A Arma Escarlate

A Arma Escarlate Renata Ventura




Resenhas - A Arma Escarlate


416 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Douglas.Braga 20/03/2018

Peculiaridade mágica
No início achei interessante, depois achei chato, continuei achando chato e quando percebi era metade do livro e tudo que eu tinha lido eram descrições de ambientação terríveis, difíceis de imaginar e situações forçadas, previsíveis, maniqueístas, básicas, infantis, desnecessárias. Tramas com viradas ilógicas, acontecimentos burros e praticamente uma subestimação do leitor.
Acelerei a leitura, tinha que acabar, quando eu percebi faltavam 20 páginas para acabar o livro e eu tinha me envolvido com os personagens, com os protagonistas, com a irreverência deles. Pecar nas descrições não tinha me impedido de imaginar uma peculiar construção de universo mágico e brasileiro, uma ode à nossa cultura, uma coragem ao tratar temas tão distantes, tão esquecidos, tão subestimados. Coragem define esse livro, levantar bandeira para a cultura brasileira, falar sobre a vida pobre na favela, na corrupção policial, no racismo, no tráfico de drogas, exalatar a brasilidade e ainda ter um personagem bissexual. Renata Ventura pode não ter criado a melhor homenagem para o mundo bruxo, mas o que difere esse livro e que pode agradar quem der chances à ele é particularidade de sua história, é o brasileirismo de sua criatividade, não é o Harry Potter do Dona Marta, é um bruxo brasileiro numa história com todo gingado que se espera, se sai melhor na ousadia e na originalidade do que na homenagem clichê.
Claudinei Menez 22/11/2018minha estante
bravo bravo, que resenha maravilhosa que um pé na bunda desse livro tosco que tanto detesto!




Lucas 27/05/2013

A Arma Escarlate - Um livro que com fantasia, cultura e história, se torna uma grande ação!
O livro A Arma Escarlate, foi um livro muito gostoso de ler. E é um livro gostoso de ser fã. E de reler. E de esperar ansiosamente pela continuação. E agora, de resenhar.
Apesar de ser inspirado em Harry Potter, o livro é totalmente original: Com os seus personagens, suas mensagens, seus cenários, sias piadas, seus conflitos e feitiços! Tudo isso, faz do livro, um encanto!
No Rio de Janeiro, o menino rebelde e arisco Idá, descobre que é bruxo! Sim, um garoto morador do Dona Marta descobre que é bruxo! Em 1997. Pelo seu jeito de ser, ele está enrascado com o chefe do tráfico, então foge para aprender magia e salvar não só a si mesmo, mas sua família também.
E aí vem os Arcos da Lapa,o Sub-Saara, a Korkovado (Escola de Bruxaria do Rio de Janeiro, pois no Brasil são 5 escolas, uma em cada região) e vem os Pixies e os Anjos, e aí vem o Viny.
Viny. O meu personagem favorito. Tão alegre, engraçado, irreverente, original e BRASILEIRO! Enfim, me identifiquei muito.
E não posso deixar de falar do Capi, tão bondoso, sereno e paciente! O melhor exemplo para nós e para o Hugo. Ah, pois sim, Idá no mundo Bruxo se apresenta como Hugo, Hugo Escarlate. Que aliás, combina com sua varinha, que acaba por ser muito especial.
O livro tem muitos personagens cativantes, que mesmo que o próprio Hugo não goste, os leitores amam... Como o Eimi - o melhor grudento de todos - e a Areta.
É realmente difícil não se encantar com aquelas aulas, aqueles lugares, aquelas cenas, tudo tão envolvente. Você viaja com o folclore e com a própria histórias Brasileiras, reflete com as criticas. E também se enfurece com o Hugo ás vezes, mas isso torna tudo mais fantástico e original. Como não viajar pensando ter uma escola de magia dentro do Corcovado? Bem embaixo do Cristo Redentor?
Sua respiração com certeza vai parar em algumas cenas fortes. Você vai rir, gritar, chorar. E no final, vai querer mais, muito mais.
Well 07/12/2013minha estante
Realmente AAE é muito envolvente, você não consegue parar de ler por muito tempo!




