Triste Fim de Policarpo Quaresma

Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto




Resenhas - Triste fim de Policarpo Quaresma


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DanielSchaefer 23/02/2024

Clássico para ler antes de morrer
Livro bem escrito, com temas pertinentes, sendo o maior deles o nacionalismo. Porém a história deixa um pouco a desejar. Até metade do livro, não acontece praticamente NADA! Ainda assim, a narrativa é deliciosa e te transporta ao RJ de uma época passada. Já depois da metade, a história melhora, os personagens se ferram muito, há bastante críticas aos políticos e fazendeiros safados/corruptos algo que infelizmente continua atual.

Um clássico é um clássico porque ele transcende seu período de lançamento, por isso Triste Fim de Policarpo Quaresma merece esse posto sem dúvidas!

Ressalto também que o livro me fez rir várias vezes.
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Mari Bertramelli 02/03/2024

Não é um livro ruim, mas também está longe de ser um dos meus favoritos dos (poucos) clássicos da literatura brasileira que li. confesso que esse ano coloquei como meta tentar ler alguns clássicos, sem pressão.

no início eu achei bem confusa a leitura, na metade comecei a me interessar bastante, mas o final não me prendeu.
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Tatiane 22/08/2021

Leiamos os clássicos!
Que releitura esplêndida! E que momento de nossa história para revisitar Lima Barreto, com um olhar mais firme, mais apurado, mais crítico. E essa edição da Antofágica é primorosa! As notas e textos analíticos que acompanham a obra são de primeiríssima linha.

A releitura de nossos clássicos no momento em que estamos retrocedendo em nossos direitos e conquistas se faz necessária para que possamos entender a nossa História e tudo aquilo que assimilamos em nossa formação e reproduzimos acriticamente.
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samuca 07/11/2021

O Brasil não conhece o Brasil
Uma leitura que todos deveriam conhecer! Por qual motivo ainda não valorizamos por muitas vezes a cultura do nosso país?
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Layla.Ribeiro 21/11/2020

Uma carta a Policarpo e a Lima Barreto.
Patriota, palavra bonita, com um significado lindo, mas que foi deturpado atualmente, por pessoas conservadoras que a utilizam pra justificar seus interesses próprios e que idolatra outros países. Policarpo era um patriota, mas no seu significado verdadeiro, foi incompreendido por muitos, tido como um louco visionário, Policarpo , se eu te conhecesse teria a minha amizade e o seu triste fim me trouxe muitas reflexões profundas, me deixou sem palavras. Lima Barreto você me conquistou com a sua escrita, por suas críticas sociais, a urbanização, a necessidade de uma reforma agrária, até mesmo por criticar sobre a questão das mulheres na sua época serem apenas criada para casar, como sendo apenas o único caminho, voltando a sua escrita e sua história você tentou provar aos seus contemporâneo que o livro não é somente para a elite brasileira e sim que deve ser de conhecimentos de todos, estou encantada com a sua genialidade e como você estava à frente do seu tempo, muito triste em saber que você como muitos outros não teve o reconhecimento merecido na sua época. Sinto dizer que após quase 110 anos da publicação do seu livro pouca coisa mudou. Eu queria que soubesse que esse livro s veio para mim no momento certo. Estou muito surpresa por essa ótima leitura, obrigada.
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Fabyany.lacerda 26/01/2024

Meio doidinho, mas é um homem bom
Leitura recomendada pela minha professora, no começo não entendi nada e no final parecia ser o começo... Brincadeiras a parte um livro muito levinho pra se ler com ressaca literária. Um homem louco pela sua pátria, falta pessoas assim hoje em dia mas n fãs daquele político lá que não irei comentar, mas patriotas de verdade que tenham orgulho do seu país e além do orgulho saibam valoriza-lo sem babar outro país, pq é isso que esses patriotas fazem hoje, dizem amar a pátria mas ficam dizendo que EUA é melhor que Brasil. Policarpo um homem sensacionallll, louco, mas de boa índole, um verdadeiro homem de valor, um exemplo de insanidade, mas mesmo assim boa peça.
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William LGZ 15/08/2023

Infelizmente não me pegou
Mesmo com uma escrita leve e uma pegada mais cômica do que de costume entre os grandes clássicos brasileiros, eu não consegui ficar em nenhum momento imerso dentro de sua história e tampouco me afeiçoei a seus personagens, o que tornou a experiência bem razoável no geral.

Ainda assim a obra tem seus pontos positivos, como vários trechos que me causaram profundas reflexões enquanto lia, e certamente a darei uma nova chance no futuro quando não estiver com tanta urgência para ler em espaços de tempo tão curtos como ultimamente tá acontecendo, o que não é culpa do livro em si.

De qualquer modo, não o indico a menos que você esteja realmente a fim de consumir seu conteúdo e tenha construído uma certa empolgação para poder embarcar na sua proposta e aproveitá-lo como se realmente deve.
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Caio 23/11/2020

Livro Genial. Porém um pouco enfadonho.
TEM ALGUNS SPOILERS:
Um livro muito importante para entendermos um contexto histórico no Brasil da república velha no seu começo quando o Floriano Peixoto - O conhecido Marechal de Ferro governava com violência à base da força e impôs a ditadura. Ele e o seu contexto político instável nessa época é o pano de fundo real em meio a história ficcional do personagem Policarpo Quaresma e seus coadjuvantes e seu universo. Mas o contexto de Policarpo mesmo sendo ficcional, tudo é extremamente real naquela época e até hoje em dia: A Hipocrisia na política, a luta de uma pessoa que busca o melhor para o seu país, mas ele é taxado de doido, é ignorado e tratado com desdém e desprezo. Fazer tudo pelo país e não tem retorno. Igual o Lima Barreto faz uma crítica sobre o exacerbado patriotismo, o exagero do nacionalismo que nos cega para a realidade. Policarpo era uma idealista ufanista que profundamente amava seu país e seu povo e buscava o melhor para todos. Tinha boas intenções apesar de suas atitudes serem exageradas mas eram todas verdadeiras. O ambiente na onde ele vive já não é verdadeiro: Pessoas falsas que só buscam status e cargos maiores e poder em cima do funcionalismo público, ou das costas de políticos influentes naquela época. Genelício é o maior exemplo de gente interesseira e falsa que vive nesse contexto. E entre outros que buscavam essa primazia de poder e subir de cargo e se tornar de qualquer maneira mais influente na sociedade onde vive. Gostei da crítica tbm além do patriotismo, mas a crítica direcionada a sociedade como vive, os seus costumes, hábitos e seus personagens. Contexto do Albernaz por exemplo é patético, costume social da época: A mulher era ensinada desde de pequena, forçada a casar por ser um status social, simplesmente por ser um negócio lucrativo, agradar os costumes de uma sociedade mesquinha, falsa e preconceituosa e atrasada. O casamento recebe uma crítica coerente e genial e a Ismênia é a consequência de tudo isso: do machismo, dos costumes, da pressão psicológica e simboliza como é difícil ser mulher nessa sociedade. Hoje continua difícil e imagine nessa época. Olga é uma das minhas personagens favoritas pois ela traz um começo de questionamentos que décadas posteriores, o feminismo iria questionar, debater sobre a posição da mulher na sociedade em geral. Ela é forte e consegue impor a sua opinião, sua voz e vontade mesmo com limitações. Fala dos falsos profissionais que mais almejam diploma do que colaborar para a sociedade em si na sua área ou prefere agradar a sociedade através da aparência e com seu título de 'doutor'. Aqui cita o preconceito com as classes populares simbolizada pelo Ricardo Coração dos Outros com racismo, preconceito da elite com o instrumento musical violão, modinha e com os livros. Livro para época era o símbolo de status para acadêmicos (mesmo não lendo, já possuindo uma estante com livros para decoreba já corrobora que você é melhor evoluído intelectualmente e culturamente que os outros e tem mais status.) O livro se torna um conteúdo inútil pois não é aproveitado, usado. Já Policarpo que sofre 'preconceito' por ler, pega seus livros e coloca em prática o que leu, aprendeu. Coloca em prática em sua vida e no seu dia a dia. Uma crítica clara ao pensamento idiota da sociedade.
Outro ponto final que queria citar é que esse livro tem dados biográficos do Lima Barreto no Policarpo. Só traçar a história de vida do escritor com seu personagem e comparar. Não é atoa que se diz: O livro, a escrita servia para o Lima registrar as suas dores, angústias, críticas sobre a sua vida pessoal e profissional. Não só esse livro como Clara dos Anjos (tô lendo) e Isaías Caminha que vi na sinopse e opiniões. A loucura sempre acompanha as obras de lima Barreto pelo seu histórico de vida pessoal. Literatura afiada que desfila sobre vários problemas nacionais no fim do século XIX e pelas mudanças sociais e políticas radicais que o Brasil estava passando mas permanecendo intacto certos fatores: preconceito racial, desigualdade social e maior distanciamento entre ricos e pobres e quanto um influência uma sociedade e o outro nem citado na sociedade é. Este é ignorado. No título, falei enfadonho pois tem partes que o Lima arrasta muito, principalmente quando ele retrata certas características da cidade do Rio e seus personagens. Muitos detalhes que cansou um pouco mas essa é a obra prima do autor, uma das obras publicadas em livro enquanto ele estava vivo, e que teve boa resposta da crítica após inúmeras pedras no seu caminho, pedras que simboliza fracasso, rejeição, pois o Lima revolucionava a escrita, temática da literatura. Como resposta foi marginalizado e em vida não teve o devido reconhecido merecido. Isso se deu postumamente. Enfim recomendo fortemente uma das obras principais do pré-modernismo e também um dos livros mais importantes da literatura brasileira. 4/5.
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Paula.Matni 02/08/2020

Patriotismo
O livro aborda na época dos primeiros anos de república do país, Policarpo era um nacionalista exacerbado e procurou defender o país de forma ingênua.
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Evy 20/01/2011

Triste fim de Policarpo Quaresma é uma obra interessante, engraçada e um pouco triste. Quaresma é um patriota sonhador, dominado pela idéia de um Brasil acolhedor, amável, um recanto de farturas, facilidades e compreensão. Ele sonha com uma reforma nacional, cujo objetivo era "despertar a pátria do sono inconsciente em que jazia, ignorante de seu potencial, e conduzi-la ao merecido lugar de maior nação do mundo".

Mas a realidade que ele encontra é outra. Um país nada amável, nem acolhedor. Ao contrário, inóspito, cruel e opressor. Sua paixão pela lingua Tupi é tão grande, que num momento de distração, reescreve um memorando na lingua indígina. Esse fato faz com que seu superior ache que ele está subestimando sua inteligencia e o manda para casa por desacato.

Quaresma acaba num hospício por seu sonho patriota. Isso evidencia a distância entre o sonho e a realidade, critica o idealismo inconsequente e desconstrói o mito romantico de um Brasil superior.

Lima Barreto foi ótimo em sua narrativa, pois o romance transmite uma forte impressão de realidade e tem uma escrita fácil que não entrava a leitura.

"É bom pensar, sonhar consola"
"Consola, talvez; mas faz-nos também diferentes dos outros, cava abismos entre os homens...".


Leitura recomendada!
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Gabrielly.Nascimento 15/02/2024

Um fim realmente triste
Quaresma é um sonhador.

Sonha com um Brasil incrível que passou a vida inteira estudando sobre. Sonha com um povo gentil. Sonha com as terras mais férteis do mundo. Sonha com um governo decente, que olha e cuida do seu povo. Sonha com a simplicidade. Sonha com as modinhas, com a música da sua terra. Sonha com o patriotismo genuíno. Sonha, sonha, sonha?

E no fim tem seu sonho esfacelado com a dura realidade da época.

(Da época?)
Gabriela3499 15/02/2024minha estante
Policarpo Quaresma é o único brasileiro que entendia de verdade o que era ser nacionalista. E como tal, foi silenciado. Se a arte é uma cópia da realidade, quantos Policarpos Quaresmas não foram silenciados?


Lendo_letras 15/02/2024minha estante
Ótima percepção da "história" ou talvez, "realidade".


Cleber 15/02/2024minha estante
Adorei a resenha??????




huntero 25/11/2023

O romance traça o destino tragicômico de um homem tomado pelo patriotismo ingênuo, em quixotesca luta contra a corrupção dos políticos. Lima Barreto foi esteticamente um solitário, que se orientou pela linha inovadora de um realismo crítico de cunho popular e rebelde.
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Fernando.Araujo 12/09/2023

Um olhar sobre a derrota
Comecei a ler esse livro em virtude do vestibular que ia prestar, e dentro das características que eu já esperava dele me surpreendi com a forma orquestrada dos seus capítulos e sua história. É chocante como uma obra com mais de 100 anos ainda reflete as organizações sociais do Brasil, sua corrupção, suas estruturas, suas mazelas. Do grande agronegócio que domina as terras sem empregar quem realmente vive lá, até a exclusão de conhecimento ancestral que vem das comunidades excluídas como os negros. Uma das coisas que mais me pegou nesse livro foi a tristeza que se abate em Quaresma ao ver que tudo o que ele tinha feito era desilusão, era efêmero. Talvez seja um sentimento de muitos brasileiros ao se deparar com coisas que não conseguem mudar com suas forças, um sentimento de derrota. Isso me fez pensar em como a gente procura razões para seguir dentro de nossos próprios princípios e inclinações, será que tudo isso pelo que a gente luta vale a pena? Acho que apesar de ainda refletir muito da sociedade brasileira atual, muito progresso já foi feito. Isso me deixa feliz, acho que deixaria Quaresma também.
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maria 11/07/2021

Esse livro me mostrou a importância de um bom texto complementar. Até o fim da história, daria 3,5 estrelas para ele. Com os textos finais, essa nota aumentou para 4,5. Especialmente dois - um da importância social e cultural de Lima Barreto, e outro mais formal, analisando alguns trechos, me fizeram enxergar a genialidade dessa obra. Lindo! E a edição é maravilhosa, não tenho do que reclamar.
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