Maria Altamira

Maria Altamira Maria José Silveira




Resenhas - Maria Altamira


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Mari M. 02/06/2021

Maravilhoso
Que livro!
Daqueles que me fazem lembrar o motivo de amar tanto literatura!
Virei fã e não tem mais volta,vou ler tudo da autora.
Personagens,ritmo,escrita,trama...e com certeza uma das protagonista mais inesquecíveis pra minha vida de leitora.
Jessé 03/06/2021minha estante
Vou colocar na lista amiga. Normalmente meu gosto bati com o seu pra livros


Mari M. 06/06/2021minha estante
amigo por favor LEIA


Jessé 06/06/2021minha estante
Já vou procurar!!!




Rafael 06/07/2022

O monstro de concreto que atira nos Brunos e Doms
Foi uma boa surpresa descobrir este livro que veio parar em minhas mãos por acaso. Estava na casa da minha irmã e ela acabou me emprestando, pois tinha acabado de ler e me recomendou.

A capa é de uma beleza estética e conceitual. Foi o primeiro livro que li que traz uma explicação ao leitor sobre o projeto gráfico da capa. Um livro completamente integrado ao seu propósito.

É claro que a gente que vive nas grandes capitais sabe - por cima - das coisas horríveis que acontecem no interior do Brasil relacionadas a desmatamento, garimpo e as consequências da construção de hidrelétricas. No entanto, acompanhar o crescimento de personagens que são impactados por isso durante anos e que, por consequência disso, têm suas vidas viradas de cabeça para baixo é outra história: é um aprofundamento necessário para entendermos melhor nosso país.

O romance mistura com destreza a ficção, o desenvolvimento dos personagens e o tom jornalístico de denúncia com os elementos reais de acontecimentos importantes para a América Latina desde a década de 1970. Ao acompanhar a história de nosso continente por meio de possíveis vivências, conseguimos, por empatia, nos conectar melhor com algo que parece tão distante de nós, mas que deveria estar tirando nosso sono.

Recentemente tivemos o caso de Bruno Pereira e Dom Phillips que chamou a atenção da mídia sobre os desmandos na região amazônica e os riscos de se defender a floresta e os povos originários. Já tivemos muitos outros casos, citados no livro inclusive. Eu me lembro de que o primeiro caso do qual tomei conhecimento foi o da Irmã Dorothy Stang. Anos se passam, mas continuamos reféns de grandes proprietários como o rei do mogno e de governantes que só enxergam o lucro e passam por cima do meio ambiente e de populações inteiras. Precisamos discutir o genocídio indígena e precisamos tirar o Bolsonaro do poder antes que ele agrave mais ainda essa situação.
Michelly 06/07/2022minha estante
Comentário urgente e necessário.


Rafael 06/07/2022minha estante
Muito obrigado!
Precisamos indicar esse livro a todos os amigos para fomentar essa discussão.




Rod. 19/05/2021

Um livro muito forte! Um soco no estômago.
Apesar de em certos momentos a leitura ficar um pouco arrastada, a contrução narrativa desse livro é maravilhosa.
Um livro que enaltece a força e a coragem feminina. Trazendo personagens tão distintas, porém tão impactantes. Um final dramático e poético que deixa o leitor sem respirar e com a sensação de desespero e apreensão pelas protagonistas da história.
Enfim, um livro para ser livro com o coração.
Belle Piai 19/05/2021minha estante
É sobre o que???


Rod. 19/05/2021minha estante
Maria Altamira narra a emocionante trajetória de mãe e filha: ainda que as duas sigam caminhos distintos, ambas testemunham miséria, injustiças e devastação ambiental. Em 1970, um terremoto provoca o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas sobreviventes é Alelí, jovem que perde os pais, os irmãos, o namorado e a filha. Em choque, parte sem rumo, percorrendo vários países da América do Sul. Numa das paradas, conhece Manuel Juruna, que se encanta com ela e a leva para a aldeia do Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira. Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai. O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição? Por que ler este livro? É uma história atual que traça um paralelo entre dois acidentes ambientais: um desastre natural, o terremoto nos Andes peruanos, em 1970, e o ocorrido na região de Altamira com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, uma intervenção do homem na natureza.




Carol.Cuofano 24/07/2022

Esperava mais
Achei o livro ok. O início e a primeira parte me deram a impressão de uma narrativa diferente. Para mim, um texto mais próximo do relato, do que do romance. Esperava mais.
Juliana 14/12/2022minha estante
Também senti isso, o início começou bem, mas depois se perdeu




Michelly 24/09/2022

Menos é mais
Não sei até que ponto criei uma certa expectativa nesse livro, mas havia. O tema é urgentíssimo, tão contemporâneo que dói na espinha. É tão brasileiro que chega a ser dolorido ter de lidar com as questões que trás. Entretanto, me soou tão previsível. Cada capítulo eu tinha a impressão de que já havia escutado essa história antes. Entendo as razões da autora tentar costurar centenas de histórias reais dentro de uma narrativa ficcional, mas não rolou. A história é apressada, os personagens, talvez tirando Alelí, são fracos, com personalidades muito mal construídas. No fim, talvez exausta de nos sacudir com tanta tragédia, enfia um relacionamento amoroso dentro da história que, sem ele, a história poderia ter seguido normalmente. Não fez diferença.

Enfim, começou bem, depois embalou uma maçaroca de manchete. Minha nota refere-se somente aos temas. De resto, poderia bastar como uma boa reportagem de cinco páginas sobre o assunto.
Juliana 14/12/2022minha estante
Também tive a sensação que o livro de perdeu no caminho enni final ficou tudo tão didático, uns diálogos MT construídos , muito " professorados", o que me incomodou um pouco..e o reencontro, achei tão bizarro. A Maria nunca quis saber da mãe, aí em 10 min tudo acontece???




Barbara.Luiza 24/06/2021

Nascer mulher traz consigo muitas marcas, mas há marcas que o mundo nos dá sem que queiramos e há marcas que talhamos a faca, para não nos esquecermos ou para nunca mais lembrar.

É assim a história de Alelí, peruana de origem quechua. Sua história começa quando termina, no acidente de Yungai em que toda uma vila foi soterrada por um deslizamento. Nessa vila sua filha, companheiro e pais.

Abandonada pelo estado e sem raízes, ela desce a América do Sul indiferente as ditaduras latino americanas, as mães da praça de maio, as lutas dos povos indigenas.

Em Belo Monte, no Pará, ela deixa uma filha para que não recaia sobre ela sua maldição. Essa filha é Maria Altamira, meio quechua, meio yudjá, disposta a enfrentar a tudo e a todos contra a construção da usina hidrelétrica na cidade em que nasceu.

Nesse romance, Maria José Silveira nos apresenta uma breve história latino-americana no qual o leitor vai desvendando os fatos históricos através do véu de indiferença de Alelí até chegar na militância ingênua de sua filha e a história que já sabemos: a derrota dos povos indígenas após mais de 30 anos contra a construção da usina de Belo Monte no alto do Rio Xingu.

A pesquisa por trás do livro é muito bem feita e pouco transparece ao leitor, das ditaduras no continente até as lutas por moradia na capital paulista é apenas na última que o caráter didático transpareceu na minha leitura. As personagens, em suas complexidades sociais intrincadas não pedem licença ou desculpas a moral pequeno-burguesa, existem apesar e contra ela.

Com densidade histórica e emocional, Maria Altamira é um romance sobre mulheres que mesmo de pés descalços caminham pelo solo da América Latina, com sua música, seus amores e a disposição de deixar também nesse solo as marcas dos seus pés.
Cristian 24/06/2021minha estante
=O quero ler!!!




Euler 13/06/2020

Lágrimas molhando os olhos, termino essa leitura que me marcou de tantas formas. A obra tem duas narrativas, pautadas em duas tragédias. A primeira de Alelí, uma jovem cantante andarilha que sai do Peru após um soterramento que fez com que perdesse toda a sua família, e a segunda de sua filha Maria Altamira que durante sua vida tenta lutar contra os desmandos da implementação da Usina de Belo Monte, que causa diversos impactos terríveis ao rio Xingu, e as tribos indígenas que vivem a sua margem, principalmente à tribo dos Yudjá, da qual descende Altamira por parte do pai. Juntas, a autora consegue tocar em identidades que nós silenciamos seja na arte, seja no couro das nossas vidas, a indígena e a latino-americana. Essas duas pontas, unidas num livro - identidades que se mesclam, familiares como são mãe e filha, por mais que parecam-estejam distantes - só nos arrebata de tal forma que torna esse livro para mim, inédito. As questões políticas que ele levanta é de uma urgência que grita as injustiças cometidas ao longo de tantos anos. Os desmandos dos madeireiros, a conveniência dos governos, a perseguição aos indígenas, o desrespeito aos ribeirinhos, o contraponto com o movimento sem Teto em São Paulo, traz a mensagem de como em nosso país se não somos elite, estaremos sempre sendo desterritorializado de forma brutal. Para além disso, o livro traz personagens marcantes e construídos de forma real, uma linguagem que se adequa as vidas que vemos ali e que nos emociona a cada movimento. A gente precisa olhar para outros lugares e perceber o que acontecem neles e Maria Altamira e Alelí nos permite ver as coisas nesse mapa literário que tracam??
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Gabriela3420 04/08/2020

Maria Altamira
Maria Altamira é o nome da jovem protagonista desse livro, metade peruana, metade índia Yudjá, foi batizada por sua mãe adotiva em homenagem à cidade paraense, epicentro das consequências da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no trecho do Rio Xingu. Alelí profundamente abalada com a morte de toda sua família no soterramento da cidade de Yungay, no Peru, percorre sem rumo vários países da América Latina, até que chega ao Brasil e conhece Manuel Juruna que é assassinado quando ela está prestes a dar a luz. Convencida de que carrega uma maldição que atinge a todos as pessoas de quem se aproxima e ama, Alelí deixa sua filha aos cuidados de Chica e parte novamente sem rumo.
Maria Altamira cresce as margens do rio Xingu e acompanha todo o desenrolar da batalha judicial para a construção da usina, a luta dos indígenas e ribeirinhos pela preservação de suas terras e do rio e a degradação da cidade com chegada do "progresso" trazido pela usina.
Nesse livro de raiz profundamente latino americana e indígena, diferente de tudo que já li, a autora aborda temas tão próximos da nossa realidade e ao mesmo tempo tão marginalizado nas artes. O conflito pelo direito à terra, moradia digna e meio ambiente saudável de um lado e do outro a negligência governamental e a sanha por lucro das empresas. Uma luta sem fim por respeito aos direitos humanos básicos.
Pra mim esse é simplesmente um dos melhores livros do ano! A forma poética de construção da Alelí e a força de Maria Altamira e Chica me comoveram muito. Confesso que só conhecia superficialmente sobre a construção de Belo Monte, e com esse livro me senti instigada a pesquisar mais sobre o assunto. Recomendo a leitura a todos os brasileiros para que se aprofundem em suas origens latino americanas e sobre a importância da preservação de rios e florestas.

"Estamos cansados de ouvir e não ser ouvidos. Não estamos defendendo só o Xingu. A luta dos povos indígenas é muito mais ampla do que aqui, agora, porque todos precisam da Amazônia e quem preserva a floresta somos nós. Se um dia tirarem essas terras indígenas, o mundo vai se acabar de quentura."
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Rafael G. 02/10/2020

Alelí, uma das poucas sobreviventes da tragédia de Yungay, no Peru, toma a estrada na tentativa de não encarar seus fantasmas. Passa pelo deserto chileno e testemunha a ditadura de Pinochet livrando-se de corpos, passa pela cidade argentina de La Plata e vê um grupo de mães reclamando filhos desaparecidos: seu itinerário atravessa várias feridas latino-americanas antes de chegar ao Brasil, ao Rio Xingu, à cidade de Altamira - onde nasce sua segunda filha, que carrega o nome da cidade (e dá título ao livro).

Nesse sentido, o maior triunfo de Maria José Silveira é justamente seu poder de cartografar um lugar: de início, num desenho mais geral, até que chegamos ao que distingue Altamira - os Jurunas, o monstro de Belo Monte (que assombra desde os anos 80), os ribeirinhos, os pescadores, o machismo, a cultura do estupro, os pistoleiros, madeireiros... O livro torna-se um documento do que insere a cidade nessa cartografia de feridas do continente, mas reclama um lugar na literatura brasileira para a produção de uma memória até então silenciada, esquecida, negligenciada. O quanto sabemos sobre o interior do Brasil, sobre o que está longe dos grandes centros urbanos? "Maria Altamira" escancara o horror - e, como disse Regina Dalcastagnè, nos responsabiliza.

Acho cafona e meio "esquerda bacurau" dizer que um texto é necessário, mas este é mesmo. Rs Daquelas coisas que, quando terminei, não pude deixar de pensar "eu queria ter escrito isso". As jornadas de mãe e filha, Alelí e Maria Altamira, pegam a gente pelas mãos, porém não são condescendentes: avisam que fazer o trabalho de luto envolve aceitar uma batalha perdida (mas preparar-se para a próxima, com a alegria possível). Leiam!
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Aline 13/11/2020

