A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Potterish 30/11/2012

A Hogwarts brasileira
Imagine se, durante algum livro de ‘Harry Potter’, um personagem de Hogwarts decidisse visitar uma escola de bruxaria brasileira. Como ela seria? Quais costumes seriam mantidos ou diferentes? A carioca Renata Ventura não só criou esse mundo, como o apresentou no romance chamado ‘A Arma Escarlate’.

Seguindo a jornada de Hugo, um rapaz que cresceu testemunhando o tráfico no Rio de Janeiro, o leitor vai entender que, apesar da magia ser a mesma, o ambiente brasileiro tem seus próprios medos, configurações e ameaças. Leia a a resenha e conheça o mundo mágico ‘traduzido’ para o Brasil.



“A Arma Escarlate”, de Renata Ventura

Na nota da autora, que antecede “A Arma Escarlate”, Renata Ventura explica e justifica sua missão. Segundo ela, J.K. Rowling respondeu a alguém que perguntou se ela escreveria um romance sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos dessa maneira: “Não, mas fique à vontade para escrever o seu”.


Ventura ‘abrasileirou’ Hogwarts, Harry Potter e todo o universo bruxo em seu romance. Não se trata de uma cópia, mas sim de uma ‘tradução’ de costumes, hábitos e conflitos. As referências ao trabalho de Rowling aparecem em cada página, mas a autora teve sucesso na difícil missão de interpretar as duas culturas.

Vamos começar pelo protagonista. Hugo Escarlate se chama, na verdade, Idá. Ao entrar na escola Nossa Senhora do Korkovado (que se localiza ‘dentro’ do Corcovado), o rapaz espontaneamente assume uma outra identidade. Com isso, já se percebe a primeira grande diferença entre ele e Harry Potter: Hugo não tem um nome no mundo bruxo para honrar.

Harry chegou a Hogwarts como uma estrela: o menino que sobreviveu, odiado por alguns e superprotegido por outros. O bruxinho britânico é um herói autêntico porque, a cada decisão que tomava, lembrava do legado de seus pais. Hugo não tem esse exemplo: seu pai fugiu quando ele era pequeno, sua mãe é uma boa pessoa, mas irresponsável. Quem ele admira realmente é sua avó, que tem um papel importante na narrativa.

Hugo é um anti-herói e isso tem a ver com o ambiente em que foi criado: num barraco no morro Dona Marta, sem dinheiro ou perspectiva, convivendo com a rotina perigosa do tráfico e testemunhando diversas injustiças. Enquanto Harry sofria ‘bullying’ de Duda, Hugo/Idá via pessoas queridas sendo ameaçadas, torturadas e mortas. É um mundo infinitamente menos cor-de-rosa do que a Rua dos Alfeneiros.

De qualquer maneira, tanto para Hugo quanto para Harry, a escola de bruxaria é um escape da vida horrível que levavam até então. Korkovado não tem separação de casas (“divisão é coisa da Europa”), mas segue um estilo de aulas e submissão às autoridades parecido com o de Hogwarts.

Hugo não tem um Rony, mas contra com os Pixies. Esse é o nome de um grupo que lembra um grêmio ou centro acadêmico universitário. Seus integrantes querem revolucionar o método de ensino, questionam a direção e os professores, protestam, são descolados e têm um respeito e influência sobre os outros alunos. Ao se juntar a esse grupo, Hugo se identifica rapidamente com Capí, que se torna seu melhor amigo. Sereno, íntegro e corajoso, Capí é uma espécie de irmão mais velho que faz Hugo olhar a vida com menos impulsividade e mais clareza.

A ‘Hermione’ é Gislene. Sabe-tudo, teimosa, intrometida, mas com plena consciência do que é certo, capaz de ter compaixão e de se sacrificar pelo bem dos outros. A amizade entre ela e Hugo é bem menos intensa e fraternal do que a de Harry e Hermione, mas a garota tem um papel fundamental no desfecho da trama.

Já o professor Atlas é o personagem que mais se aproxima de uma figura paterna para Hugo. Ele reúne a irresponsabilidade e instinto protetor de Hagrid com a sabedoria e o mistério de Dumbledore. Um Voldemort? Não há. O vilão de ‘Arma Escarlate’ é Caiçara, um dos traficantes do Dona Marta que tem uma ‘pendência’ especial com Hugo.

