mãos através de um amigo, então vai depender de achar um outro exemplar ou não.
Até mais
Clio




Gabriela 26/01/2015

Uaaaau
Tenho buscado incansavelmente livros de fantasia nacionais, e CARAMBA se todos forem como A Arma Escarlate, vou ter que sequestrar escritores para escreverem mais para mim!! Sou fã de fantasia, acho fascinante, mas sempre me prendi aos internacionais, e eu senti uma diferença taaaaaaaao grande. Olha, eu amo meus xodós da fantasia internacional, mas nenhum, repito NENHUM me causou tanta... Empatia, talvez? Eu ficava com raiva demaaaais, assim como feliz demais e chorosa demais, como nunca fiquei antes. Talvez seja algo que se perde na tradução, ou pelo fato de estar mais próximo da minha realidade, seja mais fácil de entender ou a Renta Ventura é fod* mesmo.
Amei de paixão e que venha A Comissão Chapeleira \o/
Homerix 28/01/2015minha estante
Que ótimo, Gabi!!




Arca Literária 14/08/2014

Por Danielle Peçanha

A arma escarlate é uma literatura fantástica e o primeiro romance da escritora Renata Ventura.

O livro é uma mistura de fantasia com realidade, uma escola de bruxos no Rio de Janeiro onde temos um protagonista que mora na Comunidade Santa Marta. Renata narra muito bem essa mistura, onde no meio de toda fantasia a trama aborda temas polêmicos como tráfico de drogas.

Hugo o protagonista da história, após ser jurado de morte pelos bandidos do morro onde mora recebe uma carta de uma escola de bruxaria pedindo que se apresente ele sem nada entender resolve ir até lá para saber do que se trata e por lá acaba ficando e descobrindo seu lado bruxo que desconhecia. Hugo é uma mistura de mocinho com vilão, prepare-se para amá-lo e odiá-lo também.

Renata consegue mostrar a realidade do nosso Brasil com maestria, onde também vale destacar que o livro nos conta um pouco do folclore brasileiro e da cultura Indígena.

Este livro é o primeiro de uma série onde cada volume se passará em lugar do Brasil e tenho certeza que Renata irá nos apresentar mais cultura e fantásticas escolas de bruxaria.

O livro possui 488 páginas, porém não foi cansativo em nenhum momento e acaba com gostinho de quero mais. Apesar do tema sombrio e tenso me peguei dando muitas risadas em algumas partes bem divertidas.

Recomendo a todos amantes de literatura fantástica e todos que curtiram a saga Harry Potter, inclusive o livro faz algumas referências a Escola Londrina e também ao Harry.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
Laiany Teixeira 27/09/2014minha estante
A Comissão chapeleira é fascinante do começo ao fim. Você ri com ele, chora, fica apreensivo, fica com raiva, fica triste, fica doido e por aí vai. É o livro mais sensacional que já li fazendo A arma escarlate parecer livrinho infantil diante sua grandeza. Você se coloca na pele de cada personagem ali, sentindo a cada instante todo o desespero colossal que os atinge diante da presente magnânima do inimigo. Mas acima de tudo, toda sua tristeza se esvai quando termina. Apesar da pós depressão da leitura, você se sente realizado, completo e principalmente feliz por saber que ainda não acabou . Que nossa delinquente literária favorita Renata Ventura ainda nos trará grandes surpresas futuras ( boas e ruins, mas o que isso importa? Ambas são bem vindas) . E é com imensa convicção que eu afirmo. Renata Ventura mudou as nossas vidas para sempre. :D




