Maria Altamira

Maria Altamira Maria José Silveira




Resenhas - Maria Altamira


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Eliane 10/09/2022

Forte
História forte sobre migração, questão indígena, mulher e tantas outras questões atuais e importantes. Muito bom. Recomendo. ?
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Marcianeysa 18/07/2022

O assunto tratado no livro é extremamente atual e esclarecedor sobre os estragos que a usina de Belo Monte trouxe à cidade de Altamira. No entanto,a trama não funcionou pra mim, não consegui torcer por nenhuma das duas protagonistas, muitas tramas paralelas que não levaram a lugar nenhum. O final é igual a uma novela mexicana.
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Nati 23/05/2021

Maria Altamira, meu primeiro contato com a escrita maravilhosa de Maria José Silveira, vai narrar de uma forma lírica as agruras da vida de Alelí, uma mulher que perde tudo, inclusive a si mesma, em uma catástrofe natural e depois vai como uma folha levada ao vento em uma jornada por diversos países da América Latina até pousar em Altamira.
Altamira é onde nasce Maria Altamira, filha de Alelí, que vai crescer com os conflitos em torno da construção da usina de Belo Monte sendo que esses conflitos vão influenciar diretamente sua vida e até seu destino.

OPINIÃO

Esse livro vai ter como cenário um Brasil que, admito, era completamente desconhecido para mim, trazendo as histórias de luta e dores dos povos indígenas, que continuam sendo objeto de etnocídio — palavra que aprendi nessa leitura, bem como continuam tendo sua cultura e modo de vida aviltados e desconsiderados. Mas também vai mostrar os impactos para a vida dos povos ribeirinhos e de como eles foram tão atrozmente descartados. E assim, mostra para os brasileiros como tudo que acontece na Amazônia impacta sim, na vida de todos e como os povos tradicionais são guardiões de um bem que é universal.

Entretanto, tudo isso é mostrado de forma tão contextualizada na história de Alelí e Maria Altamira, nunca escrita tão bela e tão cristalina, tão sensível às dores distintas dessas duas mulheres ligadas, mas que habitam dimensões individuais, que emprestando seus olhos para os leitores fazem senti suas dores e a dores do mundo a sua volta e mesmo assim ainda consegue fazer-se ver o belo.

É um livro maravilhoso de ler e com uma narrativa que prende e não deixa mais soltar o livro até a última página, uma história com um trabalho de pesquisa primoroso (as lendas da tribo que aparece na história são lendas realmente dos Jurunas, apenas um exemplo), enriquecendo os leitores de conhecimento a cada páginas, sem deixar de ser um romance envolvente sobre a saga dessas duas personagens. E não desmerecendo Maria Altamira, mas Alelí é uma preciosidade de personagem.
Por fim, só digo uma coisa: leiam! Vale a pena cada página.

Gatilhos: estupro, automutilação.

P.S: Obrigada Isa, do Ler antes de Morrer, por trazer mais uma preciosidade literária ao meu conhecimento.
#LeituraColetivaLerAntesdeMorrer
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Gustavo 06/10/2022

Maria Altamira- Maria José Silveira
Eu gostei do livro de cara.

A leitura é intensa, pesada e reflexiva. Mostra a trajetória da vida real: dores, desastres, lamentos e mudanças. Quando comecei a ler, disse para alguns amigos que o livro não precisava de um final bom ou surpreendente porque ele já era incrível no começo.

Quando peguei algumas resenhas para ler, vi que na narrativa havia elementos interessantes: luta do povo indígena, construção de Belo Monte, Rio Xingu, o terremoto no Peru em 1970. Algo intenso. Entre as páginas e avanço na leitura, parava, pesquisava sobre os acontecimentos, via vídeos, documentários sobre o xingu, sobre Belo Monte etc. Enriquecedor no sentido conhecimentos atuais.

Eu amei demais a primeira protagonista, Alelí. Uma grande pena que no decorrer da história ela tenha perdido o destaque, e até em alguns momentos esquecida. A segunda protagonista, Maria Altamira, é mais simples, bem menos atrativa, menos empolgante e tem mais destaque. Ficava muito feliz quando Alelí reaparecia, mesmo que no final do capítulo.

Achei que Maria Altamira teria uma postura mais confrontadora em relação à construção de Belo Monte e a luta indígena. Não aconteceu. Mas fui imergido, nas proporções que uma leitura permite, à luta indígena.

O que falar do final?
Achei a preparação para o final muito rápida: de repente Maria Altamira e Jurandi encontram o neto do matador, encontram Alelí e tudo acontece. A leitura se desenvolveu lentamente e no final: BUM! Aconteceu tudo e acabou.
Minha crítica quanto ao final é só porque foi difícil digerir tudo tão rápido. Mas é lindo, emocionante, impactante.

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Michelly 24/09/2022

Menos é mais
Não sei até que ponto criei uma certa expectativa nesse livro, mas havia. O tema é urgentíssimo, tão contemporâneo que dói na espinha. É tão brasileiro que chega a ser dolorido ter de lidar com as questões que trás. Entretanto, me soou tão previsível. Cada capítulo eu tinha a impressão de que já havia escutado essa história antes. Entendo as razões da autora tentar costurar centenas de histórias reais dentro de uma narrativa ficcional, mas não rolou. A história é apressada, os personagens, talvez tirando Alelí, são fracos, com personalidades muito mal construídas. No fim, talvez exausta de nos sacudir com tanta tragédia, enfia um relacionamento amoroso dentro da história que, sem ele, a história poderia ter seguido normalmente. Não fez diferença.

Enfim, começou bem, depois embalou uma maçaroca de manchete. Minha nota refere-se somente aos temas. De resto, poderia bastar como uma boa reportagem de cinco páginas sobre o assunto.
Juliana 14/12/2022minha estante
Também tive a sensação que o livro de perdeu no caminho enni final ficou tudo tão didático, uns diálogos MT construídos , muito " professorados", o que me incomodou um pouco..e o reencontro, achei tão bizarro. A Maria nunca quis saber da mãe, aí em 10 min tudo acontece???




taynna cavalcanti 10/03/2022

Alelí e Altamira
meu primeiro contato com esse livro já foi prazeroso só de olhar para a capa! projeto gráfico lindíssimo da Editora Instante, com muito significado e beleza.
a história me pegou logo no início, apesar de serem muitas informações, muitos ambientes diferentes, consegui me situar bem devido a todos os acontecimentos que estão rolando junto com a narrativa da protagonista Alelí. a "maldição" que ela carrega a princípio vi como uma verdadeira maldição (no significado cru da palavra), mas entendi que se tratava apenas da perspectiva da personagem. a história de sua filha Altamira já não me pegou tão bem. gostei dela, das aventuras com os amigos, mas algumas partes que contém violências me deixam muito aflitas.
para não dar spoiler, termino aqui. o livro é incrível e conhecer a Maria José e poder conversar sobre o processo de escrita foi maravilho e engrandecedor. já quero ler tudo dela!
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Mari M. 02/06/2021

Maravilhoso
Que livro!
Daqueles que me fazem lembrar o motivo de amar tanto literatura!
Virei fã e não tem mais volta,vou ler tudo da autora.
Personagens,ritmo,escrita,trama...e com certeza uma das protagonista mais inesquecíveis pra minha vida de leitora.
Jessé 03/06/2021minha estante
Vou colocar na lista amiga. Normalmente meu gosto bati com o seu pra livros


Mari M. 06/06/2021minha estante
amigo por favor LEIA


Jessé 06/06/2021minha estante
Já vou procurar!!!




Lorena 28/05/2021

Livro sobre a História por trás das histórias
Ou seria o contrário?! De qualquer forma, Maria Altamira faz passeio pelas ditaduras latino-americanos enquanto descreve o refúgio da Mãe. Num segundo momento, o massacre humano, cultural e ambiental produzido pela instalação de Belo Monte como pano de fundo para contar a história da Filha.

