Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


1243 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Gabrielly.Nascimento 15/02/2024

Um fim realmente triste
Quaresma é um sonhador.

Sonha com um Brasil incrível que passou a vida inteira estudando sobre. Sonha com um povo gentil. Sonha com as terras mais férteis do mundo. Sonha com um governo decente, que olha e cuida do seu povo. Sonha com a simplicidade. Sonha com as modinhas, com a música da sua terra. Sonha com o patriotismo genuíno. Sonha, sonha, sonha?

E no fim tem seu sonho esfacelado com a dura realidade da época.

(Da época?)
Gabriela3499 15/02/2024minha estante
Policarpo Quaresma é o único brasileiro que entendia de verdade o que era ser nacionalista. E como tal, foi silenciado. Se a arte é uma cópia da realidade, quantos Policarpos Quaresmas não foram silenciados?


Lendo_letras 15/02/2024minha estante
Ótima percepção da "história" ou talvez, "realidade".


Cleber 15/02/2024minha estante
Adorei a resenha??????




maria 11/07/2021

Esse livro me mostrou a importância de um bom texto complementar. Até o fim da história, daria 3,5 estrelas para ele. Com os textos finais, essa nota aumentou para 4,5. Especialmente dois - um da importância social e cultural de Lima Barreto, e outro mais formal, analisando alguns trechos, me fizeram enxergar a genialidade dessa obra. Lindo! E a edição é maravilhosa, não tenho do que reclamar.
comentários(0)comente



Suellencristina13 29/04/2020

Eu vejo um museu de grandes novidades...
O que dizer desse livro escrito por Lima Barreto e publicado pela primeira vez em 1911 em folhetim? Talvez ?atual? seja a palavra que melhor descreva essa obra. A historia se passa no RJ de 1893 (+/-) e relata a vida de Policarpo Quaresma: entitulado major pelo jeitinho brasileiro, que tinha um amor e orgulho incondicional pelo nosso país. Tamanha a sua admiração, que achava que todos deveriam aprender tupi guarani (sim, a língua), pke ela é 100% brasileira (refletindo, errado ele naum tava). Quando pensei em escrever essa resenha, me imaginei escrevendo sobre como eu gostei que outros personagens tbm tiveram suas histórias contadas com seus pensamentos e considerações (romance polifônico, talvez?!); ou como ele aborda os primeiros anos de República no país; ou como o autor descreve um RJ suburbano, que me faz sentir saudades. Entretanto só consigo pensar que poderíamos ser mais como nosso Major, amantes desse solo que habitamos e incapazes de presenciarmos injustiças, a ponto de dar a cara a tapa e sofrer as consequências em prol de um futuro melhor. ?E esse seguimento adiantaria alguma coisa? E essa continuidade traria enfim para a terra alguma felicidade?? Sim, Policarpo Quaresma, adiantaria!
comentários(0)comente



Marina 16/06/2021

Uma análise irônica e crítica do Rio (1915)
Lima Barreto é bom demais, a ironia sempre presente nos livros dele tornam o livro muito engraçado, pra quem entende o contexto.

Inicialmente, é importante entender que Policarpo Quaresma não é um herói. Ele é tudo aquilo que os líderes militares da república dizem prezar: disciplinado, nacionalista, patriota, autoritário e obediente.

Lima Barreto não deixa nada óbvio, o leitor tem que entender a crítica nas entrelinhas. Policarpo Quaresma é a prova de que os militares e intelectuais conservadores no Brasil, e especialmente no Rio, não valorizavam de verdade os ideais que pregavam. Tais valores eram usados como mera fachada para manutenção de uma sociedade pueril, cheia de hipocrisias e mesquinharias menores - que identificamos ainda hoje.

Vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Tiago 12/04/2021

Viver brasileiramente o Brasil
Viver brasileiramente o Brasil: era isso o que buscava Policarpo Quaresma, esse personagem quixotesco de Lima Barreto. Publicado em fascículos em 1911 e tido pela principal obra de Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma tem por protagonista um personagem quixotesco, que buscava com certa convicção delirante viver brasileiramente o Brasil: envia ao presidente uma petição para que se institua como a língua oficial do Brasil o tupi-guarani, cumprimenta seus conhecidos não com aperto de mãos, mas com choro e lágrimas, como os tupinambás e prefere violão ao piano porque este é menos brasileiro que aquele.