Tati Duraes 13/08/2014

Apaixonante!
Olá pessoal!! Esse é um daqueles livros: não julgue pela capa, ou melhor, pela sinopse. Quando fui apresentada ao livro eu não gostei da prévia, pouco depois conheci melhor a história e fiquei encantada com as diversidades culturais brasileiras que a autora inseriu em sua história. Foi isso que me encantou, isso que me conquistou e fez com que eu quisesse tão desesperadamente ler o livro, e não me decepcionei. Eu amei a história.
Hugo é um menino de 13 anos que vive com a mãe e a avó na favela, Dona Marta no Rio de Janeiro. Ele acaba por se envolver com o tráfico de drogas. Num dia, enquanto estava de vigia, ele recebe a carta da escola de bruxaria Nossa Senhora do Korkovado. Apesar de o dono do morro já ter apelidado dele de Bruxo, ele não acredita da carta e a rasga, achando que é algum tipo de brincadeira, mas então a carta surge novamente inteira no bolso dele.
Então na mesma noite a favela é invadida pela policia e ele acaba dedurando um traficante para se livrar da policia. Agora ele precisa fugir e o único lugar para onde pode ir em segurança é para a escola de bruxaria.
Hugo é malandro, ambicioso e teme confiar nas pessoas. Logo no inicio ele “passa a perna” na vendedora da loja de varinhas e “fatura” a melhor varinha da loja. Também ele nasceu na favela e isso faz com que ele até haja como vilão muitas vezes. Aliás, Hugo não é o nome dele, o nome dele é Idá e como ele teme ser descoberto acaba inventando um nome.
Já na escola, ele conhece o mundo mágico, é apresentado aos Pixies (Capí, Viny, Indio e Cai), aos Anjos (Abelardo o pior deles) e ao Conselho da escola. Os Pixies são um grupo de alunos mais velhos que aprontam na escola, muitas vezes para mostrar o quanto o Brasil é melhor do que a Europa. Os Anjos são os “filinhos de papai” por assim se dizer, confesso que tive dificuldade para entendê-los. Talvez por me identificar tão de cara com os Pixies, não pela bagunça nem por serem populares, mas pelos motivos que os levam a “aprontar”. O Conselho é um grupo de bruxos já adultos que ajudam a manter a ordem.
O livro é baseado em Harry Potter e isso fica claro quando falamos em escola de magia e bruxaria, porém ele é uma história complemente a parte. Carregado com cultura nacional e problemas brasileiros. Existe sim alguma semelhança, como eu acho que não poderia deixar de existir, como o preconceito com os não bruxos, chamados inicialmente de Azemolas e posteriormente de Mequetrefes, nome dado pelo encantador Viny. Preconceito com os filhos de bruxos que nascem sem magia, Fiascos, e também os preconceitos comuns a nós, azemolas, como: classes sociais, cor da pele, incompetência de professores, migração, irmãos de pais diferentes, tráfico de drogas, criminalidade, abusos de autoridade e etc.
A história é ambientada no Rio de Janeiro, na maior escola de magia brasileira, a Nossa Senhora do Korkovado. Sim, uma das escolas, porque o Brasil é grande demais pra ter apenas uma escola, então, tem cinco, uma para cada região do país: As escolas do Rio (lar dos Corcundas), de Salvador (escola dos Caramurus), de Brasília (onde estão os Candangos), da Amazônia (lugar onde estudam os Curumins) e a do Sul (que eu não me lembro de onde era exatamente, mas que é o lar dos Cupinchas. Ah, sim! Lá também tem uma escola de centauros, a Chiron).
Os sotaques descritos pela autora são tão perfeitos que se é capaz de ouvir o personagem falando daquela forma. As diferenças culturais e regionais também são muito citadas e valorizadas na história, assim como a valorização do folclore brasileiro, ao invés de vampiros e lobisomens, mas temos vampiros. Eu adorei o fato dos feitiços terem nomes brasileiros, o jeito de voar na vassoura ser completamente diferente e os jogos serem complemente autentico.
A escrita da autora, Renata Ventura, é fácil e faz com que a rica história flua com muita facilidade.
Meu personagem favorito é o Italo, vulgo Capí. Ele é carismático, ama os animais e odeia as injustiças. Não tem como não se apaixonar por ele. Viny tem lá seus encantos, mas não gosto de garotos populares... rsrs... Virgilio ou Índio, como é chamado pelos amigos, é fechado e mal humorado, mas também é o único que desconfia desde o inicio do Hugo e Caimana que é uma loira adorável e surfista, namorada do Viny.
Bem pessoal, só posso dizer que se você ama Harry Potter você vai amar A Arma Escalarte. A história é rica, muito bem escrita e apaixonante. Tire esse preconceito bobo da cabeça e entre de corpo e alma na Nossa Senhora do Korkovado.


site: http://meuclubedaleitura.blogspot.com.br/2014/08/resenha-arma-escarlate_13.html
Homerix 20/08/2014minha estante
Gente, que resenha sensacional!
Parabéns, Tatiane!
Vou avisar Renata!!
Ah, o 'o lar dos Cupinchas' é em Curitiba. Aliás, muito bem escrita esta parte (tudo, na verdade), em que você se preocupa em dar descrições diferentes para cad uma das escolas!
5 Estrelas pra você também!!
Obrigado
Homero




Dan 27/09/2014

A Arma Escarlate - A Magia do Brasil > A Magia do Corcovado.
Hugo é um garoto de 13 anos que se descobre bruxo através de uma fase perturbada de sua vida. Se metera com o tráfico e recebera o seu primeiro serviço como 'águia', vigiando a favela Dona Marta contra possíveis invasões policiais.
Ao falhar em seu primeiro trabalho como 'águia' em uma infeliz (ou não) madrugada, por causa de uma carta que diz que o garoto é um 'bruxo', a favela está em um tiroteio de policiais contra traficantes. AO ser pego por um policial, Hugo acaba incriminando Caiçara para poder sair e ver o seu inimigo derrotado.
Ao chegar na escola de magia e bruxaria; Nossa Senhora do Korkovado, Hugo admira um grupo de alunos veteranos chamados "Pixies" que costumam fazer algumas travessuras e arrancar olhares e sorrisos admirados dos outros alunos.
Não demora muito para Hugo ser visto como um 'pixie' na escola, por andar com os mesmo e ser 'adotado' por eles.
O que Hugo não esperava era que as férias chegassem tão rápidas, e o pior; que não poderia ficar alojado na escola; teria que voltar ao Dona Marta.
Alimentando seu pensamento de coisas boas; como a morte ou a prisão de Caiçara, Hugo volta ao Dona Marta, mas é surpreendido pelo bandido.
Sob certas condições de Caiçara, Hugo é solto e volta ao colégio.
Uma onda de 'loucura' atinge o colégio, transformando alunos que antes eram reprimidos e invisíveis, em completos arruaceiros.
É claro que Hugo está ligado à isso, mas como? (Isso você só vai descobrir lendo o livro)
Procurando uma solução rápida e que não causasse mais espanto aos alunos da Korkovado, Hugo trava uma batalha entre o bem-estar, a coragem e a verdade.

De longe 'A Arma Escarlate' é o melhor livro que li em anos. A autora coloca elementos bastante reais como a situação da família de Hugo, a linguagem usada, as gírias... Achei o máximo!

site: http://www.cabanaliteraria.tk/2014/09/resenha-arma-escarlate-renata-ventura.html
Homerix 29/09/2014minha estante
Oi, daniel, muito boa!
Mas coloca um aviso de spoiler!!
Abraço
Homero




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