1808

1808 Laurentino Gomes




Resenhas - 1808


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Rodrigo 17/10/2016

A real colonização
1808 é o livro que eu gostaria de ter lido quando estudava história do Brasil no colégio. Interessante (triste, na verdade) ver como a realeza portuguesa era atrasada em relação às demais monarquias vigentes na época. Curioso também perceber como o irresponsável abuso de regalias da família monarca contribuíam de maneira negativa para o progresso e desenvolvimento do império, e de sua maior colônia (e que culturalmente ainda vivemos esses resquícios séculos depois). Mas o grande marco triste da História é o levantamento de dados de um dos maiores genocídios da humanidade, ocorridos principalmente nos séculos XVIII e XIX, com o mercado de escravos. Um livro essencial para entender sobre nossa cultura, mistura de raças e costumes que formam o Brasil de hoje. Altamente recomendável.
Naty 20/10/2016minha estante
Esta na lista. Quero muito ler




Félix 19/07/2009

Muito bom. Uma abordagem do período em que a família real transferiu-se (ou fugiu) para o Brasil. Com linguagem bastante acessível ficamos por dentro dos detalhes pitorescos sobre os costumes da época, ficamos sabendo sobre todo um contexto político mundial, onde alguns fatores foram determinantes para a vinda de D. João ao Brasil. Tem algumas partes bem cansativas, mas a obra é fantástica.
Aline 30/01/2014minha estante
Amei o livro, achei que iria ser uma linguagem super dificil, mas a leitura é muito agradavel.




MSaverna 08/07/2021

Muito bom!
Confesso que não iniciei a leitura muito entusiasmada, mas fui surpreendida!
Gostei muito da forma fluida como o autor apresenta este período fundamental da História de nosso país. Além disso, o livro traz preciosas referências bibliográficas para aprofundar o tema, e adoro referências bibliográficas!!!
Termino a leitura super satisfeita pela surpresa e pensativa a respeito de nossa formação histórica? Nosso povo, nossa nação precisa URGENTEMENTE de EDUCAÇÃO.
Pri 08/07/2021minha estante
Esse livro deveria estar disponível em quantidades nas escolas e ser um material de apoio nas aulas de História. Tipo leitura obrigatória.




Gildo 27/09/2015

Um tempo nas origens
Deste livro, muito se falou. Inclusive ouvi que as origens de muitos de nossos problemas pareceriam claras durante a leitura de 1808, a corrupção no Brasil, a morosidade dos serviços, um certo desleixo no conviver. E isso, em parte, pode ser verdade, mas não só isso.

Ao esclarecer as circunstâncias da fuga de Dom João VI para o Brasil, o Laurentino Gomes ilumina esse período que foi de grandes transformações no país e que culminaria em sua independência pouco mais de uma década depois. Já é folclórica a figura de Dom João. O príncipe regente ficou famoso (inclusive no cinema e na tv) por ter um perfil meio acovardado, grotesco até, apaixonado por galinha assada, que vivia em meio ao desleixo, fora de forma e sempre, acima de tudo, indeciso. Talvez seja essa a imagem do monarca a ficar para a História e que gerou a lenda do país moroso e corruptível que se tornaria o Brasil moderno, uma nação a espelho de seu rei.

No entanto, o que virou referência para o livro não é a toda a sua essência. Não é simplesmente essa a imagem - a caricatura de um rei covarde numa colônia corrupta - que Laurentino passa em 1808. Há outro lado. A presença da família real no Brasil ('o primeiro rei europeu a pisar em solo americano') trouxe inovação e desenvolvimento à sociedade e principalmente à cidade do Rio de Janeiro. A decisão crucial que alavancou as mudanças brasileiras foi a abertura dos portos, decisão tomada logo que o regente desembarcou em Salvador, antes mesmo de chegar à capital fluminense. Foi quando o Brasil deixou de depender tanto de Portugal, aumentando suas relações diretas com o resto do mundo, principalmente a Inglaterra que havia auxiliado na fuga de Dom João. Também foi a oportunidade de produtos, da cultura estrangeira começarem a fazer parte de uma sociedade até então descrita como provinciana e caipira.

