Com todo o meu rancor

Com todo o meu rancor Bruna Maia




Resenhas - Com Todo Meu Rancor


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Mayara.Gastino 25/01/2023

Muito bom e viciante
Sou suspeita pra opinar pois sigo a Bruna nas redes sociais e amo esse humor sarcástico que ela tem em abordar temas polêmicos. No livro tem uma mistura desse humor ácido com algumas doses de raiva, tesão, vingança e pra gente uma vontade de que tudo se resolva. Amei muito e indico.
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Raysa Pinheiro 10/07/2023

Uma leitura daquelas que só dá pra parar depois que acaba. Facilmente você vai virando as páginas. Gostei bastante.
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Natali Pacheco 31/01/2023

Não consigo ter uma opinião bem formada sobre esse livro? ao mesmo tempo que foi uma leitura super instigante, rápida e que prende muito a atenção achei meio assustador e pesado demais na loucura. Meus sentimentos em relação à protagonista foram muito ambíguos, em alguns momentos amei demais e sofri junto com ela e em outros fiquei assustada com suas atitudes. Gostei bastante que ela abordou os pontos tóxicos do famoso ?esquerdomacho?, é importante demais a gente falar sobre o quanto esse abuso pode parecer ?soft? quando homens nos ofendem e traumatizam com tom de voz meloso e bancando uma de desconstruídão, o que não muda nada, afinal de contas, abuso é abuso.
Só desejo muita terapia pra esses personagens.
Tem muito gatilho também, importante tomar cuidado se o leitor for sensível.
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Dani Pontes 02/02/2023

Vingança!!
Uma mulher abusada e ferida, sofrendo q resolve se vingar do macho!!!
Merecida a vingança???
Como era esse relacionamento?? O q aconteceu??
E - o mais importante - como ela vai se vingar?!?!

Aos poucos todas as perguntas vão sendo respondidas e a gente não sabe se manda internar a "doida" ou se torce por ela!!
Adorei a leitura!! Recomendo mto!!
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Josie 30/12/2023

Um livro sobre relacionamento tóxico e vingança feminina, mas que também tangencia outras discussões atuais como saúde mental, sexualidade feminina, aborto, maternidade, sexualização infantil, estupro, carreira profissional e frustração e a idealização da vida na cidade grande.
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Lua 13/02/2023

Uma mulher que assume a raiva que sente
Com todo o meu rancor é sobre uma mulher que se vinga do seu abusador, mas também é sobre assumir seus próprios desejos e vontades e aprender a estar confortável sobre si mesma, aceitando suas luzes e sombras.
O mercado tá cheio de histórias que tentam humanizar mulheres mas acabam as endeusando como seres sempre superiores que nunca se vingam. Em Com todo o meu rancor, Ana, a protagonista, não só se vinga como aprende a se humanizar. Não dessa forma caricata, mas de entender que ela não é o que os homens definiram, não é desprezível, não é puta, não é ridícula por não ser quem os homens querem que ela seja. É uma mulher que se permitiu sentir a raiva e fazer alguma coisa com ela. É uma mulher que se permitiu se vingar e não se arrependeu disso por culpa. Por que quem tem que sentir culpa são todos os homens que a violentaram.
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Thaís 13/02/2023

Bruna Maia, que autora nacional incrível!
A escrita dela é uma delícia, um misto de humor ácido com drama poético.
A estória é contada de forma tão nua e crua, e tão necessária?.
Amei, favoritei! Li em menos de 24 horas! Obrigada Bruna, por essa obra prima, que nem deveria ser considerada ficção, de tão verídica na vida de tantas mulheres.
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Vivi 15/02/2023

Vingança é um prato que se come frio.

Aqui temos um enredo um tanto quanto diferente. Ana já é uma pessoa cheia de questões mal resolvidas, sem auto estima e por aí vai. Só encontrou escrotos na vida e o último foi a gota d'água. Foi um sofrimento tanto físico como psicológico.
O que gostei muito foi a transformação dela em todo decorrer e as pessoas que foram entrando em sua vida.
A vingança foi realmente de dar socos no estômago e vamos combinar ... algo que nunca li. Por isso gostei rs.
O final tbm foi bacana afinal, o foco era mostrar que ela tinha o direito de todo ódio que sentia dele mesmo se vingando isso não morreu.
A escrita desse livro é bem inovadora.
O que não gostei é que algumas partes foram um pouco arrastadas e precisava trabalhar alguns pontos . Mas isso não inválida o trabalho. E outras não coisas não me convenceram.
Lembrando que a avaliação é algo de como foi pra mim.
Vale á pena conhecer.
Editora @editorarocco
Páginas: 240
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.kell. 29/04/2023

AS VEZES, TERAPIA NÃO RESOLVE, A VINGANÇA É O MELHOR REMÉDIO!
.
Não sei bem descrever o que senti ao ler esse livro; foi um misto de ódio, raiva, perturbação, agonia, liberdade. VINGANÇA! Talvez essa seja a palavra mais apropriada para descrever esse livro mordaz e, por vezes, perspicaz. A personagem feminina, Ana, é uma mulher comum que sofre por um amor abusivo e resolve se vingar do macho escroto que fez de sua vida um inferno. Abuso psicológico e físico você vê nesse livro. A vingança é elaborada e você sente todo o drama da personagem, cada passo da tortura que Ana inflige ao abusador é narrado nos mínimos detalhes como deve ser em um livro como esse. O final não chega a ser chocante a ponto de te fazer ficar boquiaberto, mas é um livro muito necessário para que as mulheres abram seus olhos e caiam fora de romances e relacionamentos abusivos no primeiro "mas nossa, você é muito explosiva" que um homem disser!
3 estrelas!
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aneto1 02/06/2023

Achei pesado
Pra pessoas que já passaram por relacionamento abusivo e coisas parecidas com a narrativa pode ser um gatilho horrível.

Mas sim, entendo que essa é a realidade de muitas mulheres. Talvez eu só tava esperando outra coisa.

Apesar disso é um livro de leitura fluída.
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Fernanda.Verazani 29/05/2024

Miga, tu é Santa Ceciler
Que bomba! Eu acho que pela sinopse, aliada ao fato de ser uma história BR e em SP (minha cidade) eu fui com muita sede ao pote e dei de cara com uma protagonista que é insuportável. A Ana e o Matheus disputando quem é mais chato e quem é mais Santa Ceciler. Não comprei a história dos dois enquanto "casal", não consegui odiar o Matheus, não pq as atitudes dele não eram relevantes, mas pq os dois personagens mais legais, possíveis e adultos nessa história é um cavalo e um uruguaio. O Matheus para nós era só um cara que usava drogas e palestrinha, os amigos (que no começo eram bff) não tem uma profundidadee depois, esquecidos no churrasco, né?
Tudo é muito superficial, eu vejo a vingança, vejo o que levou ela a fazer tudo isso, mas eu preciso sentirrr!
Quando o livro tentava abordar uma profundidade, sobre sentimentos, sobre mulher na sociedade, era só uma pincelada ou simplesmente a mesma discussão o livro todo, sobre como tudo é nosso, o que é verdade, mas vc não precisa falar isso o livro todo.
E essas vinganças (????) muito fora da casinha, você basicamente tem que confiar, e eu até entendo que as vezes foi exatamente essa a intenção, mas para mim, não teve o efeito esperado, só fez eu me afastar SUPER do livro, e enxergar na Ana apenas uma branca padrão, da classe média que tá com raivinha e é TÃO louquinha ???????. Aí gente, sério? Para mim não deu. E o final, que tiveram uns pontos ali que eu até comecei a curtir, veio a cereja do bolo, a última vingança dela após TUDO, que foi TÃO Hollywoodiano, só faltou aquela piscadinha e o quadro fechando. Aí mana, vc jura?
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Natália 27/01/2023

um livro bom ótimas reflexões a respeito da condição feminina. posso dizer que me identifiquei com vários relatos a respeito dos abusos e violências sofridas por Ana, infelizmente, comuns a tantas mulheres. A parte da vingança em si era a que menos me interessava, e eu achei tudo absurdo demais pra conseguir embarcar na ideia. pra mim, a vingança não liberta, apenas faz com que a gente continue investindo um monte de energia naquela relação e impedindo de seguir em frente.
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Beatriz3345 05/01/2023

vingança, cinismo + reflexão sobre violência de gênero
Quem conhece o trabalho da Bruna não deve se surpreender com a escolha da temática, as desigualdades e violências de gênero (focando-se na experiência de mulheres cis) e sua narrativa direta, crua e ácida, o cinismo e seu humor companheiro.

Sua narrativa é muito consciente da crítica que quer apontar e dos nuances (muitas vezes perdidos nos debates, principalmente em rede sociais, sobre relacionamento abusivo) e perturbações que poderá causar. Há uma consciência também, menos em foco mas sempre presente, no lugar social que sua personagem Ana ocupa enquanto uma mulher cis branca de classe média, meio que veio a fazer parte da "elite ilustrada paulistana", que a suga ao mesmo tempo que também passou a moldar seu repertório de referências: Ana teve recursos financeiros para arquitetar O Plano, tempo e, como ela mesmo aponta, características que não fizeram dela um grande alvo de suspeitas nos lugares pelos quais ela transitava.

Tudo isso é colocado de forma bem transparente, assim como o rancor, ódio e indisposição ao perdão que Ana sente e precisa deixar acontecer, desde a apresentação da capa a toda estética da edição e narração das cenas. Ana não implora pela nossa compaixão, muito menos tenta assumir o papel da "vítima pura", o estereótipo da mulher "que não merecia" os abusos que sofreu pois era boa demais, não problemática, quase despida do direito de errar, de sentir e desejar. Ana arrisca o desejo e se expõe a quem lê enquanto omite daqueles ao seu redor as etapas de seu Plano contra Matheus; e nesse processo ela se permite a própria mudança sem deixar de ser ela mesma, mas tomando o controle sobre as partes de si que ela consegue reunir sem máscaras, novas ou antigas.

Bruna criou uma história ágil, com poucos diálogos, capítulos curtos, com momentos que ressaltam que por mais que tudo que Ana faz pareça absurdo, estamos na verdade cercades de absurdos que são tolerados dia a dia, nos envenenando, tirando de quem é mais vulnerável a paixão pela vida, e o mundo continua rodando como se estivesse em ordem. Ana encontra um propósito e a literatura de Bruna encontrou um caminho para expor as feridas e traumas femininos sem floreios, com uma linguagem que muitas vezes é dura e se aproxima de onde dói, utilizando a literatura para explorar as possibilidades desses sentimentos tão hostis e violentos, mas que veladamente estão no cotidiano. Você não precisa simpatizar com Ana (e razões não vão faltar para critica-la, ela sabe) para compreender a história que ela decidiu contar sobre si mesma, narração permeada por contradições emocionais, conflitos e recortes sociais com questões contemporâneas.

Muito bom, embora, como talvez um ponto fraco, não há muito desenvolvimento para os personagens secundários, mas acredito que isso não era o objetivo e talvez tornasse a narrativa menos dinâmica...
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