Sem querer revelar muitos detalhes da história, explico que Caiçara transmite todo o terror de uma pessoa normal com o poder de uma arma nas mãos. Ele chantageia, machuca, mata, sequestra e obriga Hugo a entrar em um caminho sem saída, no qual o protagonista acaba prejudicando muitas outras pessoas. Nesse momento, Hugo deve buscar sua bondade e decidir se ela significa colocar o bem geral acima do que é melhor para ele e seus amados.

O estilo de Ventura é direto, descritivo e empolgante como o de Rowling. Mas o maior mérito da autora foi saber usar as particularidades do Brasil para enriquecer sua trama, como a busca pelo ‘jeitinho’, o acordo fora das regras, a ‘queima de arquivo’. Questões que Hugo e todos os brasileiros enfrentam seja no mundo bruxo ou no real.

Resenhado por Sheila Vieira

549 páginas, Editora Novos Talentos, publicado em 2011.


ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
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Matt 26/12/2012

UM NOVO HP?
A Arma Escarlate quando foi lançado fez muitos potterhads ficaram com duvidas se o livro fosse uma cópia de HP

Mas quando mergulhamos em suas paginas, percebemos que o livro é original e sensacional, Renata Ventura se revela uma otima escritora com uma historia cativante e provocante

O livro conta a historia de hugo, um menino morador da favela santa marta que descobre que é bruxo e decide ir pra escola de bruxaria do rio de janeiro para aprender magia e matar o traficante que ameça sua familia

Com uma boa dosagem de magia e realidade brasileira, mergulhamos num mundo bruxo brasileiro realista onde ate mesmo as escolas dos bruxos não se salvam dos problemas da falta de educação no Brasil

O livro traz nossa cultura a tona a tornando interessante para quem o le, ele nao é uma cópia de HP, é um livro original e diferente que merece destaque esse ano
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Apollo Souza 06/05/2013

Uma vida estava fadada ao fracasso, seu destino era o mesmo de muitos meninos da favela, uma carta e uma aposta maluca mudam o rumo de sua trajetória, mergulhando em um novo mundo ele vai aprender novos truques para enfrentar a vida no morro, embarque com i Hugo Escarlate nessa emocionante aventura.
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Isabel 19/05/2013

Boas intenções não adiantam: sempre existem opiniões diferentes que nos deixam desconfortáveis.

Não falo de preconceitos (desde os declarados até os mais enrustidos e aceitáveis socialmente) e sim de opiniões de facto, posicionamentos pessoais que, como questão privada, devem ser respeitados – mas isso não evita a coceirinha na orelha e o sorrisinho amarelo.

Para mim, em especial, uma dessas opiniões desconfortáveis (que bate forte as vezes) é o hábito dos brasileiros em detestar o Brasil, sua própria gente e costumes. De querer importa tudo por mais ilógico que algumas dessas importações seja. Não que eu ache que a minha terra não tenha defeitos, só discordo que ela é completamente imprestável e de que o que vem de fora é necessariamente melhor.

Por isso, eu sorria que nem uma boba durante a leitura d’A arma escarlate. Mesmo usando uma espécie de importação (as semelhanças com Harry Potter são óbvias e não negadas pela autora) é tão brasileiro e tão crítico ao tal “espírito de vira lata” do qual a maior parte dos meus compatriotas padece.
Comecemos pelo protagonista: Hugo Escarlate é um retrato do Brasil, um menino de 13 anos, filho de uma mãe solteira (evangélica) e morador da favela carioca Dona Marta. No morro pré-pacificação, é claro: o ano é 1998, com a violência atingindo o seu ápice.

Cansado da pobreza e do container infernal onde mora (uma das medidas provisórias de realojamento do governo que de provisória não tem nada) Hugo, como muitos, entra para o tráfico. Infelizmente (ou felizmente, vai saber) o garoto arruma o chefe do morro como inimigo – e a salvação vem via um pombo correio urbano sujo: uma carta de convocação para uma escola de magia escondida no Corcovado.
Sem grandes opções, o garoto resolve acreditar naquela historinha toda, mentindo para mãe e fugindo o mais rápido possível. Extremamente arisco e calejado pela vida dura, Hugo desconfia de tudo e de todos ao chegar na escola, sem amolecer muito, mas deixando-se descobrir coisas novas.