Os hábitos brasileiros (péssima limpeza pública, falta de organização) começaram a ser modificados com a presença da família real. Por outro lado, a monarquia também parece ter sido afetada pelo jeito de viver da colônia. Dom João não era grande referência de realeza, mas parecia ainda mais esdrúxulo no Brasil: vivia mal vestido, sujo e com aparência largada. Carlota Joaquina, a princesa, igualmente desleixada, acentuava seu perfil colérico e intempestivo com roupas nada nobres. Engraçado imaginar que tais situações acontecem de maneira semelhante ainda hoje, com estrangeiros que visitam o Brasil. Parece que o 'relaxamento' tipicamente nacional contagia e agrada o gringo que chega cansado das regras e da austeridade europeias. Nove entre dez estrangeiros que decidem morar no Brasil gostam da 'liberdade' daqui.

Talvez sem querer, Dom João plantou a semente da independência do Brasil durante sua visita. Quando abriu os portos, acentuou a presença do país como nação e ofuscou o papel de colônia. Quando teve de voltar a Portugal, pressionado pelas revoltas e pela ameaça de perder o trono definitivamente, sabia que o Brasil se tornaria independente numa questão de tempo.

1808 também traz personagens fascinantes como o bibliotecário Marrocos, que numa troca de quase duzentas cartas com sua família, em Portugal, conseguiu traduzir e descrever o dia a dia dos brasileiros. Marrocos, em suas questões pessoais, mostra como chegou desacreditado e enojado com os hábitos da colônia e como, em poucos anos, passou a gostar e amar o país, ficando aqui mesmo quando a família real retorna a Lisboa. Outro mito da 'paixão estrangeira pelo Brasil'.

Há, também, claro, os indícios da origem da corrupção de que tanto falam. A própria coroa, para angariar fundos, acabou vendendo títulos de nobreza a preço de banana, simplesmente para arrecadar trocados a mais. Muitos enriqueceram a partir de relações promíscuas com a administração pública. E tem-se, assim, o germinar de um crime de administração que nos persegue desde então. A própria perpetuação do escravagismo no Brasil se deve, de certa forma, à uma dependência da administração aos senhores de engenho e mercadores de pessoas. Num número assustador, imagina-se que cerca de 10 milhões de escravos tenham sido trazidos da África para a América, pelo menos 40% ao Brasil. Foi o horror descrito por estrangeiros que visitavam o Rio de Janeiro que começaram a jogar luz sobre as injustiças desse sistema.

1808 é esclarecedor, não somente em história, mas em processos do sistema de gestão do Brasil, num atraso secular e numa maneira de raciocínio que nos perturba e nos corrompe até hoje. Seria, talvez, ainda pior se Dom João não tivesse fugido para o Brasil. Mas não foi o melhor dos caminhos para garantir um país independente e desenvolvido.
HELEM 18/06/2018minha estante
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Lucas FC 14/05/2010

Me Surpreendeu
livro gostoso de ler, mt engraçado. me surpreendeu com ctz.
comprei baratinho e ficou + de 1 ano na estante sem mt vontade de ler, porem qnd comecei a ler ñ parei +
recomendo
Laís 17/03/2014minha estante
Não sei pq mas eu tenho uma imensa vontade de lê esse livro, infelizmente ainda não tive a graça ..




Valdirene 18/10/2011

nada de mais
Interessante o livro mas nada além disso. Pra quem gosta de historia do brasil vai agradar mais.
Aline 14/02/2014minha estante
Livro incrivel, uma verdadeira aula de historia que todo brasileiro deveria ler.