O traço cômico e até ácido de Lima Barreto no romance tem raízes na crítica à cultura estrangeirista que encontramos no Brasil. Como um país colonizado por Europeus, é consequente que haja influências estrangeiras na cultura e organização social, entretanto, diante de uma antecipação modernista, Lima Barreto com o romance preocupa-se com o que há no Brasil que daqui possa ser originalmente extraído. Sergio Buarque de Holanda nomeia de bovarismo essa inconformidade com a própria realidade que tem por ânsia buscar fora uma outra. O bovarismo toma Madame Bovary, a personagem de Flaubert, que é uma mulher que sonha e perde-se em uma realidade a qual não lhe pertence, como uma figura que ilustra o caráter de um estrangeirismo acentuadamente brasileiro.

Há diversas formas de ler um grande livro e em cada um delas é possível encontrar novas questões. Triste Fim é um livro de popular indicação para leitura no percurso colegial brasileiro. Eu o li no ensino médio pela primeira vez e muito pouco tomei de reflexões, que voltavam-se muito mais para o estudo dos períodos da literatura brasileira. Hoje não apenas este, mas outras obras de Lima Barreto podem ser lidas com um olhar que tragam apontamentos para questões bastante contemporâneas. Enquanto escritor negro, nascido poucos anos antes da Lei Áurea, da qual escreve um pequeno relato próximo a um estilo confessional, de crônica e de diário a respeito de sua experiência diante dos efeitos sociais da Lei Áurea, Lima Barreto acentua em seus romances a cor de seus personagens e os efeitos do racismo sobre eles; o caráter ufanista de Policarpo, embora caricato, muito diz de nossos tempos de hoje, tomados por um governo que tem por lema “Brasil acima de tudo” ao mesmo tempo que idolatra uma bandeira norte-americana.

Alimentado por um ideal romântico pelo país, Policarpo buscava extrair do Brasil a sua brasilidade. Na língua, na terra e na política. O livro é dividido em três partes, e em todas as três há um fim triste para seu protagonista em cada uma de suas empreitadas.
comentários(0)comente



Elis133 13/12/2021

Dom Quixote brasileiro
O Major Policarpo é um anti-herói, tem a alma quixotesca, cheio de ideais nobres, alguns beirando a loucura (até passou uma temporada no manicômio). Coração bom, idealista, patriota sem ser xenófobo. E por causa de suas qualidades não teve muito sucesso.
comentários(0)comente



Priscila 19/06/2021

Patriota
Esse livro me fez refletir sobre patriotismo. E pensar que pessoas dão sua vida em nome de algo ?maior?, como a guerra.
Policarpo era um patriota, e por isso teve uma grande desilusão. É quase certeiro você devotar muito amor a algo ou alguém e ser decepcionado.

Um velho (atual) Brasil!
comentários(0)comente



sirlani.lopes 16/01/2021

Bom!
Policarpo realmente teve um triste fim, infelizmente ele veio se tocar tarde demais.
comentários(0)comente



Ana 12/05/2021

Que livro! Que final!
Mesmo sabendo de como ia terminar, gostei muito dos capítulos finais!

Lima Barreto é um autor sem sombra de dúvidas muito a frente de seu tempo e uma leitura atualíssima! Ainda gosto mais de Isaías Caminha, mas quero ler mais sobre o autor, completamente necessário resgatarmos em nosso tempo.
comentários(0)comente



Bibi 13/04/2021

O Triste Fim de Policarpo Quaresma
"Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro."
A obra do escrito Lima Barreto lançada no ano de 1911, relata a paixão de um funcionário público por sua nação. Uma admiração tão tamanha que o homem chega até brigar com quem cogita a possibilidade de conhecer outros lugares ao redor do mundo. Seu país já possui riquezas suficientes que deveriam ser admiradas.

A leitura da obra foi super leve e fluida, trazendo marcas do período em que foi escrita. A história relata claramente um nacionalista com esperança em uma nação que valorize suas riquezas, como sugerido na história, tornar o Tupi-guarani a língua oficial do país. O desenrola da história prende muito o leitor, despertando a curiosidade de que fim o personagem iria ter, após tantos impasses.

site: https://www.youtube.com/watch?v=oCLywGGRNek
comentários(0)comente



gabtxra 23/07/2020

Lima Barreto merecia muito mais!!!!
Policarpo Quaresma é um idealista que sonha e vive para trazer o melhor para a nação brasileira. A história desse ingênuo e altruísta patriota se passa nos primeiros anos da república (proclamada em 1889), mais especificamente no governo do Marechal Floriano.
Por meio do Major Quaresma o autor deste livro, Lima Barreto, critica o egoísmo das pessoas daquela época que não conseguiam realizar sequer um simples ato que não os beneficiassem. Além disso, há críticas ao monopólio de grandes latifúndios, a ajuda do governo a estrangeiros em vez de ajudar pobres (principalmente os do campo e negros), a hipervalorização de um diploma mas não a busca de conhecimento e, as maiores e mais fortes opiniões ficaram para o governo de Marechal Floriano.
Por fim, esta obra de Lima Barreto deve ser lida por todos pois esse escritor tinha grande talento mas se perdeu na sua própria tristeza, felizmente, nos deixou essa grande e bem escrita obra.
Mirian 23/07/2020minha estante
???




Wallace.Cardoso 05/05/2020

O visionário Quaresma
Lima Barreto escreveu uma obra incrível! Cheia de críticas sociais, com personagens interessantes, com muitos toques de comédia e com um "quê" filosófico. Em diversas partes do livro a gente consegue, parar um momento a leitura, para refletir em tudo que foi dito, na profundidade das palavras e sua aplicação em nossas vidas.
Durante a leitura, mas sobretudo no final, eu percebi a grandeza e importância dessa história. Que nos faz pensar nas nossas escolhas, nos nossos grandes sonhos, nos motivos que nos faz sonhar, na forma que buscamos para realizar o nosso sonho e na relação 'Valor Vs Dor', aquilo que se paga, aquilo que se sofre para termos a conquista ou pelo menos uma aproximação dos nossos objetivos. Pois nem sempre o prêmio da chegada é o que a gente imaginava.
"Como é fácil na vida tudo ruir!" - Policarpo Quaresma
Vale muito a leitura, é um livro bem curto e mesmo sendo um pouco sem graça no começo, logo a trama embala e você se envolve (pelo menos foi assim comigo)!
Aproveitem o dia! ;)
comentários(0)comente



bru 01/03/2022

.
achei a proposta do livro muito interessante, a época em que é retratado também tem muito peso histórico para o nosso país, e isso definitivamente me chamou atenção. achei a linguagem um pouco complicada mas isso não afetou minha leitura, obviamente não gostei do fim mas acho que é o tipo de livro onde o fim não poderia ser diferente. gostei bastante do Policarpo e da sua afilhada.
comentários(0)comente



Euler Pereira 25/07/2021

Eu dei um tempoo kkkkk( 2 meses) Estava um pouco parada, a leitura kkkk. Enfim. Mas quando voltei comecei entender a proposta, as críticas, o humor e isso me fez gostar da história. E esse é de fato um ponto fundamental do livro: entender o que está sendo dito ou até mesmo criticado. O conhecimento prévio sobre o período ajuda muito, me ajudou muito, a se situar. A edição do livro é sensacional. As análise no final do livro = ?. Tentarei ler mais literatura nacional. O "Triste fim" me deixou um pouco Triste. ?
Luchi 25/07/2021minha estante
Siimm, o grande ponto de ler clássicos (nacionais ou não), você tem q entender oq tá lendo, e se tem uma coisa maravilhosa é entender referências num livro de outra época kkkk


Euler Pereira 25/07/2021minha estante
sim kkkkkk




Jéssica 09/01/2022

Policarpo Quaresma é um nacionalista e idealista. Um patriota, no sentido sincero da palavra: aquele que ama a pátria e a ela presta serviços. Ele é, realmente, um adorador do Brasil. Até tenta aprender a tocar vilão e algumas modinhas, para valorizar nossa cultura, rs. Um homem muito estudioso que, após uma profunda análise sobre os nativos do Brasil, acredita que o mais certo seria se todos os brasileiros falassem tupi-guarani. Então, ele, com todo seu amor à pátria e ingenuidade, leva suas ideias às autoridades e vira motivo de chacota. É dado como louco e acaba sendo internado num hospício.

Em meio a esse patriotismo de Quaresma, o livro se desenrola em uma verdadeira crítica social, evidenciando os defeitos, preconceitos e falácias da sociedade brasileira da época.

Apesar de possuir uma linguagem simples, e cômica até, achei um pouco maçante em alguns pontos.

Além disso, esse livro me deixou de coração partido, mas a leitura é super válida.
comentários(0)comente



1243 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR