Heymands 01/05/2021
A Sala dos Répteis: A Primeira Morte
Após tamanho infortúnio visto no primeiro volume desta série de livros, os irmão Baudelaire são encaminhados ao seu próximo tutor, o herpetologista dr. Montgomery Montgomery, profissão a qual o permitia e o encorajava a dispor de uma Sala de Répteis com os mais extraordinários animais.
Logo de início o tio Monty, entusiasmado, envolve os órfãos em sua expedição ao Peru, onde começam a auxiliá-lo nos preparativos.
A tragédia se inicia quando notamos a presença de cobras peçonhentas na casa e sabemos da repentina demissão do assistente do dr. Monty, tornando necessária a contratação de outra pessoa para exercer a função.
É um livro rápido, como o primeiro, e prende a atenção com uma narrativa infeliz, trágica e lúgrebe.
O antagonista se mostra ainda mais perigoso, um tanto sociopata, ameaçando de forma mais sombria a vida das três desafortunadas crianças.
O desfecho do livro é um tanto aterrador, demanda grande frieza e perspicácia de nossos protagonistas para sair do cerco que lhes foi imposto. É um final triste, com perdas e percepções humanas bem colocadas.
Como diz Lemony Snicket, não devemos esperar que a vida dos Baudelaire melhore, mas nos pegamos torcendo para que este aviso seja uma grande mentira, ansiando por um final feliz e recebendo desventuras ainda piores.
Temo que as tragédias dos próximos livros sejam ainda mais horríveis e lamentáveis.