A Cidade Sinistra dos Corvos

A Cidade Sinistra dos Corvos Lemony Snicket




Resenhas - Desventuras em Série: A Cidade Sinistra dos Corvos


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BelaBelli 10/06/2009

Um pouco monotona. Lemony conseguiria desenvolver melhor a história.
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Tata 20/06/2010

Bom demais³. Um dos mais divertidos da série.

Nesse volume: Uma porrada de corvos, trabalho infantil, comportamento de rebanho e cadeia.
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naniedias 19/09/2012

A Cidade Sinistra dos Corvos, de Lemony Snicket
Os infortúnios parecem gostar dos Baudelaire, mesmo que não sejam correspondidos. Estão frequentemente seguindo os órfãos por onde quer que eles passem - sempre nas figuras de Conde Olaf e seus comparsas, que desejam colocar suas vis garras na fortuna herdada pelas crianças.
Dessa vez, a fama dos órfãos já é de conhecimento de seus parentes e com medo de que o Conde Olaf apareça mais uma vez (medo que, infelizmete, não é infundado) ninguém quer tomar conta das crianças.

Elas então são enviadas para a cidade de C.S.C. - pois "é preciso uma cidade inteira para educar uma criança" de aforismo se tornou um projeto, onde toda uma cidade fica responsável por criar e educar uma ou mais crianças.

Mas é claro que as coisas não são simples para os desafortunados irmãos... Eles não serão tão bem recebidos quanto poderia se esperar: terão que fazer as tarefas domésticas de toda a cidade e ainda serão obrigados a obedecer a inúmeras regras despropositadas.

E, claro, o Conde Olaf certamente não terá desistido de seus planos e irá atrás dos órfãos enquanto eles tentam descobrir o paradeiro de seus queridos amigos, os trigêmios Quagmire, que também sofrem com a ganância do conde e se esforçam para desvendar o mistério de C.S.C. (não a cidade, mas aquele do qual os trigêmeos tentaram alertá-los).


O que eu achei do livro:
Não é mais segredo o quanto eu sou fã de Desventuras em Série! A cada livro que leio, tenho apenas mais certeza do quanto é fácil gostar da narrativa de Lemony e dos personagens por ele criados.

Já comentei em resenhas anteriores que Lemony Snicket é na verdade um heterônimo de Daniel Handler, que escreve a série. E, como um bom heterônimo, Lemony Snicket não é apenas um nome com o qual Handler assina os livros dessa aclamada série. Na verdade, Lemony Snicket tem sua própria história e ela está intrinsecamente relacionada aos eventos de Desventuras em Série, como podemos ir percebendo ao longo da leitura dos livros.
Aos pouquinhos, o autor insere fatos que vão nos revelando quem ele é e quem são aqueles próximos dele - como a sua amada Beatriz e mais um personagem que aparece nesse livro (sobre o qual, logicamente, não irei entrar em detalhes, já que vocês terão que conhecê-lo através da leitura).
Acho incrível poder ir entrelaçando os fatos e montando esse incrível quebra-cabeças.

O autor faz muitas referências em seus livros, a maioria das quais não pode ser entendida por crianças, o principal público alvo do livro, mas que podem ser aproveitadas pelos adultos - que certamente não conseguem resistir a uma história tão boa!
É o caso do detetive Dupin (quem é ele nessa história? Leia e descubra!), que é claramente uma homenagem ao famoso detetive homônimo criado por Edgar Allan Poe (outro que também é homenageado no livro, na figura do desajeitado banqueiro, Sr. Poe).

"Com certeza você pegou este livro por engano, portanto por favor ponha-o de lado. Ninguém em juízo perfeito leria intencionalmente um livro sobre a vida de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire, pois cada momento tenebroso de sua permanência em C.S.C. foi registrado nestas páginas de modo fiel e assustador."
O sarcamos de Lemony continua presente no texto e é uma das coisas mais gostosas nessa história! É uma maneira bastante diferente de narrar e que muito me agrada, deixando a leitura do livro ainda mais gostosa do que certamente já seria se a narrativa fosse comum.

As crianças, como sempre, são muito mais espertas e determinadas do que os adultos, que parecem sempre agir de maneiras estranhas e cômicas. Acho muito interessante a forma como o autor faz com que seus adultos ajam - sem pensar muito nos pequenos e os considerando incapazes de qualquer pensamento lógico, o que obviamente não deveria ser feito.
Acho que qualquer criança, ao ler esse livro, se sentiria satisfeita ao ver que, no final das contas, não eram os adultos que tinham razão.
E, sejamos sinceros, nem sempre são mesmo.

Mais uma vez acompanhar as aventuras, ou desventuras - já que as desgraças parecem perseguir os órfãos -, é uma delícia!
Um livro curtinho, simples, mas super delicioso, cuja leitura das entrelinhas é essencial para acompanhar completamente a trama arquitetada por Daniel Handler.

PS: Essa é uma das dedicatórias mais sem graça de todos os livros. Certamente ela fica melhor em inglês, mas ainda assim acho que as outras foram mais felizes. De qualquer forma, ainda acho que as dedicatórias dessa série são o máximo - e eu nunca deixo de lê-las!
"Para Beatrice -
Quando estávamos juntos, eu ficava sem fôlego.
Agora, foi você quem ficou."


Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 3



Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Gláucia 26/05/2011

A Cidade Sinistra dos Corvos - Lemony Snicket
Em cada volume os órfãos Baudelaire se encontram novamente sozinhos e o sr Poe precisa se virar para arrumar novos tutores para os pequenos. Dessa vez ele se superou e decidiu que "é preciso uma cidade inteira para cuidar de órfãos". E lá se vão eles viver novas desventuras e perigos na sinistra cidade dos corvos.
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Alanna. 18/01/2013

A trama por trás da trama.
Comecei a ler a série por ter gostado do filme (me jungem se quiserem). E não me arrependo. As coisas começam como 3 órfãos desventurados,um vilão maligno, e uma bela herança, mais ao chegar ao 7° livro,vi que vai bem alem disso tudo. A trama ardilosa que o autor monta, é fantástica! Uma sutileza desses fatos, afinal é um livro 'infantil', com as engenhosidade de Violet, a destreza de leitura de Klaus, e a inteligencia de Sunny (não desmerecendo seus 4 dentinhos afiados, prontos para vilões desatentos).E conforme passam os livros,os nossos jovens Baudelaire adquirem um grau de maturidade, de calma nas situações mais adversas, e um desenvolvimento de senso critico, que faz a série evoluir conforme você a lê. Alem disso, percebo uma relação pessoal(pra mim ainda não clara)do autor com as personagens. As aparições constantes de um amor passado do autor também reforçam minhas suspeitas, e me levam a crer que ainda me surpreenderei com essas desventuras. E ao pensar em todos as infortunas circunstancias que o destino trouxe aos três Baudelaire,vejo que o filme não fez jus ao sofrimento,as verdadeiras desventuras,e a verdadeira face de horrores de conde Olaf.
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Coruja 20/06/2013

Com esse livro passamos da metade da série e finalmente temos mais pistas, mais respostas do que apenas perguntas sobre a sombria conspiração que está verdadeiramente por trás da morte dos pais Baudelaire, da família Quagmire, do seqüestro dos gêmeos e da figura do Conde Olaf.

A história começa com os órfãos Baudelaire acompanhados do senhor Poe, que a essas alturas já não sabe mais com quem colocar as crianças – considerando o número de desgraças que ocorrem em seu caminho, não há exatamente uma fila de pretendentes a pais adotivos para Violet, Klaus e Sunny.

Por fim, ele descobre um programa governamental (?) que leva ao pé da letra o ditado de que é necessário uma cidade inteira para cuidar de uma criança (??) e decide colocar os Baudelaire nesse pacote (??!), o que se torna bastante aceitável para os irmãos quando eles descobrem na lista de possíveis moradas a Cidade Sinistra dos Corvos – cujas iniciais coincidentemente batem com as da misteriosa organização que eles estão investigando para desvendar todos os acontecimentos sinistros que ocorreram até aqui na história.

Claro que sendo os irmãos Baudelaire quem são, a mudança para a nova cidade não será exatamente tranqüila: além de lidar com os constantes becos sem saída de suas investigações, ainda há as tarefas domésticas que eles são obrigados a cumprir para todo mundo em seu novo lar e as regras sem nenhuma lógica que devem obedecer.

Mil e uma referências se somam a várias pistas falsas e personagens novos – incluindo aí um falso Conde Olaf: com uma monocelha e uma tatuagem de um olho no calcanhar, ele é preso e condenado à fogueira (!!!) assim que chega a cidade, mas os Baudelaire logo percebem que ele não é seu grande inimigo e tentam desesperadamente salvá-lo (especialmente porque ele parece ter algumas respostas para suas milhares de perguntas).

Se você chegou até aqui nas Desventuras em Série, provavelmente já tem uma boa idéia do que acontece ao final da história. A Cidade Sinistra dos Corvos representa já uma virada na história, uma vez que o padrão de guardiões para as crianças se rompeu. Mas o final do sétimo livro representa uma ruptura ainda maior – com um enorme potencial para o próximo volume da história.

E assim, continuemos com as desventuras...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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mýla 19/08/2013

''Nessa nova desventura eles são inscritos num programa de adoção de menores, em que toda uma cidade se responsabiliza por crianças que tenham perdido os pais. O programa tem um slogan amedrontador: "É preciso uma cidade para educar uma criança". Violet, Klaus e Sunny são mandados para a apavorante cidade de C.S.C. e assim tem início mais um lamentável episódio da tenebrosa existência dos Baudelaire''.

Os três irmãos vão morar na cidade dos Cultores Solidários dos Corvídeos vêem-se fazendo as tarefas domésticas de uma comunidade inteira.Na parte da manhã, limpam a cidade alta, na parte da tarde, a cidade baixa.No meio de todos os corvos, mulheres idosas e ocupações diárias, as crianças Baudelaire imaginam que ao menos uma vez na vida tenham encontrado o lar perfeito.Elas moram com uma homem gentil, alimentam-se bem e o Conde Olaf está longe.

Entretanto, eles começam a receber diariamente alguns poemas rimados de dois versos(mais conhecidos como dísticos)com a letra de Isadora e começam a pensar que a sorte virará e que talvez encontrem os dois trigêmeos Quagmire. Contudo, um homem inocente morre assassinado, as crianças são acusadas do crime e Olaf aparece mais uma vez disfarçado. Tudo anda de mal a pior, mas a situação foge do controle quando o rosto dos Baudelaire é estampado nos jornais e são procurados pela polícia.

Este livro é muito bom.Os mistérios COMEÇAM (só começam,não se empolguem,hein?) e desvendar-se.O grande e dificultoso nó que Lemony colocou na série aos poucos vai desatando-se e a atenção do leitor exige esforço redobrado.Deste livro em diante, as dicas são mais frequentes e a forma da leitura vai aprimorando-se mais e mais.Quem chegou neste livro, não consegue parar,pois a partir daqui a estrutura narrativa fica mais empolgante e mais natural.

Klaus e Violet nos livros seguintes se apaixonam, Sunny cresce e neste mesmo volume, dá seus primeiro passos e anda.A maturidade da série começa a aparecer.O que mais me encantou neste livro é a inteligência e a perspicácia que os irmãos têm para desvendar mistérios e sair de situações limites.Neste volume eles são presos, fogem da cadeia e se escondem de uma multidão enfurecida com tochas para queimá-los na fogueira.E agora, mais do que nunca, encontram-se mais sozinhos que antes.

