A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


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Lucas 27/05/2013

A Arma Escarlate - Um livro que com fantasia, cultura e história, se torna uma grande ação!
O livro A Arma Escarlate, foi um livro muito gostoso de ler. E é um livro gostoso de ser fã. E de reler. E de esperar ansiosamente pela continuação. E agora, de resenhar.
Apesar de ser inspirado em Harry Potter, o livro é totalmente original: Com os seus personagens, suas mensagens, seus cenários, sias piadas, seus conflitos e feitiços! Tudo isso, faz do livro, um encanto!
No Rio de Janeiro, o menino rebelde e arisco Idá, descobre que é bruxo! Sim, um garoto morador do Dona Marta descobre que é bruxo! Em 1997. Pelo seu jeito de ser, ele está enrascado com o chefe do tráfico, então foge para aprender magia e salvar não só a si mesmo, mas sua família também.
E aí vem os Arcos da Lapa,o Sub-Saara, a Korkovado (Escola de Bruxaria do Rio de Janeiro, pois no Brasil são 5 escolas, uma em cada região) e vem os Pixies e os Anjos, e aí vem o Viny.
Viny. O meu personagem favorito. Tão alegre, engraçado, irreverente, original e BRASILEIRO! Enfim, me identifiquei muito.
E não posso deixar de falar do Capi, tão bondoso, sereno e paciente! O melhor exemplo para nós e para o Hugo. Ah, pois sim, Idá no mundo Bruxo se apresenta como Hugo, Hugo Escarlate. Que aliás, combina com sua varinha, que acaba por ser muito especial.
O livro tem muitos personagens cativantes, que mesmo que o próprio Hugo não goste, os leitores amam... Como o Eimi - o melhor grudento de todos - e a Areta.
É realmente difícil não se encantar com aquelas aulas, aqueles lugares, aquelas cenas, tudo tão envolvente. Você viaja com o folclore e com a própria histórias Brasileiras, reflete com as criticas. E também se enfurece com o Hugo ás vezes, mas isso torna tudo mais fantástico e original. Como não viajar pensando ter uma escola de magia dentro do Corcovado? Bem embaixo do Cristo Redentor?
Sua respiração com certeza vai parar em algumas cenas fortes. Você vai rir, gritar, chorar. E no final, vai querer mais, muito mais.
Well 07/12/2013minha estante
Realmente AAE é muito envolvente, você não consegue parar de ler por muito tempo!




gdo.faria 04/09/2020

Assim... Tinha acabado de ler a Saga de Harry Potter... Fui na onde de coisas parecidas... E algumas pessoas no YouTube falando muito bem dessa Saga... Achei o início chato e confuso, entrei realmente na história na metade e goste mesmo só do final. É uma boa leitura, a autora trouxe de um jeito bom o universo de Potter pra nossa realidade sem copiar as coisas, de forma original, apesar de achar que se ela tivesse copiado algumas coisas, não seria de um todo ruim... Em fim... Boa leitura, pretendo ler os outros livros da saga, mas não com a mesma gana de outras sagas...
P.S.: Ódeio o protagonista, suas ações seus pensamentos... Não é que ele é chato, pelo contrário, mas se eu estivesse na mesma escola, eu já o teria azarado a tempos...
Karol Garnier 16/10/2020minha estante
Estou lendo o livro e amei seus comentários.




Marcella 07/07/2021

perfeito!
A história te prende muito, tu vais sofrendo junto com os personagens. Em algumas partes da história me irritei com o Hugo, mas no final deu tudo certo! Amei demais! Super recomendo!
naomi 07/07/2021minha estante
???




Clarinha 27/04/2021

Uma aventura bruxa no Brasil
Concluindo a releitura desse livro espetacular, convencida pela própria Renata anos atrás a ler esta aventura bruxa no nosso Brasil, só posso dizer que sou apaixonada por uma história.

