Perdão, Leonard Peacock (eBook)

Perdão, Leonard Peacock (eBook) Matthew Quick




Resenhas -


596 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Robremir 17/04/2023

Acertos e erros
Há muito tempo não lia um livro tão rápido, então não posso falar que o livro é ruim. Não mesmo. Ele é fluido. O texto por ser intimista e falar da pós adolescência me fez lembrar As Vantagens De Ser Invisível. Gostei da quebra da 4ª parede com as notas de rodapé. Gostei da mensagem, e li várias passagens memoráveis, como a passagem com o amigo violinista. Mas aí talvez more o problema da obra, Leonard cobra empatia mas não tem muita empatia. É muito inteligente para não ter descoberto um mecanismo próprio de não sofrimento. De certa forma os personagens são muito incomuns. E isto, vale a leitura.
comentários(0)comente



Silvana137 13/04/2023

Como medir o sofrimento?
Gostei da disposição da escrita e a narração

A leitura e fácil, simples e fluída
A história de Leonard PEACOCK,que no seu aniversário de 18 anos decidi que vai matar seu ex melhor amigo e se suicidar .

O crescimento e desenvolvimento do personagem é muito bom e reflexivo te toca intimamente, faz tentar sentir, entender todo o sofrimento, e uma coisa que posso dizer com vivência e que não dá pra medir o sentimento e o sofrimento de ninguém
Os personagens secundários, são interessantes e aprendemos com eles tbm.

O livro tem uma nuance de aprendizados , frases ótimas, pensamentos reflexivas.

Ela mistura um misto de muitos sentimentos e a vontade de salvar Leonard cresce dentro de nós , pque queremos nós salvar tbm.e algo interessante e forte

As cartas do futuro a fé , a vontade de acreditar para continuar .

E o final em aberto e tenso e causa até uma raiva , como se faltasse um que a mais que
O autor não conseguiu fechar terminar ...mas até isso me deixou com uma certa admiração..

Acho que nem todos conseguiram se conectar e absorver ..mas a história vale muito a pena
comentários(0)comente



b3li.notess 03/04/2023

?
Que leitura intensa. A história é muito comovente.
A narrativa é extremamente interessante e te prende desde o início.
Esse livro fala sobre segundas chances e como um segundo pode mudar tudo. Fala sobre pessoas intensas e tristes. É impossível não se atrair com a mente de Leonard, e toda a complexidade dele.
Favoritado! ?
comentários(0)comente



Gabi 25/03/2023

Gostei muito do livro no sentido de trazer questionamentos e um desenvolvimento do personagem extremamente bem feito
o livro como um todo faz sentido tanto na mentalidade do protagonista quanto em suas ações
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



fckyasz 03/03/2023

Perdão, Leonard Peacock mas você é um tremendo de um mala
Se eu tivesse que ranquear todos os livros de personagens brancos malucos excluídos da sociedade esse seria o último.
Jennifer.Freitas 25/09/2023minha estante
exatamente!




b4bilonia 19/02/2023

A vida deve perdão à Leonard Peacock
Apenas uau. Esse livro é simplesmente intenso e reflexivo de uma maneira absurda. Matthew Quick conseguiu criar um livro tão inteligente, onde o personagem deprimido é apresentado de uma maneira que nós entendemos as raízes do porquê dele ser assim, criamos uma empatia enorme e, pelo menos eu, concordo em muitas ideias que ele questiona ao longo do livro.
Leonard está fazendo dezoito anos, só que ele está longe de comemorar, o seu plano é matar seu ex-melhor amigo e logo em seguida tirar sua própria vida. Mas antes, tem que entregar quatro presentes para as quatro pessoas mais importantes de sua vida.
Li muitos comentários reclamando sobre o final da história, e concordo em partes, mas para mim o especial desse livro, além da história de Peacock, foi sobre as ideias, citações, vivências, pensamentos, sentimentos e ponto de vista de uma figura tão única que ele é.
Como diz minha professora de português, essa leitura é igual à um passarinho quando bebe água, você bebe aos pouquinhos e sempre para e olha ao redor pra saborear a água. Esse livro me fez refletir e pensar muito sobre tudo, acredito que muitas pessoas precisam ler e compreender Leonard Peacock.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Maria Barbosa 31/07/2023minha estante
Aaaaah lê de novo kkkk por favor!! Ele é um adolescente que obviamente está com problemas, foi muito traumatizado, quer se livrar de tudo, mas tá com medo das opções que ele acredita ser viável (homicídio/suicídio)... sei lá, foi assim q vi kkk




spoiler visualizar
LarissaDa'Neer 29/01/2023minha estante
vc foi ludibriada




Fernanda631 23/01/2023

Perdão, Leonard Peacock
Perdão, Leonard Peacock foi escrito por Matthew Quick e foi publicado em 13 de agosto de 2013.
A história é um pouco forte. Basicamente, trata-se do seguinte: Leonard, um adolescente, quer matar seu ex-melhor amigo (atual colega da escola) e, em seguida, se matar ambos com uma P-38, herdada do avô que combateu os nazistas. Neste mesmo dia, ele entregará presentes para algumas pessoas e reviverá memórias dos bons e maus momentos que tiveram, chegando na justificativa de seu homicídio e suicídio.
Mas, antes de tudo, ou seja, cometer 2 ações que mudará a vida de muitas pessoas, ele quer deixar algumas lembranças para as pessoas de quem mais gosta. Nisso, inclui-se a mãe, que não dá muita bola para ele, e um velho amigo, com quem passa todas as tardes vendo filmes com seus atores preferidos.
No começo, fiquei um pouco confusa porque Leonard não diz o motivo pelo qual quer se suicidar e matar o ex-amigo. No meio do livro, ele conhece uma menina que o encanta bastante e aí as coisas mudam. Um professor de sua escola também o ajuda.
Acredito que ao mesmo tempo em que devemos agradecer por termos saído ilesos do ensino médio, também temos que cuidar daqueles que carregam grandes sequelas causadas pelo abuso e por bullying tão comum entre os jovens. Para muitos o ensino médio, ou o período escolar como um todo, é extremamente cruel.
Portanto, gosto de livros que falam sobre as típicas dificuldades de um jovem adulto e incitam no leitor a vontade de mudar e de refletir sobre suas ações. Assim, é claro que estava com altas expectativas para a leitura de Perdão, Leonard Peacock.
Afinal, Matthew Quick promete discorrer sobre temas complexos e dolorosos que podem levar um jovem a cometer o suicídio – o que por si só foi capaz de alimentar minha curiosidade. Entre grandes expectativas e muitas surpresas, a história do jovem Leonard cumpriu o prometido e, além de me ensinar valiosas lições, foi capaz de marcar meu coração.
Leonard seria um adolescente como qualquer outro: não é o aluno mais brilhante, também não é o mais popular, muito pelo contrario, ele é absolutamente normal. Não fosse o fato de ter experiências em sua vida que o fazem se questionar constantemente se vale a pena ainda continuar a viver.
A trama gira em torno do aniversário de dezoito anos do Leonard Peacock, dia em que ele decidiu matar um colega de escola – um valentão cruel disfarçado de popular – e se matar.
O livro se passa basicamente em 24 horas: nesse tempo nós vemos a vida através dos olhos de Leonard e todas as nuances e momentos que o levaram para o exato momento em que ele está: é o dia do seu aniversário (que absolutamente ninguém lembrou) e ele não está apenas decidido a acabar com a própria vida, mas também levar junto com ele o seu algoz: Asher, que um dia foi seu melhor amigo e hoje é a pessoa que mais causou mal a Leonard.
Durante o dia, Leonard vai lembrando as coisas e explicando aos poucos, sem nenhuma romantização dos fatos, tudo que aconteceu enquanto ele procura as pessoas que ele ama para se despedir e deixar lembranças para que saibam que ele se importava com elas, apesar de escolher aquele final tão infeliz para si próprio, mas ao mesmo tempo tão libertador.
A grande pergunta é: Leonard conseguirá alguma ajuda para sair do buraco de dor onde se encontra e talvez assim resolver seguir sua vida ou realmente ninguém se importa com ele ao ponto de não se darem conta do que o garoto pretender fazer?
Nessa obra nós vemos um garoto sofrendo por tudo que aconteceu no passado e o que acontece ainda no presente (como o fato da mãe dele ser completamente relapsa ao que acontece com ele) e ao mesmo tempo temos um vislumbre do que ele poderia ser no futuro, se ele se permitisse viver: e isso é uma tarefa do colégio, o professor favorito dele fez com que todos os alunos escrevessem cartas para eles mesmos como se fossem personagens de um futuro, pessoas que eles ainda encontrariam na vida e que fariam toda a diferença quando a escola acabasse e tudo aquilo ali ficasse para trás.
A narrativa mescla: o dia que Leonard está tendo e a forma como ele se despede de algumas pessoas importantes, memórias do personagem sobre fatos e dias fundamentais para sua formação, o passar das horas e o esperado momento em que ele espera atirar no seu alvo e depois explodir seus próprios miolos, e algumas cartas de pessoas do futuro que conhecem Leonardo e apelam para que ele tenha fé e não se mate.
Inicialmente, intercalada entre fatos e memórias, a narrativa aparenta ser ilógica e confusa. Entretanto, conforme vamos mergulhando na mente do protagonista, descobrindo os motivos por trás de sua vontade de cometer suicídio e enxergando nele seus verdadeiros medos e anseios, passamos a amar a história e cada um de seus mistérios. – Por que será que Leonardo quer se matar? Por que ele quer matar apenas um determinado colega da escola? E, a pergunta principal, será que ele terá coragem de colocar seus planos de suicídio em prática?
O interessante na narrativa é interpretar os apelos por trás da figura de Leonard. Desde o começo senti que o suicídio foi escolhido pelo garoto como válvula de escape, como fuga da solidão, do abandono e desprezo da mãe, dos traumas do passado, e do medo do futuro não melhorar. Portanto, ficou fácil perceber que Leonard está buscando, com todas as forças, um motivo para ter esperança. Mesmo no fundo do poço ele quer acreditar que o futuro será diferente, o problema é que ninguém parece se preocupar o suficiente com ele para conceder ao jovem uma migalha de fé no amanhã.
Essa característica, sem dúvida, foi o que mais me marcou: os apelos silenciosos do protagonista, sua forma simples e direta de ver a vida, e suas tentativas desenfreadas de lutar por algo ou por alguém, por qualquer coisa semelhante à felicidade. Leonard me deu várias lições; ele me ensinou a valorizar a vida, a aproveitar cada dia que me é dado, a enxergar o quanto a vida é limitada e o quanto é fundamental fazermos o que realmente amamos (principalmente quando o assunto é trabalho), e reavivou em mim a importância de respeitarmos e entendermos às diferenças.
Leonard é o tipo de personagem que nos faz refletir, mudar e enxergar nossas falhas.
Leonard julga o mundo adulto como infeliz e para ele os sacrifícios que passa na juventude não valerão ao crescer. Quando isso ocorre somos convencidos a querer entrar no interior de mais um jovem suicida. O dizer de querer se matar não é o suficiente para nos saciar até o final, tal como de querer matar. Mas o desenvolvimento que se cria explorando razões para viver, não só nos pensamentos e diálogos, mas nas ações da história, é o que nos faz não fechar o livro.
O autor consegue nos apresentar, com firmeza, um jovem instável e nos prender até o fim da história não mais pela curiosidade em saber o que levou Leonard às suas decisões, e sim se ele encontrará um motivo que o convença a querer ser adulto. O que o faria valer aguentar as dores da juventude?
Esta busca que fazemos nas memórias de Leonard, para aqueles que presenteia, é nossa maneira de tentar achar um motivo convincente para ele continuar. Só que Matthew Quick sabe construir um ritmo, e em cada página sentimos o dia do aniversário passar e o tempo acabar, nos levando ao ato mais esperado. E se nem Leonard ou o leitor acharem um motivo suficiente para lhe convencer de viver até este ato, criará uma tensão perigosa, melancólica e lamentável quando o momento chegar.
Após inúmeras formas que procuramos, chegamos ao fim da noite. Grandes tragédias se passam num único dia. Neste momento conclusivo, a introdução faz jus. Sabemos que nosso personagem ouve mais a si mesmo do que a qualquer outro.
O autor nos joga as cartas mais procuradas para ajudarmos Leonard, ele nos dá um arsenal de meios, através das memórias do protagonista. Portanto, ao mesmo tempo que conseguimos pensar em formas de ajudar Leonard, a obra tenta respondê-lo de acordo.
Além de um protagonista emocionante e verdadeiro (até mesmo em suas falhas), o livro aborda temas importantes como preconceito, bullying, abandono familiar e suicídio. E o bom é que o autor fala sobre tais assuntos com propriedade e simplicidade, mostrando ao leitor os fatos sem rodeios e meias-verdades; e é disso que precisamos, de livros que falem sobre experiências negativas sem romantização ou dramatização excessiva. Amei essa característica do livro, assim como amei sua narrativa.
O livro não discute de maneira declarada a questão de adolescentes armados nos EUA, embora toda a composição da história só seja possível graças a este contexto. O suicídio não é vindo a jogo como uma doença que Leonard desenvolveu, ele vem como resposta a buscar de um motivo que faça valer a pena crescer infeliz. E a vontade de matar Asher relaciona questões que inúmeros jovens passam, e que quando revelada, não vem para seduzir o leitor a favorecer o homicídio-suicídio, mas para nos deixar sem palavras, recorrendo, quem sabe, à fé como meio de salvar Leonard.
No fim, ficamos reféns de que Leonard tome uma decisão. Depois de tantos esforços da nossa participação na história entendemos não ter autoridade, percebemos que o garoto pode estar realmente sozinho e voltamos a ser meros leitores, esperando que um protagonista fictício deseje viver.
O único defeito da obra é o final. Já sabia (ou melhor, tinha quase certeza) como seria o desfecho, portanto não foi a previsibilidade que me irritou, mas sim a maneira abrupta da narrativa terminar. Claro que o autor fez seu ponto e respondeu parte de nossas perguntas, mas sinto que merecíamos saber mais – não só para saciar a curiosidade do leitor, mas também para auxiliar outros jovens na mesma situação.
comentários(0)comente



Anny.Gabriella 21/01/2023

Um livro com um assunto muito denso. Eu tive vários momentos de gatilho ao ler... Acredito que não seja um livro para qualquer pessoa, precisa ter muita maturidade e responsabilidade com a vida para lê-lo. Terminei angustiada.
comentários(0)comente



Tati 20/01/2023

A forma como o Leonard nos conta a sua história e os seus planos nos prende de imediato. Não tem como não se sentir parte d história e dos acontecimentos. O livro é tocante com assuntos muitos sérios, mas mesmo assim o ritmo flui e você se vê querendo chegar logo ao fim para saber o que vai acontecer.
Mas o fim... ah, o fim... foi justamente a parte em que eu senti que ficou faltando aquele algo mais para a história ficar completa.
comentários(0)comente



Camila 16/01/2023

Olhe para as nuvens?
O começo do livro é realmente bom, você fica empolgado em conhecer os personagens, em saber o que o Leonard vai fazer e depois que você descobre o porque dele tentar matar o menino você entende o motivo dele ter todos os problemas. O final não me agradou tanto, mas é um livro com leitura rápida e com uma história interessante.
comentários(0)comente



596 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR