O estranho caso do cachorro morto

O estranho caso do cachorro morto Mark Haddon




Resenhas - O Estranho Caso do Cachorro Morto


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Tamires 20/12/2020

Perfeito.
Já faz tantos anos que eu li esse livro e ainda não consegui achar outro igual a esse. Minha vó me deu esse livro quando eu tinha 13 anos e eu li e me senti tão imersa na história e apegada a todos os personagens. Até hoje penso em Chistopher em como ele está o que ele está fazendo.
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Camila.Bueno 03/04/2021

Às vezes pego os livros que as minhas amigas mais gostam emprestado, e nunca me arrependo. Esse foi um. Que sensibilidade da forma como somos colocados no mundo do Christopher e acompanhamos sua forma de lidar com as situações. Recomendadissimo ??
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Deka 07/07/2011

Tive que ler esse livro apressadamente, para uma prova de literatura na escola. Tive que ler o livro todo em uma tarde e confesso que me surpreendi. Não estava a fim de lê-lo, não tava com inspiração... comecei a ler forçadamente mas a partir do momento que comecei, não pude parar mais. Christopher tem uma maneira inteligentíssima de ver o mundo, de pensar como as coisas funcionam e provar que a lógica pode estar presentes em lugares que eu nunca imaginaria que poderia estar. Ele menciona coisas curiosas, mas confesso que ele é muito detalhista e isso torna o livro meio chato, em algumas partes, mas a maior parte do tempo, você se obriga a ler. Achei ótimo... aprendi bastante coisa.
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soso 31/03/2022

O Estranho Caso do Cachorro Morto.
É um livro bem diferente que retrata um garoto aparentemente muito autista, a história é simples e boa e a narrativa é muito incomum, porque é na visão de uma pessoa muito peculiar. Um dos únicos livros de ficção que eu já gostei.
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jota 16/04/2011

HADDON HORNBY HARRIS
O ESTRANHO CASO DO CACHORRO MORTO e outros livros

Antes mesmo que a última década terminasse, o Times publicou (ainda em 2009) uma lista com cem livros que seus editores consideraram os melhores do período. É fácil encontrá-la na internet, mas para quem estiver interessado apenas em saber qual livro ficou colocado em primeiro lugar, posso dizer que foi A Estrada, de Cormac McCarthy, um autor que aprecio bastante. Não li o livro de McCarthy ainda. Apenas vi o filme homônimo (de 2009, direção de John Hillcoat), que é muito bom e recebeu críticas elogiosas da imprensa especializada e também dos espectadores.

Dos cem livros da lista tenho ou li somente 11 deles. E se tivesse de ficar com apenas um dos que li, teria dificuldade de escolher entre A Vida de Pi, de Yannn Martel (7º.) e Reparação, de Ian McEwan (9º. Lugar). Então, resolvi comentar aqui um pouco acerca do livro de Mark Haddon, O Estranho Caso do Cachorro Morto, publicado pela editora Record, e que li em janeiro deste ano. Ocupou o 25º. lugar da lista do The Times, mas vai ficar ainda um bom tempo em minha memória.

As resenhas publicadas sobre o livro de Mark Haddon são as melhores possíveis. O próprio Times diz: “Narrativa brilhante e engenhosa... este livro não é somente um dos romances mais originais dos últimos anos... é também um dos melhores.” Para The Sunday Telegraph, “O estranho caso do cachorro morto é excepcional sob qualquer ponto de vista... Ao olharmos o mundo com os olhos de Christopher, vemos tudo mais claramente e nos compreendemos melhor. O que mais poderíamos esperar de um livro?” Original, bem-escrito e envolvente, o livro ganhou prêmios e já foi traduzido para mais de 32 línguas. Ficou com mais vontade ainda de ler, não é mesmo? Foi o que também aconteceu comigo então.

Mas vamos à sinopse da obra, retirada do site da Livraria Cultura: “Criado entre professores especializados e pais que definitivamente não sabem lidar com suas necessidades especiais, Christopher Boone tem 15 anos e sofre do mal de Asperger, uma forma de autismo. Adora listas, padrões e verdades absolutas. Odeia amarelo e marrom e, acima de tudo, odeia ser tocado por alguém. Christopher nunca foi muito além de seu próprio mundo, não consegue mentir nem entende metáforas ou piadas. É também incapaz de interpretar a mais simples expressão facial de qualquer pessoa. Um dia, Christopher encontra o cachorro da vizinha morto no jardim, é acusado do assassinato e preso. Depois de uma noite na cadeia, decide descobrir quem matou Wellington, o cachorro, e escreve um livro, relatando suas investigações.” (É, na Inglaterra, dependendo do crime que cometerem, as crianças e os adolescentes vão para a cadeia, sim. Mas cadeia na Inglaterra é bem diferente daqui: foi feita para recuperar, não para piorar as pessoas - vide, por exemplo, o ótimo filme Boy A, de 2007, baseado num chocante caso real).

Bem, o livro que Christopher Boone escreve é justamente O estranho caso do cachorro morto e ele acaba descobrindo muito mais do que procurava de início. Pudera! Em suas investigações o menino se inspirara em seu personagem fictício favorito, o impecavelmente lógico Sherlock Holmes. O próprio.

Poucas semanas após a leitura do livro de Mark Haddon, comecei a ler, de Nick Hornby, Frenesi polissilábico, aqui editado pela Rocco. Também inglês, Hornby é conhecido por Alta Fidelidade (livro e filme) e outros títulos. Em Frenesi Polissilábico, que não é um romance, mas um livro sobre livros (ou de resenhas, para a revista inglesa The Believer), encontro lá justamente sua crítica sobre O estranho caso do cachorro morto. Nick tem um filho autista, nascido em 1993, e o livro de Haddon interessou-o sobremaneira, apesar de o adolescente não apresentar o mal de Asperger, mas outra forma de autismo. Assim, ele leu o livro com olhos diferentes dos nossos, pega no pé de Haddon com respeito a algumas habilidades que um autista não conseguiria desenvolver como Christopher faz, reconhece que a cena em que o garoto se sente perdido no metrô de Londres é perfeitamente plausível - uma das melhores do livro, senão a melhor, aflitiva e ao mesmo tempo engraçada. E Hornby, meio que salvando a pele de Mark Haddon (ou puxando suas orelhas), finalmente conclui que a vida é uma coisa e uma obra literária é outra coisa, mesmo quando baseada (ou inspirada) em fatos ou seres reais e o escritor precisa tomar muito cuidado com isso. Não são exatamente as palavras que Hornby usou, mas algo próximo (passei o livro dele para outra pessoa ler, não está mais comigo).

Falando de parentes, Hornby é cunhado de um grande escritor inglês, Robert Harris, autor de Pompeia, Pátria amada e O Fantasma (que ocupa no 49º. lugar na lista do Times e virou o filme O Escritor Fantasma, direção de Roman Polanski). Evidentemente que todos os livros de Harris são bem avaliados pelo cunhado e sem favor algum: Pompeia ainda está em minha fila de leituras, mas garanto que Pátria amada e O fantasma são muito bons mesmo.

Então ficamos assim: com o livro de Mark Haddon como uma envolvente obra de ficção, e também com Frenesi polissilábico, de Nick Hornby como um guia saboroso de livros que merecem ser lidos - e outros esquecidos, ou postos de lado, como ele fez com alguns que foi obrigado a ler para poder resenhá-los ou teve a leitura indicada por algum amigo (amigo da onça, no caso). Tanto o livro de Haddon quanto o de Hornby (e também os do cunhado Harris) são daqueles que lemos avidamente e depois sentimos quando acabam. Aconteceu comigo e pode acontecer com você também.


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Silver Se7e 15/07/2010

=/
Um livro original, interessante e educativo, que nos mostra um mundo desconhecido, o mundo dos autistas.

E mesmo com essas qualidades não me agradou, não era o que procurava nesse momento, queria empolgação, ação, intrigas e acabei encontrando monotonia. Talvez em outro momento daria uma nota melhor para ele, mas agora digo que ele é quase bom.

Para os que têm interesse em conhecer o mundo dos autistas eu recomendo, mas para todos os outros, não.
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Edkarl 23/04/2022

Um romance escrito da perspectiva de um adolescente com TEA
Nao consigo dar menos estrelas para livros sobre autismo. Simplesmente, me sinto muito realizada com a possibilidade de "saber" de um dos espectros de "personalidade" e de funcionamento da mentalidade de pessoas com esse transtorno, no sentido de TALVEZ saber melhor como trata-las, inclusive, já trabalhei com tratamento de reabilitação motora de crianças com TEA e, é importantíssimo se colocar no lugar deles para ter empatia e tratar com o máximo de respeito possível, isso melhora a qualidade de vida delas, e ISSO MELHORA O MUNDO.
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Isabella 08/12/2010

Leitura gostosa, leve... que flui tão bem que as páginas passam e nem dá para perceber!!! Esta realidade está longe de mim, do meu cotidiano e perceber as dificuldades destas pessoas especiais me fez ter uma visão diferente... Recomendadíssimo!!!!
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Teresa 30/01/2010

Quem Matou Wellington?
O livro conta um período da vida de Christopher Boone, de 15 anos, a partir do momento em que encontra morto o cachorro da vizinha, chamado Wellington. Fã de Sherlock Holmes, Chris decide investigar o caso.

Sua professora sugere que escreva um livro sobre suas investigações e o resultado é o próprio "O Estranho Caso do Cachorro Morto".

Chris não gosta de piada ou metáforas porque não as entende, gosta de cachorros porque eles não falam, odeia lugares lotados, coisas amarelas ou marrons, tem dificuldade para conversar e se fazer entender e é um gênio em matemática: conhece muito bem os números primos.

Em suas investigações, acaba descobrindo muito mais coisas além de "quem matou Welligton?" e seu mundo vira de pernas para o ar e ele fica muito nervoso. E toda vez que precisa se acalmar, faz contas mentalmente.

Em suas aventuras, nós (normais?) percebemos o mundo caótico em que vivemos e não nos damos conta.

É um livro interessantíssimo e, como "foi escrito" por Chris, percebe-se a maneira de pensar do autista, mostrando o domínio deste universo pelo autor.
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Lua 19/06/2022

Muito emocionante!
A história é narrada por Christopher, uma criança especial, que decide investigar a morte de um cachorro de sua vizinha. Sua professora o incentiva a escrever um livro sobre isso e o leitor acaba descobrindo que vai bem além do assassinato do cachorro. É muito intrigante perceber a forma como ele pensa, os padrões que segue, como ele se sente e ver a dificuldade dos pais em tentar compreendê-lo. Acompanhar a história dele faz a gente refletir o tempo todo.
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Psychobooks 05/03/2011

Mark Haddon estreou de forma fenomenal com esse livro. Ele já tinha experiência com o tema por ter trabalhado com crianças autistas e foi além, ao se transportar para a mente de um autista e ousar colocar em palavras o que se passa na mente tão peculiar desses indíviduos.

Mark se transforma (sim, é exatamente essa impressão que se tem quando lemos o livro) em Christopher, um Asperger (uma forma mais leve de autismo) de 15 anos que vive com seu pai após a morte de sua mãe. Sua rotina consiste em ir à escola e basear todas suas ações em possíveis desdobramentos bons ou ruins decorrentes de fatos aleatórios como: quantos números de carros de tal cor ele vir no caminho da escola, ou se as cores estavam dispostas de forma errada.

Seu passatempo e válvula de escape são as contas complicadas. Quando se vê em situações difíceis, Christopher para tudo e se põe a fazer cálculos e mais cálculos para se livrar da sensação ruim que algumas circunstâncias o fazem sentir.

Quando Wellington, o cachorro da vizinha é assassinado, Christopher – um apaixonado por animais, em especial por esse cachorro – se vê na obrigação de desmascarar o assassino. As confusões e descobertas que são feitas a partir daí são repletas de suspense e surpresas.

É um livro lógico, porque a mente de Christopher é lógica, mas ao mesmo tempo apaixonante e envolvente. A forma como Mark Haddon expressou os sentimentos do garoto foi de grande ajuda para entender alguma coisa do que se passa na cabeça do Lucas (meu filho). A aversão por algumas cores ou alimentos, a falta de entendimento quando é usada a linguagem figurada… Por exemplo na expressão: “Você é fogo”, um autista entende isso da forma literal, e fica confuso sobre a mensagem que o interlocutor quer passar. São cuidados que têm que ser levados em conta ao tratar de uma criança ou adulto com esse diagnóstico.

Esse é um daqueles livros em que a atenção e o cuidado com cada colocação de palavras têm que ser bem analisados. Se você se perder em algum momento na leitura ou divagar, pode perder o porquê de uma ação futura de Christopher.

Vou deixar um trecho do livro em inglês porque não tenho o livro em português. A tradução que se segue foi feita por mim, então pode não estar fiel à tradução feita pela Editora Record.

“And Father said, ‘Christopher, do you understand that I love you?’

And I said ‘Yes,’ because loving someone is helping them when they get into trouble, and looking after them, and telling them the truth, and Father looks after me when I get into trouble, like coming to the police station, and he looks after me by cooking meals for me, and he always tells me the truth, which means that he loves me.”

Página 87

TRADUÇÃO LIVRE: “E o Pai disse: ‘Christopher, você entende que eu te amo?’

E eu disse ‘Sim’, porque amar alguém é ajudá-lo quando ele se mete em confusão, e cuidar dele, e dizer a ele a verdade e o Pai me ajuda quando eu me meto em confusão, como vir para a delegacia de polícia, e ele cuida de mim fazendo minhas refeições, e ele sempre me diz a verdade, o que significa que ele me ama”.



Autistas são metódicos e ligados à rotina, não entendem linguagem figurada. Esse trecho que deixei pra vocês é a chave de todo o sentimento que Christopher carrega e toma como verdade. É a peça chave da trama do livro.

Gostou? Quer ler mais? Acesse o blog:

http://www.psychobooks.com.br/2011/01/o-estranho-caso-do-cachorro-morto-mark.html

E se quiser saber mais sobre o tema autismo, procure no blog em "pesquisa" pela tag "Autismo" ;)
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flavisouza 03/01/2016

Informações importantes: O narrador é um autista de 15 anos.

Inexplicável. Nunca li nada com tamanha sensibilidade.

É como se você entrasse na cabeça de um autista. você pode compreender o porque de ele sentar nos cantos das paredes, tapar os ouvidos, gemer e uma lista de ações.

Bom, o livro começa com o garoto descobrindo um cachorro morto, o cachorro da vizinha. A partir dai ele começa a investigar e escrever um livro (esse livro). E vai descobrindo muitas coisas inclusive sobre a mãe, que morreu dois anos antes. Entre a narrativa ele vai enxertando ciências e matemática, áreas nas quais ele é super inteligente.

Já passei o livro para as professoras aqui do Liceu, temos um autista matriculado.

Não tenho muito mais o que dizer, somente que é uma leitura obrigatória.
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Soda Káustica 01/06/2022

Com muita honra, eu declaro meu primeiro livro 5 estrelas
Eu só posso começar dizendo que o livro é interessante do começo ao fim, não tem NENHUMA parte entediante, tanto que eu li tudo em um dia. É original e me deixou feliz, angustiado e ansioso.

Eu queria poder dizer que o livro retrata muito bem, ou muito mal o autismo e suas variações, como Oliver Sacks faz na capa do livro, mas meu conhecimento sobre o assunto é quase nulo, infelizmente.
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