Becca.Lodoli 23/04/2016

Magia no Brasil! Até que enfim!!!
Arcos da Lapa, nº11
Arcos da Lapa, nº 11.

Assim que começa a história de Hugo, um garoto morador da favela do Dona Marta, no Rio de Janeiro. Hugo poderia ser um garoto comum, porém ele não é. Ele descobre que é um bruxo!
Misturando a realidade brasileira das favelas, tráfico, pobreza e tudo mais ao mundo mágico e do folclore brasileiro, a autora nos faz ver muito mais que apenas a magia, mas nos faz pensar na situação do nosso país e na de muitas crianças que vivem em muitas de nossas favelas.
Apesar de ser comparado ao Harry Potter pelo mundo mágico criado por J.K Rowling, Renata conseguiu unir toda a magia existente em Harry Potter com todo o problema social de nosso país, fazendo com que a trama seja bem mais intensa e profunda!
Hugo me cativou por ser um personagem desconfiado, muito espirituoso e já carregado de problemas passados durante sua infância. Em vez de um Voldemort o caçando, temos aqui o Caiçara, um traficante que vivia perseguindo Hugo e ameaçando sua família. Portando uma varinha escarlate, Hugo precisa descobrir, em meio a tanta coisa, quem ele é e do que ele é capaz.
Com personagens que vão de amor a ódio, a trama se desenvolve de forma impecável, com diversos momentos de raiva, agonia, alegria e uns de tirar o fôlego! E mais legal ainda, em um dos locais mais belos do Rio, o nosso belo Corcovado!
Simplesmente entrou na lista de favoritos!!!

site: https://www.facebook.com/quallivroler/
Homerix 15/06/2016minha estante
oI!! Ótima resenha!!
Você se esqueceu de dar a nota!!
Abraço
Homerix




Priscila Romaica 17/01/2017

" A arma escarlate"
VENTURA, Renata. A arma escarlate. São Paulo: Novo Século, 2012.

A arma escarlate de Renata Ventura por,

Priscila Romaica



Idá Aláàfin (Hugo Escarlate) é o protagonista de “A arma escarlate” o primeiro volume da ficção brasileira que teve como inspiração o universo criado por J.K. Rowling, autora da série Harry Potter.
Idá é um garoto de 13 anos que vivia na comunidade Santa Marta dominada pelo tráfico no Rio de Janeiro, com sua mãe e sua avó ele tem uma vida com muitas dificuldades e desafios comuns à quem vive nas periferias esquecidas do Brasil. Falta de saneamento, coleta de lixo, morava em um contêiner em condições precárias e para piorar era perseguido por um dos traficantes do morro, Caiçara. Seus únicos refúgios eram: Admirar a visão privilegiada que tinha dos pontos turísticos da Cidade Maravilhosa, seu livro favorito “O Corcunda de Notre Dame”, carinho e conselhos de sua avó e a proteção incisiva de sua mãe, que tentava a todo custo mantê-lo na escola e longe do tráfico e perigos da comunidade.

Se você está acostumado com personagens quietos, dotados de pouca coragem ou que pensam infinitamente antes de agir, esqueça! A característica principal de Idá, é a inquietude. Imagine, em meio a infinitas dificuldades, ele não tem perspectiva. Para ele, melhorar de vida é ser chefe do morro, e aí quando ele menos espera, em meio a uma confusão que poderia custar sua vida, uma carta é entregue a ele e assim o personagem descobre que é bruxo. Meio incrédulo, mas sem muitas alternativas, o menino segue as informações da carta e vai em busca da escola Nossa Senhora do Korkovado nos Arcos da Lapa, número 11.