"A Arma Escarlate" é mais do que um livro contendo elementos que nos lembram Harry Potter, é um livro que trás nossa realidade brasileira, assim como fortes elementos da nossa cultura e folclore que mereciam mais destaque na nossa literatura nacional.

Uma leitura que te leva do Morro do Dona Marta, para dentro do Corcovado, onde podemos encontrar a Escola de Magia e Bruxaria do Rio de Janeiro (Nossa Senhora do Korkovado), uma das cinco escolas do nosso Brasil, cenário deste maravilhoso livro. Acompanhamos a história de Hugo Escarlate, um jovem morador do Dona Marta que se descobre bruxo no dia em que resolve fugir do morro ameaçado de morte por um dos traficantes locais.

Além de Hugo temos diversos personagens que chamam nossa atenção e que nos cativam até mesmo mais do que nosso protagonista, como os Pixies, grupo composto por Caimana, Viny, Índio e Capí (particularmente meu personagem favorito e meu crush literário #1).

Envolvente, cativante e rico em cultura brasileira. Um livro muito bem escrito e que se mantém na minha lista de favoritos.
andreqc 27/04/2021minha estante
AMEI A RESENHAAAA ??




spoiler visualizar
Pedróviz 20/09/2020minha estante
Não vi spoiler. Para mim, você não contou nada do enredo. Não teria problema nenhum deixar a resenha aberta...




Karina 04/01/2021

E o prêmio de protagonista mais insuportável vai para...
... Hugo Escarlate!

Quando me disseram que este livro era sobre a escola de magia e bruxaria do Brasil eu fiquei muito curiosa.

Alguns pontos foram realmente muito interessantes e criativos, a autora explorou muito a cultura brasileira, o folclore, as línguas nativas, as diferenças inter-regionais e alguns pontos turísticos do Rio de Janeiro que passaram a ter um significado mágico para quem leu esta história.

Há feitiços em tupi, iorubá, criaturas mágicas do folclore brasileiro como o curupira e a mula sem cabeça, apareceram elementos tipicamente brasileiros como a capoeira, a feijoada, os ditados, músicas e termos utilizados nos diálogos...

Mas aguentar o Hugo foi um dos maiores desafios para terminar este livro... Um menino rebelde, que não ouve ninguém, trata mal outras pessoas que julga serem inferiores, desrespeita qualquer figura de autoridade, está sempre na defensiva quando alguém vai falar algo a ele e sempre arranja motivos para briga. Ele é totalmente imaturo, irresponsável, egoísta e desleal para com os amigos.

Acredito que a construção desse personagem seja consistente com sua história, mas mesmo assim... que cara chato!
Claudinei Menez 15/01/2021minha estante
kkkkkkkkkkkk muito bem! Do que andianta explorar bem nossa cultura se tem um tonto muito cagado. Ele me faz sentir saudade do "todo mundo odeia o cris"




Isa 14/07/2020

Se você achou bom, repense
Gostaria de deixar aqui um vídeo sobre esse livro, pros meus colegas de literatura que se animaram em ler pela ideia de ter uma fantasia como Harry Potter no Brasil.
A ideia? Muito boa
A escrita? Problemática
O contexto? Racista.
Assistam: ?a arma escarlate?, por Renata Ventura | RESENHA? no canal ?Usina de
Universo?.
Isa 14/07/2020minha estante
A plataforma desconfigurou, onde está ? São aspas. Mas da pra entender mesmo assim




William 19/03/2013

Grata Surpresa
Estava eu pensando porque ainda não tinha um cadastro no skoob, resolvi que era uma boa forma de organizar minhas leituras e finalmente entrei no site pela primeira vez.

Já na primeira semana de uso a autora Renata Ventura me manda um recado pedindo opiniões sobre o livro de sua autoria, então fui pesquisar sobre o que se tratava.