Um documento histórico em forma de ficção
Não pensei que esse livro fosse me conquistar da forma que fez, somos levados a conhecer Alelí, sobrevivente do terremoto de Yungay no Peru, que perdeu sua filha, namorado, pais, amigos, irmãos e todos que ela conhecia, e parte sem destino, sem nunca ficar apenas em um único lugar por muito tempo, o único lugar onde ela se sente pertencer é na aldeia Yudjá com Manuel, de quem ela engravida, mas logo ele tbm é levado pela morte, Alelí então passa a acreditar que carrega uma maldição que faz com que todos que ela tenha contato por muito tempo morram, ela decide então deixar a filha com uma mulher que a ajuda no parto. A partir daí passamos a seguir a história de Alelí e de sua filha Maria Altamira. Maria Altamira sendo metade indígena por parte de pai se vê eternamente ligada a causa e luta ao lado do povo Yudjá onde quer que esteja, quando a personagem vai par São Paulo, achei muito importante como foi descrito toda a pobreza e miséria da cidade que é conhecida como a mais rica do país, mas que conta com milhões de pessoas nas ruas sem ter um teto, e que ao decididirem ocupar prédios desabitados ainda são presos e agredidos por isso, descrever ocupações de prédio foi um ponto muito importante no livro. O livro conta muitos fatos históricos relacionados aos indígenas que viviam ao redor do Xingu antes da Usina de Belo Monte, e vai contando todos os empasses que a população vive para que a Usina não seja efetivada, conta sobre a indía Tuíra que passou um facão no rosto de um homem do governo que defendia o uso de um grito de guerra indígena para ser o nome da usina, mostra tbm como algumas pessoas possuíam uma resistência no início, mas depois passam a trabalhar na usina também e abraçar essa ideia de "progresso". Mas progresso pra quem já que a construção de tal usina só trouxe destruição para o modo de vida desses povos indígenas, que foram realocados para outros lugares, em casa minúsculas que mal suportam o peso de uma rede na parede que desabam e racham, que não podem mais pescar o seu alimento, que são obrigados a consumir cada vez mais produtos industrializados, que veem o seu rio cada vez mais poluído e sem a presença de animais. Outro ponto muito positivo do livro é como é contado alguns mitos como o do Muratu, em que um homem se transforma em onça para proteger a mata, me fez lembrar da teoria do perspectivismo ameríndio, de que humanos, já foram bichos, e bichos já foram humanos, e todos compartilham essa categoria de Gente, cada um se vê como humano, vendo todos os demais como não-humanas, isto é, como espécies de animais ou de espíritos. Um outro ponto do livro é como se fala de estupro e violência/feminicídio que achei bem importante, o livro tem um final bem emocionante para mãe e filha e nos faz refletir em como o branco está desde 1500 destruindo o modo de vida indígena, e no fato de que não importa se é esquerda ou direita, nenhum dos lados se importa com os indígenas.
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Giu 12/03/2021

Vergonhosamente, não conhecia a autora Maria José Silveira. Mas, graças à minha curiosidade, tive o prazer de ler ?Maria Altamira? e descobrir a preciosidade que é essa mulher.

Que livro! Um retrato incrível da América Latina fora das metrópoles; um relato afiado sobre a destruição que o ser humano provoca em nome do ?progresso?; e uma narrativa emocionante de perda e luta. Se pudesse, teria devorado o livro em um dia.
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Janaina.CrisAstomo 28/04/2021

Uma parte da história do Brssil
Livro fantastico. Ele conta uma parte da história da America do Sul e uma boa parte da História do Brasil da perspectiva dos índios. No livro há uma luta pelo pedaço de terra. Pelos rios. Pela vida indígena. Uma história emocionante pelos olhos de Alelí e de sua filha, Maria Altamira, duas mulheres fortes e determinadas.
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Ricardo 29/04/2021

Recomendado
Nesse livro encontrei dramas familiares bem mais brasileiros do que o que consideramos padrão. O sofrimento feminino em diversos prismas, mas também sua força e capacidade.
Conheci uma realidade que tenho pouca ciências, ajuda a entender um pouco de como nossa desigualdade tão violenta e radical se gerou e se mantém.
É mais um Brasil para conhecer, um que muito ignoram e outros desejam que a gente ignore.
Além disso, ele também trabalha uma questão extremamente importante para mim: o meio ambiente. É vital (literalmente) que as pessoas, a massa, tenha ciência e consciência do risco que todos sofremos por um crescimento que beneficia de forma desigual ao custo de sistemas essenciais para a manutenção da vida na terra.
Recomendo.
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sabrina 29/04/2021

maria altamira x belo monte e seu caos
"estamos cansados de ouvir e não ser ouvidos. não estamos defendendo só o Xingú. a luta dos povos indígenas é muito mais ampla do que aqui, agora, porque todos precisam da Amazônia e quem preserva a floresta somos nós. se um dia tirarem essas terras indígenas, o mundo vai se acabar de quentura."

um livro que mostra milhares de perspectivas sobre a construção de belo monte, com uma narrativa super intensa e cheia de conflitos, complexidades e muita cultura indígena! sem caricaturas dos povos indígenas, mostrando o brasil da forma mais realista possível com personagens extremamente cativantes e intensos (as principais seriam a Alelí (mãe) e Maria Altamira (filha).

não quero falar muito em detalhes sobre, porque é uma história com muita cultura, revolução, conflitos, romance. nada do livro é tirado do nada, as lutas dos povos indígenas são construídas de forma tão intensa que intriga pra querer saber mais sobre e é exatamente disso o que estamos precisando nos dias atuais! todo brasileiro deve saber sobre o caos que a usina de belo monte causou e continua causando.

uma história que vai além do contexto histórico, retratando a dor, força de Alelí e a energia revolucionária de Maria Altamira!
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