Resenhas - Maria Altamira

Odilon.DilAo 12/12/2022

Que presente!
Antes havia lido Banzeiro Okoto, de Eliane Brum que me deu uma grande abertura de entender o Xingu e a construção de Belo monte.

Eu fiquei apaixonado por esse Romance, agradeço a escritora Maria José Silveira pelo presente.

Laura 03/07/2021

Um livro necessário, aborda muitas injustiças e nos faz refletir sobre elas. A leitura é fluida.

Perigor 08/07/2021

Na estrada ao som do charango
Tem resenha lá no IGTV do meu perfil no instagram @_perigor_ vai lá conferir!

site: https://www.instagram.com/tv/CQ60R81n5E3/?utm_source=ig_web_copy_link

Giu 12/03/2021

Vergonhosamente, não conhecia a autora Maria José Silveira. Mas, graças à minha curiosidade, tive o prazer de ler ?Maria Altamira? e descobrir a preciosidade que é essa mulher.

Que livro! Um retrato incrível da América Latina fora das metrópoles; um relato afiado sobre a destruição que o ser humano provoca em nome do ?progresso?; e uma narrativa emocionante de perda e luta. Se pudesse, teria devorado o livro em um dia.

Jú 26/05/2021

Uma leitura pra nunca esquecer
Eu já tinha vontade de dar 5 estrelas pra esse livro desde os primeiros capítulos, só não dei porque o Skoob não deixa!

É meu primeiro livro da Maria José Silveira e fui surpreendida pela maravilhosa escrita e a capacidade de tratar de temas tão fortes sem "espetacularizar" o sofrimento.

Alelí carrega em si uma dor que quase chegamos a sentir junto com ela. Maria Altamira passa por muitas provações, mas ainda assim carrega uma leveza e uma determinação que poucos conseguiriam. Mãe Chica, quase dá vontade de tomar como mãe da gente. O povo Juruna, uma realidade tão distante de mim, mas que se tornou tão tangível pelas mãos da autora. Um Brasil a mim tão desconhecido, desbravado com maestria e extrema competência!

Personagens muito bem construídas, crítica social fundamentada, contexto histórico marcante e uma escrita impecável. Pra mim, componentes perfeitos para garantir uma experiência de leitura inesquecível e se tornar uma das grandes surpresas de 2021!

Caroline Meirelles 02/05/2022

Leitura obrigatória
AVISO GATILHO: automutilação (sério, não arrisquem), abuso sexual, morte, violência

Um livro de denúncia que deveria ser mais divulgado e lido (com ressalva aos gatilhos). Um livro muito triste, que me fez chorar, mas também fiquei muito chocada e intrigada com uma realidade que infelizmente não conheço muito bem, que é luta dos povos indígenas, a sua resistência.

Já ouvi muito aquela frase "índio que é índio não faz tal coisa", "não bebe", "não usa celular", enfim todo tipo de preconceito. E, nesse livro, aprendi muito sobre a luta diária dos povos originários e da importância que a natureza tem para eles, ao mesmo tempo que a autora conecta tudo com uma tragédia acontecida no Peru e consegue fazer isso com muita maestria. Português é uma língua muito bonita, mas a autora consegue transformar em algo além, é muito lindo de ver.

Me apaixonei pela história, é realmente incrível, recomendarei sempre.

Janaina.CrisAstomo 28/04/2021

Uma parte da história do Brssil
Livro fantastico. Ele conta uma parte da história da America do Sul e uma boa parte da História do Brasil da perspectiva dos índios. No livro há uma luta pelo pedaço de terra. Pelos rios. Pela vida indígena. Uma história emocionante pelos olhos de Alelí e de sua filha, Maria Altamira, duas mulheres fortes e determinadas.

Marisa.Camargos 07/11/2022

Maria Altamira
Melhor livro do ano! Uma história muito comovente e que te prende desde o início até o final. Recomendo muito ?

Daiany.Cordeiro 11/08/2021

Maria Altamira
Esse é um livro dividido em duas partes. A primeira narra a trajetória de Alelí, que bem jovem, perdeu sua família em um desastre ambiental que soterrou toda a a cidade de Yungay, no Peru. Nossa protagonista é uma das pouquíssimas sobrevivente dessa tragédia, sozinha e sentindo culpa pela morte da filha decide pegar a estrada sem saber para onde ir. Sem rumo, Alelí passa por países que viviam a ditadura como: Bolívia, Chile e Paraguai. Sem nenhuma vontade de viver ela ignorava tudo, e encontra alívio na música e na alto mutilação. Quando finalmente chega no Brasil e conhece Manuel um índio juruna que encantado pela moça a leva para a aldeia indígena Yudjá, onde finalmente Alelí encontra um pouco de paz. Porém a violência aparece mais uma vez na vida de Alelí, e ela resolve ir embora sem rumo outra vez, dessa vez grávida e com a certeza de ser amaldiçoada, certa de que todos que amasse, encontrariam a morte. Depois do parto Alelí abandona sua filha, acreditando ser o melhor.

A segunda parte narra a trajetória de Maria Altamira, que recebeu o mesmo nome da cidade em que nasceu. Desde pequena é uma militante, pelos pobres, ribeirinhos, indígenas e mais para frente também pelos sem tetos. Decepcionada pelo abandono da mãe e com uma promessa de justiça pelo pai, a pequena cresce na pequena cidade e vislumbra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Construção essa que ameaçava a vida das tribos indígenas e dos ribeirinhos com promessas de progresso e empregos.

A segunda parte consta capítulos pequenos, que narra a continuação da tragetoria de Alelí após abandonar a filha.

Minha opinião: Um livro triste com alguns gatilhos como: alto mutilação e estupro. Tem vários assuntos abordados: a luta dos indígenas pela preservação de suas terras e de seus costumes, estupro, ocupação de prédios pelos sem tetos, escravização, trafico de meninas, feminicidio, e as consequências causada pela urbanização da pequena cidade de Altamira.

O mais interessante sobre esse livro é que alguns fatos são reais. O desastre da cidade do Peru a construção de Belo Monte e todo o drama e consequências realmente aconteceram. Recomendo a leitura, apesar de achar um pouco apelativo colocar em poucas páginas essa quantidade de temas tão pesados.

Sol 27/05/2021

Perfeito
É uma ficção mas cheia de fatos históricos e doloridos de um Brasil negligenciado. Aleli é uma personagem incrível e o desfecho da história apesar de triste fez sentido para o enredo. Tem muito mais a ser falado desse livro, mas só lendo pra saber. Valeu demais a experiência.

Maria.Thereza 30/03/2023

O romance de maria josé silveira trata de questões sociais e ambientais latino-americanas a partir da história de uma mãe (Alelí) e sua filha (Maria Altamira), com trajetórias completamente apartadas

o livro começa nos anos 70 e vem até os dias de hoje, tendo como marcos tragédias reais como um terremoto no Peru e a instalação da usina de Belo Monte em Altamira, cidade no Pará. a partir desta perspectiva histórica, a autora descreve histórias de luta, injustiça e amor

Maria Altamira se diz filha do Rio Xingu e luta pelos povos indígenas e comunidades ribeirinhas contra o desastre social e ambiental causado pela construção da usina

o livro é lindo demais e merece ser lido!

Cari S2 29/05/2021

Forte e necessário!
Que livro!

Além de ensinar muito sobre o nosso Brasil, o livro trás uma história extremamente emocionante que me fez chorar de SOLUÇAR com o desfecho!

Recomendo absurdamente!

Vamos ler mais autores nacionais! Tem muita coisa boa por aqui!

Leila 30/05/2021

Maria Altamira, uma história de jornadas.
Maria Altamira é uma excelente oportunidade para conhecer uma faceta desse imenso país que é o Brasil. Há muita vida fora do sudeste. Maria Altamira nos apresenta povos, maneiras de se relacionar com o meio ambiente e muitas lutas. As dores da América Latina e dos povos originários do interior do Brasil estão muito bem representadas.

?A luta dos povos indígenas é muito mais ampla do que aqui, agora, porque todos precisam da Amazônia e quem preserva a floresta somos nós.?