Quando li a sinopse pensei: "Ótimo, um Harry Potter brasileiro". Parecia que seria uma cópia de Potter no Brasil ou algo do tipo, e não estava a fim de ler fanfics.

Contudo li as resenhas aqui no skoob e me espantei com pessoas falando tão bem, descreveram um pouco os personagens e trataram de afastar meu receio de ser uma cópia de Harry.

Então cedi a curiosidade e comprei meu exemplar. Isso não acontece com muita frequência mas li as quase 500 páginas em 3 dias.

Pensar na obra como Harry Potter brasileiro é um equívoco muito grande, eu diria que a única coisa de Harry que há no livro é o conceito, o mundo criado por J.K.. Mas mesmo esse foi enriquecido, com detalhes e diferenciais essenciais, mas que não conflitam, e com nossa cultura brasileira. Nosso folclore foi inserido de maneira orgânica, era fácil se tornar galhofa, mas Renata acertou a mão nesse ponto.

Mas o que interessa são os personagens. Por mais que alguém possa ainda dizer "O livro é um plágio" e etc, eu digo: não importa o quanto o mundo seja interessante, quem faz uma boa história são os personagens". E é nesse aspecto que o livro se eleva e vai além.

Personagens com personalidades reais, identificáveis, que cometem erros estúpidos, mas compreensíveis de determinado ponto de vista. E é aí que o personagem principal se destaca, com uma personalidade muito mais complexa do que o maniqueísmo que estamos acostumados a ver, com habilidades que fazem muito mais sentido do que o típico "gênio instantâneo".
Em uma situação específica ele toma uma atitude que fui extremamente contra e achei estúpida, mas então fechei o livro e refleti no porque ele fez isso e fiquei com uma dúvida: "Eu faria diferente?".

Contudo, não creio que todos os personagens tenham sido tão bem construídos. Capí por exemplo, é de uma retidão moral admirável, mas nunca entendi o porque, deve haver um motivo para ele ser tão "certinho" que não foi mostrado. Gislene por sua vez é de uma lealdade exemplar, mas isso também não foi explicado.

Conclusão:
A leitura foi excelente, com ótimos questionamentos colocados de maneira agrádavel e não cansativa. Determinadas ações dos personagens te fazem querer devorar as páginas seguintes para descobrir qual as consequências delas. Os personagens são humanos (apesar de bruxos).

Não posso dizer que "A Arma Escarlate" é melhor que "Harry Potter", isso seria muita presunção minha.
Mas posso dizer: Gostei muito mais de "A Arma Escarlate" do que gostei de "Harry Potter".
Juninho 06/02/2014minha estante
Eu também Gostei muito mais de "A Arma Escarlate" do que gostei de "Harry Potter" talvez por ser uma história tão a cara do Brasil, tão cheia de cultura brasileira, tão... hahahaha

Ps.: Muito legal sua resenha... ^^




Virginia 03/09/2016

Amando
Quando li Harry Potter e o Cálice de Fogo, a alguns anos, eu realmente pensei como seria se existisse uma escola de bruxaria aqui no Brasil, ainda bem que não fui a única a ter essa curiosidade! Comecei o livro com uma certa desconfiança ao ler o comentário que o Jornal O Globo fez: 'O Harry Potter do Dona Marta'. Eu esperava algo super, hiper, mega igual a Harry Potter. Imaginava que o garoto seria um orfão, indo para a escola de magia feliz da vida e descobrindo que sua vida era complicada por causa de um bruxo das trevas e tudo o mais que estamos cansados, cansados?, de ver na história de J.K. Rowling. Não é mentira quando digo que me surpreendi e muito com o mundo que a Renata Ventura criou.

A história se passa em 1997 e logo no inicio somos apresentados a Hugo Escarlate, ou Idá Aláàfin. Hugo é um morador da favela Santa Marta, antes da pacificação, no Rio de Janeiro. Ele acaba se envolvendo com o trafico do local imaginando ganhar dinheiro fácil para ajudar sua mãe e sua avó, não se sabe o paradeiro do seu pai que o abandonou antes de nascer. Em seu primeiro trabalho, Hugo recebe uma carta dizendo que é bruxo e o convidando a ingressar na escola de bruxaria do Rio, isso o distrai e quando vê ele está no meio de um intenso tiroteio tendo que fugir as pressas dali ou seria um homem morto. Não por causa do tiroteio, ele apronta uma para o chefe do local e acaba sendo jurado de morte.

Chegando a Escola de bruxaria Notre Dame do Korkovado, as coisas não melhoram tanto assim. Nela podemos ver os mesmos problemas que são facilmente encontráveis nas escolas publicas do Brasil: Professores recebendo mal por seu trabalho, professores faltando, corrupção, alunos criando reforço para ajudar os que possuem dificuldades... resumindo: é a bagunça que sabemos existir nesse nosso país querido! Ou seja, não é a maravilha, o sonho de escola que Hogwarts representa.
"...Calma, calma!" ela gritou, se divertindo. "Estamos aqui para estudar, não para competirmos uns com os outros. Divisão é bobagem lá da Europa, certo?"
Como não se apaixonar pela Diretora Zoroasta? Super divertida e totalmente no mundo da lua, vemos que ela é muito subestimada pelo conselho da escola, mas quando toma um decisão todos tem que baixar a cabeça e aceitar. Sinto que ela ainda nos impressionará muito! E a adorarei mais ainda. Ah, não existem casas! Separar os alunos para competirem? Que bobagem! Deixem isso para os Pixies e os Anjos que eles se entendem. Quem são esses? Digamos que sejam uma versão mais divertida de Grifinória x Sonserina, mas a unica semelhança é a rivalidade.

Passei o livro tentando relacionar as personagens da Renata com as da J.K. sem êxito. Hugo e Harry principalmente... Eles são muito diferentes e como a propria Renata Ventura disse "Talvez a única semelhança entre eles seja a cor dos olhos" e, como alguns fãs concordam, nem a cor dos olhos, pois são verdes de tonalidades diferentes. Já vi muitas pessoas olharem torto quando eu falo que o livro conta a historia de um garoto no Brasil que descobre ser bruxo e um amigo meu chegou a dizer que não gastaria dinheiro com Fanfics. Pessoas que pensam assim não sabem o que estão perdendo. Meus pêsames.
"...Impossível. Na mata da esquerda, a Cai ta promovendo uma aula de surfe com vassoura. Lotado de caramuru lá. Alguns curumins também. Do outro lado, o Abelardo montou uma simpática fogueira e o pessoal do Sul está fazendo um campeonato pra ver quem queima mais livros da bruxa inglesa. Gentinha estupida. O livro é massa, mas, fazer o quê..."
Sim, a bruxa inglesa que eles falam é justamente a J.K. Rowling. Caso não lembrem o primeiro Harry Potter foi lançado justamente em 1997, ano no qual o livro A Arma Escarlate se passa. Durante o livro vemos varias menções ao lançamento de HP, notamos que na sociedade Bruxa Brasileira, e não só aqui, foi um tremendo escândalo O que torna tudo bem divertido.

O livro é ótimo. Super indico a quem quiser uma leitura nova, divertida e puramente brasileira. Quem for comprar tanto para si quanto para presentear alguém, não se arrependerá. Ele já é um dos meus favoritos. O devorei em poucos dias, indico demais!
Diego.Gabriel 07/12/2016minha estante
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bia jordem 03/12/2019

Renata Ventura me surpreendeu,e muito. Criou personagens memoráveis, cenários incrivelmente vívidos e uma trama que prende do início ao fim. Um dos melhores que li esse ano.
Juninho 13/12/2019minha estante
Comprei amanhã eu busco nós correios