Tamiles 27/01/2011

Um incentivo à busca do passado
O livro é muito bom, para falar de seu conteúdo, no mínimo, teria que conhecer bastante sobre a História do Brasil.
O ensino médio e fundamental necessita de obras semelhantes a 1808, devido ao seu rico conteúdo e linguagem fácil. Como estimular o aluno a conhecer seu passado com livros grossos, chatos, cheios de nomes desconhecidos e datas?
Laurentino Gomes desperta o leitor para a riqueza da história brasileira, a importância da preservação de livros e documentos e a sedução e brilho que existe nas pesquisas.
A cada descoberta o passado se transforma, intrigando pesquisadores e fascinando meros estudiosos.
1808: um livro que assemelha a história do Brasil a um fascinante romance recheado de realidade.
De Mu 18/03/2022minha estante
Ae minha boadrasta




Paulo 13/10/2021

"Foi o único que me enganou"
O autor mesmo resume o livro 1808, se trata de um resgate "da história da corte portuguesa no Brasil do relativo esquecimento a que foi confinada e devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papeis que desempenharam duzentos anos atrás."

Aqui o autor nos relata a vinda (fuga) da corte real portuguesa ao Brasil num momento de grandes mudanças no cenário mundial. Enquanto Napoleão redesenha as fronteiras da Europa, as majestades portuguesas não vêm saída senão correr para a parte mais preciosa de seu império: o Brasil.

A mudança traria mudanças significativas para a então colônia, ao ponto que o Brasil como conhecemos hoje talvez não existisse, não fosse esse episódio peculiar. A obra trata disso, as causas e consequências dessa mudança, o que houve no Brasil nesse tempo e expõe alguns dos principais personagens dessa trama, em especial o rei D. João VI. Em poucas palavras: "com a chegada da corte, começava o último ato do Brasil colônia e o primeiro do Brasil independente".

Livro curto, de fácil leitura e ótimo para quem quer aprender um pouco mais da história do Brasil de forma simples.
Pais 18/10/2021minha estante
Saudades desse menino... Ótima resenha como sempre.




Ariana 18/10/2014

Resenha: 1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil
Olá leitor!!! Hoje quebrei um pouco o dilema do blog em escrever, ou melhor, resenhar livros voltados ao romance... Não pense que deixe de amar Nicholas e os defensores de lágrimas emocionadas ao ler uma linda história que nos ensina e contagia a amar... Como creio que poucos sabem... Estou em um desafio Literário onde a cada mês há um tema para ser lido. E o tema deste mês é um livro com traços históricos... E escolhi o 1808 do autor Laurentino Gomes, poderia escolher outro tipo de livro, mas rumo a copa... Nada melhor do que conhecer mais afundo a história do meu país . :D

Confesso que estou realizando uma das minhas vontades que havia a muito tempo.

Sempre falo que para conhecer a obra é necessário ter o conhecimento sobre a vida do autor, assim, ficará mais fácil entender o seu "raciocínio" e, por consequência, poder criticá-lo.

Amei demais em ler esse livro, onde aprendi um pouco mais sobre a história do Brasil. Laurentino Gomes é um jornalista e por meio de seu texto nos faz mergulhar no cenário da época de 1808... essa viagem revela muitos dos segredos e coisas que, digamos, a história da nossa "época estudantil" e acredito que certas coisas nos dias atuais, não foram revelados totalmente e contada de forma, digamos que, heroica.

É interessante ressaltar que, Laurentino, para escrever este livro, fez diversas pesquisas sobre o assunto, para ser fiel a cada detalhe encontrado e é inevitável não se envolver nesta leitura, pois te prende de tal forma que você não consegue ver a hora passar, e quando se dá por si... já se passaram 3 horas diante do livro!!! Amo livros que te prende assim. Minha gente... É a história do meu país neh!!! Convenhamos que é sempre interessante conhecer a história do país a qual você mora, nasceu e etc.

Vamos ao livro?
O livro possui um texto claro e objetivo ao relatar sobre a família real e a sua vinda para o Brasil. Não utilizando linguagem de ficção, porém de modo muitas vezes cômica sobre relatos dos comportamentos da Família Real (tanto estando em Portugal quanto no território brasileiro).

No século XIX, Portugal era um país extremamente atrasado para sua época, em relação aos demais países europeus, porém, extremamente religioso, ficando de fora de qualquer manifestação libertária. O autor nos relata que sua frota marítima já não era a mesma coisa como antes... E tinha que corresponder ao mandatos dos franceses que ameaçava invadir seu território. Não o bastante, Portugal tinha uma amizade com a tropa inglesa, que era inimiga dos franceses, trocando assim a proteção da esquerda para aberta de seus portos intramarinos. Por consequência parou nas terras brasileira.

A fuga da Família Real para o Brasil foi muito atrapalhado porém rápida, não havendo despedidas, mas um decreto postado na rua, explicando a sua ida ao Brasil. Para D. João VI, a sua saída de Portugal pouparia derramamento desnecessária de sangue se acaso houvesse uma resistência, ficando algum tempo na cidade de Rio de Janeiro até que as coisas em Portugal se ajeitassem para sua volta.

Quando D. João VI desembargou aqui, percebeu que não havia tanta riqueza, a qual ele imaginava, e que a população era culturalmente menor, reduzindo e colocando em censura a parte intelectual de seus tripulantes. Juntando os escravos, mesmo sendo mestiços, percebeu-se que a população branca não era 2/3 da população que residia, ficando com medo de uma suposta rebelião.

Diante deste cenário, o Príncipe Regente deu a ideia de demonstrar a população que, seu rei era uma pessoa bondosa e que sempre iria protegê-los, então, o rei sempre beijava a mão de cada um a qual se aproximava, sendo eles índios, mestiços e etc.

O livro nos enriquece com diversos fatos, como um deles que a Família Real ao chegar no Brasil, não havia moradia própria e alimentos. Foi preciso que, a nobreza requisitasse diversas casas, de acordo com o padrão viável para eles naquela época, para se hospedarem.

D. João VI só se torna rei após a morte de D. Maria, uma senhora que se encontrava em um estado depressivo, seu físico era uma pessoa acima de seu peso, não havia higiene e por fim, se vestia muito mal. Também é ressaltado pelo autor como era o perfil da vida de D. João e Carlota Joaquina.


D.João era uma pessoa que vestia a mesma roupa em diversas ocasiões, sempre levando consigo coxas de frango e comida nos bolsos de suas vestimentas. Carlota uma mulher maquiavélica, movida pela sua ambição, mantinha seu casamento por apenas aparências e morava em casa separada de seu esposo, mantendo relações extraconjugais e por fim, se tornou uma mulher muito infeliz.

Ao ler este livro, fica nítido que a cada dia que passava Portugal ficava atrasado em relação aos países da França e Inglaterra, deixando de ser importante para o Brasil. Naquela época havia muito analfabetismo, falta de instrução e, por consequência a população tinha como produção o "extrativismo"...

Em 1822. D. João volta para Portugal a pedido da população portuguesa e deixa no território brasileiro como governante D. Pedro, 22 anos (que não tinha interesse a regressar a sua terra natal). E D. João limpa os cofres do Banco do Brasil.

O final todos nós conhecemos, não é mesmo?
É de grande valia ler este livro para conhecer a fundo cada detalhe, o autor também, baseado em seus estudos, traz fatos que nunca foram se quer mencionados nos livros didáticos a qual conhecemos... Esta resenha, com cara de resumo, tem o objetivo de te inculcar a ler este livro e a refletir sobre pontos abordados tanto política, geográfica e outros pontos muito importantes para a história do Brasil.

Espero que tenham gostado... Comentem... critique... Fique a vontade :D
Beijos e até mais ou outras resenhas :D
Ariana Silva


site: http://ariabooks.blogspot.com.br/2014/05/livro-1808-como-uma-rainha-louca-um.html
Christian Joabe 18/01/2015minha estante
Muito bom seu comentário. Comecei a ler 1808 há alguns dias e já estou gostando muito. :)




Léia Viana 25/02/2012

Interessantíssimo!
Relutei muito para ler esse livro de Laurentino Gomes, pois sempre achei a história do Brasil incomum demais, algo que beira a um pastelão, quando os livros e os filmes a respeito, exibiam a infidelidade de Carlota Joaquina e a comilança desenfreada de D. João VI de maneira tão grotesca, acabava o meu interesse na leitura deste livro. O que me fez decidir ler esta obra, foram as excelentes resenhas a respeito e alguns comentários de amigos. Fiquei tão curiosa que resolvi dar o “braço a torcer” e me entregar a essa história.


Apesar da data do título dar nome ao livro, os fatos narrados pelo autor tratam-se dos 13 anos em que a Família Real Portuguesa esteve residindo no Brasil, desde a sua saída de Portugal em novembro de 1807 até a volta a este país em julho de 1821. Em seguida, com linguagem fluente que encanta Laurentino Gomes desenvolve em 29 capítulos a sua versão da história do período, a partir da fuga da Família Real Portuguesa de Lisboa para não chegar a ser dominada pelo exército enviado por Napoleão, fala dos reis enlouquecidos à época (d. Maria I de Portugal e George III da Inglaterra), que levara d. João a se tornar Príncipe Regente, e do Velho-Regime de monarquia absoluta vigente na Europa até o triunfo de Napoleão. Dedica todo um capítulo a descrever o Rio de Janeiro na época da chegada da Família Real, sua população, importância econômica, situação urbana, hábitos dos moradores, logradouros, saúde e medicina, com tanta intimidade, deixando claro em seus relatos o quão bem pesquisado foi este assunto e que resultou nesta obra espetacular.


O mais interessante, para mim, foi ler a conclusão que Laurentino Gomes chegou a respeito do Brasil ser colonizado por Portugal, pois, segundo o autor, se a Família Real Portuguesa não tivesse vindo ao Brasil em 1808 fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte, as coisas poderiam ser piores por aqui e hoje, ao invés de um país continental e integrado, teríamos países fragmentados, como se cada Estado da República atual tivesse ficado mais ou menos independente. Imagina nos dias de hoje precisarmos de passaporte para viajar para outros estados do Brasil?


Outro ponto positivo deste livro são as páginas com imagens em cores de pinturas da época, que retratam alguns membros da família real portuguesa bem como do cotidiano do povo e impressões das cidades vistas do mar. Essas imagens junto com a leitura fazem o leitor ter uma idéia mais fiel do que era aquela época.

Fiquei deslumbrada com esta obra tão bem pesquisada e caprichosamente desenvolvida. Laurentino Gomes tem uma narrativa fascinante, que desperta o interesse no leitor.

Leitura recomendada!
Bruno 09/03/2012minha estante
vou ler.. depois que a srta fez essa resenha.. despertou-me maior curiosidade.. é escritora? rss..




Filipe 13/04/2016

A versão revisada precisa de revisão
Em relação ao conteúdo do livro não há dúvidas: bastante aprofundado, esclarecedor e cativante.

Mas, nem só de pesquisa é feito um livro como este. A versão revisada em formato digital apresenta diversos problemas de revisão e diagramação. Nada que comprometa a leitura, mas incomoda bastante.
Desativado por enquanto 07/07/2016minha estante
A versão revisada mudou muita coisa ou não é informação tão interessante a mais?
Vale a pena comprar a edição mais atual mesmo da Globo?




Rafa 21/02/2015

A fuga da corte portuguesa
Um livro muito interessante no ponto de vista histórico.

Em uma época em que Napoleão no comando da França surgia como a nova potência do mundo, o indefeso país de Portugal sofreria as consequências do iminente combate França e o resto do ocidente e principalmente entre França e Inglaterra.

A famosa marinha britânica, imbatível pelos mares(tanto que Hitler atacou a Inglaterra com aviões), fora a única capaz de confrontar Napoleão. Com isso Napoleão fez o comunicado de que ninguém poderia adquirir produtos da Inglaterra, muito menos vender, e avisou ao príncipe Dom João VI, que caso não se sujeitasse as ordens Portugal seria destronada. A Inglaterra que não é boba, mandou um recado interno para Portugal dizendo que se eles parassem de comercializar com a Inglaterra, a própria Inglaterra invadiria Portugal.(Famoso Bico de dois gumes). Portugal era uma cidade muito religiosa e muito obediente, um dos fatores que prejudicavam-na em uma possível batalha(fora a diferença de exército, armas e etc)


Dom João VI, mandou um comunicado para Napoleão dizendo que Portugal aderiria às exigência impostas por Napoleão, mas por debaixo dos panos ficou ao lado da Inglaterra e tramavam uma fuga para o Brasil, com a proteção e escolta da melhor marinha do mundo.

O que o autor Laurentino Gomes relatou e que me deixou bastante impactado foi quando ele me fez sentir como um cidadão de Portugal, quando relata que os civis ficaram olhando a corte correr às pressas para as embarcações, e os cidadãos com os olhares incrédulos como se pensassem: "E o que será de nós?"


Com os pequenos e tristes barcos Portugueses,Dom João e corte chegou ao Brasil mediante escolta britânica, após longos meses.

Napoleão sentindo-se enganado pela fuga da corte ao Brasil impôs sanções severas, como uma indenização no valor de 100 milhões de francos(aproximadamente 1,2 bilhões de reais)

No Brasil não se possuía moeda corrente, as relações comerciais eram a base de escambo.

A Inglaterra que percebeu a fragilidade de Portugal impôs regras como: os próprios ingleses residentes no país(Brasil) elegeriam seus juízes. Na prática existia duas justiças no Brasil, uma para portugueses e brasileiros e outra para os ingleses. Ingleses também tinham o direito a liberdade religiosa, entrava e saia do país quando quisesse, poderia fixar residência, adquirir propriedade. (E você? acha que os portugueses tinham os mesmos benefícios na Inglaterra?)

Uma diferença entre a escravidão do campo e a urbana era o regime de castigo. Nas fazendas e minas de ouro e diamantes, os escravos eram punidos pelos feitores ou diretamente pelas mãos de seu proprietário. Na cidade esta tarefa era delegada à polícia.


Napoleão foi derrotado pelo Lord Welligton na batalha de Walterloo e em 1815 fariam 3 anos que o imperador estava preso na Ilha de Santa Helena.

Entre 1807 e 1814, Portugal perdera cerca de meio milhão de habitantes.

Frase que gostei: "Foi o único que me enganou"

Frase de Napoleão, dedicada à Dom João VI.

Bom pessoal, no mais, desfrutem da leitura, pois se trata de um livros rico em detalhes!




Nil 19/04/2015minha estante
Gostei muito de sua resenha, já li esse livro e acho que você ressaltou as partes importantes.




Michelle Araujo 30/08/2016

1808
Este livro conta a história do Brasil colônia qdo da chegada da Família Real, desde a saída de Portugal até a volta!
Anna Carolina 30/08/2016minha estante
Você gosta mesmo de história!




spoiler visualizar
Josi Oliveira 29/03/2015minha estante
Depois da tua resenha até fiquei curiosa para ler hehe.




Jaycee 25/05/2017

História ou narração?
Antes de pegar o livro, achei que ia ser um romance histórico, um pouco verdade, um pouco inventado. Não é bem isso. O livro conta a chegada da família real ao Brasil de uma forma aprofundada. Se você não gosta muito de história, tem duas opções: odiar o livro ou torná-lo sua porta à disciplina. O melhor aspecto do livro é que ele não é como um livro de história qualquer, ele não foca no ENEM e nos vestibulares da vida, ele foca em detalhes que passam batidos, tidos como sem importância. Ele fala de personagens e situações cômicas e escandalosas. Descreve o Brasil da época no sentido mais amplo: a escravidão, a reação dos brasileiros ao receberem os europeus, a reação dos europeus ao depararem-se com os hábitos dos brasileiros, as estranhices e manias do rei D. João VI e outras pequenas particularidades e personagens elementares que raramente são mencionados mas sem as quais não haveria a história do jeito que ela é hoje.
Isliaine 22/06/2017minha estante
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