1808

1808 Laurentino Gomes




Resenhas - 1808


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Evy 10/05/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Livro-Reportagem / Mês: Maio (Livro 1)
1808 é um ótimo livro. Fazia muito tempo que queria lê-lo, mas nunca conseguia colocá-lo na minha lista de leitura. Confesso que parte se deve ao fato de eu não ser muito patriota e relutar em ler alguns autores e livros da nossa literatura nacional. Mas também tinha curiosidade para conhecer melhor esse período da história e os livros didáticos que temos sobre o assunto são ainda menos atrativos.

A idéia de um livro sobre um período histórico contado de forma menos didática me chamou a atenção e resolvi dar uma chance ao livro. Fico feliz de tê-lo feito pois é realmente um ótimo livro. Laurentino Gomes tem uma narrativa super agradável e envolvente e descorre sobre os acontecimentos com muita propriedade, fruto de dez anos de pesquisas e investigações jornalísticas sobre o assunto. Gosto muito de livros históricos justamente por isso. Você nota nas palavras e páginas, o suor e a batalha do autor para construir uma obra séria e fiel aos acontecimentos.

O período abordado no livro compreende a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro devido à pressão de Napoleão Bonaparte e da Revolução Francesa. É engraçado descobrir que, o então príncipe D. João VI teria chances de vencer as tropas cansadas e esfarrapadas que adentraram Portugal, mas preferiu, em sua insegurança que o norteia durante toda a vida, fugir para a colônia brasileira. Em contrapartida, graças a esse episódio, o Brasil viveu um dos momentos mais apaixonantes e revolucionários de sua história.

Laurentino também demonstra em sua narrativa a vontade de devolver aos protagonistas dessa história a dimensão mais correta possível dos importantes papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Apesar de ser um Príncipe e depois Rei, indeciso e inseguro, D. João VI foi o responsável por inúmeras ações que trouxeram civilidade, cultura e desenvolvimento ao Brasil. Tinha idéias e planos grandiosos para o Brasil, e embora alguns deles não tenham saído do papel, muitos foram importantíssimos para a criação de nosso país.

Carlota Joaquina, apesar de ter um capítulo dedicado só a ela, não tem grande destaque na história, embora é possível perceber a tentativa de Laurentino de mudar a idéia de promiscuidade e adultério que a perseguem. Apesar de ser realmente maquiavélica e infeliz, nunca teve a infidelidade a D. João VI realmente comprovada.

Também são muito interessantes as descrições das cidades importantes deste período, como é o caso de Salvador e Rio de Janeiro. E claro que são de arrepiar as descrições e relatos sobre a escravidão e as crueldades cometidas na época em questão. Laurentino realmente fez um grande trabalho e o propósito do livro que era resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil, foi alcançado.

Leitura recomendada!
Adriano 04/09/2013minha estante
Já estava afim de comprar esse livro para ler, após a leitura da sua resenha, fiquei com mais vontade de comprar. Também tinha o mesmo receio que você sobre livros de história do Brasil.
Obrigado pela sua resenha.
See ya!


Lívian 28/05/2014minha estante
Evelyn, eu também o li pelo desafio do grupo "O vendedor de Livros"mas pelo desafio do mês de junho já hahaha


Sabrina 10/02/2015minha estante
Fiquei com mais vontade ainda de lê-lo.


Vicente 30/05/2015minha estante
Excepcional resenha.


Margô 17/07/2020minha estante
Realmente Evelyn, a proposta de Laurentino Gomes com a trilogia, 1808, 1822, e 1889 é justamente aproximar o grande público ( ou seja, a minoria que ler no Brasil, rss) da nossa História contada sem evidências ideológicas, e nem tão pouco com o viés didático que camufla fatos viscerais para a compreensão da nossa história no presente...Por exemplo, como que uma corte foge para uma colônia destituída de toda e qualquer instrução, e abandona no cais do Porto , caixas e caixas com milhares de livros que compunham a Biblioteca real?
É na mesma obra que se percebe, de como a nobreza de Portugal, vivia ociosa, sugando os impostos dos que trabalhavam pra bancar uma vida de indolência total.


Margô 17/07/2020minha estante
Não completei o comentário...


Ana ou Vivi 17/08/2020minha estante
É um livro muito interessante e bastante explicativo pra quem quer saber um pouco mais sobre o Brasil colônia.


Margô 18/08/2020minha estante
Sim. E a última obra do autor está sendo bastante elogiada pela crítica e a academia, intitula-se, "Escravidão".


Margô 18/08/2020minha estante
Olá Evelyn! Que resenha




Lista de Livros 23/12/2013

Retrato do pauperismo intelectual brasileiro
Focado em historinhas engraçadas, em causos curiosos, em anedotas sobre a vinda da corte portuguesa para o Brasil em 1808, este livro é frágil, fútil, débil, simplório. É adequado talvez para quem esteja cursando o primeiro, no máximo o segundo ano do ensino médio.

Quando observo os comentários elogiosos sobre este livro (e mesmo seu êxito literário) chega até a apertar o coração, posto que há muitas obras, melhores em todos os aspectos, para quem de fato deseja aprender sobre a história brasileira. Há livros que efetivamente proveem uma explicação sólida, sistemática e séria a respeito do desenvolvimento do nosso país (O povo brasileiro de Darcy Ribeiro, Formação econômica do Brasil de Celso Furtado, Casa-grande & Senzala de Gilberto Freyre, Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Jr. etc.).

1808 não chega nem aos pés desses livros. Aliás, chega a ser constrangedor que as pessoas desperdicem tempo nesta obra fraca enquanto poderiam construir uma formação cultural sólida lendo outros livros.

O sucesso de 1808 não é um problema: ele é um sintoma. Um sintoma do pauperismo intelectual existente no Brasil.

Para quem de fato deseja aprender história, recomendo vivamente que anote estes livros que apontei aqui. A diferença deles para 1808 é a mesma que existe entre o céu e a terra.

E se você leu 1808 e achou muita coisa, espero sinceramente que o que aqui escrevo te abra os olhos, pois talvez seu conhecimento esteja pedindo socorro e você nem saiba.

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com/2013/06/1808-como-uma-rainha-louca-um-principe.html
comprido 13/09/2023minha estante
anotei os livros citados , amigo


Sandra Rosa 13/09/2023minha estante
Não tive a sorte de estudar em boas escolas ou acesso aos livros citados, 1808 foi o primeiro livro sobre história do Brasil que pude ler, e sim gostei, a didática do Laurentino me ajudou a ter um pouco mais de interesse pela nossa história. Talvez para se chegar nas suas indicações seja necessário passar pela trilogia dele.


comprido 15/09/2023minha estante
Não preçisa .


Giovani 15/09/2023minha estante
Excelente sua análise.




Natalia Fernandes 13/04/2020

13 anos de monarquia
Gostei muito da forma que o livro descreve a mudança da corte portuguesa para o Brasil, além dos relatos dos viajantes da época e como era a percepção deles em relação a corte portuguesa, a cultura brasileira, a escravidão, o crescimento e evolução do país, a personalidade de Don JoãoVI e a mulher Carlota Joaquina, além dos órfãos portugueses após a partida da corte.

Confesso que me questionava como seria o Brasil se a monarquia portuguesa não tivesse se instalado por 13 anos no país, no final o livro esboça uma possibilidade sem essa monarquia.
JuBarbosa 13/04/2020minha estante
Sou loucaaaa pra ler esse livro. Sua resenha me deixou mais curiosa!! Ra


Natalia Fernandes 13/04/2020minha estante
Eu gostei muito do livro, algumas partes do livro dão uma sensação de desgosto, princilpamente os relatos da escravidão e corrupção, mas não deixa de passar de forma clara como foi essa parte importante na história do Brasil!


Natalia Fernandes 13/04/2020minha estante
Obrigada! :)


JuBarbosa 13/04/2020minha estante
Obrigada você pela dica. Acabei de comprar um outro livro, mas o próximo será esse!




PaulaFrancoNetto 06/12/2021

Um livro que ilustra com mestria uma parte da história do Brasil mto (mal) contada nas escolas da vida. Eu gosto muito da forma como Laurentino Gomes escreve, pois é de uma forma bem coloquial, jornalística. Indico mto a leitura para quem gosta de saber mais sobre a história do Brasil
Mel Fernandes 06/12/2021minha estante
Adoro essa série de Laurentino. Ainda estou devendo ler "Escravidão". São todos muito bons.


PaulaFrancoNetto 06/12/2021minha estante
Sim! Eu tô lendo agora 1822. Tbm tô devendo "escravidão"


meumundinhodoslivr 06/12/2021minha estante
amei a resenhaaa!!


Rhana 06/12/2021minha estante
Deu até vontade de ler agr!!!




Leo 29/10/2009

Acabo de ler, com muito atraso, “1808”, de Laurentino Gomes. A essa altura, o livro já se consagrou como um bestseller inquestionável: figurou durante 104 semanas consecutivas na lista de mais vendidos da revista Veja e, segundo a Editora Planeta, já conta com “mais de 3 milhões de leitores” em todo o país. Além disso, a obra também arrebatou os prêmios Jabuti e Livro do Ano.

Não há como negar que “1808” tenha seus méritos. Consta que o livro consumiu 10 anos de pesquisas, cujo resultado é visível: em suas páginas transbordam dados, curiosidades e referências. Além de narrar a vinda da família real portuguesa para o Brasil, Gomes também joga luz sobre fatos e aspectos que costumam ser ignorados por outras obras do gênero, como o que aconteceu com Portugal durante o período em que D. João VI permaneceu na colônia e o que aconteceu ao monarca depois que voltou para a metrópole.

Mas provavelmente o grande mérito do livro seja também o seu maior defeito: “1808” é um impressionante compêndio de informações, e só. Nada de revelações bombásticas: D. João realmente carregava franguinhos em seus bolsos; Carlota Joaquina realmente tirou a poeira dos sapatos quanto partiu do Brasil. Nada de teses inovadoras: Gomes se limita a relatar os dados que compilou, de forma saborosa, vá lá, mas sem lançar um olhar diferente à historiografia já estabelecida.

Não deixa de ser irônico, portanto, que a grande revelação do livro seja relacionada à vida particular do arquivista real Luis Joaquim dos Santos Marrocos, figura menor sobre a qual Gomes dedica mais páginas do que o necessário e cuja biografia é usada para se traçar um paralelo artificial com a trajetória do próprio país.

Dessa maneira, “1808” se enquadra em uma linha editorial já explorada e consagrada pelo também jornalista Eduardo Bueno: a do livro de história que não questiona e não incomoda, mas instrui e diverte. Talvez isso explique sua enorme popularidade. Nada de linguagem acadêmica ou do estilo exuberante de um Sérgio Buarque de Holanda: “1808” é fácil e gostoso de ler. Seus capítulos são curtos e sua temática, acessível.

Fica então a pergunta: “1808” é um bom livro? A resposta depende da sua expectativa como leitor. Se você espera um olhar original sobre um dos grandes momentos da nossa história, provavelmente irá se decepcionar. Mas, se a intenção é apenas passar algumas horas com uma leitura prazerosa, fruto de um grande trabalho de pesquisa, então a obra de Laurentino Gomes é um prato cheio.
Tha 17/05/2012minha estante
É verdade! O livro em si não é uma grande novidade. Mas eu adorei justamente por ser gostoso de ler... me senti em 1808!


Gustavo 27/02/2014minha estante
Concordo, é um livro sem critica e mera compilação de informações. Muito superficial. Há livros de historiadores bem melhores, mas que, infelizmente, não conseguem a divulgação devida...


Jossi 25/04/2015minha estante
Justamente por não ter a linguagem acadêmica, e por ser um livro que conta a história, "que não questiona e não incomoda" [ser incomodado por quê? E para quê?] é que adorei os livros de Laurentino Gomes. Sem nenhum 'viés incômodo' seria a expressão correta. O jornalista apenas narra os fatos, numa linguagem acessível, agradável, sem deixar de contar apenas a verdade. Se eu quiser ler um livro com viés esquerdista, é só procurar por outro autor da moda. Na verdade, o que mais existe por aí, livrarias afora, são autores com ares sabichões, linguagem pouco acessível e tentando criticar ou reconstruir a História, de acordo com seus pontos de vista (críticos do "imperialismo português", cheios do chatérrimo politicamente correto).


eddye 11/03/2016minha estante
Só não entendi o porquê de você ter classificado o livro com zero estrelas, sendo que encontrou nele diversos méritos.

Que revelações bombásticas pode-se esperar da obra? O propósito da mídia não é este, afinal, trata-se de um livro de história, não de uma revista de fofocas.

Justamente por fazer um compêndio de informações expostas em neutralidade sem "contaminar" a obra com sua opinião pessoal, Laurentino Gomes conseguiu um feito admirável. Apresentar os fatos, e permitir que as pessoas tirem próprias as conclusões, sem serem influenciadas pela visão do autor. Concordo com a Jossi - livros com vieses críticos ou favoráveis são fáceis de encontrar. Difícil é conseguir ser neutro, informar sem pretender influenciar.




Carmela 09/07/2020

No livro ?1808?, o autor Laurentino Gomes foge da linguagem rebuscada, o que torna o livro acessível para qualquer indivíduo.
A obra retrata desde a fuga da família real portuguesa para o Brasil, após a invasão de Napoleão Bonaparte, até anos próximos da Independência do país.
Recomendo para quem gosta de ler sobre a História do Brasil. Certamente irei ler os outros livros que compõe a trilogia, ?1822? e ?1889?.
Luiza 10/07/2020minha estante
Lindíssima! Falou tudo!
Quero muito ler!?


Felipe.Namazu 10/07/2020minha estante
buena resenha, com essa descrição do livro da até vontade ler. Meus parabéns!!!!!


Laurinha 12/07/2020minha estante
Adorei! Vou ler nas férias!?




Iracy 03/04/2021

Brasil
Laurentino percorre a história da coroa portuguesa desde a fuga de Portugal até a chegada no Brasil. Gostei demais da linguagem do autor, sendo simples e fluida. Dá pra ler vários capítulos no mesmo dia, sem se tornar cansativo.
Em vários trechos ele discute curiosidades, como a passagem de Darwin pelo Brasil.
Acredito que ler este livro, me fez entender muito da minha história como brasileira.

Gostei muito mesmo! Nota mil pro Laurentino.
Raphaella 03/04/2021minha estante
esse livro é muito bom! adorei minha experiencia com ele tbm


José Marques 03/04/2021minha estante
Livraço! Gosto demais da escrita do Laurentino Gomes. Li a trilogia e 1808 é disparado o meu favorito. Ah, os outros dois são maravilhosos também. ?


Iracy 03/04/2021minha estante
Bom saber que os outros são maravilhosos.




daniela742 20/08/2020

Intrigante
Extremamente interessante, o livro é bem curioso e abrange a história da chegada dos portugueses no Brasil de uma forma mais simples para o entendimento e compreensão em qualquer idade.
Diego.Paula 29/03/2021minha estante
Indico também os livros do autor Paulo Rezzutti, fez um belo trabalho histórico sobre Dona Leopoldina, Don Pedro I e II


daniela742 29/03/2021minha estante
Aaaa ok irei dar uma pesquisada obrigada


Diego.Paula 29/03/2021minha estante
E detalhe, os livros do Rezzutti são abarrotados de fontes primárias... Você certamente vai curtir.
Bons estudos.




Jonara 17/04/2010

Eu tenho uma politica de nunca ler livros que tragam na capa "mais de XX mil unidades vendidas" ou "autor dos best sellers xxx e yyy". Mas como muitos conhecidos elogiaram e consegui um exemplar emprestado, resolvi dar uma chance ao autor.
O livro é escrito em linguagem jornalística estilo "veja" e o espaçamento entre linhas é maior que o padrão que estou acostumada, então apesar das quatrocentas e poucas páginas, é possível dar cabo à leitura em pouquíssimos dias (ou dependendo da dedicação, num único dia).
Acho que o livro tem o mérito (ou demérito) de ser um fast food de uma série de acontecimentos da história do país. Como qualquer fast food, ele mata a fome numa emergência, mas tem lá seus problemas.
Pra mim foi bastante interessante ler porque minha irmã esteve em Portugal e, lembro das fotos que ela me mandou de suas viagens, postais e outras conversas que tivemos. Também é interessante ler relatos sobre o Rio de Janeiro morando há cinco anos na cidade, e já tendo estudado um pouco da evolução histórica do local. Mas algumas coisas são totalmente dispensáveis no livro...
Por exemplo, achei totalmente superficial a suposição de como seria o Brasil se a corte não tivesse vindo em 1808. Creio que ele poderia ter sido mais crítico e forçado menos a barra. Acho que em vários trechos do livro ele tenta elevar o Brasil e reduzir Portugal, seja pelo tamanho do território, seja por outros dados que não deveriam ser comparados... creio que houve um nacionalismo forçado e um certo desrespeito com Portugal em alguns momentos...
Também acho que ele errou ao criticar o filme da Carla Camurati e seguir pelo mesmo caminho. Achei que ele iria desfazer a imagem caricata de D. João VI e Carlota Joaquina, mas pelo contrário, ele consegue acrescentar detalhes pessoais ainda mais pitorescos.
Tirando as críticas posso dizer que fico muito feliz que um livro sobre história do Brasil tenha sido um best seller.
Evandro54 13/05/2011minha estante
Ainda estou no meio do livro, mas já posso concordar com você. Quanto ao enredo jornalístico, eu já esperava, até porque Laurentino ainda escreve para a Veja.

É gostoso ler alguns escritos feitos pelos próprios personagens da época, e ver como a falta do pensamento científico não é de agora, e que desde sempre o Brasil já esteve fadado a se portar como o filho indeciso que precisa que os pais expliquem os fatos.

E, simples, pouca coisa mudou nesse sentido.


Daniel 16/01/2013minha estante
Eu gostei deste livro, e do "1822" também. Claro que não são livros para consultas acadêmicas mais aprofundadas (como reclamam por aí em outras resenhas...), mas leituras que divertem e informam de forma leve e divertida sobre a formação da sociedade brasileira. Parece que o Laurentino vai escrever mais um, sobre o D. Pedro II, e deverá ser o mais interessante dos tres.


Jossi 25/04/2015minha estante
Jonara, eu também fiquei feliz em ver livros de História (e do Brasil ainda), se tornarem bestsellers! E mais, é um livro que conta os fatos numa linguagem simples e acessível, sem viés doutrinário ou críticas, como faz o politicamente correto de hoje em dia, todo voltado para a esquerda. Que venham mais livros como esse, mostrando a História com leveza e fluidez.




Gii.assis 17/02/2024

Fofoca, confusão e gritaria ?
Muito bem elaborado e de fácil compreensão!!
Com detalhes interessantíssimos sobre nossa história.
Esse livro me deixou muito feliz pois percebi que meu conhecimento sobre história do Brasil é bem aprofundado e completinho ? (viva meus estudos e minha curiosidade) ???
Jorisdana 17/02/2024minha estante
Amooooooo, super inteligente


Jorisdana 17/02/2024minha estante
Famosa, mta curtidas


Gii.assis 19/02/2024minha estante
hehehe ??




Julia 01/03/2023

1808
Um livro muito interessante, riquíssimo em informações e dados sobre a época que D. João VI chegou e permaneceu no Brasil e sobre a sua volta para Portugal. Acaba sendo cansativo por ser tão minimamente detalhado, mas para quem quer saber mais sobre esse período e está estudando sobre o assunto, é um ótimo livro, pois fala cada ponto importante.
Amanda 02/03/2023minha estante
Aêêê....concluiu! \o/ \o/\o/


Amanda 02/03/2023minha estante
???


Julia 09/03/2023minha estante
Finalmenteeee ?




RSFAY 23/02/2021

Escrita fenomenal
Primeiro contato que eu tenho com um livro do Laurentino, fiquei fascinado pela maneira que a leitura fluiu. O autor escreve com maestria e o livro é fruto de muitos anos de pesquisa e estudo, repleto de referências, como correspondencias da época trocadas entre pessoas do Brasil e de Portugal e de livros publicados na época por cientistas e viajantes que passaram pelo Brasil e reportaram em primeira mão o que viram.

1808 é o primeiro de uma trilogia sobre a corte portuguesa e relata em detalhes desde a fuga de Portugal provocada pelo terror do avanço de Napoleão até a volta da corte em 1821, em meio a revoltas em territorio Brasileiro e Portugues, por pressão dos Portugueses.

Não tem como dizer em uma resenha curta o que é o livro, é sensacional e acredito ser necessario para entender o porque de o Brasil ser como é. O livro fala com detalhes sobre os costumes da corte, a escravatura, a corrupçao e explica como o cenario politico mundial marcado pela recente revolucao francesa, independencia dos EUA e dominio Europeu pelo Napoleão afetaram o Brasil e a corte portuguesa.
Beatriz.Balonecker 23/02/2021minha estante
comecei a ler essa semana e desanimei, mas só com a sua resenha já tô 100% interessada de novo ?


RSFAY 23/02/2021minha estante
Vai na fé que o inicio é mais dificil, depois flui bastante hehe




jmrainho 07/06/2016

Escrita míope
O sucesso do jornalista gaúcho Eduardo Bueno com sua série de livros sobre a história do Brasil, com pesquisa exaustiva e texto leve e preciso, e muito mais que isso, o sucesso comercial, deve ter mexido com o imaginário de muitos colegas da profissão. Como também a onda de biografias de famosos bem escrita por jornalistas. E antes de tudo isso, a obra do jornalista Gaspari, com sua série de 4 volumes bem escritos e bem pesquisados sobre a Ditadura Militar no Brasil. Quem tem tempo ocioso e pode pagar uma equipe de pesquisadores e ghost-writers pode até atingir o objetivo de construir algum tipo de narrativa pseudo histórica da moda. Não sabemos se esse foi o caminho do jornalista Laurentino Gomes, um burocrata da Editora Abril com certa experiência em reportagens em tempos muito, muito lá atrás. Enfim, seu livro mal escrito e preconceituoso com o lugar-comum do português burro e medroso não paga a repercussão do livro na mídia e nas vendas das livrarias. Cheio de contradições, em um momento o autor diz que as tropas de Napoleão chegaram em farrapos em Portugal; em outros, que tomaram rapidamente o país como somente tropas profissionais fariam... E em outros, que os portugueses foram covardes e não ofereceram resistência, choramingando a fuga de seu rei; mais adiante fala da resistência portuguesa que surpreendeu o exército de Napoleão.
“Como historiador, posso dizer que ele não traz nenhuma contribuição às pesquisas historiográficas, e que não passa de um engôdo de venda, em outras palavras”, dispara André Raboni (2007), que continua: “é uma publicação mercenária que visa apenas ganhar dinheiro”. Raboni critica o excesso de uso de fontes pouco confiáveis pelo autor, como a Wikipedia. E ainda os seus traços moralistas, conforme destaca a página 158: “Sob o calor único dos trópicos, imperavam a preguiça e a falta de elegância no modo de se vestir e se comportar.” Raboni comenta que essa foi a impressão do austríaco Emanuel Pohl, médico e botânico, que integrou a Missão Astríaca no Brasil, e que Laurentino reproduz sem o menor cuidado, mantendo a velha visão eurocêntrica da História do Brasil.

Não costumamos ler em livros de história como Napoleão, a rainha Elizabeth, os presidentes americanos defecavam. Isso importa? Para Laurentino, sim. O Rio de Janeiro não era muito diferente nesse sentido das mais finas cortes europeias da época: merda para todo lado. Os nobres defecavam pelos corredores, nos jardins.... A ridicularização da corte portuguesa de D. João VI e sua caricatura como um covarde e porco parece divertir Laurentino e os agora chamados “coxinhas”, classe média ignorante que lê superficialmente e vai com o que manda a mídia, principalmente a mídia social, e seus amigos ricos e burros,
O historiador português Arthur de Lacerda classifica a obra como “um mau livro, pela sua inclinação, pelo seu apelo comercial e pelo amadorismo com que foi concebido” (LACERDA, 2013). E mais: “A sua inclinação é negativista, detratora de Portugal e fomentadora da muito famigerada lusofobia, desprezo e ódio de muitos brasileiros pelo nosso passado colonial e pela nossa origem portuguesa” (LACERDA, 2013).
A transformação do Brasil na época de D. João VI e sua corte no Rio de Janeiro, mostra a visão administrativa do monarca. Não era nenhum idiota como Laurentino quer pincelar, talvez inspirado no bom e cômico filme de Carla Camurati (Carlota Joaquina, princesa do Brasil, 1995)
Como escreveu Napoleão em suas memórias, D. João VI foi o único monarca que o enganou. O único que não foi deposto pela força das tropas francesas. Os erros e acertos do monarca português não é assunto para ser entendido nas linhas mal traçadas do burguês Laurentino. Tem coisa melhor nas prateleiras das bibliotecas e livrarias.



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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


LACERDA, Arthur de. Historiador ataca 1808 e Laurentino Gomes. Site Brasil 247. 2013, Disponível em: < https://www.brasil247.com/pt/247/cultura/125305/Historiador-ataca-'1808'-e-Laurentino-Gomes.htm>. Acesso em: 19 de ago. 2018.

RABONI, André. Sobre o livro 1808 do jornalista Laurentino Gomes. Blog Acerto de Contas. 2007. Disponível em: < http://acertodecontas.blog.br/artigos/sobre-o-livro-1808-do-jornalista-laurentino-gomes>. Acesso em 10 ago. 2018.



Desativado por enquanto 07/07/2016minha estante
Bem, um cometário sobre um livro da história antiga do Brasil no qual usam até aqui a expressao "coxinha", eu teria medo de perguntar até que livro então recomendaria.

Certamente será titulos esquerdopatas que tantos professores da epoca do colégio mandavam a gente ler e entender errada a história do meu país.

Por favor, esquerdopatia em outro lugar não aqui no Skoob.


Jah 10/01/2017minha estante
Olá, poderia me indicar bons livros de histórias que retratam as coisas à luz do que elas realmente foram?




Via 31/01/2021

pra quem ama história
Um livro com certeza muito bem trabalhado. A narrativa é bastante lenta, por ser uma não ficção, mas o autor tem uma boa didática. Uma boa aposta pra quem é apaixonado por história, ou quer saber mais sobre o nosso país. Quem gosta de uma fofoca também vai se entreter com os perrecos. A galera de Portugal era bem reclamona.
ghost cookies 01/02/2021minha estante
história é a melhor coisa pra quem quer drama e confusão


Via 04/02/2021minha estante
e gente esquizofrênica




Isabelle 19/10/2020

Para entender o porquê o Brasil é como é atualmente
Neste livro podemos perceber que temos uma herança histórica muito forte vinda da coroa portuguesa. É possível compreender o porquê o Brasil é do jeito que é atualmente.

Uma corte corrupta, marcada por falta de vontade de trabalhar, mas querer dinheiro fácil e manter gastos excessivos até a falência, enquanto a população mal tinha o que comer e vestir; conservadorismo, preconceito, forte influência religiosa da igreja católica (vocês sabiam que a Maria I, mãe de Dom João XI deixou seu filho mais velho, Dom Miguel morrer de varíola, pois não o deixou tomar a vacina e confiou sua cura a Deus?) e por serem covardes a ponto de se escorarem na Inglaterra para praticamente tudo. Além de a família real portuguesa ser extremamente porca e suja (no sentido literal mesmo rsrsrs)

Alguns desses pontos remetem muito o Brasil atual, não é?

A leitura vale muito a pena se você gosta de história do Brasil e quer entender um pouco mais de como foi a vinda e a estadia da família real para cá. Laurentino Gomes fez um trabalho incrível!
Aline Casellato 19/10/2020minha estante
Ah estou querendo muito lê-lo. A escrita é fluida?


Isabelle 20/10/2020minha estante
pra um assunto denso e histórico, eu achei a linguagem bem fluída sim! ele trás informações bem concisas e você consegue visualizar certinho o que ele tá falando




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