Elileudo 27/05/2014

Ainda bem que alguém acreditou que nós brasileiros temos magia correndo em nossas veias e essa obra nos prova isso.
A Arma Escarlate é o primeiro livro que conta a história de Idá ou Hugo e se assemelha muito com as histórias do Harry Potter, porém adaptados à realidade do Brasil. E se você não gosta de Harry Potter, leia esse livro do mesmo jeito, que você irá se surpreender com que a autora escreveu.
Há bastante semelhanças com HP, como por exemplo:
- Sub Saara e o Beco Diagonal
- A Varinha Escarlate e a Varinha das Varinhas
- Atlas e Lupin
- Aberlado e Malfoy
- Azêmolas e Trouxas
- Fiascos e Abortos, dentre outras semelhanças, porém, a Inglaterra é diferente do Brasil e Hugo é diferente de Harry Potter.
Hugo é morador de uma favela no morro Dona Marta no Rio de Janeiro. O garoto se envolve muito com os traficantes pretendendo ajudar sua mãe com o sustento da casa, pois seu pai os havia abandonado. Hugo acaba se encrencando com os traficantes e recebe uma carta convidando-o para uma escola de magia brasileira, aliás, uma das cinco escolas de magia existente do Brasil, que é a Nossa Senhora do Korkovado, onde o garoto, com medo de ser morto, acredita naquele seu "dom" e vai atrás de aprender mais sobre esse misterioso dom e enfrentar o bandido que estava ameaçando sua família. Na escola, o garoto conhece os Pixies, um grupo de adolescentes que batem sempre de frente com o conselho da escola, que é o órgão responsável por deixar a escola nos "conformes" e que quer implantar um modelo educação europeu no Brasil.
Desde muito cedo, o garoto aprendera a não confiar em ninguém, trazendo já consigo as decepções que teve na sua favela, porém, na escola, ele conhece um grupo de amigos no qual pode confiar e não fazia por medo de se machucar futuramente.
Durante todo o livro, você consegue ter diversas reações com Hugo, da raiva à preocupação. Eu particularmente, em diversos trechos, tive muita raiva de Hugo, por causa de seu jeito estourado e cabeça dura de ser, mas depois fui vendo que era apenas um garoto que não sabia em quem podia confiar e tentava resolver tudo da sua maneira.
Muitos personagens me chamaram a atenção, como Eimi, um mineirinho que falava muito era o colega de quarto de Hugo. A Gislene, uma vizinha de Hugo do morro e que é bruxa também (dã). Temos a Zô, que é a diretora alegre e "avuada" que sempre vai contra as manias europeias do conselho. Mas fora Hugo, os que mais me chamaram atenção foram os Pixies. O grupo de quatro alunos formados por Cainama, Viny, Capí e Índio, que diverte a todos da escola aprontando com a Dalida, que é a conselheira principal e com os Anjos, um grupo de adolescentes que seguem a risca as normas europeias.

Uma das coisas que mais gostei no livro foi a valorização de nossa cultura e as criticas sociais que a autora faz no decorrer do livro como as drogas, a educação, a corrupção, etc.

Esse foi um dos primeiros livros brasileiros que me fez acreditar que a Literatura Brasileira pode ser igual ou melhor que as literaturas estrangeirais. O livro tem uma leitura leve e muito divertida. O livro é magnifico e virei mega fã da Renata :) Recomendo!


“Todos elementos podem ser usados tanto para o bem, quando para o mal. Só depende de você, decidir o uso que vai dar ao poder que você tem.”

site: http://interessantedeler.blogspot.com.br/
Claudinei Menez 28/05/2014minha estante
Sabia que vc ia deixar sua resenha aqui, mas não vou comentar nada porque já deixei meu comentário lá no seu blog lembra?
Mais uma coisa morri de rir quando vc pôs meu comentário no facebook e veio aquela multidão enfurecida, foi a primeira vez que alguém fez isso. Tô te devendo essa kkkkkkkkkk




Potterish 30/11/2012

A Hogwarts brasileira
Imagine se, durante algum livro de ‘Harry Potter’, um personagem de Hogwarts decidisse visitar uma escola de bruxaria brasileira. Como ela seria? Quais costumes seriam mantidos ou diferentes? A carioca Renata Ventura não só criou esse mundo, como o apresentou no romance chamado ‘A Arma Escarlate’.

Seguindo a jornada de Hugo, um rapaz que cresceu testemunhando o tráfico no Rio de Janeiro, o leitor vai entender que, apesar da magia ser a mesma, o ambiente brasileiro tem seus próprios medos, configurações e ameaças. Leia a a resenha e conheça o mundo mágico ‘traduzido’ para o Brasil.



“A Arma Escarlate”, de Renata Ventura

Na nota da autora, que antecede “A Arma Escarlate”, Renata Ventura explica e justifica sua missão. Segundo ela, J.K. Rowling respondeu a alguém que perguntou se ela escreveria um romance sobre uma escola de bruxaria nos Estados Unidos dessa maneira: “Não, mas fique à vontade para escrever o seu”.


Ventura ‘abrasileirou’ Hogwarts, Harry Potter e todo o universo bruxo em seu romance. Não se trata de uma cópia, mas sim de uma ‘tradução’ de costumes, hábitos e conflitos. As referências ao trabalho de Rowling aparecem em cada página, mas a autora teve sucesso na difícil missão de interpretar as duas culturas.

Vamos começar pelo protagonista. Hugo Escarlate se chama, na verdade, Idá. Ao entrar na escola Nossa Senhora do Korkovado (que se localiza ‘dentro’ do Corcovado), o rapaz espontaneamente assume uma outra identidade. Com isso, já se percebe a primeira grande diferença entre ele e Harry Potter: Hugo não tem um nome no mundo bruxo para honrar.

Harry chegou a Hogwarts como uma estrela: o menino que sobreviveu, odiado por alguns e superprotegido por outros. O bruxinho britânico é um herói autêntico porque, a cada decisão que tomava, lembrava do legado de seus pais. Hugo não tem esse exemplo: seu pai fugiu quando ele era pequeno, sua mãe é uma boa pessoa, mas irresponsável. Quem ele admira realmente é sua avó, que tem um papel importante na narrativa.

Hugo é um anti-herói e isso tem a ver com o ambiente em que foi criado: num barraco no morro Dona Marta, sem dinheiro ou perspectiva, convivendo com a rotina perigosa do tráfico e testemunhando diversas injustiças. Enquanto Harry sofria ‘bullying’ de Duda, Hugo/Idá via pessoas queridas sendo ameaçadas, torturadas e mortas. É um mundo infinitamente menos cor-de-rosa do que a Rua dos Alfeneiros.

De qualquer maneira, tanto para Hugo quanto para Harry, a escola de bruxaria é um escape da vida horrível que levavam até então. Korkovado não tem separação de casas (“divisão é coisa da Europa”), mas segue um estilo de aulas e submissão às autoridades parecido com o de Hogwarts.

Hugo não tem um Rony, mas contra com os Pixies. Esse é o nome de um grupo que lembra um grêmio ou centro acadêmico universitário. Seus integrantes querem revolucionar o método de ensino, questionam a direção e os professores, protestam, são descolados e têm um respeito e influência sobre os outros alunos. Ao se juntar a esse grupo, Hugo se identifica rapidamente com Capí, que se torna seu melhor amigo. Sereno, íntegro e corajoso, Capí é uma espécie de irmão mais velho que faz Hugo olhar a vida com menos impulsividade e mais clareza.

A ‘Hermione’ é Gislene. Sabe-tudo, teimosa, intrometida, mas com plena consciência do que é certo, capaz de ter compaixão e de se sacrificar pelo bem dos outros. A amizade entre ela e Hugo é bem menos intensa e fraternal do que a de Harry e Hermione, mas a garota tem um papel fundamental no desfecho da trama.

Já o professor Atlas é o personagem que mais se aproxima de uma figura paterna para Hugo. Ele reúne a irresponsabilidade e instinto protetor de Hagrid com a sabedoria e o mistério de Dumbledore. Um Voldemort? Não há. O vilão de ‘Arma Escarlate’ é Caiçara, um dos traficantes do Dona Marta que tem uma ‘pendência’ especial com Hugo.

Sem querer revelar muitos detalhes da história, explico que Caiçara transmite todo o terror de uma pessoa normal com o poder de uma arma nas mãos. Ele chantageia, machuca, mata, sequestra e obriga Hugo a entrar em um caminho sem saída, no qual o protagonista acaba prejudicando muitas outras pessoas. Nesse momento, Hugo deve buscar sua bondade e decidir se ela significa colocar o bem geral acima do que é melhor para ele e seus amados.

O estilo de Ventura é direto, descritivo e empolgante como o de Rowling. Mas o maior mérito da autora foi saber usar as particularidades do Brasil para enriquecer sua trama, como a busca pelo ‘jeitinho’, o acordo fora das regras, a ‘queima de arquivo’. Questões que Hugo e todos os brasileiros enfrentam seja no mundo bruxo ou no real.

Resenhado por Sheila Vieira

549 páginas, Editora Novos Talentos, publicado em 2011.


ACESSE: WWW.POTTERISH.COM/RESENHAS
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Matt 26/12/2012

UM NOVO HP?
A Arma Escarlate quando foi lançado fez muitos potterhads ficaram com duvidas se o livro fosse uma cópia de HP

Mas quando mergulhamos em suas paginas, percebemos que o livro é original e sensacional, Renata Ventura se revela uma otima escritora com uma historia cativante e provocante

O livro conta a historia de hugo, um menino morador da favela santa marta que descobre que é bruxo e decide ir pra escola de bruxaria do rio de janeiro para aprender magia e matar o traficante que ameça sua familia

Com uma boa dosagem de magia e realidade brasileira, mergulhamos num mundo bruxo brasileiro realista onde ate mesmo as escolas dos bruxos não se salvam dos problemas da falta de educação no Brasil

O livro traz nossa cultura a tona a tornando interessante para quem o le, ele nao é uma cópia de HP, é um livro original e diferente que merece destaque esse ano
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Thaís Venzel 22/05/2024

Eu guardei esse livro na estante durante vários anos e tinha uma expectativa alta em relação a ele. Todas as expectativas foram quebradas, mas de um jeito surpreendentemente bom!
Eu jamais imaginei uma história como essa, uma escola de bruxos como essa, bruxos como esses. Foi simplesmente fantástico!
Hugo ou Idá percorre um caminho árduo e muitos temas importantes são tratados de forma sublime pela autora.
Só não dei nota máxima porque muitas vezes a narrativa se tornava confusa, não sendo clara a passagem de cenas, de cenários e entrada e saída de personagens.
De toda forma, acredito que os próximos livros tem muito potencial para ser ainda melhor.
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Paulo 31/05/2013

Simplesmente mágico!
Lá estava eu no facebook quando me deparo com uma página de HP comentando sobre o livro... Achei que seria um livro besta, parecido com mil fanfics que já vi internet à fora.
O tempo passou e a vontade de ler o livro foi sumindo até que vi um comentário em outra página de HP, achei muito legal o comentário e quis ler o livro. Fui nas Saraivas de Natal e só tinha um livro! Sortudo ou predestinação? Não sei...
Só foi eu tocar no livro para devorar 100 páginas em 20 minutos, gostei muito do livro, me apaixonei pelos personagens e agradeço muito a Renata por criar esse mundo mágico aqui no Brasil, por mostrar que a magia também circula no sangue brasileiro.




MEGA RECOMENDO!
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