Os Imortalistas

Os Imortalistas Chloe Benjamin




Resenhas - Os Imortalistas


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Évelin Noah 13/05/2020

O livro é muito interessante! Seu tema central traz um assunto que ainda é um tabu no ocidente, a morte!
Se você soubesse quando fosse morrer, como você viveria a sua vida?
Essa é a grande questão abordada no livro.
O livro é bom, a proposta é bem surpreendente!
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Fernanda 19/05/2021

Os Imortalistas
Os Imortalistas foi um livro difícil pra mim abandonei uma vez, li outros livros e voltei pra ele pra terminar e consegui...
Foi difícil porque foi um livro real, com decisões reais e que me deixaram com raiva em várias partes do livro.
A história em vários momentos me deixou triste pelas tomadas de decisão dos próprios irmãos, pela loucura estabelecida através do ponto de partida da história mas em vários momentos me mostrou o quanto nossa mente pode ser influenciada.
Amei Simon e Varya mesmo sem entender e nem concordar com algumas decisões porém tenho que levar em consideração a época que estava sendo vivida, Klara eu gostei também mas de uma forma diferente quase como pena e Daniel não me desenvolveu nenhum sentimento.
Se é possível ou não mudar nosso destino eu não sei mas mudar como pessoa sim isso é possível e foi isso que eu aprendi aqui mais uma vez!
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Ellen - @anotacoesliterarias 28/10/2021

E se você soubesse a data da sua morte, como você viveria?⁣
⁣Os imortalistas conta a história de 4 irmãos que na infância foram até uma vidente que previa a data da morte. Eles saíram de lá transtornados, mas nunca mais conversaram sobre o assunto.⁣

Dividido em quatro partes, conhecemos a história de vida de cada irmão até o fatídico dia da sua morte, mas teria a vidente acertado ou eles caminharam em direção a ela? Saber a data da morte pode ter mudado o rumo de suas vidas, interferindo nas escolhas que fizeram ou deixaram de fazer?⁣

Um livro que trás várias reflexões sobre o viver e o existir, sobre a vida, sobre as relações familiares, sobre fé, sobre o amor e sobre as escolhas que fazemos.⁣
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Julia4515 24/06/2021

O que você faria? Você teria coragem de perguntar? Acreditaria na resposta?
Em “Os imortalistas” vamos acompanhar a vida de 4 irmãos (os Golds/Imortalistas), Varya, Daniel, Klara e Simon, o livro é dividido em prólogo - onde os irmãos ainda crianças de 13 a 7 anos vão atrás de uma vidente para saber o dia da morte de cada um - e depois em 4 partes onde cada parte conta a história de cada irmão e como essa “profecia” afetou sua vida e comportamento. Já no início foi fácil embarcar na leitura, Chloe tem uma escrita bem fluida e a curiosidade das crianças Gold passa a ser a nossa sem nem percebermos.
Não existe uma grande reviravolta ou plot complexo, vamos acompanhar basicamente 4 crianças que tiveram a ideia de ir atrás de uma vidente para perguntar o dia da morte de cada um sem se preocupar com a resposta.
A verdade é que todos obtiveram respostas, a princípio ninguém conta pra ninguém a data que recebeu da vivente e eles vão levando a vida dentro de uma família judaica bem religiosa, os aspectos da cultura judaica são bem presentes e se você procura diversidade religiosa esse livro é uma boa fonte de curiosidades. É a morte do pai acaba que acaba desencadeando ainda mais o afastamento dos irmãos.
Anos depois da visita a vidente, Klara convence Simon a ir embora de Nova Iorque para São Francisco, os dois que ainda moravam com os pais, deixam a mãe viúva em casa e “fogem” para viver a vida numa cidade nova, os dois mais velhos Varya e Daniel que estavam na faculdade desaprovam a atitude nada prática dos mais novos e assim passamos a acompanhar individualmente a vida de cada um deles.
Simon, o caçula, é sem dúvida o personagem mais egocêntrico; no auge da adolescência foge com a irmã para uma cidade que fervilhava com as revoluções sexuais, o garoto que se sentia reprimido na cidade em qual nasceu faz dessa nova cidade sua casa, construindo uma personalidade completamente diferente, buscando amor desesperadamente e vivendo intensamente experimenta tudo o que tem vontade; apesar da falta de responsabilidade e muita imaturidade misturada com egoísmo é um personagem fácil de se apegar porque fica claro que embora ele faça de tudo para esquecer a data que recebeu, essa é exatamente a vida que decidiu que pode levá-lo ao fim da linha.
Klara desde criança queria ser mágica, vasculhou o passado da família e descobriu que a avó refugiada da Hungria para os USA morreu durante um número performático, depois de mais de uma década em São Francisco decide por seus sonhos em prática, a cada dia que passa torna se mais obcecada pela perfeição deixando uma linha muito tênue entre o que é fantasia e o que é realidade, fazendo com que a gente a odeie por algumas atitudes ao mesmo passo que a gente compreende sua agonia.
Daniel sempre foi muito prático, estudou, casou-se, se tornou médico e deixou grande parte da vida transcorrer sem arriscar nada que abalasse minimamente seus planos, Daniel é o irmão que eu menos gostei por conta de todas as atitudes contraditórias que vão direcioná-lo ao ponto alto da história dele.
Varya que teve a ideia de ir a vidente quando criança tornou-se cientista e estuda sobre o envelhecimento com todo rigor, é uma cientista prestigiada e que tem mais reviravolta durante a sua história, a maneira com que ela encara o peso de ter procurado a vidente é a mais lógica, mas isso não significa que é melhor maneira.
Com cenários muito bem descritos passamos por uma São Francisco dos anos 80 que nos descreve uma epidemia ainda desconhecida, mas que sabemos ser a AIDS, nos faz questionar o cenário machista de uma Las Vegas dos anos 90 onde mulheres talentosas eram reduzidas aos tamanhos da saia, nos traz de volta a nova Iorque dos atentados às torres gêmeas, tudo servido de pano de fundo para a saga de uma família onde a ciência questiona a religião e a crença desafia a lógica.
A maneira que a “profecia “ afeta os irmãos é o que costura as 4 histórias fechando a trama, há grandes questionamentos durante a história, mas nenhum deles é imposto, são sutis e ainda assim incômodos, o que vale mais a pena viver ou sobreviver? Eu fiquei deprimida com alguns desfechos e surpresas com outros.
Saúde mental, homossexualidade, luto, família são tão bem abordados que até os personagens secundários são interessantes.
Terminei a leitura com a impressão que o fim foi um pouco corrido, algumas situações com pontas semi-soltas, mas ainda assim foi uma experiência de leitura que mexe bastante com a questão do E, se fosse comigo? E, se eu soubesse a minha data? Você viveria exatamente como está vivendo agora se soubesse que morreria na próxima semana?
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Cherry Moon 04/02/2021

Os imortalistas
O livro conta a história dos irmãos Gold que vão se consultar com uma vidente que se diz capas de dizer a qualquer um qual será o dia de sua morte. Após se consultarem com a tal mulher misteriosa, suas vidas mudaram completamente.

A narrativa segue nos mostrando um pouco dos seis irmãos, suas escolhas, sucessos e fracassos. Além disso, o livro é narrado em terceira pessoa e dividido em partes.

No início estava esperando algo completamente diferente, já que ele está classificado com llivro de fantasia e acabei me decepcionando pois esse elemento acabou ficando para trás. Também achei a leitura um pouco arrastada, cansativa e confusa.

Não acho o livro todo ruim, pois tiveram partes em que eu realmente me prendi na história, principalmente quando se tratava do irmão Simon e sua descoberta como homossexual e a forma como ele encarou isso tudo preferindo viver cada dia como se fosse o último do que ficar esperando uma tragédia acontecer.

Da metade para o final do livro eu senti que a autora se perdeu um pouco e colocou alguns elementos que não achei interessante para a história. A vidente que eu achava que teria mais destaque no livro acabou que fez apenas poucas aparições e não teve tanto destaque assim.

A ideia do livro é realmente boa, mas não acho que foi tão bem construída.

site: http://instagram.com/cherrymoonreads
Larissa 04/02/2021minha estante
Achei a capa LINDA




Haydée Navarro 14/06/2020

Um dos melhores de 2019
A minha edição tem capa dura, é bem bonita. Ganhei de aniversário e só não terminei a leitura em poucos dias porque ?segurei?. A história (familiar, vida x morte) é linda e passeia por questões históricas extremamente importantes, como a situação do HIV nos anos 1990.. Chorei mas é lindo demais!
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Livro açucarado 08/06/2021

Não vale nem uma resenha digna, livro péssimo, só enrola a gente e quando pensamos que vai acontecer alguma coisa de tão importante não acontece nada ?
Decepção total.
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Munique 12/07/2020

Muitas expectativas
Estava esperando muito dessa história é acabei um pouco decepcionada, a ideia é muito boa mas achei mal desenvolvida, o ritmo da narrativa e lento e cansativo, a história é extremamente melancólica, trazendo a tona sentimentos muito ruins! Valeu a experiência da leitura pelos assuntos importantes que são abordados.
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Karol 16/05/2020

Boa ideia, desenvolvimento nem tanto...
Um livro que não me prendeu por momento algum. Ao contrário, tive que me forçar para ler até o fim. É um livro que contém uma "ideia principal" que tinha tudo para dar certo e... não deu. O desenrolar de cada uma das histórias é extremamente previsível, não cativante ou sequer comovente, assim como os protagonistas de cada etapa do livro.
Não gostei da escrita e a tradução deixou um pouco a desejar. Pode-se encontrar algumas frases confusas e algumas palavras grafadas incorretamente.
Os Imortalistas, ao menos, conseguiu me fazer sentir algumas coisas. Indignação com a previsibilidade das sequências de ações impensadas, questionamentos incompletos sobre a existência de Deus (o que me faz parecer desnecessário ficar trazendo à tona o tempo todo, já que não há uma preocupação tão profunda filosoficamente falando). Em alguns momentos senti raiva e desapontamento, eu realmente torcia para que o livro ficasse melhor no final. Quando terminei de ler pensei "acabou?". E não é como se eu quisesse mais, o final simplesmente ficou solto.
Vi muitos comentários positivos sobre as duas primeiras histórias no livro, e ruins sobre as duas últimas. Para mim foi justamente o contrário. As duas primeiras muito mais previsíveis. Talvez pudesse alegar que é um livro cotidiano, para reflexão simples sobre como as nossas escolhas afetam nossa vida, de como podemos ser irracionais e previsíveis com nossas ações. Mas mesmo se esse for o caso, eu optaria por outra leitura.
Por fim, fica claro que não recomendo a leitura.
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becca39 10/06/2021

Li esse livro esperando que ele abordasse outra coisa, então me decepcionei um pouco porque as expectativas estavam bem altas. Se não fosse por isso, eu teria gostado muito mais.
Eu gostei muito de como o livro foi dividido, porque isso permitiu que eu entendesse um pouco da visão de cada irmão. Acho que isso me fez refletir muito sobre se colocar no lugar do outro, já que no último capítulo nós descobrimos muitas coisas dos outros irmãos que não sabíamos antes. Percebi o quanto foi possível entrar dentro de cada personagem, porque a cada capítulo eu já estava defendendo com unhas e dentes cada um deles, ficando com raiva de um irmão porque o outro se chateou, e etc. Pra no final perceber que todos eles eram humanos, com suas dificuldades e problemas que se tivessem dividido um com os outros, teriam sido poupados de muita coisa.
A ideia de saber a data da minha morte foi algo que me fez pensar muito, depois de ver como cada irmão levou suas vidas, fiquei pensando em como eu levaria a minha... porque cada um teve um tempo diferente pra "aproveitar" a vida, mas todos já sabiam o seu fim e viveram de formas muito distintas... acho que vou refletir muito sobre isso ainda...
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Camila Cruz 08/07/2018

Leitura maravilhosa
Eu recebi o livro na quinta. Terminei de ler antes de o sábado acabar.
Os Imortalistas é, antes de tudo, um livro sobre família. Todo mundo encontra algo em que se identificar no retrato tão humano dos Gold.
A escrita de Chloe Benjamin conquistou minha admiração de uma forma que, antes, apenas F. Scott Fitzgerald tinha feito.
O realismo dos relacionamentos familiares e a retratação de tantas temáticas importantes e atemporais ? apesar de ?modernas?, ao mesmo tempo ? faz com que Os Imortalistas tenha as características que um dia podem fazer dele um clássico.
Em breve farei uma resenha mais detalhada no Cantinho Geek, mas não poderia deixar de comentar aqui o quanto o livro me apaixonou nessas 36 horas em que mal pude deixar ele de lado.
Carol 09/07/2018minha estante
É suspense?


Camila Cruz 11/07/2018minha estante
tem elementos de suspense em momentos pontuais, mas é mais uma trama familiar e como um episódio afetou a vida de 4 irmãos ao longo de varias décadas.




Jeff Lima 23/06/2022

Se você soubesse a data de sua morte, como seria a sua vida?
Os Imortalistas narra a vida de 4 irmãos: Simon, Klara, Daniel e Varya. Quando crianças, eles são movidos por uma genuína curiosidade e vão atrás de uma estranha vidente que promete saber o dia de suas mortes. Apavorados com as respostas, eles tentam viver suas vidas alheios a essas informações cruéis. Mas, com o passar dos anos, é impossível não questionar se mulher estava certa e a única maneira de descobrirem isso é morrendo... Ou vivendo além da data que lhe foi dada.

O livro é dividido em 4 partes, cada uma dedicada a um dos irmãos e sua vida a partir do momento em que foram informados da suposta data de sua morte. A autora consegue fazer com que os cenários e o contexto histórico se tornem muito significativos na trama, ela realmente mergulha na mente dos personagens e se aprofunda em suas vidas e em seus conflitos individuais. Simon passa a morar em San Francisco nos anos 70, palco do movimento Gay e da violência com os LGBTs em uma época que a AIDS começa a aterrorizar o mundo. Klara recria a fantasia dos grandes mágicos do século XX em uma Las Vegas em ascensão. Daniel é um médico militar que precisa aprender a viver em um mundo depois do 11 de setembro. E Varya é cientista e encarna a eterna busca pela longevidade. Durante toda a leitura, esse mistério que envolve a previsão dessa vidente é o combustível que faz a leitura fluir, porque a todo o momento esperamos que esses personagens morram, é agoniante.
Foi difícil não me apegar a esses personagens tão cativantes, me emocionar com os dilemas de Simon e Klara, torcer pelas conquistas do Daniel ou pela superação de Varya diante de seus medos. Com o passar dos anos, vemos cada um tentando reescrever seu destino.

A escrita da Chloe Benjamin é impecável, a carga emocional que a ela colocou nesse livro é surreal! A forma como descreve o medo que temos da morte, os cenários e os conflitos internos desses irmãos, fez com que o livro me marcasse tanto, sua escrita conquistou minha admiração desde a primeira página!
Essa é uma história que arranca lágrimas e com muitas reflexões sutis, que nos faz questionar as escolhas que fazemos. É sobre seres humanos: frágeis, às vezes egoístas, sensíveis, perdidos, assustados, mas sempre realistas. Isso faz com que tenhamos uma visão diferente da vida. Acho que ainda não consigo expressar a avalanche de sentimentos que essa leitura despertou em mim, simplesmente amei!!!
Uma leitura intensa, emocionante com toque de suspense e um final emocionante. De fato, esse livro foi uma grata surpresa pra mim.

"Talvez a questão não seja resistir à morte."
Thaina 24/06/2022minha estante
Uauuuu!!! Esse livro me deixou curiosa e com vontade de ler


Jeff Lima 28/06/2022minha estante
Apenas leiiaaaa, por favoooor!




Lari - @LitteraLari 03/05/2022

O livro é dividido em cinco partes, começa em 1969 quando quatro crianças visitam uma vidente capaz de dizer o dia exato em que irão morrer, em seguida temos em cada parte a narrativa de uma das crianças, sua evolução como pessoa e seu crescimento. Como a visita a vidente afetou seus relacionamentos e suas decisões. Conhecemos suas histórias do momento em que deixam a vidente até o momento de suas mortes, onde descobrimos se ela acertou ou não.

“Sua realidade contra minha fantasia. Mas o que eu percebi, o que eu acho que ele já sabia, é que nós acreditávamos ma coisa. Pode chamar de alçapão, compartimento escondido, ou pode chamar de Deus; um espaço reservado para o que não conhecemos. Um lugar onde o impossível se torna possível. Quando ele recitava o kidush ou acendia as velas no Shabat, ele estava fazendo mágica.”

Esse livro me lembrou muito uma cena de Matrix, quando Neo conheçe o Oráculo e ela diz para ele não se preocupar com o vaso, e depois diz “O que vai realmente fritar seus miolos é: você o teria quebrado, se eu não tivesse dito nada?”. Pois ao longo do livro é esse questionamento que nos resta, eles teriam morrido ou vivido dessa forma se não fosse pela vidente?

Um livro recheado de reflexões, a narrativa nos prende do começo ao fim e mesmo sabendo o fim de cada um por causa da previsão, não sabemos o como tudo acontece, como a vida de cada personagem se desenrola.
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sandim_steh 01/06/2021

RESENHA NO IG: @PAPEANDOSTEH
?Conversar é como tentar chegar à superfície de um oceano. Mais e mais é como vagar
para o fundo, como se ele soubesse o que há lá embaixo, apesar de não conseguir explicar para ninguém em terra.?

{RESENHA: "Os Imortalistas - Chloe Benjamin"} Tudo começa em Nova York em 1969, onde somos apresentados aos irmãos Gold: Simon, Klara, Daniel e Varya; ao saberem que na cidade se encontrava uma vidente que podia dizer a data de sua morte, os quatro logo ficam curiosos e como toda criança curiosa os
quatro não perdem a chance de ir atrás e ver se tudo aquilo é real.

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO IG: @PAPEANDOSTEH
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@loop.literario 15/01/2021

Resenha do Loop
Como você viveria sua vida se soubesse a data da sua morte?

Simon, Klara, Daniel e Varya são 4 irmãos que moram em NY e juntos decidem ir a uma cartomante, que segundo os boatos que correm no bairro, seria capaz de predizer a data exata da morte das pessoas. Com essa premissa, o livro começa a nos trazer relatos dessa família e como essa informação vai afetando cada um ao longo do tempo.

A medida que você vai lendo o livro você começa a ter questionamentos e reflexões sobre sua própria existência. E esse para mim foi a grande contribuição que esse livro me trouxe.
Senti a tristeza de cada um dos personagens, o arrependimento, a culpa, a dor, a raiva. Personagens tão distintos, com histórias diversas, escolhas que são responsáveis por seus destinos.

O primeiro relato é do Simon, o mais novo dos 4. Um relato emocionante, mesmo que previsível, mas extremamente bem ambientado e autêntico. Na história de Simon o primeiro questionamento que nos vem a mente é quanto da nossa história é destino, o quanto é escolha. E esse conceito nos leva a discussões interessantíssimas.

Quando pensei que não poderia ficar mais triste, li a história de Klara e quando a parte dela finalizou, não contive minhas lágrimas. O poder que a Klara me passou de ser capaz de realizar as escolhas e dominar o seu destino me emocionou profundamente.

Mas a última parte, e acho que a parte mais interessante, foi a de Varya. Que se tornou uma pós-doutoranda e estudiosa da longevidade. E te leva a questionar o papel da ciência em relação a qualidade de vida e longevidade. O que você seria capaz de fazer para viver mais?

Para finalizar não poderia deixar de sinalizar o trabalho editorial realizado. A capa é um primor, trazendo elementos simbólicos onde traz como referencia as crenças judaicas tradicionais e o misticismo da cartomante. Um livro que ficará na minha estante, com certeza!
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