Porque há muito, muito mesmo o que descobrir. Confesso que, mesmo já sabendo de antemão que Renata Ventura havia feito um livro com vários aspectos brasileiros, não achava que ela havia renovado completamente a mitologia criada por JK Rowling. Enorme engano: começando pelos feitiços (que só podem ser ditos em línguas dos povos que formaram a nossa terra) até as criaturas (como, por exemplo, os axés), tudo é tão fantástico e tão lindamente NOSSO! Desde A guerra dos tronos eu não havia me animado tanto com um universo ficcional, e a complexidade do criado pela autora é de dar inveja a qualquer escritor.

Aliás, por falar em complexidade... Ninguém pode acusar A arma escarlate de carecer desse tão poderoso veneno, que pode arruinar ou melhorar completamente qualquer livro. A maior parte dos escritores de infanto-juvenis prefere, por razões óbvias, trabalhar com poucos personagens secundários – os “amigos do protagonista”, digamos assim. Seguindo a tendência que é mais comum nos jovens brasileiros, porém, Hugo tem vários amigos e conhecidos, e é impressionante o sucesso em delinear a personalidade de cada um deles. Abarcando todo o sudeste, a sua escola também tem vários (e lindos) sotaques, retratados, na minha singela opinião de quem não viu tanto quanto queria do país onde vive, muito bem.
Em termos de personalidade, Hugo é um dos personagens mais ambíguos que eu já li – além de sua desconfiança de tudo e de todos, o bruxinho mostra-se, em muitos pontos, egoísta e um pouco inconseqüente. Na verdade, há pouco o que se gostar – mas ainda assim, é complicado não adorar a alguém tão humano.

Tão brasileiro quanto o samba, A arma escarlate já está na minha lista de favoritos. Indicadissimo.

Publicada originalmente em distopicamente.blogspot.com
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Filipe Damiani 19/05/2013

A Arma Escarlate é um livro repleto de magia, romance e batalhas espetaculares, nos tomando pelo gosto e o desejo de sempre querer uma continuação, o que é seu maior ponto positivo.
Um livro simplesmente fantástico, para aqueles que buscam matar a saudade do mundo mágico de Harry Potter (não tirando os méritos dessa outra formosa obra literária, pelo contrário, diria que A Arma Escarlate e necessariamente um acréscimo aos contos mágicos sobre bruxos).
A Arma Escarlate não busca somente reinstalar uma cultura já existente para aqueles que acreditam que seu sucesso tenha sido de fato por conta de hp.
Renata Ventura busca trazer aos seus leitores não somente o universo fantástico da magia, como também mostra os valores que nosso país tem de uma forma singular e própria, os males que a própria civilização causa aos demais, problemas sociais, conflitos, alegria e o que nós, grandes fãs da literatura fantástica gostamos, a necessidade de mais encantos e mistérios que o nosso mundo tende a revelar.
Cercado de grande intrigas que nos envolve até o fim do livro - nos deixando com sede pela continuação -, Renata encanta não somente com as atitudes e escolhas que seus personagens tomam, mas nos mostra como um mundo cercado por alegrias pode ser interpretado de uma forma cruel onde talvez nem um passe de mágica possa resolver.
O livro e de um todo encantador, valorizando o folclore brasileiro, a história de nosso país e acima de tudo levados a um simples toque mágico, uma história inteiramente única.
Recomendo muitíssimo o livro e como eu e muito que já resenharam sobre essa obra da literatura brasileira, estamos ansiosos pela continuação desse formidável épico que se espalha por todo o mundo encantando a todos.
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José 22/05/2013

Um Futuro Promissor
O que esperar de algo que possa parecer tão óbvio e familiar?Foi exatamente com esse pensamento, que comecei a ler a "A Arma Escarlate" e que felizmente me enganei.O universo que Renata Ventura trás para nossos trópicos, não deixa nenhum pouco a desejar, em relação a grande saga épica criada por Jk Rowling.Se é possível, uma homenagem mais original e inteligente eu realmente não sei, mas de uma coisa eu tenho certeza, Renata Ventura soube muito bem explorar, nossos problemas sociais juntando com fatos históricos do nosso pais, e tudo isso com muita originalidade, fazendo com que em nenhum momento nos perdêssemos em meio a leitura , pois cada elemento envolvido acaba sendo válido para descobrirmos o que irá acontecer. E é nesse brilhante quebra cabeça que a nossa jovem escritora nos envolve, fazendo com que devoremos capítulo por capítulo .Sendo impossível não se sentir cativado por personagens com qualidades tão encantadoras, e que em nenhum momento se esquivam para mostrar seus defeitos, assim tornando-se muito bem humanizados.
Aprendemos, depois de algumas boas páginas a gostar do personagem principal,entendendo que como muitos garotos ele apenas é só mais uma vítima do sistema, sistema o qual conhecemos muito bem, o que fecha os olhos para desigualdade,a falta de assistência educacional, falta de segurança entre outros.
Mas de longe podemos rotular Hugo como uma vítima, pois o mesmo,apesar das dificuldades vividas apresenta uma inteligência sem igual,tomando atitudes certas e algumas duvidosas causando questionamento,como do qual:"E se eu estivesse no lugar dele,será que eu faria o mesmo?"

A Arma Escarlate nos transporta para um mundo de plena magia, valorizando nosso folclore e a nossa cultura, e é com ótimas referências que Renata Ventura nos leva para essa viagem que apresenta tudo para se tornar um ÉPICO
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Alan 27/05/2013

AAE - Magia, Ação e Boa leitura.
1º: A magia é algo universal!
2º: Estudar é algo que muitas pessoas praticam!

Historia: Hugo é um garoto aparentemente comum, sendo assim ele consequentemente vive os problemas e alegrias de um jovem, entretanto, Hugo se vê em meio ao trafico. Certo dia o garoto descobre por meio de uma carta que na verdade ele é um bruxo e esta sendo convidado a integrar a Escola Nossa Senhora do Korkovado, uma escola de magia localizada paralelamente no Rio de Janeiro. Ao chegar la, Hugo descobre que não sera apenas um mar de rosas, e coisas difíceis podem acontecer.

Agora a Minha Opinião: A Arma escarlate é uma ótima leitura, cheia de personagens carismáticos (Favoreço Viny e Capi), reviravoltas, surpresas e um enredo recheado de ação e diversão. Muitos Leitores poderão gostar, e muitos irão querer Trollar, mas cada um que ache o que preferir. Eu realmente Li e Gostei, e recomendo para todos aqueles que procuram uma Boa Leitura Nacional, escrito por uma ótima Autora.
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Julia Ferreira 27/05/2013

Um livro de ouro!
As vezes me faltam palavras pra poder explicar o quanto essa história é emocionante! Prendeu minha atenção do começo ao fim,as duas vezes que li. Eu me apaixonei pelos personagens,pelos lugares,animais,e,claro,pela autora.
É uma aventura muuuuito legal,e a todo tempo pareceu que eu estava no meio da história,sentindo raiva,chorando e rindo.
A Arma Escarlate mescla realidade a ficção de uma forma incrível,e a história fica tão real,que cheguei a olhar para algumas pessoas na rua e pensar em dizer "Nossa! Você também é bruxo? Prazer,eu sou a Julia,estudo na Korkovado."
E em questões emocionais este livro também foi ótimo,em me ajudar. Eu sempre me escondia nos livros esperando encontrar neles,um refúgio. A Arma Escarlate não só me refugiou,mas me ajudou a lidar (BEEEM) melhor com o mundo lá fora. Eu absorvi características de personagens,e isso me ajudou,me tornei bem mais alegre e confiante!!!
E,acredite,eu ainda não acho que minha explicação expôs tudo que sinto,e senti lendo o livro. E acho que palavras nunca vão conseguir explicar. =)
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Thiago 30/05/2013

Uma crítica social com o tom de fantasia que todo mundo quer para a vida
A Arma Escarlate trata de uma história muito e nada clássica, trazendo a imaginação inerente a todos que sonham com um mundo melhor, com mais cor e possibilidades, a uma dolorosa realidade, pesada e cheia de rachaduras. Mas fugindo ao modo figurativo de explicar, A Arma Escarlate é um romance pouco convencional e feito às modas brasileiras, com temas recorrentes num tom anti-didático porém sem fazer apologia a qualquer tipo de criminalidade ou atitude "imoral".

Os personagens são complexos e bem construídos, cada um tem a sua própria aura e Renata é muito feliz nas descrições que dá de cenários, personalidades, etnias, culturas e sotaques. Um bom exemplo é justamente o protagonista, Hugo Escarlate, que guarda dentro de si um menino imaturo e carente de atenção e respeito. Hugo evidentemente se sente inferior e se esconde numa casca de rebeldia e atitudes agressivas, cometendo pequenos e grandes deslizes no decorrer do livro, sendo que Renata Ventura tem a grande sacada e de deixar ao leitor uma liberdade de julgar seu próprio protagonista, mostrando que o garoto não é um personagem unidimensional, e sim uma pessoa completa cheia de erros e acertos - mais erros que acertos, vale salientar.

Outro grande acerto da autora sobre o protagonista é como ela dimensiona o cenário que ele vive e descreve as pessoas que lhe influenciam e ajudam a moldar o caráter - o caráter de um menino de 13 anos, ainda descobrindo o que é - e como ela descreve delicadamente cada gesto, cada reação, cada arfar, usando de estudada expressão literária e corporal para fazer de tudo muito mais real, muito mais tangível. A Arma Escarlate é tão consistente que por vezes, durante a minha leitura, cheguei a acreditar que existia mesmo uma Nossa Senhora do Korkovado.

É legal também como ela discorre naturalmente sobre sexualidade, drogas, política e até poesia nas poucas 552 páginas, e é muito bom que o segundo volume da saga saia logo, porque eu estou arrancando meus cabelos por ele!

Para finalizar, vou deixar essa citação:

"Hugo parou, hesitante. Mas precisava continuar. Nem que fosse apenas para acalmar sua consciência torturada. “Se algum dia eu te decepcionar de novo,” ele repetiu, “você promete que não vai desistir de mim?”"
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Paulo 31/05/2013

Simplesmente mágico!
Lá estava eu no facebook quando me deparo com uma página de HP comentando sobre o livro... Achei que seria um livro besta, parecido com mil fanfics que já vi internet à fora.
O tempo passou e a vontade de ler o livro foi sumindo até que vi um comentário em outra página de HP, achei muito legal o comentário e quis ler o livro. Fui nas Saraivas de Natal e só tinha um livro! Sortudo ou predestinação? Não sei...
Só foi eu tocar no livro para devorar 100 páginas em 20 minutos, gostei muito do livro, me apaixonei pelos personagens e agradeço muito a Renata por criar esse mundo mágico aqui no Brasil, por mostrar que a magia também circula no sangue brasileiro.




MEGA RECOMENDO!
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Gi Olivetti 02/06/2013

A Magia Brasileira
As histórias de magia estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia, tudo começou com a história do famoso bruxinho Harry Potter, que encanta geraçōes. E porque não trazer a magia das histórias europeias aqui para o Brasil? Porque não criar também um garoto que descobre repentinamente ser bruxo? É, foi exatamente isso que a escritora Renata Ventura pensou ao criar seu livro.


Uma escritora iniciante, conseguiu cativar tantos leitores, inclusive eu, que me apaixonei pelo livro, e nas noites em que li, entrei em um mundo mágico, no mesmo mundo daqueles personagens criados com tanto carinho pela escritora, me senti confusa como Hugo, o personagem principal da história, que descobre em uma situação muito inusitada que é bruxo, e aprendi muito com o Capí, um dos personagens mais amados pelos leitores do livro, suas palavras e seus ensinamentos conquistam a todos. Durante todo o tempo fiquei tomada pela emoção do livro, uma leitura que realmente vale a pena.


A forma com que a escritora trata a história é diferente de todas que já li, ao mesmo tempo que ela te mostra um mundo novo, ela também mostra o Brasil, as irregularidades, e tudo que na Europa dá tão certo, e aqui fica tão confuso, no livro podemos perceber que até no mundo mágico temos falta de professores, ensino precário, e alunos desrespeitosos. A autora trata isso de uma forma que fica claro para todos o que acontece em nosso país. O livro fez tanto sucesso que foram lançadas duas ediçōes do mesmo.


Como JK Rowling, a escritora de Harry Potter, Renata Ventura quer continuar com a história do bruxinho brasileiro, e esta escrevendo um segundo livro da saga, ela não deu muitas informaçōes aos leitores, mas sabemos que o título do livro será ''A Comissão Chapeleira'' e será lançado em breve.

Giovanna Olivetti Rodrigues
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Danielle 28/06/2013

Resenha – A arma escarlate – Renata Ventura
Resenha – A arma escarlate – Renata Ventura
A arma escarlate é uma literatura fantástica e o primeiro romance da escritora Renata Ventura.
O livro é uma mistura de fantasia com realidade, uma escola de bruxos no Rio de Janeiro onde temos um protagonista que mora na Comunidade Santa Marta. Renata narra muito bem essa mistura, onde no meio de toda fantasia a trama aborda temas polêmicos como tráfico de drogas.
Hugo o protagonista da história, após ser jurado de morte pelos bandidos do morro onde mora recebe uma carta de uma escola de bruxaria pedindo que se apresente ele sem nada entender resolve ir até lá para saber do que se trata e por lá acaba ficando e descobrindo seu lado bruxo que desconhecia. Hugo é uma mistura de mocinho com vilão, prepare-se para amá-lo e odiá-lo também.
Renata consegue mostrar a realidade do nosso Brasil com maestria, onde também vale destacar que o livro nos conta um pouco do folclore brasileiro e da cultura Indígena.
Este livro é o primeiro de uma série onde cada volume se passará em lugar do Brasil e tenho certeza que Renata irá nos apresentar mais cultura e fantásticas escolas de bruxaria.
O livro possui 488 páginas, porém não foi cansativo em nenhum momento e acaba com gostinho de quero mais. Apesar do tema sombrio e tenso me peguei dando muitas risadas em algumas partes bem divertidas.
Recomendo a todos amantes de literatura fantástica e todos que curtiram a saga Harry Potter, inclusive o livro faz algumas referências a Escola Londrina e também ao Harry.
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Thaís Venzel 22/05/2024

Eu guardei esse livro na estante durante vários anos e tinha uma expectativa alta em relação a ele. Todas as expectativas foram quebradas, mas de um jeito surpreendentemente bom!
Eu jamais imaginei uma história como essa, uma escola de bruxos como essa, bruxos como esses. Foi simplesmente fantástico!
Hugo ou Idá percorre um caminho árduo e muitos temas importantes são tratados de forma sublime pela autora.
Só não dei nota máxima porque muitas vezes a narrativa se tornava confusa, não sendo clara a passagem de cenas, de cenários e entrada e saída de personagens.
De toda forma, acredito que os próximos livros tem muito potencial para ser ainda melhor.
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Angélica 25/03/2014

Renata Ventura conseguiu sintetizar bem todos os pensamentos que eu tinha quando eu ouvia a frase "uma escola de bruxaria no Brasil".
Sinto no personagem Hugo, morador da favela Santa Marta, todo um receio, um muro construído em volta de si para afastar a todos aqueles que tentam aproximar-se.
Devido à realidade vivida por ele, que cresceu sem pai, em meio ao tráfico de drogas, à pobreza e ao descaso, é quase natural que se comporte desta maneira. Isso não muda quando o menino descobre ser um bruxo.
Uma das coisas que me chamou mais a atenção em "A Arma escarlate" foi o fato de, ao contrário de Harry Potter, não ter simplesmente esquecido o mundo azêmola, nem sua família, mas de ter buscado no mundo da magia uma maneira (por mais desesperada que fosse) de proteger sua família.
Infelizmente, devido à barreira que ergueu diante de si, acaba fazendo escolhas erradas, muito erradas, tipo, pra caramba. O que é totalmente compreensível, mas não louvável.
Eu confesso que tive raiva do Hugo, até o fim, não torci para que se desse bem, porém não desgrudei do livro até saber o que ia acontecer, pois o que o Hugo tinha de egoísta, o Capí e o Atlas tinham de fofos, a Caimana e o Vini de Cool, e a Zô, bem... de Zô.

É uma leitura fluída e gostosa e recomendo fortemente para os potter(open)heads e para quem procura um ótimo livro de ação, aventura e fantasia.
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