O estranho caso do cachorro morto

O estranho caso do cachorro morto Mark Haddon




Resenhas - O Estranho Caso do Cachorro Morto


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Carol Nery 14/05/2021

Interesse pessoal...
O interesse em ler essa obra, obviamente, se deu por eu ser mãe de uma criança no espectro autista. É muito interessante olharmos "com outros olhos", enxergamos as situações de outras pessoas e ver que muita coisa é basicamente igual aos nossos próprios "problemas" e "dificuldades" diárias com o Fifito. Mesmo sendo situações totalmente diferentes. (paradoxo?! hahahahaa)
Gostei bem!
Thais645 16/05/2021minha estante
Estou encantada com a história e com o personagem, Christopher. Acho que o autor teve muita sensibilidade e delicadeza para essa narrativa. Estou amando!


Carol Nery 17/05/2021minha estante
Ah, concordo! A sensibilidade foi realmente algo a se ressaltar. Talvez, o autor tenha em sua vida alguma pessoa no espectro. Porque é muito bem retratado.




Junior Rodrigues 01/04/2024

Uma história que vai crescendo aos poucos...
Fui atraído para esse livro pelo seu título diferente e sem conhecer nada sobre o mesmo decidi embarcar nessa história e assim como o título, a jornada de Christopher é peculiar e interessante, seja pela maneira que ele realiza suas "investigações" ou somente por ser quem é e isso é uma das boas surpresas que aguardam quem busca um livro de mistério, mas que possua algo que o diferencie dos demais.

A escrita é bem fluida e as páginas vão passando rápido mostrando a qualidade do material e do autor na condução da história e na criação dos personagens.

O protagonista é o grande diferencial da história e suas interações com as pessoas é o que faz com que a experiência seja interessante, já que sua jornada é especial em todos os sentidos e entender cada etapa do processo é algo que modifica a maneira que embarcamos nessa aventura com ele.

O Estranho Caso do Cachorro Morto não escolhe um caminho fácil e a condução da história mostra isso fazendo com que valha a pena acompanhar a jornada de Christopher e todos os percalços que surge em seu caminho e mostrando que entender o ser humano vale mais a pena do que os questionamentos que nos cercam.

Recomendo!
Carolina165 03/04/2024minha estante
Legal ?????????
Um livro que eu queria ter lido, mas ainda não consegui.


Junior Rodrigues 03/04/2024minha estante
Acho que vai gostar Caroline. É uma história diferente




E. Dantas 10/09/2009

Outra dimensão
Lá estou eu no velho 415, consolando as uma hora de meia de retorno pra casa com um novo livro.

Li cinco páginas e desisti do termo "livro"...aquilo é um outro mundo traduzido.

Mark Haddon não é autista mas poderia ser. Sua persona que narra o livro, o jovem Christopher, é.

De maneira brilhante, Haddon consegue contar uma saga da vida de Christopher da mesma maneira, ora hilária ora tenebrosa,com que vemos os autistas.

Sinceramente, quem matou o cachorro não importa nem um pouco, não se deixe levar pela capa ou pelo título,o que há dentro do livro é um quase-guia-indispensável-para-compreendermos-melhor-as-pessoas-e-suas-visões...
opa...eu disse "quase"! Por que ainda sim é uma ficção, é divertido e é emocionante.

Vale muito! No 415, ou na cama.

Beijos e inté!
RoMartyn 09/01/2017minha estante
Estou lendo o livro e adorando, em alguns momentos me acabo de rir com o personagem! Muito bom.


Agnes.Camargo 01/12/2021minha estante
estou aqui 13 anos depois, na cama, com a exata mesma sensação.




Paula 20/12/2016

Simples, racional... e belo.
"O que ocorre na realidade quando você morre é que seu cérebro para de trabalhar e seu corpo apodrece, como aconteceu com o Coelho, quando ele morreu, e nós o enterramos na terra, nos fundos do jardim. E todas suas moléculas foram partidas em outras moléculas que se misturam à terra, são comidas por vermes e vão para as plantas, e se a gente cava no mesmo lugar, dez anos depois, não vai encontrar nada, exceto o esqueleto. E mil anos depois, o esqueleto também desaparece. Mas, tudo bem, sendo assim, porque agora ele é parte das flores, da macieira e dos arbustos.
Quando as pessoas morrem, às vezes, são colocadas em caixões, o que significa que elas não se misturam com a terra por bastante tempo, até a madeira do caixão apodrecer. Mas a Mãe foi cremada. Isso significa que ela foi colocada num caixão e queimada e virou pó, e depois cinza e fumaça. Eu não sei o que acontece com a cinza e não pude perguntar no crematório porque não fui ao funeral. Mas a fumaça sai pela chaminé, entra no ar e tem vezes que eu procuro no céu e fico achando que há moléculas da Mãe lá em cima, ou nas nuvens sobre a África ou sobre a Antártida, ou caindo como chuva nas florestas tropicais do Brasil, ou como neve em algum lugar."
K 21/12/2016minha estante
empresta pra mimm


Karolina 16/06/2017minha estante
Gostaria de saber quais são os personagens principais e suas características ?




Bribslucas 27/03/2022

Singular
Um livro singular, uma história ao mesmo tempo estranha e simples, com cenas comuns a muitas famílias, mas que também traz uma reflexão necessária sobre visões diferentes de ver o mundo.
Isadora1232 28/03/2022minha estante
Ahhh que bom que vc gostou!! Peguei emprestado no kindle unlimited mas nem sabia muito bem o que esperar dele. Acho que vou pegar pra ler logo logo


Bribslucas 28/03/2022minha estante
Ah gostei sim, é bem simples mas tem algumas coisas para considerar. Vou falar dele no biblio




Lorena 08/06/2015

Muito bom!
Christopher é um adolescente de 15 anos portador da síndrome de Asperger. Vive com "o Pai", que aparentemente não tem muita habilidade em lidar com ele. "A Mãe", segundo lhe foi dito, morreu do coração. Certa noite ele sai para uma caminhada e se depara com Wellington, o cachorro de sua vizinha, morto com um forcado de jardim. Ao perceber que o cão está morto, ele vai abraçá-lo e é encontrado nesta situação pela vizinha dona do cachorro, que imediatamente chama a polícia. Ao chegar ao local, o policial lhe faz muitas perguntas, o que o deixa confuso, e segura Christopher pelo braço, deixando-o nervoso, pois Christopher não gosta de ser tocado. Ele então agride o policial e é levado à delegacia, não só por tê-lo agredido, mas como suspeito de ter matado Wellington. Após ser liberado, não sem alguma confusão, ele decide que vai investigar quem matou Wellington e escrever um livro sobre todo o processo.

Assim, começa "O estranho caso do cachorro morto", narrado em primeira pessoa pelo próprio adolescente. Não é uma história policial, como pode parecer a princípio, nem juvenil. Trata de questões bem sérias, como morte, mentira, assassinato, traição... Tudo isso do ponto de vista de um jovem com Asperger. É um livro que presta um excelente serviço informativo acerca do funcionamento da mente de um portador da síndrome. A forma como ele lida com as informações, como processa tudo literalmente, a velocidade e a lógica de seu pensamento, sua genialidade... Pode parecer um pouco enfadonho porque o narrador divaga muito em algumas partes, mas é próprio do "jeito" deles seguir os pensamentos logicamente até o fim.

Só não dei cinco estrelas, porque acho que tais assuntos precisavam ser melhor trabalhados. Mas compreendo que, tendo um portador de Asperger dificuldades para lidar e entender certos sentimentos, e sendo o livro narrado por um, seria mesmo de se esperar que estes assuntos não fosse profundamente abordados. Mas dá uma boa ideia de como eles lidam com isso, sem dúvida. Muito bom!

O que eu achei mais fantástico no livro: embora eu já soubesse que se tratava disso, em nenhum momento o autor falou explicitamente que Christopher tem Asperger, apenas deixou claro no comportamento dele. Achei genial, pois ele conseguiu transmitir a ideia sem sequer mencioná-la literalmente. Depois eu fui pesquisar e foi isso mesmo: só nas resenhas oficiais, na capa do livro, nas editoras é que isso é dito claramente, para promover o livro.

IMPORTANTE: O livro traz spoiler de "O cão dos Baskervilles", de Arthur Conan Doyle, a história preferida do narrador. Se você não leu e ainda pretende fazê-lo, aconselho que o faça antes deste livro, pois o Christopher conta a historia inteirinha.
edu basílio 08/06/2015minha estante
eu adoro esse livro!


Lorena 08/06/2015minha estante
Também gostei muito, Edu! Pelo pouco que conheço sobre a síndrome, posso dizer que esse livro passaria perfeitamente por uma história real, escrito realmente por um portador de Asperger. Já leu "Passarinha"? Também é excelente, recomendo!




Thais645 03/11/2023

Um livro inesquecível
Entre 1 e 1000 há 168 números primos.

Além de saber de cor todos os países do mundo, suas bandeiras e capitais, Christopher Boone, um garoto de 15 anos, sabe dizer quais são todos os números primos até 7507 (não por acaso todos os capítulos do livro são enumerados  exclusivamente com números primos).  

Christopher tem síndrome de Asperger (uma forma mais branda do espectro autista); é apaixonado por matemática e física, animais, pelo espaço cósmico; odeia as cores amarelo e marrom, não consegue mentir, não gosta de falar com estranhos, de ser tocado, e nos apresenta uma forma extremamente peculiar, intrigante, pragmática e inteligente de enxergar o mundo ao seu redor.

Numa determinada passagem do livro, Christopher nos fala sobre sua paixão por padrões, comparando seu cérebro a "um computador com uma grande memória fotográfica capaz de resolver as mais complexas equações matemáticas", mas também aborda sua própria inaptidão social e inabilidade em lidar com emoções ou pessoas (sentindo-se incapaz, por exemplo, de interpretar as mais simples expressões faciais das pessoas, suas piadas e metáforas).

E é encantador e divertido ler as passagens em que Christopher nos explica o porquê de não gostar de metáforas e piadas. Simplesmente porque Christopher faz uma leitura do mundo de modo metódico, lógico e "ao pé da letra".

Christopher gosta que as coisas fiquem numa ordem perfeita. "E uma maneira das coisas ficarem numa ordem perfeita, é que essa ordem seja lógica", como ele mesmo nos explica.

Em determinando momento, exemplifica: "as pessoas sempre conversam usando metáforas". E cita alguns exemplos: "Tivemos um dia de cão". "O cachorro bateu as botas", e complementa: "acho que isso deveria ser considerado uma mentira porque cachorro não é como um dia e também não usa botas".

Por este motivo, Christopher sabe, como ninguém, o significado da palavra metáfora, explicando que seu próprio nome é uma delas: "significa transportar o Cristo e vem da palavra grega (que significa Jesus Cristo), e nos traz mais algumas observações, contando que sua mãe costumava dizer que "Christopher era um nome bonito porque era uma história sobre uma criatura bondosa e prestativa".

E ele prossegue: "Mas eu não quero que meu nome signifique uma história sobre uma criatura bondosa e prestativa. Eu quero que meu nome signifique EU."

Quando Christopher decide investigar a morte do cãozinho Wellington (morto por um forcado, transpassado pelo corpo), de ser acusado de ser o próprio assassino (pela senhora Shears, vizinha e dona do animal, e também ser repreendido pela polícia local), e de passar uma noite preso, Christopher é aconselhado de modo incisivo e severo por seu pai "a não se meter nos problemas dos outros".

Mas ele então nos lembra que as pessoas criam regras que rompem o tempo todo. Afinal, seu pai, que dirige um negócio em manutenção de aquecedores e de calefação, consertando boilers, "está sempre se metendo nos problemas das pessoas e, consequentemente, sempre as ajudando".

Como grande admirador de Sherlock Holmes e de histórias de detetives, tudo o que Christopher quer é ajudar a descobrir quem foi o assassino (sempre nos lembrando que assassinos devem ser punidos).

E neste momento, e para o bem geral dos moradores locais - e do mundo -, Christopher decide criar e seguir suas próprias regras (e também quebrar algumas delas: ele começa a conversar com estranhos para promover o sucesso de sua investigação, por exemplo).

E nessa peregrinação investigativa, e incentivado por uma de suas professoras, Christopher decide escrever o livro que temos aqui: um livro que não só trata de uma investigação pela morte de um cãozinho poodle ceifado por um forcado de jardim, mas também de uma série de descobertas ao longo dessa maravilhosa jornada que é a vida e a mente extraordinária de Christopher John Francis Boone, tratada com tanta propriedade, delicadeza, acuidade e maestria por seu criador, Mark Haddon.
CPF1964 08/11/2023minha estante
Eu gostei deste livro, Thais.




claudioschamis 10/07/2010

Como disse Oliver Sacks: "Um livro delicioso e brilhante." Como disse o The Sunday Telegraph: "...é excepcional sob qualquer ponto de vista.." Eu diria mais: É isso tudo e um pouco muito mais. Pelo título e até pela capa você pode achar que é um livro bobo e infantil. Não é. Você vai com certeza se apaixonar por Christopher Boone personagem central do livro. Mark deu o toque certo, nem mais nem menos a Christopher. Você vai com certeza viajar junto com a mente, manias, medos e pureza dele.

Um livro que emociona e que faz você rever conceitos, medos e seus próprios problemas.

Você vai viver o mundo de um autista e sentir sua sensibilidade. Vai viver também sua família e como ela e o mundo interage com o mundo de Christopher.
E. Dantas 11/07/2010minha estante
eu avisei...é uma experiencia...acima de tudo...




spoiler visualizar
Danielle 07/01/2022minha estante
exatamente haha




Leila.Cavalcante 08/04/2020

Quando eu abri o livro, fui logo pensando que havia algo errado, porque começava pelo capítulo 2. E é engraçado como a gente é levado a pensar que uma coisa é errada só porque é diferente da norma. Bom, não demora muito pra entender que não estava falando o primeiro capítulo do livro, mas que a numeração dos capítulos era uma escolha do autor. A história é narrada pelo Christopher, que encontra o cachorro da vizinha morto, daí ele decide investigar a morte do Wellington (esse é o nome do cachorro), e enquanto investiga, ele escreve um livro sobre a investigação. Eu achei interessante acompanhar a narrativa do Christopher, porque ele é autista, então achei que o autor soube retratar bem o ponto de vista dele e a maneira como ele reagia às coisas à sua volta.

Anne L. 22/06/2020minha estante
;~; non gostou




HARROWCODED 15/01/2022

ok
o livro é muito bom mas a cada capítulo fica mais dificil de ler por conta do tanto que esse mlk fala de matemática meu deus para com isso garoto eu sou BURRO
Natália 22/02/2022minha estante
???




referrari 24/09/2021

O ESTRANHO CASO DO CACHORRO MORTO é um livro envolvente e instigante. Um mix de mistério e descobertas que nos deixam intrigados. Haddon nos leva a embarcar ao lado de Christopher em uma emocionante viagem que nos permite mergulhar na mente do jovem autista e se encantar com elevada inteligência e capacidade de raciocínio lógico.
referrari 24/09/2021minha estante
Perdi minha resenha anterior ?




LAzaro14 20/07/2023

Puts
Gostei muito da ideia doque o livro quis trazer. Mas eu admito que achei insuportável a criança. Tinha horas que eu me perguntava como os pais aguentavam. Kkk
Mas sim, é o papel do pai/mãe ter esse tipo de paciência com o filho. Enfim, de ruim pra mim, só foi isso é ter algumas partes quso livro que achei meio desnecessárias.
Gabriela.Formigari 17/05/2024minha estante
Conviver com autistas é realmente uma dádiva (e eu não sou mãe, nem irmã, mas amiga de uma autista com um alto grau de suporte) que poucos terão esse prazer!
Até pq o começo que é o mais difícil, muita gente desiste.




hanny.saraiva 07/12/2016

Eu juro que queria ter gostado desse livro...
... mas o máximo que pude observar é que há uma leva de livros com personagens disfuncionais, que não se encaixam na sociedade. Todavia, não consigo me identificar com eles, a sensação que tenho é que esses livros foram feitos para pessoas que convivem com eles, não para eles. Desde a Culpa é das estrelas e Extraordinário, uma enxurrada de livros falam sobre, como, mas nunca me senti com o personagem. Tenho que desistir dessa linha, definitivamente não é pra mim.
Jeff80 17/09/2017minha estante
99% das resenhas sobre essa obra foram como o livro é bom, mas gostei de ver uma opinião que foje da regra, ainda mais sendo bem clara e direta, pois me sinto assim também em relação a alguns livros e genêros aclamados pela maioria. Gostei da sua resenha.




lucas 06/04/2010

Estranho mesmo
É um livro um pouco estranho. Não sei definir se é um livro infantil ou não.

O fato de ser narrado por uma criança autista torna cansativo às vezes a leitura. Mas a história é bonita, só a narrativa que deixa a desejar
comentários(0)comente

CarlaC 09/04/2010minha estante
Acredito que nem toda a gente aprecie. Mas é aí, na minha opinião, que está a valor do livro. Permite que você entre na cabeça de um autista e perceba como ele "funciona". :)


Rafael 26/04/2010minha estante
O fato de ser narrado por uma criança autista é justamente o que torna o livro mais interessante pra mim.

Mesmo o personagem sendo meio chato às vezes, acho que isso é o mais legal...




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