É assim que começam as aventuras de Hugo Escarlate que adota esse nome quando encontra o caminho da escola, com a intenção de esconder o seu nome verdadeiro, que a princípio sem conhecer a origem, sente vergonha e insegurança. Chegando a escola, Hugo descobre um universo totalmente novo e inesperado para ele, afinal, já era difícil acreditar que poderia existir uma escola de magia e bruxaria no Brasil e mais difícil ainda, era imaginar que ele poderia fazer parte desse mundo. Hugo faz amigos, e enfrenta conflitos internos intermináveis, muitas vezes ele tem que lidar e lutar contra ele mesmo para vencer tudo que lhe é imposto na vida nova.

Com muita genialidade e originalidade a autora traz a construção de uma história que faz parte do mundo em que vivemos no Brasil, escola que enfrenta dificuldades para manter-se em funcionamento, preconceito entre os alunos, conflitos internos comuns a adolescentes e o mais marcante, traz também nossa cultura, folclore e lendas contadas como partes essenciais para todo o andamento da história dos personagens.
É incrível como é possível se identificar com o que nos é entregue no livro, não só por se passar em um lugar inteiramente nosso, mas também pela sensibilidade que Renata traz a tona, nos fazendo refletir e nos sentir aflitos para desvendar todos os mistérios que envolvem não só o personagem principal, mas também todos os outros que foram igualmente bem construídos.

Para Hugo a vida sempre lhe doeu, mas foi lhe dado uma nova chance, vale muito a pena conferir.

Carol Canova 20/01/2017minha estante
undefined




spoiler visualizar
Homerix 29/10/2016minha estante
Faz parte do aprendizado! Entenda como uma saga de (5 livros) em busca do aprendizado! Leia o segundo .. A Comissão Chapeleira!!
Abraço




umbookaholic 23/04/2016

Meu novo nacional favorito! <3
É um tanto quanto difícil começar essa resenha, por conta da "montanha russa de emoções" no qual esse livro me pôs. Chorei (de ficar mal, mesmo. de verdade.) a morte de uns personagens e urrei de felicidade quando outros morreram ou tiveram aquilo que mereciam.
A escrita da Renata é completamente envolvente e me levou, literalmente pra dentro do livro. Tda vez que sentava pra ler esse livro, era como se um mundo novo abrisse suas portas pra mim; e eu me vivia no Clube das Luzes, na floresta da Korkovado, ou no meio de intenso tiroteio, na favela Dona/Santa Marta.
Por viver no Rio de Janeiro, achei muito bacana ver os lugares do meu cotidiano sendo retratados no livro, isso foi realmente fantástico! A maneira que ela usou pra mesclar o mundo bruxo com o nosso oi realmente magnífica! A ambientação é algo que não posso deixar e mencionar; toda vez que o Hugo chegava em uma sala da escola que ele não conhecia ou entrava num beco na favela, você era, literalmente, transportado pra lá, junto com o Hugo. A narrativa da Renata faz com que tudo seja real, e não só uma coisa que está acontecendo nas páginas e na sua cabeça.
Um livro como A Arma Escarlate é muito visual; livros muito visuais necessitam de uma escrita que seja específica e, ao mesmo tempo, inovadora, pra que sejamos transportados pra estória e nos surpreendamos com todas as coisas novas e aventuras que descobriremos por lá.
Agora que terminei a leitura, estou sentindo uma saudade imensa dos personagens que me cativaram e me fizeram apaixonar. O Hugo, que é um anti-herói tem 13 anos e tem uma personalidade e determinação incríveis, o que, normalmente seria estranho, mas a escrita da Ventura passa uma verossimilhança incrível. Mal posso esperar pra ler A Comissão ChapeleiraUma das coisas mais bacanas desse livro é que temos uma boa parte do nosso folclore (ou como gosto de chamar: mitologia brasileira), o que deixa tudo mais especial. Coisas como a Mula Sem Cabeça e atlauas são mencionados e isso é muito divertido.
O fim do livro foi uma surpresa muito agradável. Jamais imaginei que as coisas aconteceriam daquele jeito e que tal personagem teria um plot twist taõ incrível!

site: http://ww.umbookaholic.com
Eduarda Graciano do Nascimento 23/04/2016minha estante
Tô louca pra ler! Fiquei mais doida agora dps da sua resenha!




Vergasta 16/06/2015

A verdadeira cultura brasileira
A arma escarlate de Renata Ventura.

Parabéns! Me identifiquei tanto com este livro.

A princípio achei o livro muito "Harry Potter" que era de se esperar já que a autora é fã da série, inclusive com cenas nada original, apenas um remake brasileiro da britânica que esqueci o nome.
Depois o livro começa a esquentar quando chega no concorvado, ai sim apareceu personagens bastantes interessantes como o Capi, e passei a criar desgosto com protagonista Hugo Escarlate, ou Idá para quem quiser fazer macumba com ele. Não somente esses dois obviamente, mas para mim Hugo não é a atração deste livro.
Fiquei abismado do jeito que Renata escreveu este livro, quase não acreditei. Desculpe julgar ela como irei jogar agora, mas creio que ela não cresceu em uma favela, e ela relata as coisas, os desejos, ambição e os sentimentos tão bem, parece ser tão real, sei disso, por que ja vivi e ainda passo por situações.
Ela descreve o Brasil perfeitamente, o Brasil respira religião, e é a mais pura verdade, o Brasil é país da diversidade, da mistura, e é fácil destaca frases e concepções da religião espírita, não me surpreenderia se Renata também seja praticante espírita.

Por Hugo Escarlate tenho um relacionamento estranho, que passei a entender nos últimos capítulos, Hugo é meu passado, o garoto que costumava ser, revoltado, desconfiado e imaturo, e Capi é o personagem que venha tentando ser, Capi é meu ser em desenvolvimento, não me surpreende Hugo confiar nele e amá-lo.

Mais uma vez, Renata, parabéns!
Irei ler outro assim que eu puder, pois tem várias outras sagas na frente rs.

Nota Skoob: 5 estrelas.

Ps. Comprei o livro na semana do jovem nerd, um evento que foi realizado em Salvador na Saraiva do Salvador Shopping.
Inclusive o livro foi autografado pela Renata

, que amor de pessoa, tão feliz. E por gostar muito do livro, ele é especial, só esta a atrás das Crônicas Saxônicas

.

PS.2 Não sei quantos livros terá essa saga, não tenho uma estimativa, mas gostaria que seguisse a idade do Hugo, o desenvolvimento dele, até torna-se o grande homem, essas são as minhas expectativas.
Homerix 28/08/2015minha estante
Que bom!!
Serão 5 livros, o segundo chama-se A Comissão Chapeleira e já está nas livrarias!
E se passa boa parte em Salvador!!
Você vai adorar mais um capítulo do crescimento de Hugo!
Abraço
Homero




Arca Literária 14/08/2014

Por Danielle Peçanha

A arma escarlate é uma literatura fantástica e o primeiro romance da escritora Renata Ventura.

O livro é uma mistura de fantasia com realidade, uma escola de bruxos no Rio de Janeiro onde temos um protagonista que mora na Comunidade Santa Marta. Renata narra muito bem essa mistura, onde no meio de toda fantasia a trama aborda temas polêmicos como tráfico de drogas.

Hugo o protagonista da história, após ser jurado de morte pelos bandidos do morro onde mora recebe uma carta de uma escola de bruxaria pedindo que se apresente ele sem nada entender resolve ir até lá para saber do que se trata e por lá acaba ficando e descobrindo seu lado bruxo que desconhecia. Hugo é uma mistura de mocinho com vilão, prepare-se para amá-lo e odiá-lo também.

Renata consegue mostrar a realidade do nosso Brasil com maestria, onde também vale destacar que o livro nos conta um pouco do folclore brasileiro e da cultura Indígena.

Este livro é o primeiro de uma série onde cada volume se passará em lugar do Brasil e tenho certeza que Renata irá nos apresentar mais cultura e fantásticas escolas de bruxaria.

O livro possui 488 páginas, porém não foi cansativo em nenhum momento e acaba com gostinho de quero mais. Apesar do tema sombrio e tenso me peguei dando muitas risadas em algumas partes bem divertidas.

Recomendo a todos amantes de literatura fantástica e todos que curtiram a saga Harry Potter, inclusive o livro faz algumas referências a Escola Londrina e também ao Harry.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
Laiany Teixeira 27/09/2014minha estante
A Comissão chapeleira é fascinante do começo ao fim. Você ri com ele, chora, fica apreensivo, fica com raiva, fica triste, fica doido e por aí vai. É o livro mais sensacional que já li fazendo A arma escarlate parecer livrinho infantil diante sua grandeza. Você se coloca na pele de cada personagem ali, sentindo a cada instante todo o desespero colossal que os atinge diante da presente magnânima do inimigo. Mas acima de tudo, toda sua tristeza se esvai quando termina. Apesar da pós depressão da leitura, você se sente realizado, completo e principalmente feliz por saber que ainda não acabou . Que nossa delinquente literária favorita Renata Ventura ainda nos trará grandes surpresas futuras ( boas e ruins, mas o que isso importa? Ambas são bem vindas) . E é com imensa convicção que eu afirmo. Renata Ventura mudou as nossas vidas para sempre. :D




Gabriela 26/01/2015

Uaaaau
Tenho buscado incansavelmente livros de fantasia nacionais, e CARAMBA se todos forem como A Arma Escarlate, vou ter que sequestrar escritores para escreverem mais para mim!! Sou fã de fantasia, acho fascinante, mas sempre me prendi aos internacionais, e eu senti uma diferença taaaaaaaao grande. Olha, eu amo meus xodós da fantasia internacional, mas nenhum, repito NENHUM me causou tanta... Empatia, talvez? Eu ficava com raiva demaaaais, assim como feliz demais e chorosa demais, como nunca fiquei antes. Talvez seja algo que se perde na tradução, ou pelo fato de estar mais próximo da minha realidade, seja mais fácil de entender ou a Renta Ventura é fod* mesmo.
Amei de paixão e que venha A Comissão Chapeleira \o/
Homerix 28/01/2015minha estante
Que ótimo, Gabi!!




Dan 27/09/2014

A Arma Escarlate - A Magia do Brasil > A Magia do Corcovado.
Hugo é um garoto de 13 anos que se descobre bruxo através de uma fase perturbada de sua vida. Se metera com o tráfico e recebera o seu primeiro serviço como 'águia', vigiando a favela Dona Marta contra possíveis invasões policiais.
Ao falhar em seu primeiro trabalho como 'águia' em uma infeliz (ou não) madrugada, por causa de uma carta que diz que o garoto é um 'bruxo', a favela está em um tiroteio de policiais contra traficantes. AO ser pego por um policial, Hugo acaba incriminando Caiçara para poder sair e ver o seu inimigo derrotado.
Ao chegar na escola de magia e bruxaria; Nossa Senhora do Korkovado, Hugo admira um grupo de alunos veteranos chamados "Pixies" que costumam fazer algumas travessuras e arrancar olhares e sorrisos admirados dos outros alunos.
Não demora muito para Hugo ser visto como um 'pixie' na escola, por andar com os mesmo e ser 'adotado' por eles.
O que Hugo não esperava era que as férias chegassem tão rápidas, e o pior; que não poderia ficar alojado na escola; teria que voltar ao Dona Marta.
Alimentando seu pensamento de coisas boas; como a morte ou a prisão de Caiçara, Hugo volta ao Dona Marta, mas é surpreendido pelo bandido.
Sob certas condições de Caiçara, Hugo é solto e volta ao colégio.
Uma onda de 'loucura' atinge o colégio, transformando alunos que antes eram reprimidos e invisíveis, em completos arruaceiros.
É claro que Hugo está ligado à isso, mas como? (Isso você só vai descobrir lendo o livro)
Procurando uma solução rápida e que não causasse mais espanto aos alunos da Korkovado, Hugo trava uma batalha entre o bem-estar, a coragem e a verdade.