Livro de viagens internas tão relevantes quanto as externas. A mente tem que estar aberta para ser transportada para um outro mundo que, apesar de logo ali, as mídias não pautam com a relevância necessária.
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Euler 13/06/2020

Lágrimas molhando os olhos, termino essa leitura que me marcou de tantas formas. A obra tem duas narrativas, pautadas em duas tragédias. A primeira de Alelí, uma jovem cantante andarilha que sai do Peru após um soterramento que fez com que perdesse toda a sua família, e a segunda de sua filha Maria Altamira que durante sua vida tenta lutar contra os desmandos da implementação da Usina de Belo Monte, que causa diversos impactos terríveis ao rio Xingu, e as tribos indígenas que vivem a sua margem, principalmente à tribo dos Yudjá, da qual descende Altamira por parte do pai. Juntas, a autora consegue tocar em identidades que nós silenciamos seja na arte, seja no couro das nossas vidas, a indígena e a latino-americana. Essas duas pontas, unidas num livro - identidades que se mesclam, familiares como são mãe e filha, por mais que parecam-estejam distantes - só nos arrebata de tal forma que torna esse livro para mim, inédito. As questões políticas que ele levanta é de uma urgência que grita as injustiças cometidas ao longo de tantos anos. Os desmandos dos madeireiros, a conveniência dos governos, a perseguição aos indígenas, o desrespeito aos ribeirinhos, o contraponto com o movimento sem Teto em São Paulo, traz a mensagem de como em nosso país se não somos elite, estaremos sempre sendo desterritorializado de forma brutal. Para além disso, o livro traz personagens marcantes e construídos de forma real, uma linguagem que se adequa as vidas que vemos ali e que nos emociona a cada movimento. A gente precisa olhar para outros lugares e perceber o que acontecem neles e Maria Altamira e Alelí nos permite ver as coisas nesse mapa literário que tracam??
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Shirley.Peixe 27/05/2021

Alelí melhor personagem.
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daniel25tomaz 27/05/2021

Espetacular!
A história começa com o evento histórico de um deslizamento causado por um terremoto em 1970, deixou a cidade de Yungay (Peru) com cerca de 400 sobreviventes. Aleli uma das personagens foi uma das sobreviventes e para lidar com o trauma de perder a família e sua filha, começou a viajar pela América-latina, passando por diversos países, até chegar ao Brasil. No Brasil conhece Manu Juruna, um indígena, e com ele tem uma filha. Por achar que carrega uma maldição, onde quem convive com ela, acaba por morrer, Aleli abandona sua filha com Manu, que foi batizada de Maria Altamira.
A partir daqui nos deparamos com o desenrolar da vida de Maria Altamira, uma história ambientada pelo Rio Xingu, pela usina de Belo Monte, por povos indígenas, pela migração pra São Paulo e seu posterior retorno.

Eu fiquei apaixonado pela escrita da autora e por essa história, me tocou em diversos pontos e fez perceber o quanto somos ignorantes das lutas dos povos indígenas e dos impactos dessas mega usinas hidrelétricas. Fiquei muito instigado a conhecer mais sobre o assunto e tb permear outras obras da autora.
Indico demais a leitura!
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Jessica858 23/05/2021

Sem palavras para descrever este livro! Espetacular!
A vida cheia de encontros e desencontros.
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Rosiene5 07/02/2022

Uma ficção que aborda a luta indígena no Rio Xingu.
Amei ler um livro que tem como cenário meu estado Pará. Maria Altamira é uma obra de ficção para aprender. Nessa obra nos deparamos com tantos cenários: Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e o Brasil. O Brasil Amazônico, O Rio Xingu, a usina de Belo Monte, os pistoleiros, a luta dos indígenas, o machismo e a violência desenfreada na região.
Além de todo contexto social temos a encantadora história de três personagens maravilhosas: Alelí, Chica e Maria. Através dessas três mulheres grandiosas aprendemos mais sobre renúncia, gratidão, resistência e amor.
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jdelisiario 05/10/2022

Maria Altamira
Juntando histórias de destruição, uma da própria natureza, outra criada pelo homem, Maria José Silveira consegue nos envolver nesse romance.

A história começa com Alelí, em Yungay, Peru. Passa por várias cidades, até desembocar em Altamira, terra de indígenas.

Vamos conhecendo a história de mãe e filha, duas dores, suas delícias, seus conflitos e suas escolhas.

Além do romance, a história por trás da usina hidrelétrica de Belo Monte, as ocupações de prédios abandonados em São Paulo. Uma mescla de realidade nua e crua e ficção!

Uma obra nacional incrível!

#leituraTerapia
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