Claris Ribeiro 26/04/2018
Mais uma vez Sr. Poe fica responsável por cuidar do futuro dos órfãos e acaba as inscrevendo em um programa de adoção de menores onde uma cidade inteira se torna responsável por crianças que tenham perdido os pais.
Apesar do slogan amedrontador: "É preciso uma cidade para educar uma criança", os Baudelaire ficaram animados com a notícia quando descobriram que a cidade era chamada de C.S.C., porém, ao chegarem lá, descobrem que a cidade não tem ligação com a organização secreta e que seu nome original é Cultores Solidários dos Corvídeos.
C.S.C. é um lugar bem característico, uma cidade coberta de corvos que é comandada através de reuniões do Conselho dos Anciãos. A cidade é dividida em Cidade Alta, onde os corvos ficam no período da manhã, e Cidade Baixa, onde eles ficam na parte da tarde. À noite eles dormem na Árvore do Nunca Mais, uma grande árvore de tronco largo e galhos que espalhavam por todas as direções, e que não possuía nenhuma folha. Na cidade existia o Chafariz Corvídeo, um grande chafariz em formato de corvo que ficava em um pátio de onde saia muitas ruas. Era feito de metal com entalhes em formato de penas, com a cabeça virada para o céu, e cuspia um jorro constante de água pela boca.
Chegando na cidade os Baudelaire conhecem o Conselho dos Anciãos, um grupo de idosos que praticamente mandam na cidade com suas regras. Esse Conselho determina que as crianças serão as responsáveis pelas tarefas domésticas de toda a cidade e que a partir do próximo dia, elas teriam que fazer tudo que os moradores pedissem para ser feito.
Os órfãos vão morar junto de Hector, um morador muito simpático que está disposto a ajudar as crianças, porém uma de suas características é que ele fica muito nervoso perto do Conselho e não consegue falar nenhuma palavra se quer. Sua casa é próxima da Árvore do Nunca Mais, um lugar grande e aconchegante com um enorme celeiro secreto, onde Hector escondia várias coisas proibidas da cidade, incluindo a casa móvel auto-sustentável a ar quente que ele estava construindo.
Sem sinal do terrível conde Olaf, as crianças começam a receber diariamente mensagens vindas de bilhetes na Árvore do Nunca Mais. Os bilhetes eram poemas rimados de dois versos que eram colocados nos pés dos corvos, e logo reconheceram que eram dísticos escritos por Isadora. Assim, eles perceberam que se seus amigos estavam na cidade pedindo ajuda, é porque o horrível vilão também estava por perto.
Uma movimentação acontece na cidade, o Conselho dos Anciãos declara que encontraram e prenderam o conde Olaf, e mandam todos se reunirem imediatamente na Prefeitura, porém, quando chegam lá, os Baudelaire percebem eles capturaram o homem errado, e esse homem, Jacques Sniket, seria queimado no dia seguinte na fogueira.
Na mesma noite, Jacques Snicket acaba sendo capturado e morto por ter uma sobrancelha única e tatuagem de olho no tornozelo. O detetive Dupin, que é o verdadeiro conde Olaf disfarçado, se oferece para resolver o caso e acaba culpando as crianças pelo assassinato.
O plano de conde Olaf faz com que a cidade fique contra as crianças, então elas resolvem que não vão procurar ajuda e fogem em busca de mais informações sobre a organização C.S.C..
Esse sétimo livro é bem interessante e cheio de novas informações, foi uma ótima leitura como os demais livros da série. Quando eu li a série, já a alguns anos, li todos os treze seguidos e achei esse um pouco cansativo, porém, é um livro muito rico de conteúdo e importante para a história. Recomendo a leitura de toda a série, pois é incrível!
site: http://www.plasticodelic.com/2018/04/resenha-cidade-sinistra-dos-corvos.html