De longe 'A Arma Escarlate' é o melhor livro que li em anos. A autora coloca elementos bastante reais como a situação da família de Hugo, a linguagem usada, as gírias... Achei o máximo!

site: http://www.cabanaliteraria.tk/2014/09/resenha-arma-escarlate-renata-ventura.html
Homerix 29/09/2014minha estante
Oi, daniel, muito boa!
Mas coloca um aviso de spoiler!!
Abraço
Homero




Elileudo 27/05/2014

Ainda bem que alguém acreditou que nós brasileiros temos magia correndo em nossas veias e essa obra nos prova isso.
A Arma Escarlate é o primeiro livro que conta a história de Idá ou Hugo e se assemelha muito com as histórias do Harry Potter, porém adaptados à realidade do Brasil. E se você não gosta de Harry Potter, leia esse livro do mesmo jeito, que você irá se surpreender com que a autora escreveu.
Há bastante semelhanças com HP, como por exemplo:
- Sub Saara e o Beco Diagonal
- A Varinha Escarlate e a Varinha das Varinhas
- Atlas e Lupin
- Aberlado e Malfoy
- Azêmolas e Trouxas
- Fiascos e Abortos, dentre outras semelhanças, porém, a Inglaterra é diferente do Brasil e Hugo é diferente de Harry Potter.
Hugo é morador de uma favela no morro Dona Marta no Rio de Janeiro. O garoto se envolve muito com os traficantes pretendendo ajudar sua mãe com o sustento da casa, pois seu pai os havia abandonado. Hugo acaba se encrencando com os traficantes e recebe uma carta convidando-o para uma escola de magia brasileira, aliás, uma das cinco escolas de magia existente do Brasil, que é a Nossa Senhora do Korkovado, onde o garoto, com medo de ser morto, acredita naquele seu "dom" e vai atrás de aprender mais sobre esse misterioso dom e enfrentar o bandido que estava ameaçando sua família. Na escola, o garoto conhece os Pixies, um grupo de adolescentes que batem sempre de frente com o conselho da escola, que é o órgão responsável por deixar a escola nos "conformes" e que quer implantar um modelo educação europeu no Brasil.
Desde muito cedo, o garoto aprendera a não confiar em ninguém, trazendo já consigo as decepções que teve na sua favela, porém, na escola, ele conhece um grupo de amigos no qual pode confiar e não fazia por medo de se machucar futuramente.
Durante todo o livro, você consegue ter diversas reações com Hugo, da raiva à preocupação. Eu particularmente, em diversos trechos, tive muita raiva de Hugo, por causa de seu jeito estourado e cabeça dura de ser, mas depois fui vendo que era apenas um garoto que não sabia em quem podia confiar e tentava resolver tudo da sua maneira.
Muitos personagens me chamaram a atenção, como Eimi, um mineirinho que falava muito era o colega de quarto de Hugo. A Gislene, uma vizinha de Hugo do morro e que é bruxa também (dã). Temos a Zô, que é a diretora alegre e "avuada" que sempre vai contra as manias europeias do conselho. Mas fora Hugo, os que mais me chamaram atenção foram os Pixies. O grupo de quatro alunos formados por Cainama, Viny, Capí e Índio, que diverte a todos da escola aprontando com a Dalida, que é a conselheira principal e com os Anjos, um grupo de adolescentes que seguem a risca as normas europeias.

