Com todo o meu rancor

Com todo o meu rancor Bruna Maia




Resenhas - Com Todo Meu Rancor


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Isa 04/11/2023

Apenas não.
Meu deus do céu. meu deus, cara. que livro patético. que livro estúpido e infantil e idiota. sério. a protagonista é uma mulher ordinária que acredita que é extraordinária. uma pessoa extremamente desinteressante que se enxerga como diferentona, inteligente e livre. só vi carência nessas páginas. e muita baixa auto-estima. e vi mesmo uma gaúcha que vive em "sampa" e acha que a "cena berlinense" é a mais "cool" de todas. e a execução da premissa? a fic mais fraca do wattpad.

é claro que se eu visse todos os elogios da Averbuck para isso aqui eu não teria nem chegado perto, já que Máquina de Pinball é outra grande merda. a diferença é que a Clara tinha só 22 anos quando publicou aquele, enquanto esse aqui foi parido por uma mulher de 30 e poucos anos. pelo amor de deus.
Isa 04/11/2023minha estante
acabei de descobrir que a autora escreveu um artigo de opinião para Folha intitulado "O que Chico Moedas tem? A energia transante do namorado de Luisa Sonza" e não poderia estar menos surpresa


ray9 30/01/2024minha estante
Nem consegui terminar, abandonei.




Camila.Nunes 07/12/2022

O Conde de Monte Cristo do Matriarcado
Um plano de vingança que as vezes pode ser que passe do ponto. Mas é ficção então tudo pode ser. Só não dá pra aplicar na vida real. Pelo menos as mulheres se sentem vingadas com a leitura desse romance.
Thayná Krueger 04/01/2023minha estante
Exatamente, impossível realizar essa vingança na vida real, mas eu me diverti muito imaginando isso acontecendo com homens tóxicos.




kemi 03/05/2023

Juro que tentei
Comprei esse livro pelo enredo, fiquei com muita vontade de ler, mas olha, complicado.

Ana é intragável, o esteriótipo da mulher branca privilegiada, Matheus pior ainda. Os amigos de Ana pareciam ser as únicas pessoas razoáveis mas são esquecidos no churrasco. Personagens bidimensionais, história corrida e sem qualquer dimensão de realidade. Sério, poupe seu tempo.
Isa 04/11/2023minha estante
mulher, exatamente! e a narrativa é sofrível, cheia de analogias manjadas e sem personalidade nenhuma. fiquei até indignada que essa mulher recebe um salário para escrever mal desse jeito na Folha de São Paulo.




Cleide 09/10/2022

No fundo você é uma romântica...
" Com todo o meu rancor " me fez navegar pela mente de Ana e descobrir como um relacionamento abusivo pode criar raízes e nos destruir. A sede de vingança da protagonista vem após um término de um relacionamento tóxico, tendo como base o vício em drogas e a anulação do ser. O sexo era bom, mas o que vinha depois deixava um gosto amargo e quase sufocante. A não satisfação com a vida que leva, o emprego que paga as contas e os amigos de balada e do coração. Quando ela decide jogar tudo isso para o alto, arquiteta um plano, que beira ao absurdo, para se vingar de quem lhe fez mal. Entre relatos de altos e baixos, somos levados a ver a relação de Ana e Matheus e a incompatibilidade de ambos. A semente do mal é plantada, e a Ana desperta em Matheus os seus piores momentos o levando a beira da loucura. Será que ela encontra a satisfação cada vez que tortura de forma cruel a sua vítima? Matheus deixou uma cicatrize profunda e muito aberta, Ana por sua vez ainda estava presa aquele relacionamento. Com um humor sádico, Ana vai narrando seu plano e vemos através das páginas o quão longe ela foi para conseguir entrar na mente de Matheus e fazê-lo enxergar o quão ruim ele foi com Ana. Mas essa não é uma história de perdão, é uma história de rancor....
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Gabi F. 25/10/2022

Não há palavra melhor para descrever esse livro que não seja ?visceral?. Acompanho o trabalho de Bruna Maia já há alguns anos, e achei bem interessante a estreia dela como romancista. Livro de leitura rápida e fácil, um livro duro mas leve ao mesmo tempo, contando sempre com o humor ácido de Bruna.
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tguedes2 27/10/2022

MEU. DEUS. DO CÉU.
Acabei esse livro a poucos minutos e tô aqui rindo de nervoso do que foram essas 240 páginas. Finalmente uma história de raiva, de rancores e de ódio. Tudo o que eu sinto pelo patriarcado foi descrito nesse livro e foi tão refrescante não ler mais uma história sobre pura tristeza e apenas lágrimas, traumas e terapia (o que é importante, meninas! Façam terapia!).
Foi refrescante ler uma mulher com raiva e que manda um macho escroto se foder sem titubear. Tenho um pouco de Ana em mim. Xingo homem escroto e mando se foder também. E sempre ouço: "Mas nossa, você é muito explosiva!" "Precisa ter mais paciência" "Entenda que tem gente que não entende, você precisa explicar". Não, apenas não! Não é minha obrigação ensinar homem a ser um ser humano descente. Não é meu trabalho curar frustrações e inveja de homem recalcado. E como foi bom sentir a validação desse ódio, como foi bom odiar o Matheus junto com a Ana. Como foi bom vê-la encontrar alguma felicidade no final de tudo isso. Como foi bom vê-la não perdoar.
Algumas pessoas dizem que a raiva é um sentimento que não leva a lugar nenhum, que ele te destrói e te faz mal. "Aprenda a perdoar e se sinta em paz consigo mesmo". Não; Sentir raiva é parte de um processo. Faz parte do aprendizado, faz parte da vida. Mulheres, sintam raiva. Vivam seus rancores. Afinal de contas somos seres humanos, não apenas máquinas de subserviência e perdão.

Bruna Maia. que achado foi esse teu livro. Você ganhou uma fã pra vida.
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Pam 13/11/2022

Rancorosa? Sim, mas com razão também!
Primeiro de tudo: NÃO INVALIDE O RANCOR E RAIVA DE NINGUÉM!

O que falar sobre esse livro? Ele é simplesmente surreal, ao mesmo tempo que você torce para que Ana abandone o plano e viva tranquila, você também acha pouco tudo o que ela faz com Matheus.

Com todo o meu rancor narra aquilo que acontece em nossa sociedade todos os dias, o quanto relacionamentos e pessoas tóxicas podem afetar nossa vida. A vida de Ana foi afetada desde criança, quando sentia que atrapalhava a vida da mãe e que era apenas um estoevo e depois pelos muitos relacionamento dela, sempre com pessoas tóxicas; mas veja bem, Ana não tinha dedo podre, é só que homens tóxicos possuem um "faro" para encontrar vítimas e Ana era uma delas, em que apesar de não admitir, era frágil, desejava ser compreendida e amada. Matheus foi a gota d'água na vida de Ana.

Com todo o meu rancor faz você perceber como a agressão está nos pequenos detalhes e como uma rede de apoio pode fazer você ter uma reviravolta na vida. Os amigos de Ana a amavam, mas não eram a rede de apoio dela.

Existe uma Ana em cada esquina do nosso país, as vezes mais de uma, e há milhares e milhares de Matheus ao redor do país também, como ela mesmo disse "a safra está estragada", e toda Ana merecia uma vingança igual ou melhor que a da nossa Ana de Com todo meu rancor.

Anas ao redor do mundo, expurguem seu rancor, seu medo, sua revolta... A raiva deve e precisa ser sentida, nem sempre o perdão precisa ser sentido e tá tudo bem.
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DéboraMP 21/11/2022

Eu devorei este livro. Foi uma leitura necessária.
O livro conta a história de Ana, que está presa em um trabalho que odeia e que recentemente foi abandonada por Matheus, depois de ter comido o pão que o diabo amassou.

Eles se conheceram em um aplicativo e ficaram juntos desde a primeira noite. O relacionamento deles é bastante pautado em drogas e sexo. Não é algo saudável, mas piora quando Matheus começa a demonstrar os primeiros sinais de toxicidade.

Ana não acredita que está em um relacionamento abusivo e sempre acha desculpas para o comportamento de Matheus. Ele, sempre a faz achar que o problema é ela.

O tempo vai passando, Matheus vai ficando cada dia mais abusivo e então termina com Ana dizendo que foi ela quem o transformou em alguém ruim.

Ana planeja sua vingança. Com muito conhecimento em remédios, muita paciência e frieza, ela começa a executar seu plano. De início, realmente parece algo exagerado. Mas conforme a história vai se revelando, passarmos a crer que ele merecia muito as coisas pelas quais passa.

Esse livro fala abertamente sobre relacionamentos abusivos, onde o homem enlouquece a mulher de todas as formas possíveis e depois a abandona. Esse livro foi um grito de liberdade e ódio.

Não teria coragem de fazer as coisas que a Ana fez, mas me senti muito na pele dela e me senti vingada, de certo modo.

Em alguns momentos achei que a personagem tinha perdido a mão, mas nunca deixei de desejar que ela fosse feliz e livre das coisas que aconteceram com ela. Porque, no final, tudo que a gente quer é ser feliz e não lembrar de cada episódio abusivo, de cada lágrima, de cada crise de ansiedade. No final, a gente só quer se reencontrar em si mesma e voltar a ser feliz.
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Milena 07/12/2022

Acidez, perturbação, sensibilidade e entretenimento
A Bruna tem uma escrita única, que mistura o excêntrico, curioso e até o assustador. A perturbação demonstrada pela Ana em alguns momentos tem seus fundamentos, como também é tratado no decorrer da história, mas ela não se encerra nisso. Desde o início do livro é demonstrado esse humor ácido da personagem nas diversas situações cotidianas que ela vivenciava.

Eu praticamente li o livro em dois dias, você vai se envolvendo na história de um modo difícil de desapegar. Acompanhava a Bruna em seus desenhos, que demonstravam as típicas mulheres cansadas de relações (sexuais) medíocres. A acidez trazida ali me atraiu para essa obra, que não decepcionou! Além do humor, as partes picantes também estão presentes.

Por diversos momentos não me vi na Ana (consumidora assídua de muitos remédios e planos vingativos mirabolantes), mas em alguns outros eu me vi sim. Há diversas angústias e anseios trazidos na figura da personagem que são comuns a muitas.

Enfim, um ótimo livro! Recomendo!!!
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lara 20/12/2022

com todo o meu rancor
🤬 #$%!& . acho que eu nunca li um livro tao cru como esss. alem de que parece que a protagonista ta fazendo uma loucura, mas toda mulher pensa a mesma coisa em algum momento da vida.
muito bom.
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Fernanda.Verazani 29/05/2024

Miga, tu é Santa Ceciler
Que bomba! Eu acho que pela sinopse, aliada ao fato de ser uma história BR e em SP (minha cidade) eu fui com muita sede ao pote e dei de cara com uma protagonista que é insuportável. A Ana e o Matheus disputando quem é mais chato e quem é mais Santa Ceciler. Não comprei a história dos dois enquanto "casal", não consegui odiar o Matheus, não pq as atitudes dele não eram relevantes, mas pq os dois personagens mais legais, possíveis e adultos nessa história é um cavalo e um uruguaio. O Matheus para nós era só um cara que usava drogas e palestrinha, os amigos (que no começo eram bff) não tem uma profundidadee depois, esquecidos no churrasco, né?
Tudo é muito superficial, eu vejo a vingança, vejo o que levou ela a fazer tudo isso, mas eu preciso sentirrr!
Quando o livro tentava abordar uma profundidade, sobre sentimentos, sobre mulher na sociedade, era só uma pincelada ou simplesmente a mesma discussão o livro todo, sobre como tudo é nosso, o que é verdade, mas vc não precisa falar isso o livro todo.
E essas vinganças (????) muito fora da casinha, você basicamente tem que confiar, e eu até entendo que as vezes foi exatamente essa a intenção, mas para mim, não teve o efeito esperado, só fez eu me afastar SUPER do livro, e enxergar na Ana apenas uma branca padrão, da classe média que tá com raivinha e é TÃO louquinha ???????. Aí gente, sério? Para mim não deu. E o final, que tiveram uns pontos ali que eu até comecei a curtir, veio a cereja do bolo, a última vingança dela após TUDO, que foi TÃO Hollywoodiano, só faltou aquela piscadinha e o quadro fechando. Aí mana, vc jura?
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Nando Ataide 28/12/2022

Apavorado e encantado
Gente, que role foi esse. Era eita atrás de vixe. Trama super bem armada. Adorei a história, e a Ana é puro rancor. Amo hahahha mas pesado
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Luma.Pacheco 04/01/2023

Chocada
Fui completamente desavisada pra essa leitura, achando que era um livrinho tranquilo sobre millennials, relacionamento abusivo e a vida em São Paulo. Me enganei. A enlouquecida da protagonista pós término de um relacionamento abusivo ultrapassa todas os limites quando vc lê, ela narra tudo de maneira tão crua e sincera que te dá um sustinho ou outro, e é maravilhoso!
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Beatriz3345 05/01/2023

vingança, cinismo + reflexão sobre violência de gênero
Quem conhece o trabalho da Bruna não deve se surpreender com a escolha da temática, as desigualdades e violências de gênero (focando-se na experiência de mulheres cis) e sua narrativa direta, crua e ácida, o cinismo e seu humor companheiro.

Sua narrativa é muito consciente da crítica que quer apontar e dos nuances (muitas vezes perdidos nos debates, principalmente em rede sociais, sobre relacionamento abusivo) e perturbações que poderá causar. Há uma consciência também, menos em foco mas sempre presente, no lugar social que sua personagem Ana ocupa enquanto uma mulher cis branca de classe média, meio que veio a fazer parte da "elite ilustrada paulistana", que a suga ao mesmo tempo que também passou a moldar seu repertório de referências: Ana teve recursos financeiros para arquitetar O Plano, tempo e, como ela mesmo aponta, características que não fizeram dela um grande alvo de suspeitas nos lugares pelos quais ela transitava.

Tudo isso é colocado de forma bem transparente, assim como o rancor, ódio e indisposição ao perdão que Ana sente e precisa deixar acontecer, desde a apresentação da capa a toda estética da edição e narração das cenas. Ana não implora pela nossa compaixão, muito menos tenta assumir o papel da "vítima pura", o estereótipo da mulher "que não merecia" os abusos que sofreu pois era boa demais, não problemática, quase despida do direito de errar, de sentir e desejar. Ana arrisca o desejo e se expõe a quem lê enquanto omite daqueles ao seu redor as etapas de seu Plano contra Matheus; e nesse processo ela se permite a própria mudança sem deixar de ser ela mesma, mas tomando o controle sobre as partes de si que ela consegue reunir sem máscaras, novas ou antigas.

Bruna criou uma história ágil, com poucos diálogos, capítulos curtos, com momentos que ressaltam que por mais que tudo que Ana faz pareça absurdo, estamos na verdade cercades de absurdos que são tolerados dia a dia, nos envenenando, tirando de quem é mais vulnerável a paixão pela vida, e o mundo continua rodando como se estivesse em ordem. Ana encontra um propósito e a literatura de Bruna encontrou um caminho para expor as feridas e traumas femininos sem floreios, com uma linguagem que muitas vezes é dura e se aproxima de onde dói, utilizando a literatura para explorar as possibilidades desses sentimentos tão hostis e violentos, mas que veladamente estão no cotidiano. Você não precisa simpatizar com Ana (e razões não vão faltar para critica-la, ela sabe) para compreender a história que ela decidiu contar sobre si mesma, narração permeada por contradições emocionais, conflitos e recortes sociais com questões contemporâneas.

Muito bom, embora, como talvez um ponto fraco, não há muito desenvolvimento para os personagens secundários, mas acredito que isso não era o objetivo e talvez tornasse a narrativa menos dinâmica...
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