Casório?!

Casório?! Marian Keyes




Resenhas - Casório?!


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Bru 22/02/2021

Um romance sem sal
Não sei se talvez é porque fui com muita sede ao pote ao ler este livro, porque simplesmente esperava bem mais do que ele realmente me entregou. Eu estava com uma lembrança diferente de Marian Keyes. Lembro de ter lido, ainda em minha adolescência, um tanto de Melancia, e até mesmo Sushi que muito me agradou. Mas este Casório me desapontou profundamente.
Primeiramente, a protagonista não é nada carismática. Só aí já perdeu vários pontos comigo, que sou a louca dos protagonistas. Ok, sei que Lucy tem depressão e tudo mais, só que ao longo da história ela tem poucas passagens efetivamente com depressão, e muitas passagens com pura neurose e tolice mesmo (não há outra forma de explicar as atitudes que ela toma).
Outro ponto foi que me senti incomodada com a forma como Lucy fica descrevendo Meredia, debochando de seu peso e usando termos inapropriados para descrevê-la. Ok, ela é gorda, entendemos, mas e qual o problema com isso? Enfim, sei que o livro foi escrito em uma época bem diferente, onde isso era considerado até mesmo "normal" por assim dizer, mas fiquei bem irritada a cada vez que lia algo do tipo. Não deveria ser certo nem naquela época.
Além disso, nenhum dos personagens tem, por assim dizer, uma relação muito saudável uns com os outros. Eles vivem se xingando, debochando uns dos outros, brigando por qualquer coisa, se implicando o tempo todo. Mas gente... Brincadeiras até são toleráveis entre amigos de longa data, que ficam fazendo gozações uns com os outros, mas o tom das relações deste livro é bem diferente disso. E é constante demais. Uma brincadeira aqui, outra ali, até vai, mas agora o tempo todo essa implicância? Gente, isso cansa, como que vocês conseguem conviver uns com os outros? Francamente! Eu só pensava: Gente, qual o problema desses personagens? Por que precisam ser agressivos, ficar falando palavrão e ofendendo todo mundo o tempo todo? Cadê o bom senso? A gentileza? A educação, pelo amor de Deus! O único personagem que, pra mim, se salva nesta história toda é Daniel. Ele é incrível do início ao fim.
E o prêmio de pior personagem já escrito na face da Terra vai para: Gus! Gente, que pessoa mais insuportável. Eu não sei como Lucy conseguia conviver um segundo ao lado dele, quem dirá namorá-lo por tanto tempo assim. Eu teria fugido no primeiro "Oi!". Meu deus, ele é um mala-sem-alça de primeira. Cada vez que ele aparecia em cena me dava, literalmente, vontade de jogar o livro longe. Que irritação. Eu queria simplesmente pular as páginas para frente até que chegasse alguma cena em que ele tivesse desaparecido. Cara chato!
Por fim, fiquei irritadíssima que o romance real só vai acontecer nas 12 últimas páginas do livro. Minha gente, olha o tamanho desse livro, mais da metade dele foi lenga-lenga da Lucy com o Gus. Pelo amor...

site: https://freescura.wordpress.com/
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Mônica 18/02/2021

Perdi a conta de quanto tempo esse livro estava na estante! Ganhei de aniversario faz muitoooo tempo e foi ficando para tras.. Como se trata de um livro com mais de 600pag, ao encontrar o audioook pensei que era o momento... O livro foi escrito em 1996 e muitas coisas me incomodaram, a ponto de querer entrar no livro e dar umas sacudidas na Lucy! Depressão, baixa auto estima, relacionamentos tóxicos e amizades abusivas foram muito abordados e foi interessante ver a personagem evoluir, despertar da auto sabotagem e encerrar determinados ciclos na sua vida. Isso prova que mudar so depende de nós mesmos e da nossa determinaçao. Confesso que desconfiei o que ia acontecer e gostei de ver que a autora fez exatamente o que eu imaginei
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Mari 13/02/2021

Poderia ser melhor
O livro tem páginas brancas o que trava um pouco a leitura. Além da história ser bem maçante. Tinha tudo para fazer a gente rir, mas é bem chatinho.

A personagem principal é meio tapada, com amigas meio sem noção.

Não recomendo.
Bru 22/02/2021minha estante
"A personagem principal é meio tapada, com amigas meio sem noção.", não poderia ter descrito melhor! hahaha Exatamente isso!




Audrey 29/12/2020

Esse livro tem verdades que precisam ser ditas
Essa é uma história de ficção que poderia ser real, inclusive deve ser a realidade de muita gente, é a prova do poder do pensamento, do poder do ser humano em realizar coisas, quando a protagonista pensa, e torna aquele pensamento uma verdade, aquilo acontece, e não tem nada de místico nisso, é simplesmente a força do querer.
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Rafa 25/11/2020

Um livro bem leve de ler, engraçado devido a temática e que surpreende as expectativas quanto as acontecimentos!
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Mozinho 06/11/2020

O início foi bem difícil a leitura, achei que tinha informações de mais e desnecessário. Enfim, depois de ler uns 35% do livro (confesso de passei algumas PG sem ler, pois achei muito chato o início) que eu comecei a acha interessante. Foi divertido, até cheguei de dar gargalhada. O livro que baixei no celular continha muitos erros de escrita, porém consegui me envolver com leitura. Foi gostoso o final do livro, porém com um gostinho de quero mais...do Daniel é claro kkkk..
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Valéria Alessandra 28/10/2020

“mulher gosta de apanhar” e daí ladeira abaixo...
Terminei há semanas, mas não tive sequer ânimo para escrever sobre... concluí revezando com áudio livro e bem decepcionada... Eu tentei respirar fundo e lembrar que esse livro foi escrito em 1996, mas foi difícil... Principalmente o início, onde tem não só os estereótipos que seguem até o fim do livro, mas um bombardeio de preconceitos! São comentários machistas, extremamente machistas, xenofóbicos, gordofóbicos, homofóbicos, de marginalização e criminalização da população pobre, incluindo crianças. Traz um desserviço imenso sobre saúde mental, incluindo a defesa do não tratamento e a “demonização” da terapia e dos terapeutas, tenta abordar o tema alcoolismo, mas fracassa. Tenta abordar o autoconhecimento (autosabotagem), mas faz de forma superficial, vazia e “instantânea”. Tenta abordar a temática sexo e falha de forma ridícula. Até discute assédio no local de trabalho, mas conclui de forma duvidosa. Além disso, perde ótimas oportunidades de tocar em temas como: amigos abusivos, relação familiares difíceis (a mãe), casais pouco prováveis e a ideia do “pecado” no prazer feminino. Sobre o final: dá pra saber qual será no início do capítulo 5! A história em si seria uma ótima oportunidade para um romance bem clichê, muito engraçado, receita de sucesso! Mas, ao menos para mim, fica muito difícil mergulhar na história e me divertir esbarrando toda hora em comentários e piadas ofensivas...

Alguns trechos, do início do livro, que reviraram meu estômago:


Caderno de anotações para
Casório?!
Marian Keyes
Citation (APA): Keyes, M. (2020). Casório?! [Kindle Android version]. Retrieved from Amazon.com
________________________________________
Capítulo 1
Posição 195
Será que eu ia sempre desprezar todos os homens que me tratassem bem? Será que era o meu destino querer apenas os homens que não me quisessem? Acordei no meio da noite, me perguntando a respeito do meu amor-próprio. Por que eu só me sentia confortável quando me tratavam mal? Foi quando entendi que a frase “mulher gosta de apanhar” já rolava há centenas de anos, e então relaxei — afinal, não fui eu que fiz as regras. E daí se o meu homem ideal era um sujeito egoísta, confiável, infiel, leal, traidor, traiçoeiro,
Posição 200
um paquerador adorável que me achava o máximo, nunca ligava na hora em que combinava, fazia me sentir a mulher mais especial de todo o universo e tentava ganhar todas as minhas amigas? Era minha culpa que eu quisesse um namorado tipo “metamorfose ambulante”, um homem que fosse várias coisas conflitantes ao mesmo tempo?
Capítulo 2
Posição 231
Sob a luz difusa dava para ver um grupo formado por umas quinze crianças reunidas naquele espaço. Estavam todas amontoadas em volta do que parecia, de forma preocupante, um carro incendiado. Embora estivéssemos em um dia frio de março, à noitinha, nenhuma das crianças estava de casaco (nem mesmo casaquinhos leves). Assim que nos viram, interromperam a atividade criminal que deviam estar planejando e correram em nossa direção, aos berros.
Capítulo 3
Posição 336
Porque, apesar de a Sra. Nolan ter a aparência de quem se sentiria mais à vontade ajoelhada, limpando o chão da cozinha de Hetty, ela conseguira a sua maravilhosa reputação como
Capítulo 5
Posição 676
Reportagens sobre pessoas que passavam meses a fio na cama, sem comer, sem falar, só olhando para o teto, com as lágrimas descendo lentamente pelas faces e desejando energia suficiente para se matar me deixavam extremamente empolgada.
Posição 681
Sempre que eu entrava em uma livraria, fingia que estava só dando uma olhada nas novidades e, antes de perceber, já passara direto pelos lançamentos, pelas seções de ficção, crime, ficção científica, culinária, decoração e histórias de horror, continuava em frente pela seção de biografias (dando só
Posição 683
uma paradinha para ver se alguma vítima de depressão publicara recentemente a história de sua vida) e, de algum modo, como em um passe de mágica, sempre acabava na seção de autoajuda, onde passava horas a fio lendo livros que pudessem me consertar ou apresentassem a solução mágica que levaria embora, ou pelo menos aliviaria, as garras corrosivas que estavam quase sempre comigo.
Posição 713
O problema é que, um ano antes, eu já fora me consultar com uma espécie de terapeuta. Resolvi vê-la por algum tempo, pelo menos por umas oito semanas, e aquilo acabou sendo um desperdício de tempo.
Capítulo 6
Posição 747
Desculpe, Alison, eu adoraria contar a você que o meu pai passou toda a minha infância embriagado, que nunca tínhamos dinheiro suficiente, que ele batia em todos, gritava conosco, tentava fazer sexo comigo e dizia para a minha mãe que estava arrependido por ter se casado com ela. Alison não me acompanhou na risada e me senti ligeiramente tola.
Posição 797
Eu me sentira manipulada por ela, obrigada a ser cruel a respeito de papai, e a sensação de culpa era horrível.
Posição 799
Do mesmo modo que seguir dietas faz você engordar, senti que fazer análise lhe traz problemas.

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Ana Lima 18/10/2020

Previsível. Protagonista burra d+
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Day 13/10/2020

Aí que vontade de casar..
Você já teve certeza de que algo que queria muito vai se realizar em breve? E se você tivesse até mesmo um prazo pra que aquilo se realizasse? Seria otimo não é?
Pois é, é assim que Lucy se sente ao saber que vai se casar com o homem dos seus sonhos dentro de um ano. Só não sabe ainda quem é esse homem, mas isso é só mero detalhe. Porque a cartomante garantiu a ela que aconteceria.
E é assim que começa a busca de Lucy, que nunca teve sorte no amor, tem um pai problematico pra cuidar, e divide o ap com duas amigas (que as vezes não são tão amigas assim), por um namorado que preencha os seus requisitos.
Prepare-se pra rir e pra se revoltar com as escolhas que ela faz. Prepare-se pra se envolver a ponde de querer dar uns tapas nela kk. E principalmente prepare-se pra descobrir como o amor pode estar onde menos se espera: bem embaixo do seu nariz.
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Ingrid.Emerich 13/10/2020

Mais um da Marian pra minha lista de favoritos.
Eu gosto muito dos livro da Marian, por que ela sempre trata assuntos profundos, mas com um equilíbrio entre humor e leveza, mas sim, eu sempre choro em algum momento...
Com Casório não foi diferente, a Lucy é uma garota em busca de amor, e infelizmente aceita o que aparecer..
Eu senti raiva, eu ri e principalmente refleti, (como em todo livro da Marian)
Sobre como conseguimos aceitar situações absurdas e como conseguimos aceitar bem menos do que merecemos, simplesmente por não perceber isso. Os livros dela são ótimos pra abrir nossos olhos e enxergar a nossa vida de uma olha maneira. Recomendo!
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Bia 01/10/2020

Romance previsível
Gosto muito do estilo de escrita da Marian, não sei se eu que mudei ou se ela não estava mesmo muito inspirada pra escrever esse livro. É um romance muito previsível, a cada tentativa de efeito surpresa eu já conseguia adivinhar o que ia acontecer. A personagem é bem "inocente" e não me parece ter evoluído no quesito "saber se posicionar" mesmo com tal tentativa ao final. Além disso, é um livro muito longo que poderia facilmente ter a metade das páginas que tem pra ser um entretenimento mais rápido
Josana.Baltazar 01/10/2020minha estante
Bia, eu senti isso com quase todos os livros dela que li.


Bia 01/10/2020minha estante
Eu li a maioria quando era mais jovem e o mais recente (sem ser esse) foi o The break (não lembro o nome em português) e eu gostei muito desse, achei bem maduro. Acredito que eu li esse fora de época mesmo e fui eu quem mudou


Bia 01/10/2020minha estante
Chama "Dando um tempo" o último dela que li


Josana.Baltazar 01/10/2020minha estante
Eu não li mais nada, li o Casório, melancia e aqueles daquela época, leves , mas não tive encantamento, vou procurar esses que gostaste, eu já não era guria quando acho que eu que sentava fora do contexto mesmo??????




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Ieda.Marques 29/09/2020minha estante
Nossa, que livro chato é esse? Nem pulando página, eu consegui. Não deu para gostar de nenhum dos personagens! Affff!


Bru 22/02/2021minha estante
ai, exatamente! me senti da mesma forma!




hell 29/07/2020

Esse é um dos poucos livros que eu ainda não havia lido da Marian Keyes. Demorei a ler por conta dos comentários que havia lido sobre o quanto esse livro é ruim.

E ele não é ruim, ele é um livro que aborda todos os podres do problema dos anos 90 e começo dos 2000. Tem a família que é tóxica, tem as amizades interesseiras, tem todo aquele problema com o corpo e magreza, tem preconceitos, tem toda aquela necessidade de uma mulher de mais de 25 anos já está ficando velha para casar, tem toda aquela necessidade de uma pessoa sempre está namorando e que pra estar feliz precisa ter alguém, a banalização da depressão, o fato de que se não tem ninguém aceita qualquer coisa como namorado só pra falar que está namorando, a passassão de pano pra homem entre outras coisas.

Mas é importante fazer uma leitura desse tipo de coisa, pois esse livro escrito por uma mulher e querendo ou não para uma mulher só mostra o quão tóxico e doentio as coisas vem sendo.

Não leia esse livro esperando só uma história de amor, uma comédia romântica gostosinha, esse calhamaço vai te deixar bem irritada por tantos defeitos que ele tem mas esses defeitos as vezes são coisas que a gente convive todos os dias ou até mesmo pertence a nós.
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Carol 06/07/2020

Leitura leve
Li o livro em 4 dias (sendo 400 em um dia só).
Aquela leitura água com açúcar, mas engraçada e inteligente.
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