''Mas as crianças, naturalmente, iriam cuidar umas das outras, como já vinham fazendo desde aquele terrível dia na praia.Violet Klaus e Sunny se entreolharam e respiraram fundo, reunindo toda a sua coragem para enfrentar os raios em dia de sol claro que segundo eles, os aguardavam no futuro, e então os autossustentáveis órfãos Baudelaire deram os primeiros passos na direção das últimas luzes remanescentes do sol poente.''(Capítulo 13 página 227)

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Maitê 28/08/2014

Finalmente um livro que não seguiu a mesma formula de sempre, chega um momento que a repetição cansa. Espero que os proximos continuem a mudar.
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Aline 24/02/2017

Tudo na mesma
E continuamos sem saber o que é C.S.C...
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Renata 30/07/2015

A Cidade Sinistra dos Corvos - Lemony Snicket
Nesse sétimo livro, como esperado, a vida dos irmãos Baudelaire não melhorou nem um pouco. O destino dos orfãos agora está mãos de um programa onde uma cidade inteira cuida de crianças sem pais, com o slogan "É preciso uma cidade para educar uma criança." Mas uma coisa chama a atenção dos irmãos no folheto do programa: uma misteriosa cidade chamada C.S.C. No livro anterior, os trigêmeos Quagmire (melhores amigos dos orfãos) tentaram dizer a eles algo importante que incluía essa sigla, algo sobre o plano maligno do Conde Olaf, mas não tiveram tempo para terminar a explicação. Seguros de que a misteriosa cidade os colocaria mais perto de incriminar Olaf, as crianças partem para a cidade que agora será sua mais nova casa.
E é claro que as desgraças não tardam a acontecer. Logo quando chegam, as crianças são informadas de que terão que realizar tarefas domésticas por toda a cidade. Sem contar que a cidade é totalmente deprimente e empoleirada de corvos assustadores. O novo tutor deles, Hector, parece ser legal e sua casa parece ser confortável, mas os orfãos não sabem se podem confiar totalmente nele.
Não muito depois da chegada deles na cidade, são encontrados, diariamente, papéis enrolados na árvore próxima a casa de Hector, contendo dísticos (poemas de dois versos que rimam) que os Baudelaire juram ser de Isadora Quagmire, tentando revelar onde Conde Olaf teriam os escondido.
É claro, Conde Olaf persegue as crianças até o novo lar em mais um dos seus ridículos disfarces e os irmãos são postos novamente em grande perigo.
Como sempre, o livro me deu raiva, mas não pude largar de jeito algum. Parece que você tem uma certa conexão com o livro, uma grande amizade. É como se um amigo seu o magoasse muito, mas você não pode simplesmente deixar de ser seu amigo e nunca mais falar com ele. Preciso saber o final da história desses orfãos, mesmo que eu saiba que não vai ser nem um pouco agradável. Como o próprio autor diz várias vezes, se você está procurando uma história feliz e agradável, deve largar esse livro agora mesmo.
Faltam ainda 6 livros para terminar a série e me dói pensar em quantas outras desgraças os pobres Baudelaire terão que passar até lá.
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Carla1487 09/06/2024

Quando eu comecei esse livro, eu acreditei que não fosse me apegar tanto a ele e, de repente, me vi devorando mais que a metade dele em uma madrugada.

Eu amei o desenrolar dos acontecimentos do livro. Gostei demais de que os irmãos tiveram sua primeira discussão, o que faz o que a história fique mais realista e quase chorei de emoção quando vi aqueles primeiros passinhos dados.

Eu posso respirar aliviada pela primeira vez depois do quinto livro por conta dos irmãos Quagmire. E ver o autor se infiltrando cada vez mais a história me deixa ainda mais intrigada pro próximo.

Claro, é um livro previsível, é uma série de muitos livros e que sempre vão ser tristes, essa é sua premissa, mas ainda não tira o encanto de ser um livro terrivelmente fantástico.

PS: Não tem como não se apaixonar por mais uma referência ao Edgar Allan Poe.
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Blog MDL 07/02/2016

Após todo o desastre com Esmé e Jerome Squalor, onde a sexta consultora financeira mais importante da cidade revelou-se namorada e capanga do pérfido Olaf, O Sr. Poe está levando os jovens a seu próximos destino. Ele decide colocar os órfãos no programa “É Preciso Uma Cidade Para Educar Uma Criança”, onde, ao invés de um tutor, ou uma família, a cidade inteira fica responsável pelos órfãos! O Sr. Poe então oferece uma lista aos jovens de cidades que eles se interessassem em morar e, após uma verificação, eles escolhem a cidade que tem como sigla C.S.C., pois, como já sabemos, graças aos trigêmeos Quagmire, essa sigla está relacionada a algum segredo do Conde Olaf.

Enquanto se dirigem de ônibus ao local, o Sr. Poe está lendo um jornal chamado Pundonor Diário. Esse jornal é um daqueles sensacionalistas de muito sucesso, que escreveu o nome do Conde Olaf errado, chamando-o de Omar, e falou mentiras, como a que Esmé Squalor foi na verdade raptada pelo vilão.

Ao desembarcarem, sozinhos como sempre, no ponto da cidade C.S.C., eles descobrem que o ponto fica, na verdade, a quilômetros de distância da cidade, que só pode ser vista no horizinte, forçando os órfãos a caminharem até lá. Após a longa e cansativa caminhada, eles descobrem que a cidade é dominada pelo Conselho dos anciãos, que tem regras brutas e ridículas sobre a cidade, assim como descobrem que eles agora serão responsáveis por TODAS AS ATIVIDADES DOMÉSTICAS DA CIDADE! Ou seja, eles terão que limpar ruas, lavar cidade, fora realizar tudo o que qualquer cidadão mandar!

Nesse ínterim, eles conhecem a oficial Luciana, a nova chefe da polícia, uma mulher misteriosa que apenas se apresenta usando um capacete de motociclista, e Hector, que é o faz-tudo da cidade. Ele ensina tudo aos irmãos Baudelaire, que fazem morada em sua casa. Hector é uma pessoa boa e gentil que, contra as regras da cidade, tem um celeiro cheio de instrumentos mecânicos para sua invenção, a casa móvel auto-sustentável a ar quente, assim como uma biblioteca secreta.

Com isso, as crianças descobrem que a cidade chama-se Cultores Solidários de Corvídeos. Por esse fato, a cidade tem um bando enorme de corvos, que passam a manhã na parte alta da cidade, as tardes na parte baixa e a a noite dormem na colossal Árvore Do Nunca Mais, a maior arvore que os órfãos já viram e que não tem uma folha sequer, ficando lotada de corvos a noite, ela fica atrás da residência de Hector.

A história se desenrola quando, fazendo as atividades da cidade, os conselheiros avisam que o Conde Olaf foi capturado, baseado em suas características mais marcantes (Monocelha e tatuagem de um olho no tornozelo), mas eis que surge o detetive Duplin, logo sendo reconhecido pelos órfãos como o Conde Olaf disfarçado. No dia seguinte, eis a notícia: O Conde Olaf preso (que na verdade se chamava Jacques Snicket) foi morto e o detetive diz ter encontrado evidências de que os assassinos foram os irmãos Baudelaire! Não o suficiente, começam a aparecer, na Árvore do Nunca Mais, dísticos que levam os nossos heróis a uma conclusão: Os Quagmire estão presos em algum lugar da cidade!

Os irmãos agora precisam descobrir como limpar seus nomes e descobrir o paradeiro de seus amigos, bem como descobrirem: quem é Jacques Snicket e por que ele também a mesma tatuagem que o Conde Olaf?

Agora a trama se complica! Sim, esse livro é um dos meus favoritos, pois é um twist atrás do outro, em apenas 232 páginas! O narrador faz uma narração ótima da cidade que, auxiliado pela arte, fazem o leitor ter uma noção bem certa de todo o ambiente que rodeia os irmãos. O livro é extremamente dinâmico e tem tudo que um leitor de livros infantojuvenis pode querer, indo da investigação até cenas de pura ação e adrenalina!

Esse livro é considerado justamente o divisor de águas da história pois, ao final desse livro, ainda com seus nomes sujos e foragidos, os irmãos decidem que a partir de agora eles não contatarão o Sr. Poe e viverão independentemente. A demonstração do crescimento dos Jovens se dá não apenas com o “aniversário” do Klaus, como também com o fato de que Sunny, o bebê Baudelaire, deixa a partir de agora de engatinhar, aprendendo sozinha a andar.

Esse é um livro de transição. Agora os segredos que envolvem a morte dos pais Baudelaire, bem como o porquê do Conde Olaf ser um terrível vilão estarão sempre permeando a história e vai caber aos nossos jovens heróis descobrir tudo!

Sobre a crítica, aqui Lemony Snicket nos mostra que leis, que deveriam ser voltadas ao bem público, podem tornar-se coisas catastróficas e de juízo torcido, principalmente nas mãos de um seleto e elitista grupo de pessoas. Também nos mostra como uma massa pode ser facilmente manipulada por uma voz mais potente e, no caso do Hector, que não adianta apenas ser uma pessoa boa, quando ficamos calados de ante de injustiças.

A escrita do autor continua primorosa, valorizando corretamente as cenas de suspense, ação, drama e tristeza! Desventuras em Série está prestes a deixar de ser uma “aventura bobinha” para ter tons mais sérios e realísticos.

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/01/resenha-desventuras-em-serie-cidade.html
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Bela Lima 28/06/2016

Os Órfãos Baudelaire tinham um ao outro e muitas desgraças pela frente.
Depois de tantos parentes distantes virando tutores e morrendo, agora os Órfãos Baudelaire se veem se nenhum parente que os queiram, por medo de ser o próximo a morrer. Sr. Poe anuncia que as crianças irão participar de um novo programa que é baseado no aforismo:

“É preciso uma cidade para educar uma criança.”

Depois de excluir algumas cidades de uma lista, as três crianças finalmente chegam a C.S.C e a escolhem, querendo que tenham alguma sorte para descobrir o segredo que envolve essa sigla. Após uma viagem de ônibus que os deixam muito distantes do seu real destino, os Órfãos têm que andar muito para chegar à cidade Cultores Solidários de Corvídeos, que possui corvos com horários e locais bastantes específicos.

Naquela Cidade Sinistra dos Corvos, os Baudelaire são recebidas pelo Conselho dos Anciões, que os informa que eles serão responsáveis por todas as atividades domésticas dos moradores e que, por ninguém os querer, eles terão que morar com Hector. Na viagem ate a casa dele, os Órfãos acabam contando as desgraças de sua vida e Hector acredita, além de que ele mostra-os um dístico que encontrou aos pés da Árvore do Nunca Mais. Mas onde estão os Trigêmeos Quagmire?

“Não importa quem você seja, não importa onde você more, e não importa quantas pessoas o estejam perseguindo, o que você não lê é muitas vezes tão importante quanto o que você realmente lê.”

Um novo poema chega a cada novo dia, deixando-os mais confusos, pois as pistas que Isadora escreve em rimas não fazem sentido. Tudo piora quando um homem é preso em C.S.C, só que, embora ele tenha uma única sobrancelha e uma tatuagem de olho no tornozelo esquerdo, ele não é Conde Olaf, mas Jacques Snicket (irmão do narrador!). Ninguém os escuta quanto a isso, sedentos por sangue, pois como quem não cumpre as regras é queimado na fogueira e ser vilão é estritamente proibido...

Embora Hector seja o primeiro adulto que acreditam nele quanto tudo que já passaram, ele também tem muito medo de dizer contra o Conselho, deixando os Baudelaire sozinhos para pensar num plano para salvar tanto esse homem misterioso que diz conhecer seus pais quanto seus amigos Isadora e Duncan.

"Teremos de tomar conta de nós mesmos. Teremos de ser autossustentáveis."

Entretanto eles terão que lutar contra os próprios moradores, já que (na minha opinião) eles foram os verdadeiros vilões, Conde Olaf só aparece no finalzinho. E se veem sozinhos pela primeira vez, forçando-os a serem autossuficientes, mas isso não importava, os Órfãos Baudelaire tinham um ao outro e muitas desgraças pela frente.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/06/resenha-cidade-sinistra-dos-corvos.html
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miny 30/08/2016

livro ótimo!
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@lidcomisso 29/12/2016

Impressões
O sétimo livro da série é, de longe, o meu favorito até agora. Olaf está mais cruel e o texto está mais maduro e interessante. Os Baudelaire estão crescendo e aqui é só amor por essa história! "[...] o que você não lê é muitas vezes tão importante quanto o que você realmente lê."

site: https://www.instagram.com/lidicirilo/
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