Os Imortalistas

Os Imortalistas Chloe Benjamin




Resenhas - Os Imortalistas


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vivi 30/04/2022

pretencioso
Péssimo, horrível. Tive que fazer leitura dinâmica pra conseguir riscar essa leitura da minha lista.
Achei que seria um livro lírico e delicado sobre vida e morte, mas na real é só mais um contemporâneo genérico bobo. Não poderia me importar menos com os personagens desse livro e suas vidas entendiantes.

NOTA DÓ
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Bia 13/10/2020

Um bom livro
Um livro interessante que nos faz pensar em como lidamos com nossas vidas com as informações que nos sãos dadas, sejam elas verdadeiras ou não. Gostei bastante!
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Sialamandra 29/04/2024

Perdeu meu 5 pelo final meia boca
A trama é envolvente, a cada página a gente fica mais curioso pra saber o que vai acontecer, embora saibamos que cada um terá um fim desde o início.
Essa coisa de dividir o livro em partes e cada uma mostrar a perspectiva de um dos irmãos é muito legal e nos ajuda a entender o que se passou com cada um deles e o porquê de tomarem ofertas decisões.
Essa história de saber o dia que se vai morrer é quase que um castigo em vida, Deus me free.
Realmente acredito que por ter essa informação cada um tomou decisões que os fizeram se aproximar cada vez mais desse fim pra tornar a previsão da vidente real.
A história do Simon me pegou muito.

Enfim, o livro trás várias reflexões, acho super válido e por isso minha nota. Mas confesso que quando vi o livro achei que teria algo místico acontecendo, mas era só a vida mesmo, e o que foi esse final ein...
Meu desgosto dor finais abertos continua.
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Jeff.Rodrigues 01/08/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
A morte provavelmente é a maior inquietação dos seres humanos. Obviamente por ser o ponto final de tudo, mas também por ser desconhecida. Ela chega sem avisos, não tem critérios bem definidos e pode levar qualquer um a qualquer segundo. Independentemente do quão tranquilo ou desapegado alguém seja, certamente já teve aqueles momentos íntimos em que se pegou pensando nessa finitude, o imponderável que em um piscar de olhos muda perspectivas, abre lacunas, traz dor e vazio. O antigo ditado sentenciava que para tudo se encontra um jeito, menos para a morte.

Em toda essa inquietação, talvez o fato de ninguém saber a data da morte seja o ponto mais incômodo. Por mais doloroso que possa ser, acredito que muitos desejariam não só saber a data exata da morte, como também programar esse fim. Em um primeiro momento soaria confortável ter a oportunidade de partir deixando para trás tudo organizado, com despedidas e demonstrações de carinho feitas. Mas numa análise fria, mais racional que emocional, saber o dia de sua morte seria mesmo uma benção?

Nas páginas de Os Imortalistas, acompanhamos as vidas de quatro irmãos cuja data de falecimento foi apontada por uma misteriosa vidente. Ainda crianças, com todo um futuro aberto pela frente e sem a menor possibilidade de preocupação com a tal senhora da foice, receber um conjunto de números que carregam a sentença final resulta em comportamentos diversos. Acreditando ou não na mulher, o fato é que aquele futuro aberto vai acabar sendo moldado minuciosamente pela data fatídica.

Partindo dessa situação, Chloe Benjamin percorreu as idas e vindas de vidas humanas à sombra de um imponderável que, mesmo sem receber importância, permanecia ali. Os quatro irmãos construíram suas trajetórias influenciados por aquela previsão, e a todo momento nós nos perguntamos se as escolhas tomadas poderiam ter sido outras caso eles não soubessem do fim. O caçula, Simon, por exemplo, se entrega de corpo e alma a realizar todos os seus desejos, rompendo quase totalmente os laços familiares. De todos os personagens, ele talvez seja o que mais traga reflexões aos leitores. Sua vida teria sido diferente se não houvesse uma data pairando acima dela? Viveu-se mais perigosamente ou aproveitou-se melhor?

Os Imortalistas é também um livro sobre relações familiares, e neste aspecto a família Gold é um microcosmo perfeito de toda a agitação que foi movendo, influenciando, moldando e modificando as pessoas da metade final do século passado para as primeiras décadas do atual. Através de seus personagens, mergulhamos nas transformações que impactaram a sociedade e a vida de cada um. E no mundo que empurrou (ainda empurra) as pessoas para o individualismo e para as conexões virtuais, a falta de contato, de apoio, de ouvir e ser ouvido fez muita diferença no destino de quem foi e de quem ficou.

Com uma trama que se resume a narrar histórias de vida, Os Imortalistas foge do óbvio para no fim das contas passar a mensagem mais simples (e clichê?) de todas: a vida foi feita para ser vivida. Se o fato de saber a data da morte influenciou totalmente nos rumos de cada personagem, obviamente o livro não deixa claro. Quem vai saber, afinal? Evidentemente houve ali vidas vividas até as últimas consequências e cabe ao leitor decidir se poderiam ter sido diferentes. Se quisermos buscar alguma conclusão, fica a velha máxima de não deixar para amanhã absolutamente nada. No fim das contas, viver a vida como se cada segundo fosse o último!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/07/30/resenha-os-imortalistas-chloe-benjamin/
Gustavo Igor 03/08/2018minha estante
Impecável resenha!


Jeff.Rodrigues 03/08/2018minha estante
Ei, obrigado Gustavo! :)




Mari Gominho 03/07/2021

Acreditas em destino?
Quatro irmãos, quando crianças, conhecem uma vidente, que lhes conta a data em que cada um irá morrer, em particular. A partir daí, o livro narra a história de cada um deles, como seguiram suas vidas após esta "revelação". Acreditam no destino? O que foi contado afetou suas decisões? Cada um tem uma ideia sobre o assunto e prossegue escolhendo se arriscar mais ou tomar caminhos seguros. São quatro personalidades diferentes, quatro interpretações diferentes, e todas interessantes. O que você faria se soubesse quando vai partir deste mundo?
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Kelthy 14/03/2021

O que você faria se soubesse a data da própria morte?!
Assim começa a história dos quatro irmãos Gold. Quando crianças, por meio de uma vidente, descobrem a data da morte.

Cada Gold passa a viver de maneiras que acham mais conveniente antes do fim.

Simon, o caçula decide libertar-se e morar em São Francisco, aproveitar o tempo que lhe resta, a Klara vai atrás dos seus sonhos em se tornar uma ilusionista, Daniel segue com a medicina e Varya, a mais velha, uma pesquisadora. 

O livro é dividido em 4 partes, cada uma narrada por um irmão até seu fim.

 "Me dê uma boa razão por que você não pode começar a sua vida."

Com essas palavras Simon vive a vida ao máximo, assume sua homossexualidade, se entrega a cada desejo. 

" Eu não teria conhecido Robert. Eu nunca teria aprendido a dançar. E provavelmente ainda estaria em casa, esperando minha vida começar."

De todos os personagens, esse deixou uma grande questão, sabendo a sua data final, ele aproveitou a vida ou foi imprudente? 

" Os pecadores são escritos no livro da morte, os virtuosos no livro da vida, mas o destino daqueles intermediários fica suspenso até o Yom Kippur"

A Klara tem um jeito diferente de pensar e agir, o que faz sua personagem a mais tragável, mesmo seguindo a vida lentamente, ela acreditava na previsão da vidente, sendo isso o marco em sua decisão final.

"Klara pega as mãos dela e elas despencam pelo escuro, escuro só céu."

Daniel é um cara egoísta, interesseiro e frio. Mesmo não querendo, ele acreditava na vidente e mais ainda que poderia mudar seu fim.

"Para ele é um ato de fé. Fé não em Deus mas em suas próprias faculdades. Fé não no destino, mas na escolha. Ele viveria. Ele vai viver. Fé em sua vida."

Varya tem uma vida longa, contudo, vazia e solitária, com a perda do pai e dos irmãos, ela sente-se culpada de alguma forma. Essa foi a personagem que mais surpreendeu, no início uma narrativa seca, porém no desenvolver da história, fiquei perplexa.

" Agir exigia que você escolhesse uma coisa no lugar de outra. E é melhor ajudar um lado do que nenhum."

Embora a narrativa seja lenta, é uma boa leitura para discutir e refletir, tem uma escrita de fácil compreensão e uma capa linda. 
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Luan 27/09/2019

Uma crítica à velocidade do nosso dia a dia e sobre o fim da vida.
Com que frequência você pensa sobre a morte? Qual a sensação te dá ao pensar sobre a morte? É um assunto que te faz refletir ou não? Você a teme? Eu, vez ou outra, me pego pensando neste tema. Principalmente em poder aproveitar a vida enquanto ainda há tempo, pois a gente nunca sabe o dia de amanhã. Os imortalistas, livro de Chloe Benjamin, trouxe justamente este tema, que foi abordado de uma forma que mexeu com o meu psicológico e me deixou reflexivo como poucas vezes.

O livro narra a história de quatro irmãos, ainda pequenos, que descobrem a presença de uma vidente na cidade em que vivem e que sabe dizer o ano que cada pessoa vai morrer. Depois da visita que eles fazem a esta mulher, a relação entre eles e a personalidade deles muda. Mas porque o que a vidente disse afetou tanto essas quatro pessoas? Eles acreditaram mesmo na previsão? Acompanhando a vida de cada um, vamos saber ou tentar entender a relação de cada um com a morte.

Os imortalistas é dividido em cinco partes. A primeira, a introdução, mostra rapidamente a relação entre os quatro irmãos ainda crianças. Em seguida, as outras quatro partes são sob a perspectiva de cada um deles: Simon, Klara, Daniel e Varya. Cada fase é dividida em capítulos curtos que focam na jornada de cada um deles depois daquele fatídico dia. Mesmo assim, os outros irmãos vão aparecendo aos poucos na história dos demais. Foi uma escolha, na minha opinião, acertada da escritora. Deu para mostrar um pouco mais a fundo a vida de cada um deles.

O livro tem diversas qualidades. Dividindo diversas opiniões, há aqueles que não gostaram, aqueles que acharam ok e os que gostaram, naturalmente. Eu faço parte do terceiro grupo. É um livro que me surpreendeu positivamente, mas não posso deixar de citar uns problemas, como é o caso da pressa da escritora na primeira parte. Ao longo do livro ela frisa que os irmãos se tornaram distantes depois da vidente. Mas não mostrou a relação próxima que eles tinham antes do episódio. Só me dizer não me convenceu tanto sobre isso.

Além disso, preciso ressaltar que em alguns momentos da narrativa de cada um dos irmãos faltou profundidade. Nestas partes, são contados anos da vida de cada um. Mas especialmente sobre Daniel e Varya, a autora foca em alguns episódios - importantes para a história -, mas que deixam uma sensação de falta de profundidade no restante. Queria saber como foram os outros anos da vida deles. É um livro que, certamente, poderia ter mais algumas páginas.

Mas tirando isso, preciso elogiar o conjunto da obra. Gostei da forma como a escritora construiu toda a história. Ela deve ter tido várias fórmulas para desenvolver Os imortalistas, mas me parece ter escolhido a melhor. A ordem cronológica dos fatos foi muito bem conduzida. A vida que cada um levou, suas profissões, tudo muito bem explicado e mostrou que a escritora foi a fundo para conhecer cada linha que escreveu porque ela me convenceu de verdade daquilo. Os personagens protagonistas também foram bem construídos e me agradaram neste aspecto. Soma-se a isso a escrita dela, que é muito bonita, com descrições bem feitas e diálogos naturais.

Submetendo o leitor a um tema polêmico e delicado, Chloe construiu uma história que me agradou bastante e soube ser muito pontual em seu objetivo. Vivemos em uma época que queremos tudo para agora, é o período que as informações andam em velocidade máxima e nunca estamos satisfeitos. Mas com essa rotina, às vezes esquecemos de viver aquelas experiências que vão realmente nos fazer feliz. E que poderão nunca ser vivenciadas pois a morte está logo ali. A morte não pode definir a forma como vou viver, mas não posso deixar de aproveitar minha vida porque ela é curta. É um choque de perspectiva e que o livro fez aumentar ainda mais em mim.
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Bia 23/07/2021

Algo interessante de ler, uma história um pouco confusa, que relata um pouco de cada um dos 4 irmãos.
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Dan 21/12/2022

ruim. não gaste seu tempo.
Finalizei essa história com uma vontade imensa de não ter lido. que perda de tempo e olha que raramente falo isso sobre um livro. A autora nos leva em mais de 300 páginas longas com uma narrativa sem pé nem cabeça, que inicia com um ponto bem envolvente na verdade e você acha que vai se deslumbrar com uma história incrível e sensacional, mas na verdade, é pura história kkkkk. Se você leu isso e não fez sentido, saiba que essa história também não vai fazer, é cansativa e só é uma história sobre uma família desestruturada e fudida. e sabe?! como um personagem bem imbecil do livro fala, todo mundo é fudido. Ninguém escreveria sobre isso porque é um saco, ninguém quer ler sobre vidas fodidas, porque a nossa própria já é. Então essas 300 páginas são uma perda de tempo pra qualquer um que quer um pouco de vida, um pouco de experiência, distração, sla… simplesmente um porre. Não soube fazer um personagem bem desenvolvido pra gente pelo menos se identificar sabe?! só um bicho. nunca mais. A pessoa que indicou disse ser incrível e eu só me arrependo de ter seguido a opinião dele. horrível.
E sendo bem sincero, quando vai começar a melhorar a autora vai lá e estraga com sua narrativa chata e cansativa, NINGUÉM QUER SABER DE MACACOS OU DETALHES DE CIDADE 🤬 #$%!& VAI 🤬 #$%!& . To p da vida, pleno final de ano e eu lendo porcaria. O que a edição tem de linda é o que tem de podre.
Quer incentivo? Se a autora teve a coragem de lançar um livro desses que ninguém quer ler, você pode fazer qualquer coisa.
Thais.Queiroz 06/01/2023minha estante
Kkkkkkkkkk depois da sua resenha eu decidi não ler, pq odeio livros que tem todos os aspectos que você mencionou kkknn


Gerlinzer 15/01/2023minha estante
Nossa você se revoltou mesmo com o livro kkkkk




Am'oonchild 16/10/2022

O poder do Saber
Eu tenho muitos elogios a esse livro.

A começar que a fluidez dele é impecável, os capítulos pulavam sobre os meus olhos e eu absorvia cada pedaço da história com prazer, entre as idas e vidas dos anos tudo se alinhava muito bem. Isto foi um dos principais motivos de eu ter lido tão rápido, pois ao saber que seriam quatro personagens com narrativa temi que passaria muito tempo para sair de um e ir para o outro, que a história se estenderia cansativamente e foi total o contrário! Eu começava a ler sobre um, o entendia, entrava na sua linha de raciocínio, quando acabava me sentia abalada e achava que o próximo não conseguiria me prender, mas o ciclo ia se repetia.

Os quatros irmãos são todos interessantes. Todos funcionando de um jeito diferente, com ligações, contextos e sentimentos diferentes, mas todos se amando e não sabendo como expressar. Foi doloroso ver eles afastados com angustias no peito e na cabeça, porém, sem dividirem uns com os outros.

No que diz respeito aos personagens secundários, em cada arco foram introduzidas pessoas incríveis, que traziam uma bagagem diferente, que nos apresentavam uma perspectiva mais ampla de vários assuntos que os protagonistas eram alheios e, de determinada maneira, até ignorantes sobre. Logo, essas pessoas foram acréscimos muito importantes que tornaram o livro melhor ao fomentar discussões raciais, politicas e religiosas.

E, essa premissa de saber a data de sua morte, é incrível. Eu refleti bastante ao perceber como o simples fato deles saberem, deles terem essa informação instalada em suas cabeças isso os conduziu a viverem suas vidas de certas formas. É surreal enxergar o poder que nossa mente tem para nos sabotar, para nos fazer tomar decisões, para nos impulsionar. Um dos pontos que mais me pegaram foi perceber que Simon que tinha tido uma previsão de morrer jovem, se jogou de cabeça no que desejava de verdade, fugindo de tudo que esperavam dele. Ele se permitiu ser quem era e se descobriu muito mais no processo. Ele pode experenciar coisas que de longe teriam sido reais se ele tivesse ficado parado. Em contra partida, Varya que recebeu a previsão de morrer mais velha que todos desenvolveu um TOC que a impedia de viver, como se qualquer coisa fora do controle a fosse sentenciar a morte, ela se privou de inúmeras coisas e na sua parte da história há um paralelo super interessante com sua pesquisa de longevidade em primatas. Klara e Daniel também não ficam atrás, ambos sofrendo com consequências de ter essa ideia implantada em suas cabeças, bem lá no fundo os mexendo de algum forma e há um contraste forte entre suas mortes que mostra como isso os consumiu no fim.

Mas, ao mesmo tempo fica o questionamento de "se eles tivessem feito diferente o resultado ainda poderia ser o mesmo, não?". Simon ainda poderia ter morrido cedo ao contrair AIDS num relacionamento escondido da família em Nova York, Klara ainda poderia ter problemas com álcool e ficar fragilizada, Daniel poderia ter saído de casa de cabeça quente e ter batido o carro.

E essa é a beleza da vida, a gente nunca tem certeza, tudo que fazemos é tentar. Acho que essa é a mensagem que fica quando Varya se ver confrontada por tudo o que guardou em si durante anos e anos e, por fim, quebra. Não tem essa de recuperar o tempo perdido, mas o respirar fundo e aprender que só podemos seguir vivendo um dia após o outro.
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Fabiana 08/03/2020

Escolhas
Com capítulos curtos e sob quatro perspectivas diferentes, a autora no faz conhecer os irmãos Gold, de uma família judia de NY.
O leitor acompanha a vida deles a partir de 1969, o encontro com a vidente, até 2010, aprofundando-se nas aflições que invadem a alma humana.
Uma linda história sobre o amor fraternal e as escolhas que cada um de nós faz durante nossa passagem pelo mundo.
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Gio 24/05/2021

Quem decide o nosso futuro?
4 irmãos vão na cartomante e descobrem o dia que irão morrer, essa a sinopse bem por alta
O livro nos faz seguir a história de cada irmão, começando com aquele que vai morrer primeiro, e segue com a gente vendo como eles lidam com a vida
Aquele que morre jovem quer viver o máximo que pode da vida, não quer ir pra faculdade pra conseguir um diploma, ele quer viver o mundo
Enquanto o que morre mais velho segue tudo pelo ?livro?.
O verdadeiro questionamento que resta é: A vidente realmente estava certa? Ou foi as escolhas dos próprios jovens que os levaram a sua morte.
Eu gosto muito da primeira metade, e depois achei q ficou um pouco mais fraco, ainda sim uma boa leitura
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Edianne.Novaes 11/04/2020

O enredo é bastante interessante, um bom livro que prende sua curiosidade até o final.
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Laiza 11/09/2022

Os Imortalistas - Chloe Benjamin
Nova York, East Side, 1969. Os irmãos Gold - Simon, Klara, Daniel e Varya - ouvem boatos sobre a chegada de uma vidente capaz de prever a data da morte de qualquer pessoa. As crianças decidem então sair escondido dos pais para descobrir seus destinos. A profecia que cada um recebe marcará profundamente suas vidas, e o curso que ela pode ou não seguir.

"Se a profecia é uma bola, sua crença é uma corrente; é a voz em sua mente dizendo corra, dizendo mais depressa, dizendo, acelera." p.81

Se você soubesse a data da sua morte como viveria a sua vida? Saber o dia que tudo termina é bom ou ruim? Será que a vidente acertou? Será que saber nos condiciona a um destino ou nos possibilita contorná-lo? São essas reflexões que perseguem os personagens e suas jornadas, e é claro que o próprio leitor entra nesses questionamentos.

"Ele acredita em más escolhas; acredita em má sorte. E ainda assim, a lembrança da mulher na Hester Street é como uma minúscula agulha em seu estômago, algo que ele engoliu há muito tempo e que flutua, indetectável, exceto por momento quando ele se move de certa forma e sente uma espetada." P.208

Narrado em terceira pessoa, o livro se divide em 4 partes - cada uma focada em um dos irmãos. Cheios de personalidade e muito diferentes entre si, cada parte é uma história única. Mas para além de contar a jornada de cada irmão e irmã, as partes se complementam a partir do elo familiar entre eles, e em como o encontro com a vidente os marcou e os uniu/afastou.

É a saga de uma família, então há um tom íntimo e emocional bem forte. Conforme os anos passam, as memórias ficam, a distância aumenta, cada um segue seu rumo.... Há muito essa sensação familiar, que é mostrada de forma bem sensível, enquanto eles se questionam dos erros e acertos, do que não foi dito, do que queriam ter falado ou feito....

"- Algum dia vou encontrar alguém que eu ame como você? (...)

- Você vai encontrar alguém que vai amar muito mais." p.39

E é muito, muito interessante, que a história se passa entre 1969 e 2010, então acompanhamos a vida da família e de como a passagem do tempo e cada década e seus eventos e marcos se relacionam com as vivências e jornadas dos personagens. E eu adoro muito ler sobre como a história e a vida comum se relacionam, então é bem interessante e realista.

" - Não me importo com relevância. Me importo com a família. Há coisas que você faz para as pessoas que fizeram isso por você.

- E há coisas que você faz por si mesmo." p.78

Como são quatro histórias que se conectam, é normal que você se apegue mais com umas do que com outras, e o mesmo vale para os personagens. E isso aconteceu um pouco comigo. Algumas partes me interessaram e me envolveram mais do que outras, então tive um pouco de quebra de ritmo conforme avançava.

"A verdade é que ela não quer saber; a verdade é que ela não tem espaço para a dor de mais ninguém". p.236

Por mais que a grande questão do livro seja envolta na morte e do encontro com a vidente, Os Imortalistas não é uma história repleta de reviravoltas ou grandes acontecimentos ou com uma pegada fantástica muito forte. É na verdade um livro sobre a vida comum. Personagens humanos que seguem seus caminhos entre erros e acertos. E por causa disso, é muito fácil a gente se enxergar neles.

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site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2022/03/livro-os-imortalistas-chloe-benjamin.html
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Manoela138 10/04/2021

Interessante
Gostei da escrita da autora e também da ideia do livro. É uma história que te faz pensar na vida, em destino, nas escolhas que fazemos. É dividido em 4 partes, para os 4 irmãos. O Simon foi o meu favorito de ler sobre, gostei muito do personagem dele. Apesar de não ser um livro favorito, eu sublinhei diversas passagens do livro que foram muito interessantes. Vale a leitura!
(Essa edição está muito linda, adoro a capa!)
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