O estranho caso do cachorro morto

O estranho caso do cachorro morto Mark Haddon




Resenhas - O Estranho Caso do Cachorro Morto


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E. Dantas 10/09/2009

Outra dimensão
Lá estou eu no velho 415, consolando as uma hora de meia de retorno pra casa com um novo livro.

Li cinco páginas e desisti do termo "livro"...aquilo é um outro mundo traduzido.

Mark Haddon não é autista mas poderia ser. Sua persona que narra o livro, o jovem Christopher, é.

De maneira brilhante, Haddon consegue contar uma saga da vida de Christopher da mesma maneira, ora hilária ora tenebrosa,com que vemos os autistas.

Sinceramente, quem matou o cachorro não importa nem um pouco, não se deixe levar pela capa ou pelo título,o que há dentro do livro é um quase-guia-indispensável-para-compreendermos-melhor-as-pessoas-e-suas-visões...
opa...eu disse "quase"! Por que ainda sim é uma ficção, é divertido e é emocionante.

Vale muito! No 415, ou na cama.

Beijos e inté!
RoMartyn 09/01/2017minha estante
Estou lendo o livro e adorando, em alguns momentos me acabo de rir com o personagem! Muito bom.


Agnes.Camargo 01/12/2021minha estante
estou aqui 13 anos depois, na cama, com a exata mesma sensação.




Suzana 14/10/2022

Perfeito de cabo a rabo!
Meu deus, eu estou apaixonada pela mente do Christopher! Ele é um fofo! Amei quando ele dizia: ? e eu gosto disso? ou ?não gosto? até nas coisas mais simples!

Esse livro é daqueles que todos devemos ler para desenvolver mais empatia. Sério, perfeito!
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Maaaaaaaaaaaa 27/03/2022

O estranho caso do cachorro morto
Livro que não é muito do meu gênero preferido, porém é um livro muito bom e nós nos envolvemos muito com o livro. A verossimilhança desse livro é muito boa, já que conseguimos sentir os sentimentos de Christopher ao longo da história. Além disso, nesse mundo criado pelo autor, nessa história em que o personagem principal (autista) que é narrador, junto com nós, vai descobrindo as pistas de quem matou o Wellington.
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Thais645 03/11/2023

Um livro inesquecível
Entre 1 e 1000 há 168 números primos.

Além de saber de cor todos os países do mundo, suas bandeiras e capitais, Christopher Boone, um garoto de 15 anos, sabe dizer quais são todos os números primos até 7507 (não por acaso todos os capítulos do livro são enumerados  exclusivamente com números primos).  

Christopher tem síndrome de Asperger (uma forma mais branda do espectro autista); é apaixonado por matemática e física, animais, pelo espaço cósmico; odeia as cores amarelo e marrom, não consegue mentir, não gosta de falar com estranhos, de ser tocado, e nos apresenta uma forma extremamente peculiar, intrigante, pragmática e inteligente de enxergar o mundo ao seu redor.

Numa determinada passagem do livro, Christopher nos fala sobre sua paixão por padrões, comparando seu cérebro a "um computador com uma grande memória fotográfica capaz de resolver as mais complexas equações matemáticas", mas também aborda sua própria inaptidão social e inabilidade em lidar com emoções ou pessoas (sentindo-se incapaz, por exemplo, de interpretar as mais simples expressões faciais das pessoas, suas piadas e metáforas).

E é encantador e divertido ler as passagens em que Christopher nos explica o porquê de não gostar de metáforas e piadas. Simplesmente porque Christopher faz uma leitura do mundo de modo metódico, lógico e "ao pé da letra".

Christopher gosta que as coisas fiquem numa ordem perfeita. "E uma maneira das coisas ficarem numa ordem perfeita, é que essa ordem seja lógica", como ele mesmo nos explica.

Em determinando momento, exemplifica: "as pessoas sempre conversam usando metáforas". E cita alguns exemplos: "Tivemos um dia de cão". "O cachorro bateu as botas", e complementa: "acho que isso deveria ser considerado uma mentira porque cachorro não é como um dia e também não usa botas".

Por este motivo, Christopher sabe, como ninguém, o significado da palavra metáfora, explicando que seu próprio nome é uma delas: "significa transportar o Cristo e vem da palavra grega (que significa Jesus Cristo), e nos traz mais algumas observações, contando que sua mãe costumava dizer que "Christopher era um nome bonito porque era uma história sobre uma criatura bondosa e prestativa".

E ele prossegue: "Mas eu não quero que meu nome signifique uma história sobre uma criatura bondosa e prestativa. Eu quero que meu nome signifique EU."

Quando Christopher decide investigar a morte do cãozinho Wellington (morto por um forcado, transpassado pelo corpo), de ser acusado de ser o próprio assassino (pela senhora Shears, vizinha e dona do animal, e também ser repreendido pela polícia local), e de passar uma noite preso, Christopher é aconselhado de modo incisivo e severo por seu pai "a não se meter nos problemas dos outros".

Mas ele então nos lembra que as pessoas criam regras que rompem o tempo todo. Afinal, seu pai, que dirige um negócio em manutenção de aquecedores e de calefação, consertando boilers, "está sempre se metendo nos problemas das pessoas e, consequentemente, sempre as ajudando".

Como grande admirador de Sherlock Holmes e de histórias de detetives, tudo o que Christopher quer é ajudar a descobrir quem foi o assassino (sempre nos lembrando que assassinos devem ser punidos).

E neste momento, e para o bem geral dos moradores locais - e do mundo -, Christopher decide criar e seguir suas próprias regras (e também quebrar algumas delas: ele começa a conversar com estranhos para promover o sucesso de sua investigação, por exemplo).

E nessa peregrinação investigativa, e incentivado por uma de suas professoras, Christopher decide escrever o livro que temos aqui: um livro que não só trata de uma investigação pela morte de um cãozinho poodle ceifado por um forcado de jardim, mas também de uma série de descobertas ao longo dessa maravilhosa jornada que é a vida e a mente extraordinária de Christopher John Francis Boone, tratada com tanta propriedade, delicadeza, acuidade e maestria por seu criador, Mark Haddon.
CPF1964 08/11/2023minha estante
Eu gostei deste livro, Thais.




LAY 30/01/2022

O estranho caso do cachorro morto
Um mergulho em uma cabecinha autista!
Gostei muito dos personagens, a narrativa em si é bem interessante pois são os pensamentos e ideias do Christopher que lemos...
Os adultos são tão complicados, só dificultam as coisa.
Sim Christopher você consegue fazer qualquer coisa !

???????
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marcuswco 27/05/2020

O foco do livro não é só o mistério envolvendo a morte de um cachorro. Vai bem mais além disso, e por isso me surpreendi. Há tantos problemas familiares envolvidos em torno do protagonista, que é difícil não se empatizar. A leitura é tão rápida que nem me recordo de terminar um livro em tão pouco tempo. A narração, no entanto, soa muito infantil para um garoto de 15 anos. Só me lembrava da sua idade ao decorrer dos cálculos matemáticos complexos.
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Pappa 09/09/2009

Nova Visão
O livro conta a história de um autista de 15 anos (em sua própria visão) que ao descobrir que o cachorro de sua vizinha foi morto, tenta descobrir quem fez aquilo, mas acaba descobrindo muito mais sobre sua vida e seus limites. Ou seja, começa como uma história de mistério / policial, e se transforma em drama ao longo da trama.
É uma leitura bem light, mas que entretem, envolve e tem até alguns pontos de tensão. A ingenuidade do menino, seu jeito lógico e transparente são cativantes. O autor soube como passar a visão dele para pessoas "normais" (pelo menos parece passar, não sei muito sobre o autismo, a não ser o que é senso comum). Vale a pena, não é um livro extenso e ainda por cima é bem fácil de ler.
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Danielle 07/01/2022

Eu não sei o que achei desse livro, de verdade.

Ele é muito bem escrito. É de 2003 e eu fiquei surpresa como não envelheceu de forma problematica, pensei que era um livro recente. A forma que o autor tratou o autismo foi muito boa e, acredito eu, real. Por mais que a premissa seja a morte do cachorro, acaba que isso ao decorrer da história "perde a importância" para desenvolver as personagens.

Eu me conectei ao Christopher entendia tudo, sua linha de raciocínio, seus surtos, nem imagino como seria a cabeça de alguém acompanhar tanta coisa que aconteceu. Chega uma hora que vc entende o chris tão fácil mas já os adultos... cade a terapia pra família mds?

Eu li o começo do livro muito rápido mas do meio pro final senti que deu uma arrastada, mesmo acontecendo muitas coisas e reviravoltas.
Ja li livros sobre o tema melhores mas não deixa de ser bom e recomendável.
O que eu não gostei é spoiler!

Atenção ??

a seguir têm spoilers

??????

????

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Jesus, como os homens dessa história são insuportáveis tao insuportáveis que são reais!!!!

De um lado tem um pai real. Que não aguenta levar um pe na bunda e desconta em quem está mais abaixo. Nossa essa parte me magoou de verdade. Como o ser humano se acha maior e melhor que os animais, sabe? Mas também sua desenvoltura como pai solo de um autista achei boa. Ele é paciente e impaciente, quer o melhor pro filho mas não sabe como reagir. Mas ele é um cuzao demais meu pai.

Do outro lado o padastro oh homenzinho ruim viu. Quer a mulher e quer que ela deixe o filho de lado??? onde ja se viu, que ódio.

Do meio pro final achei a desenvoltura meio bleh.

??????????????
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Minha Velha Estante 03/12/2022

Christopher, 15 anos, garoto curioso e muito inteligente que vive com seu pai em uma vizinhança pacata, estuda e está se preparando para um teste de Matemática Avançada é o nosso protagonista. Apesar de sua inteligência acima da média, ele tem grande dificuldade de interagir com pessoas e de entender emoções e convenções sociais por conta da Síndrome de Asperger. Considerado como dono de um comportamento estranho, ele é julgado pelas pessoas sempre de maneira pejorativa ou subestimado.

"Acho as pessoas complicadas. Por duas razões principais. A primeira razão principal é que as pessoas conversam um bocado sem usar qualquer palavra."
Mas a aventura de Christopher começa quando ele encontra o cãozinho Wellington morto e decide que vai descobrir quem o matou pois essa pessoa não pode ficar impune. E sua busca pela verdade vai trazer mais conhecimento e segredos revelados sobre sua própria vida, inclusive o real paradeiro de sua mãe que ele acreditava estar morta.

"A gente sempre sabe o que um cachorro está pensando. O cachorro pode estar de quatro jeitos: Feliz, triste, zangado e concentrado. Além disso, os cachorros são leais e não dizem mentiras porque não podem conversar."
A narrativa do livro é toda feita através do olhar de Christopher e vai alternando entre a investigação e o seu cotidiano, o que nos possibilita acompanhar o pensamento de Chris e conhecer a fundo quem é esse adolescente. E o que pode parecer confuso ao leitor é justamente a forma como ele compreende o mundo, o que pode ser visto, por exemplo, na númeração dos capítulos somente com números primos, uma de suas paixões, ou na explicação de operações matemáticas no meio da história.

"Não gosto de estranhos porque não gosto de pessoas que eu nunca tenha encontrado antes. Elas são difíceis de entender."
O estranho caso do cachorro morto é um livro divertido, leve, com uma fluidez incrível que traz, ao memso tempo, uma complexidade incrível ao ter a coragem de abordar temas delicados e necessários com a naturalidade e humanidade imprescindíveis para aproximar visões de mundo tão diferentes.

site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2022/09/o-estranho-caso-do-cachorro-morto-mark.html
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Carol Nery 14/05/2021

Interesse pessoal...
O interesse em ler essa obra, obviamente, se deu por eu ser mãe de uma criança no espectro autista. É muito interessante olharmos "com outros olhos", enxergamos as situações de outras pessoas e ver que muita coisa é basicamente igual aos nossos próprios "problemas" e "dificuldades" diárias com o Fifito. Mesmo sendo situações totalmente diferentes. (paradoxo?! hahahahaa)
Gostei bem!
Thais645 16/05/2021minha estante
Estou encantada com a história e com o personagem, Christopher. Acho que o autor teve muita sensibilidade e delicadeza para essa narrativa. Estou amando!


Carol Nery 17/05/2021minha estante
Ah, concordo! A sensibilidade foi realmente algo a se ressaltar. Talvez, o autor tenha em sua vida alguma pessoa no espectro. Porque é muito bem retratado.




Dudu 03/02/2023

Livro bem queridinho, principalmente pela forma como é contado, em primeira pessoa, e devido à sensibilidade dada pelo autor ao narrador personagem.

Li sem expectativas e fui surpreendido por uma história diferente e sensível.

Assim como em Flores para Algernon, esse livro acaba servindo como uma utilidade pública, por permitir ao leitor ampliar a percepção em relação ao funcionamento da mente e à questão comportamental de pessoas com necessidades especiais.
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nando :) 22/02/2024

Viva a Matemática
O livro é muito lindo, ele mostra como os números podem salvar o psicológico de um ser vivo.

Ademais, o inicio do livro é demais, com capítulos curtos, dinâmicos e divertidos. No entanto, no decorrer do livro, os capítulos ficaram tão maçantes e repetitivos, que acabou perdendo um pouco do brilho do livro.

;)
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Leandra 17/08/2021

O estranho caso de um cachorro morto
A história já começa com um cachorro morto no quintal, o garoto tem Asperger e por isso é levado preso por agredir o policial por tocar nele! Aí ele vai começar a escrever uma investigação pra achar o assassino do cachorro
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Nernwie 13/06/2022

+ 1 do desafio rory gilmore
Eu sabia que iria me emocionar lendo esse livro desde o primeiro capítulo, mas mesmo assim o autor conseguiu me pegar de surpresa e me emocionar ainda mais.
Antes de mais nada, sou obrigada a dizer o quanto eu amei as divisões de capítulos com números primos, foi genial e muito condizente com a história, eu amei muito mesmo.
Agora, falando sobre o autor, eu pesquisei sobre ele para saber qual foi a inspiração do livro e descobri que Mark trabalhava com crianças e adultos com necessidades especiais, o que fez muito sentido na minha visão, já que as descrições dele (através do personagem) são muito características do normalmente se vê no comportamento autista. Eu amei muito ter essa possibilidade de enxergar esse caso, essa história toda, por esses olhos.
Mas enfim, sobre o livro: não vou me alongar pra não dar spoilers, mas posso dizer quais foram meus 2 maiores sentimentos lendo, tristeza e angustia, o fluxo dos pensamentos e das ações me deixaram assim. E eu garanto que sou muito feliz por ter começado o desafio, e por ter tido a chance de conhecer esse livro.
Selo Ana de recomendação!
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Julia 06/09/2023

O livro é muito bem escrito, realmente me senti imersa na cabeça do personagem. Não me agradaram muito as diversas fórmulas e referências matemáticas, mas faz muito sentido pro personagem. Sinceramente me senti uma bruxa lendo esse livro, porque achei o Christopher muito difícil de lidar em diversos momentos.
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