Uma das coisas que mais gostei no livro foi a valorização de nossa cultura e as criticas sociais que a autora faz no decorrer do livro como as drogas, a educação, a corrupção, etc.

Esse foi um dos primeiros livros brasileiros que me fez acreditar que a Literatura Brasileira pode ser igual ou melhor que as literaturas estrangeirais. O livro tem uma leitura leve e muito divertida. O livro é magnifico e virei mega fã da Renata :) Recomendo!


“Todos elementos podem ser usados tanto para o bem, quando para o mal. Só depende de você, decidir o uso que vai dar ao poder que você tem.”

site: http://interessantedeler.blogspot.com.br/
Claudinei Menez 28/05/2014minha estante
Sabia que vc ia deixar sua resenha aqui, mas não vou comentar nada porque já deixei meu comentário lá no seu blog lembra?
Mais uma coisa morri de rir quando vc pôs meu comentário no facebook e veio aquela multidão enfurecida, foi a primeira vez que alguém fez isso. Tô te devendo essa kkkkkkkkkk




Lorena 27/01/2014

Socorro... Acabei de ler o livro hoje e quero maaaais.

Renata, parabéns, o que você fez foi genial. Um pouco desconfortante, no começo, para pessoas como nós, acostumadas em ler o "português traduzido e perfeitamente correto". Mas depois de certo ponto, é possível reconhecer personagens pelo sotaque ou pelos vícios de linguagem (até o narrador, de vez em quando hauahuahau), experiência única.
Até os problemas sociais, estranhamente presentes no nosso cotidiano, são mostrados com uma intimidade tão profunda que dá quase vontade de negar, dizer que não é bem assim... E é. Parece contraditório, mas sendo apresentados a um mundo novo, nós ficamos mais alertas para a realidade.

Uma questão que vinha na minha cabeça constantemente era: nossa, como vão passar isso pro inglês? Porque pra mim, a JK precisa ler esse livro, saber dessa escritora brasileira e da inspiração que ela foi para nós todos.
Renata, obrigada, parabéns. Você merece muito sucesso e, se depender de mim, seu livro é mais do que recomendado!
Claudinei Menez 28/01/2014minha estante
finalmente alguém que deu 4 estrelas e não 5




Virginia 03/09/2016

Amando
Quando li Harry Potter e o Cálice de Fogo, a alguns anos, eu realmente pensei como seria se existisse uma escola de bruxaria aqui no Brasil, ainda bem que não fui a única a ter essa curiosidade! Comecei o livro com uma certa desconfiança ao ler o comentário que o Jornal O Globo fez: 'O Harry Potter do Dona Marta'. Eu esperava algo super, hiper, mega igual a Harry Potter. Imaginava que o garoto seria um orfão, indo para a escola de magia feliz da vida e descobrindo que sua vida era complicada por causa de um bruxo das trevas e tudo o mais que estamos cansados, cansados?, de ver na história de J.K. Rowling. Não é mentira quando digo que me surpreendi e muito com o mundo que a Renata Ventura criou.

A história se passa em 1997 e logo no inicio somos apresentados a Hugo Escarlate, ou Idá Aláàfin. Hugo é um morador da favela Santa Marta, antes da pacificação, no Rio de Janeiro. Ele acaba se envolvendo com o trafico do local imaginando ganhar dinheiro fácil para ajudar sua mãe e sua avó, não se sabe o paradeiro do seu pai que o abandonou antes de nascer. Em seu primeiro trabalho, Hugo recebe uma carta dizendo que é bruxo e o convidando a ingressar na escola de bruxaria do Rio, isso o distrai e quando vê ele está no meio de um intenso tiroteio tendo que fugir as pressas dali ou seria um homem morto. Não por causa do tiroteio, ele apronta uma para o chefe do local e acaba sendo jurado de morte.

Chegando a Escola de bruxaria Notre Dame do Korkovado, as coisas não melhoram tanto assim. Nela podemos ver os mesmos problemas que são facilmente encontráveis nas escolas publicas do Brasil: Professores recebendo mal por seu trabalho, professores faltando, corrupção, alunos criando reforço para ajudar os que possuem dificuldades... resumindo: é a bagunça que sabemos existir nesse nosso país querido! Ou seja, não é a maravilha, o sonho de escola que Hogwarts representa.
"...Calma, calma!" ela gritou, se divertindo. "Estamos aqui para estudar, não para competirmos uns com os outros. Divisão é bobagem lá da Europa, certo?"
Como não se apaixonar pela Diretora Zoroasta? Super divertida e totalmente no mundo da lua, vemos que ela é muito subestimada pelo conselho da escola, mas quando toma um decisão todos tem que baixar a cabeça e aceitar. Sinto que ela ainda nos impressionará muito! E a adorarei mais ainda. Ah, não existem casas! Separar os alunos para competirem? Que bobagem! Deixem isso para os Pixies e os Anjos que eles se entendem. Quem são esses? Digamos que sejam uma versão mais divertida de Grifinória x Sonserina, mas a unica semelhança é a rivalidade.

Passei o livro tentando relacionar as personagens da Renata com as da J.K. sem êxito. Hugo e Harry principalmente... Eles são muito diferentes e como a propria Renata Ventura disse "Talvez a única semelhança entre eles seja a cor dos olhos" e, como alguns fãs concordam, nem a cor dos olhos, pois são verdes de tonalidades diferentes. Já vi muitas pessoas olharem torto quando eu falo que o livro conta a historia de um garoto no Brasil que descobre ser bruxo e um amigo meu chegou a dizer que não gastaria dinheiro com Fanfics. Pessoas que pensam assim não sabem o que estão perdendo. Meus pêsames.
"...Impossível. Na mata da esquerda, a Cai ta promovendo uma aula de surfe com vassoura. Lotado de caramuru lá. Alguns curumins também. Do outro lado, o Abelardo montou uma simpática fogueira e o pessoal do Sul está fazendo um campeonato pra ver quem queima mais livros da bruxa inglesa. Gentinha estupida. O livro é massa, mas, fazer o quê..."
Sim, a bruxa inglesa que eles falam é justamente a J.K. Rowling. Caso não lembrem o primeiro Harry Potter foi lançado justamente em 1997, ano no qual o livro A Arma Escarlate se passa. Durante o livro vemos varias menções ao lançamento de HP, notamos que na sociedade Bruxa Brasileira, e não só aqui, foi um tremendo escândalo O que torna tudo bem divertido.

O livro é ótimo. Super indico a quem quiser uma leitura nova, divertida e puramente brasileira. Quem for comprar tanto para si quanto para presentear alguém, não se arrependerá. Ele já é um dos meus favoritos. O devorei em poucos dias, indico demais!
Diego.Gabriel 07/12/2016minha estante
undefined




Inês Montenegro 28/04/2018

#Com inspiração em Harry Potter – obra a que faz várias referências, assim como a outras dentro da fantasia, tratando-as como reais – chega a parecer uma caricatura, embora não num sentido negativo. A premissa é a de retratar uma escola de bruxaria brasileira, adequando-a a essa realidade, e explorando essa ambientalização: uma premissa interessante (pensada bastante antes de J. K. Rowling ter expandido o seu universo além das três escolas canon), mas que infelizmente não teve uma boa prossecução. Dividida em duas partes, a estrutura narrativa é fraca, assim como o são os alicerces do worldbuilding, dado a conhecer maioritariamente em detalhes aleatórios e elementos que são referidos de raspão." (...)

Opinião completa em:

site: https://booktalesblog.wordpress.com/2018/04/28/a-arma-escarlate-renata-ventura/
Claudinei Menez 22/11/2018minha estante
bravo bravo, que resenha maravilhosa que um pé na bunda desse livro tosco que tanto detesto!




416 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR