O Poder

O Poder Naomi Alderman




Resenhas - O Poder


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Souza250 20/03/2023

O que eu achei de "O Poder"
Eu fiquei decepcionada com o livro. O foco da história era claramente o empoderamento feminino e o feminismo, abordando como todo o mundo é controlado de forma extremamente patriarcal. Passou longe de ser uma crítica social por simplesmente não seguir a linha de coerência já pré-escrita para o desenvolvimento da história, tratando assim as mulheres no poder como loucas, fanáticas e estupradoras. Abordou de forma inconsciente o famoso lema de que "o poder corrompe" esse não era o intuito do livro. Trataram as mulheres como histéricas obtendo poder e de forma extremamente generalizada e o que me decepciona mais ainda é o fato da escrita ter sido desenvolvida por uma mulher.
ganso.hostil 20/03/2023minha estante
essa crítica foi tão bem escrita.


Gabi Rosemberg 29/03/2023minha estante
Concordo! Pra que tanta violência né? A ideia é ótima, poderia ter ido pra um outro caminho do poder




Kenia 09/05/2020

"Ensinaram a vocês que vocês não são puras, não são sagradas, que seu corpo é impuro e jamais poderia abrigar o divino. Ensinaram vocês a desprezar tudo o que são e a ter um único desejo, o de ser homem. Mas o que ensinaram a vocês são mentiras."

Em O Poder, a poluição causou uma mutação, principalmente nas mulheres, que lhes permite direcionar cargas elétricas potentes através dos dedos. Então, meninas adolescentes descobrem que têm uma força eletrostática devastadora em suas mãos que podem usar para dar choques, torturar e matar. Esse poder vem de um músculo estriado perto de suas clavículas que alarmou os cientistas e que eles podem observar através de ressonâncias magnéticas de meninas recém-nascidas. As adolescentes podem ajudar mulheres mais velhas a ativar o seu poder, também.

No início do livro somos apresentados a Allie, que usa seu poder para matar seu padrasto abusivo e fugir da cidade. Roxy, filha de um poderoso chefe da máfia londrina, que eletrocuta o agressor de sua mãe. Margot é uma política ambiciosa que vê sua filha adolescente lutar para controlar seu poder, e consegue tirar vantagem do que está acontecendo. E há Tunde, um jovem nigeriano que tem interesse em se tornar um jornalista fotográfico, presta atenção no que está acontecendo e percebe que isso vai mudar o mundo.

Começando na Arábia Saudita, e se mudando para outros países, as mulheres tomam o controle político, e se vingam violentamente dos homens que as escravizam e abusam delas. Elas usam o Poder para se defender e se libertar, e isso muda a visão de si mesmas.

"O poder tem um comportamento próprio. Ele age sobre as pessoas, e as pessoas agem sobre ele."

Mas o Poder rapidamente corrompe, e algumas mulheres se tornam predatórias e cruéis. E os homens revidam com ainda mais brutalidade; eles tentam destruir e/ou roubar o Poder cirurgicamente, para cegar e confinar as mulheres, para usar armamento pesado contra elas. No entanto, apesar das consequências, a escritora acredita que ser capaz de machucar e matar seria transformador para essas mulheres.

O livro contém algumas cenas gráficas de violência sexual, mutilação e humilhação que são perturbadoras por si só, mas talvez ainda mais quando o leitor percebe que são descrições do que as mulheres de todo o mundo historicamente experimentaram. A cena em que um bando de mulheres estupra um homem está entre suas partes mais difíceis de ler.

O Poder é relevante hoje à medida que mais mulheres estão encontrando suas vozes, se unindo e apoiando a experiência uma da outra de atravessar esse mundo como mulher. É também um conto preventivo sobre o que fazer com nossas vozes à medida que elas se elevam, pois não somos imunes à atração do poder e à corrupção que ele pode convidar.

Eu não tive uma boa experiência de leitura pelos seguintes fatos: não consegui me conectar com os personagens e achei as mulheres de um comportamento muito extremista. Eu quase abandonei a leitura por não concordar com diversas das atitudes tomadas por elas para resolver seus conflitos. Mas acredito que é isso, o livro precisa te incomodar e te fazer refletir sobre tudo que é abordado. E até acho super importante o que é abordado no livro, mas penso que a escritora se perdeu em determinados momentos na trama que me deixou confusa e sem motivação para me engajar na leitura.

Eu recomendo a leitura, pois acredito que cada um tem uma experiência diferente de leitura. Tirei alguns pontos relevantes da história, mas não foi uma leitura interessante para mim, infelizmente.
isabelle.araujo 13/05/2020minha estante
Amei a sua resenha!




Apmmota 16/01/2021

Tem potencial, mas...
O enredo de O Poder é incrível, primeiro porque é uma distopia, segundo porque foi escrito por uma mulher sobre uma sociedade distópica comandada por mulheres. Foi basicamente isso que me fez levar o livro quando fui à livra. Comecei com muita expectativa, até porque é um livro premiado, porém achei a narrativa um pouco arrastara demais. Acho que a escolha por vários personagens narrar a mesma história deu uma quebrada no potencial que o livro tinha. É visivelmente uma crítica ao patriarcado com uma inversão de papéis no poder, tem muitos trechos importantes que causam reflexão e umas sacadas muito boas em relação à religião também. Vi muitoa leitores reclamarem que o livro parecia ser religioso, mas se nos basearmos pela história, o patriarcado está diretamente ligado a religião, então faz algum sentido ter esse toque, essa crença dentro da narrativa, mas com papéis completamente invertidos. Outra coisa que eu li muita gente querendo um livro que falasse sobre equidade e bom, estamos falando de uma distopia, por si só é uma narrativa pesada, que causa incômodo e que tem um regime autoritário, então entendi essa parte também. O que me incomodou mesmo foi a narrativa, mas é uma opinião minha. Comecei a ler, abandonei, mas voltei pra ver se mudava um pouco a opinião e continuei na mesma.
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Dudu 27/06/2021

Este não é um livro para qualquer um.
Não deve ser lido de forma literal!

É um livro que traz muitas ideias incômodas, apresenta cenas bem fortes, mas acredito que este seja justamente o objetivo: causar estranhamento e provocar a análise dos fatos.

Altamente reflexivo! A autora utiliza-se da ficção para propor uma reflexão sobre política, religião, sociedade, gênero e, acima de tudo, a respeito das características individuais e coletivas da humanidade.

Muito criativo e bem escrito! Gostei particularmente da premissa de se pensar sobre como seria a realidade com as mulheres no centro do poder, desconstruindo a lógica atual e os possíveis desenlaces advindos desse processo.
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Nathy 11/04/2022

Uma distopia radical colocando todo o poder nas mãos das mulheres, poder de eletrocutar as pessoas.

Em um futuro distópico, as adolescente começam a desenvolver uma ?trama? na clavícula que dá o poder de eletrocutar alguém. Quando elas descobrem que podem despertar esse poder também em mulheres mais velhas, em pouco tempo todas no mundo começam a usar a trama, invertendo os papéis de poder com os homens. Em muitos países uma guerra civil se instaura, cultos femininos surgem, uma religião transformada, uma ditadura radical, exércitos de mulheres e isso é só o começo.

Eu AMEI a premissa e gostei de mais da leitura! As personagens expressam bem várias partes do mundo machista e fazem a crítica chegar em quem tá lendo.

A autora inverte radicalmente os papéis impostos pela sociedade, principalmente em países EXTREMAMENTE machista, que ainda fazem tráfico de mulheres e que elas quase não tem direitos. Realmente não é um romance feminista, até porque essa relação desbalanceada não é o que o feminismo propõe. É uma narrativa extremista de como seria se fosse tudo ao contrário.
O mais genial é que a autora não inventa coisas extraordinárias, ela se baseia no mundo de hoje para trazer essa ficção especulativa.

A parte do poder não é muito explicada, mas também não achei que era sobre isso, e sim sobre as consequências e acarretamentos dessa mudança. Vi muita gente reclamando que a autora não mergulha mais nisso, mas pra mim foi mais de ?aceitar que é assim e vamos ver no que dá?.

O livro é narrado em diferentes pontos de vistas que acabam se encontrando uma hora ou outra, tendo um ponto de vista masculino também, de um jornalista documentando o que está acontecendo no mundo.

Eu me diverti bastante lendo por ser uma leitura rápida e ter passagens absurdas, mas também muito pensativa, pois expõe explicitamente os problemas da nossa sociedade atual.

??Alerta de gatilhos!!!!!! Pesquisem antes de ler!
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Lucy 23/05/2020

Esperava mais
Não que seja ruim. A trama é interessante e eu adoro distopias, especialmente com esse quê feminista.

No entanto, a qualidade da tradução não me pareceu muito boa, a narrativa se prolonga sem necessidade em alguns momentos e em outros falta desenvolvimento. A autora recorre a alguns dramas que pouco agregaram, na minha leitura.
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Página 94 07/06/2020

O poder é o que gera todos os problemas
Esse livro mistura ficção, realidade e distopia. Eu como mulher tive vários sentimentos conflitantes lendo essa história: me senti vingada, me senti sendo retratada como vilã, me identifiquei...
É bem complicado explicar esse livro, pois ele mostra principalmente o lado ruim de uma sociedade matriarcal. As mulheres ruins, as que usaram seu novo poder para gerar guerras e conflitos, mas... Não é exatamente isso que vivemos? O lado "mau" do patriarcado que gera todo o medo e problemas da nossa sociedade.
Acho que esse livro retratou uma coisa que é um pouco difícil de aceitar: não importa se vivemos em um matriarcado ou patriarcado, nenhum lado seria melhor ou pior. O problema da sociedade é o indivíduo. Aquelas pessoas, independente do sexo, que usam seu poder (dinheiro, posição social, influência) para criar conflitos, menosprezar minorias, gerar medo, ameaçar, invés de usar isso para o bem de todos, pois o egoísmo sempre é maior.
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Jaylasc 13/08/2020

O poder corrompe o homem ou o homem corrompe o poder?
Eu esperava mais, a ideia de uma distopia feminista é boa e por ter sido influenciado pela Margaret Atwood e a Ursula Le Guin eu me empolguei demais, porém a escritora criou uma narrativa sem personagem principal, a trama era confusa porque não sabíamos por onde nos guiar, a insistência de levar o enredo pra uma coisa religiosa, o tempo todo falando de Deus pra cá e Deus pra lá, deixou a leitura cansativa. Eu esperava coisas novas, um mundo governado por mulheres, como séria a organização política, estruturas sociais e a formação das famílias, mas o livro focou nesses extremismo religiosos e apenas reverteu os papéis, porque o mundo descrito no livro já existe, só que as atitudes violentas e extremas são feitas pelo homens. Eu indico a leitura, é uma perspectiva interessante, não tem nada novo que te faça ficar "uau" mas é uma reversão dos papéis, se você se assustar com alguns trechos, não se preocupe, isso já acontece, e acontece porque eles podem.
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may 14/07/2020

"O conhecimento vale o mesmo que a liberdade"
Esse livro me chamou a atenção pela sinopse, acho que um mundo em que as mulheres não sintam medo faz parte de um sonho utópico que todas as mulheres tem.
O começo, com as trocas de mensagens, me deixou meio confusa, mas no final as trocas de mensagens explodiu minha cabeça, foi muito engraçado e irônico ver essa troca de valores.
Apesar de não ter um final fechado, mas a discussão é muito interessante. Acho que se um homem estivesse lendo esse livro, ele saberia exatamente o que é ser uma mulher hoje em dia.
No começo, achei que seria só um livro mostrando como seria se as mulheres tivesse poder, mas no final é muito mais uma paródia do mundo atual, e mostra como é ridículo o apagamento de mulheres importantes e líderes na história, como o abuso sexual é muito mais sobre a relação de poder e não sobre pênis e vagina. Ele é mais uma manifestação política, do que um romance em si.
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Cinthia59 25/11/2020

tinha tudo para ser bom.
o meu maior problema com esse livro foi a escrita. senti que o final do livro parecia que outra pessoa tinha escrito e não gostei do final tambem. tinha muita expectativa sobre esse livro mas todas foram frustradas.
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Isis.Borges 20/04/2020

Melhor distopia
Arrepios na espinha. Aqui temos uma nova ordem, onde o mundo é
dominado pelas mulheres. Imaginei um mundo mais justo, mas será que a
simples inversão de papéis melhoraria tudo, ou como dizem "o poder
corrompe"? Trecho:"Agora eles vão saber que são eles que não
deveriam sair de casa sozinhos à noite. Que são eles que deveriam ter
medo" . Eu variei de: "PQP QUE DA HORA", pra "Que merda é essa?!"
e no fim "PQP QUE DA HORA" novamente. Eu amo distopias e essa
paródia do patriarcado traz uma mensagem que todo mundo deveria ler.

site: #distopia
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Marcella.Martha 02/08/2018

Eu tenho duas opiniões distintas e opostas sobre The Power e, por incrível que pareça, elas conseguem coexistir. The Power não é um livro qualquer, não é só uma coisa. Dependendo de como você olha, pode ser um ótimo livro ou um livro bem mais ou menos.

A primeira opinião diz respeito a The Power enquanto um espelho da nossa sociedade. No universo distópico do livro, um belo dia, (quase) todas as meninas ganham um novo órgão no corpo capaz de sintetizar e manipular eletricidade tal qual uma enguia. Essas mesmas meninas passam então a ser capazes de despertar o mesmo poder em mulheres mais velhas e, assim, no que foi chamado O Dia Das Garotas, todas as mulheres do mundo ganham uma força física impossível de segurar. Realiza a bagunça.

The Power é um relato, do ponto de vista de quatro personagens diferentes, sobre como esse poder inverte completamente as relações de poder na sociedade. As mulheres se libertam em massa da opressão, tomam o poder (a força ou não) no mundo inteiro, o exército passa a ser formado quase que exclusivamente por elas. Surgem as milícias femininas, os grupos criminosos, os países independentes governados exclusivamente por mulheres onde homens precisam de permissão de uma "guardiã" para sequer saírem de casa, sob o risco de serem atacados na rua. Revoluções acontecem a torto e a direito de um lado a outro do planeta, desde mulheres muçulmanas vivendo uma espécie de primavera árabe feminina, até vítimas de tráfico sexual se libertando das prisões caseiras onde eram violentadas diariamente. A religião muda de rosto, com mulheres como figuras proeminentes e Deus ganhando artigos femininos. Os grupos de homens que se revoltam e se levantam contra as organizações femininas são tratados como terroristas e extremistas radicais. Tudo isso porque um gênero ganha superioridade física sobre o outro.

Eu não sei se chamaria isso de distopia exatamente porque não deixa de ser a nossa realidade atual, só que ao contrário. No mundo de hoje, mulheres vivem com medo, acuadas, violentadas, exploradas, subjugadas simplesmente porque, do ponto de vista físico, os homens quase sempre levam vantagem. Desde que o mundo é mundo, a história é contada - e ditada - pelos homens. A mulher, sempre tratada como uma coisa frágil e facilmente manipulável, foi, durante a maior parte da nossa existência, e continua sendo em muitos lugares, relegada à uma classe inferior de cidadania. Privada de educação formal, de acesso ao conhecimento, de liberdades básicas, de independência. The Power retrata essa realidade exatamente como ela é, mas ao contrário. Nada do que acontece aos homens a partir do Dia das Garotas é novidade para uma mulher.

Mas nada disso vem sem crítica ou em tom de vingança merecida. A autora rebate as noções de que o sexo feminino é naturalmente gentil, caridoso e maternal, enquanto homens seriam naturalmente mais raivosos e violentos. Mostra os absurdos para os quais essa superioridade física e o status geram, a forma como tudo acaba descambando para o caos só porque, de repente, pode. Homens como criaturas fragilizadas, domésticas, bebês do sexo masculino sendo abortados porque quem é que vai querer um filho homem? O poder corrompe e molda, dita as construções sociais, não tem nada a ver com gênero.

Desse ponto de vista, The Power é incrível. Extremamente realista e até deprimente, mas ainda assim importante. Todo homem deveria ler esse livro, aliás.

Minha segunda opinião tem a ver com o livro enquanto uma narrativa em si. A história contada. E aí eu já tenho minhas dúvidas. O começo é bastante promissor, os personagens bastante interessantes e diversos entre si. O desenrolar das coisas cria uma expectativa para ver onde vai dar. Mas é fraco. O arco narrativo, em si, não é grande coisa. Os personagens acabam muito rasos. E a conclusão é bastante qualquer coisa. Enquanto uma obra de ficção, eu diria que The Power é decepcionante.

Na hora de colocar as duas coisas na balança, eu acho que o primeiro aspecto pesa mais. Mesmo se você desconsiderar todos os pontos da história que poderiam ter sido melhor trabalhados, The Power ainda carrega uma força absurda só pelo tema. Eu raramente tenho vontade de sublinhas e fazer anotações e colocar post-its nas páginas dos livros, mas esse eu queria marcar o tempo inteiro (só não fiz isso porque eu tenho muito apreço pelos meus livros, dá licença).

Se você quer uma narrativa maravilhosa, provavelmente esse não é o livro pra você. Mas se quiser ler uma metáfora bastante forte para a nossa realidade, então vai fundo.
Priscila.Jardim 08/11/2018minha estante
Exatamente isso!!!


Bruh 01/01/2019minha estante
Que resenha Excelente! Você conseguiu descrever os meus sentimentos pós leitura!


Sarah (: 01/03/2019minha estante
Concordo demais, principalmente com o seu segundo ponto. Vi as notas das outras resenhas por aqui e até me surpreendi.




Lais544 19/07/2020

Distopia ou retrato da nossa sociedade?
Em um futuro próximo de nossa sociedade as mulheres desenvolvem um poder elétrico capaz de fazer coisas inimagináveis. Mostrando, numa longa caminhada, que de repente não é mais os homens que controlam o mundo.
Essa é a sinopse e o ponto de partida de O Poder, de Naomi Alderman, que a princípio podemos levar como uma simples distopia, porém ao caminhar da história vemos algo muito mais complexo e real.
A história se passa ao redor de um evento chamado ?cataclisma?, mostrando os acontecimentos que levaram até esse momento e nos dando o vislumbre da sociedade após ele. Anteriormente a esse evento acompanhamos o surgimento do poder das mulheres capaz de eletrocutar as pessoas, acompanhando a história do ponto de vista de quatro personagens distintos, três mulheres e um homem, nos dando um panorama de como esse poder influenciou na tomada de poder do mundo pelas mulheres.
A sociedade mostrada em o poder é exatamente idêntica a nossa, exceto que o poder que é exercido pelos homens hoje em dia no livro é exercido pelas mulheres, os homens são os subjugados lhes cabendo agora a posição do ?sexo frágil?. Ao inverter os papéis fica claro o quão absurdo é a sociedade que vivemos hoje, mostrando críticas ácidas e nos fazendo pensar: as coisas são assim porque devem ser ou simplesmente pelo poder de ser?
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Lendário Tchonsky 05/05/2020

O Poder
Um livro que todos os homens deveriam ler, embora eu tenha comentando com alguns e eles não tenham entendido a ideia que Naomi Aldermann busca transmitir, sigo confiante de que de alguma forma a mensagem promoverá reflexões para o leitor. “O Poder” nos relata sobre um poder especial que, supostamente, toda a mulher do mundo teria: elas dão choque. Isso mesmo! Pelas mãos, a mulher tem o poder de eletrocutar qualquer coisa, principalmente homens.
Naomi conta a história de como algumas mulheres reagiram a esse poder. De como ele transformou a sociedade. Homens tornaram-se submissos, mulheres poderosas como papisas, líderes de Estado, líderes de empresas. A autora também narra práticas de perversidade com o uso desse poder, como estupros de homens. Tudo isso é uma demonstração do que o poder poderia fazer com qualquer pessoa.
Hoje vivemos numa sociedade em que tudo o que o livro relata acontece de forma corriqueira e recorrente, mas praticadas principalmente pelo homem. No livro, pela mulher. E se de repente, as crianças tivessem esse poder? Se elas se mantivessem crianças, será que elas mandariam nos pais? E se, por exemplo, um portador do vírus da AIDS fosse detentor desse poder... será que todos nós gostaríamos de ter AIDS?
Numa sociedade morta pelo dinheiro, pela riqueza, pela extravagância do poder, aquele que tem mais força vive. Ainda temos que mudar muita coisa, temos que destruir vários preconceitos patriarcais e machistas para podermos estar em paz como seres humanos. Até lá, você mulher, o que faria se tivesse esse poder?

site: https://youtu.be/BR9DXRTO814
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Lindsey 28/03/2019

Esperava mais
O tema é ótimo. Debate sobre a diferença entre homens e mulheres na sociedade. É quase um livro simbólico sobre a desigualdade de gênero, mas achei a forma de escrita muito primária. Não prendeu minha atenção, apesar da história ter um bom enredo e um ótimo fundo moral. Decepcionou.
Melissa.Silva 07/06/2019minha estante
me irritou um pouco tbm a escrita; ele, ela, ele, ela. fui com expectativa alta e to parada no começo




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