1808

1808 Laurentino Gomes




Resenhas - 1808


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Marcelo 08/08/2014

Em todas bancas de livros que me deparei, via este livro e ficava interessado em comprá-lo, mas sempre o achava muito caro, em torno de 50 reais (meu interesse é grande pois sou grande fã de história, em específico da história brasileira, pois acho que todo cidadão devia conhecê-la nem que seja um pouco). Até que um dia, me deparei com a trilogia do Laurentino Gomes ("1808", "1822" e "1889") por R$ 49,90, sendo impossível não comprá-la. As vias de fato, fui correspondido com minhas expectativas, o livro tende a excepcional, se não já o é. Devido o autor ser um jornalista e não historiador de ofício, ele traz os relatos históricos de forma bastante contundente e explicada. Além de trazer fatos históricos importantíssimo, traz também, como diria, as "fofocas" da alta realeza portuguesa, como o exemplo do Rei D. João VI ser fanático por frango e sempre andar com algumas coxinhas no bolso de seu "paletó". O assunto tema do livro é a vinda da família real portuguesa para o Brasil, sendo este colônia de Portugal na época. Toda a corte portuguesa, estimada no livro em torno de 15000 pessoas em vários navios deploráveis, saiu fugida da Europa, em específico de um dos maiores imperadores já visto, Napoleão Bonaparte. A divisão do livro é espetacular, com o autor trazendo relatos da forma e do porquê que a família fugiu, como se sucedeu a chegada e estadia dela no país, enfatizando a situação deste na época e dando os antecedentes que levaram à independência brasileira em 1822 (assunto este tratado no segundo livro). Recomendo-o a todos, enfatizando o fato da necessidade, julgo eu, de todo cidadão ter de conhecer a história de seu país.
Igor Stevin 09/09/2014minha estante
Eu não sei muita coisa da história do brasil em si... Ai resolvi comprar esse livro pelo site. Espero que seja realmente bom! E pelo que estou lendo o livro não conta histórias anteriores, correto? Foca na fuga da Família Real, certo?


Marcelo 09/09/2014minha estante
O livro é excelente, traz muitos fatos históricos. Sim, o enfoque principal é a vinda da família real com alguns pareceres de como isso se deu e a fixação dela no Brasil Colônia. Mas até tem alguns fatos anteriores, mas são restritos para o entendimento da história, nada aprofundado.




Reginato 30/10/2022

1808 História pura
Leitores de história vão amar esse livro, mas o leitores normais irão detestar o livro. O motivo é que trata-se de um livro de pesquisadores e não dr uma leitura legal sobre os fatos históricos.

Achei chato a formatação do livro

Não recomendo
Ane 15/10/2023minha estante
Tbm não gostei, não sei pq se eu tive aulas monótonas de história e devido a isso sempre detestei história, mas realmente tentei mas não rolou, é um assunto que não me atrai nenhum pouco, sei q é importante sabermos da nossa história mas?


Reginato 24/10/2023minha estante
Verdade... horrível essa leitura ? rsrss




Gabriela 18/01/2022

Gostei muito desse livro, me permitiu aprender mais da história do Brasil que na escola! Obviamente naquela época talvez eu não entendesse algumas questões políticas envolvidas (obviamente não entendia haha). De qualquer forma, é muito interessante ir redescobrindo a história, com fontes fidedignas apresentadas pelo autor, o jornalista Laurentino Gomes.
As correspondências, registros, notas, notícias e demais documentos que fizeram parte da pesquisa do autor para este livro são fonte pura de história e conseguem esclarecer muitas características do Brasil atual.
Principalmente em relação à corrupção e à forma como isso é tratado desde a colônia até a atual República. Pretendo ler os outros livros da série, pois sem dúvida serão muito bem escritos e embasados em documentos históricos, como este primeiro.
Vicky 18/01/2022minha estante
Gostei da sua resenha! Me deu vontade de ler o livro! ???


Gabriela 19/01/2022minha estante
Que bom Vicky! Eu nunca gostei muito da matéria História na escola... Mas gostei muito do livro e quero ler outros do gênero também. Claro que a história vai muito além disso, mas para leigos no assunto como eu, vale super a pena aprender dessa forma!




RSFAY 23/02/2021

Escrita fenomenal
Primeiro contato que eu tenho com um livro do Laurentino, fiquei fascinado pela maneira que a leitura fluiu. O autor escreve com maestria e o livro é fruto de muitos anos de pesquisa e estudo, repleto de referências, como correspondencias da época trocadas entre pessoas do Brasil e de Portugal e de livros publicados na época por cientistas e viajantes que passaram pelo Brasil e reportaram em primeira mão o que viram.

1808 é o primeiro de uma trilogia sobre a corte portuguesa e relata em detalhes desde a fuga de Portugal provocada pelo terror do avanço de Napoleão até a volta da corte em 1821, em meio a revoltas em territorio Brasileiro e Portugues, por pressão dos Portugueses.

Não tem como dizer em uma resenha curta o que é o livro, é sensacional e acredito ser necessario para entender o porque de o Brasil ser como é. O livro fala com detalhes sobre os costumes da corte, a escravatura, a corrupçao e explica como o cenario politico mundial marcado pela recente revolucao francesa, independencia dos EUA e dominio Europeu pelo Napoleão afetaram o Brasil e a corte portuguesa.
Beatriz.Balonecker 23/02/2021minha estante
comecei a ler essa semana e desanimei, mas só com a sua resenha já tô 100% interessada de novo ?


RSFAY 23/02/2021minha estante
Vai na fé que o inicio é mais dificil, depois flui bastante hehe




jessy :)) 26/04/2024

Requintado, tenso, dramático e com pitadas de ironia!
Penso que Laurentino quis mostrar ao leitor não apenas a história do Brasil em si, pois isso pode ser encontrado em qualquer livro de história. Nota-se que o autor quis fornecer informações muito precisas e detalhadas sobre como o Brasil foi constituído e como isso se reflete hoje.

Além disso, ele satiriza os costumes antiquados e descuidados dos colonizadores antes e depois de sua chegada à "Colônia Brasileira", de forma descontraída e com uma pitada de sarcasmo, em uma narrativa muito bem escrita que entretém e instiga o tempo todo.

Basicamente, me senti como se estivesse na porta da minha casa ouvindo as fofocas alheias HaHaHaHaHa... Super recomendo! ?

P.S. Este livro é o resultado de 10 anos de pesquisa sobre o período histórico do "Brasil Colonial".
ALAN 13/05/2024minha estante
FIQUEI CURISO NO LIVRO BASEADO NO SEU COMENTÁRIO.


ALAN 13/05/2024minha estante
QUANDO EU CONSEGUIR LER, AI VAI UM BOM TEMPO DE ESPERA, TENHO MUITOS ESPERANDO PARA SER LIDOS.




Isabelle 19/10/2020

Para entender o porquê o Brasil é como é atualmente
Neste livro podemos perceber que temos uma herança histórica muito forte vinda da coroa portuguesa. É possível compreender o porquê o Brasil é do jeito que é atualmente.

Uma corte corrupta, marcada por falta de vontade de trabalhar, mas querer dinheiro fácil e manter gastos excessivos até a falência, enquanto a população mal tinha o que comer e vestir; conservadorismo, preconceito, forte influência religiosa da igreja católica (vocês sabiam que a Maria I, mãe de Dom João XI deixou seu filho mais velho, Dom Miguel morrer de varíola, pois não o deixou tomar a vacina e confiou sua cura a Deus?) e por serem covardes a ponto de se escorarem na Inglaterra para praticamente tudo. Além de a família real portuguesa ser extremamente porca e suja (no sentido literal mesmo rsrsrs)

Alguns desses pontos remetem muito o Brasil atual, não é?

A leitura vale muito a pena se você gosta de história do Brasil e quer entender um pouco mais de como foi a vinda e a estadia da família real para cá. Laurentino Gomes fez um trabalho incrível!
Aline Casellato 19/10/2020minha estante
Ah estou querendo muito lê-lo. A escrita é fluida?


Isabelle 20/10/2020minha estante
pra um assunto denso e histórico, eu achei a linguagem bem fluída sim! ele trás informações bem concisas e você consegue visualizar certinho o que ele tá falando




Lourena.Oliveira 28/03/2020

Didático e instigante
1808 possui um objetivo: trazer informações importantes sobre o momento histórico da vinda da família real portuguesa para o Brasil de maneira didática e interessante, e cumpre com êxito sua proposta.

A linguagem acessível utilizada pelo autor unida ao seu carisma ao abordar o assunto, o torna muito mais instigante.

A contextualização do momento político vivenciado pelo Brasil comparado ao que se vivia na Europa conquistada por Napoleão, leva o leitor a vários questionamentos sobre nossas condições atuais.

As biografias de personagens históricos como Napoleão, d. João, Carlota Joaquina e afins são pontos necessários para se entender as decisões tomadas na época e o desenrolar dos fatos.

As notas sobre aquele Brasil do início do século XIX, versão colônia, mazelado pela escravidão e ausente de traços civilizatórios, nos transportam para aquela década e meia em que D. João instalou-se de mala e cuia por aqui. As notórias transformações causadas pela presença da realeza e a espoliação realizada durante sua partida. Tudo bem documentado e críticas sutis pontuadas.

Uma leitura agregadora, que leva o leitor a refletir sobre o legado deixado pela família real portuguesa à sua ex-colônia: dos pontos positivos como a questão cultural, civilizatória e urbanizatória do país ao verdadeiro assalto causado aos cofres brasileiros no momento do retorno à Portugal, unidos às consequências deixadas pela escravidão. Todos refletidos no momento atual do nosso país.
Bruna.Vieira 10/06/2020minha estante
Engraçado. Por que você deu 0 estrelas? Achei seu comentário muito bom, mas pareceu que você gostou do livro.


Lourena.Oliveira 21/09/2020minha estante
Obrigada por avisar, só esqueci de classificar o livro mesmo. Não foi proposital.




jmrainho 07/06/2016

Escrita míope
O sucesso do jornalista gaúcho Eduardo Bueno com sua série de livros sobre a história do Brasil, com pesquisa exaustiva e texto leve e preciso, e muito mais que isso, o sucesso comercial, deve ter mexido com o imaginário de muitos colegas da profissão. Como também a onda de biografias de famosos bem escrita por jornalistas. E antes de tudo isso, a obra do jornalista Gaspari, com sua série de 4 volumes bem escritos e bem pesquisados sobre a Ditadura Militar no Brasil. Quem tem tempo ocioso e pode pagar uma equipe de pesquisadores e ghost-writers pode até atingir o objetivo de construir algum tipo de narrativa pseudo histórica da moda. Não sabemos se esse foi o caminho do jornalista Laurentino Gomes, um burocrata da Editora Abril com certa experiência em reportagens em tempos muito, muito lá atrás. Enfim, seu livro mal escrito e preconceituoso com o lugar-comum do português burro e medroso não paga a repercussão do livro na mídia e nas vendas das livrarias. Cheio de contradições, em um momento o autor diz que as tropas de Napoleão chegaram em farrapos em Portugal; em outros, que tomaram rapidamente o país como somente tropas profissionais fariam... E em outros, que os portugueses foram covardes e não ofereceram resistência, choramingando a fuga de seu rei; mais adiante fala da resistência portuguesa que surpreendeu o exército de Napoleão.
“Como historiador, posso dizer que ele não traz nenhuma contribuição às pesquisas historiográficas, e que não passa de um engôdo de venda, em outras palavras”, dispara André Raboni (2007), que continua: “é uma publicação mercenária que visa apenas ganhar dinheiro”. Raboni critica o excesso de uso de fontes pouco confiáveis pelo autor, como a Wikipedia. E ainda os seus traços moralistas, conforme destaca a página 158: “Sob o calor único dos trópicos, imperavam a preguiça e a falta de elegância no modo de se vestir e se comportar.” Raboni comenta que essa foi a impressão do austríaco Emanuel Pohl, médico e botânico, que integrou a Missão Astríaca no Brasil, e que Laurentino reproduz sem o menor cuidado, mantendo a velha visão eurocêntrica da História do Brasil.

Não costumamos ler em livros de história como Napoleão, a rainha Elizabeth, os presidentes americanos defecavam. Isso importa? Para Laurentino, sim. O Rio de Janeiro não era muito diferente nesse sentido das mais finas cortes europeias da época: merda para todo lado. Os nobres defecavam pelos corredores, nos jardins.... A ridicularização da corte portuguesa de D. João VI e sua caricatura como um covarde e porco parece divertir Laurentino e os agora chamados “coxinhas”, classe média ignorante que lê superficialmente e vai com o que manda a mídia, principalmente a mídia social, e seus amigos ricos e burros,
O historiador português Arthur de Lacerda classifica a obra como “um mau livro, pela sua inclinação, pelo seu apelo comercial e pelo amadorismo com que foi concebido” (LACERDA, 2013). E mais: “A sua inclinação é negativista, detratora de Portugal e fomentadora da muito famigerada lusofobia, desprezo e ódio de muitos brasileiros pelo nosso passado colonial e pela nossa origem portuguesa” (LACERDA, 2013).
A transformação do Brasil na época de D. João VI e sua corte no Rio de Janeiro, mostra a visão administrativa do monarca. Não era nenhum idiota como Laurentino quer pincelar, talvez inspirado no bom e cômico filme de Carla Camurati (Carlota Joaquina, princesa do Brasil, 1995)
Como escreveu Napoleão em suas memórias, D. João VI foi o único monarca que o enganou. O único que não foi deposto pela força das tropas francesas. Os erros e acertos do monarca português não é assunto para ser entendido nas linhas mal traçadas do burguês Laurentino. Tem coisa melhor nas prateleiras das bibliotecas e livrarias.



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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


LACERDA, Arthur de. Historiador ataca 1808 e Laurentino Gomes. Site Brasil 247. 2013, Disponível em: < https://www.brasil247.com/pt/247/cultura/125305/Historiador-ataca-'1808'-e-Laurentino-Gomes.htm>. Acesso em: 19 de ago. 2018.

RABONI, André. Sobre o livro 1808 do jornalista Laurentino Gomes. Blog Acerto de Contas. 2007. Disponível em: < http://acertodecontas.blog.br/artigos/sobre-o-livro-1808-do-jornalista-laurentino-gomes>. Acesso em 10 ago. 2018.



Desativado por enquanto 07/07/2016minha estante
Bem, um cometário sobre um livro da história antiga do Brasil no qual usam até aqui a expressao "coxinha", eu teria medo de perguntar até que livro então recomendaria.

Certamente será titulos esquerdopatas que tantos professores da epoca do colégio mandavam a gente ler e entender errada a história do meu país.

Por favor, esquerdopatia em outro lugar não aqui no Skoob.


Jah 10/01/2017minha estante
Olá, poderia me indicar bons livros de histórias que retratam as coisas à luz do que elas realmente foram?




Lucelaine1 15/03/2018

1808
Laurentino Gomes fugiu do método didático para contar nosso passado, isso faz com que tudo seja melhor entendido apreciado, e me prendeu o tempo todo, me fazendo não querer parar e saber o que vem no próximo capítulo. 1808 conta a passagem da vinda da realeza de Portugal - escapando da fúria de Napoleão - para sua então colonia o Brasil, seus costumes, suas batalhas, fugas, decisões e indecisões de um monarca covarde e ao que me pareceu também estrategista político, fez da sua covardia algo cômodo para sua sobrevivência. A pergunta é: devemos agradecer ao D. João? A piori sim, mas temos muito o que evoluir ainda, muitos dos medíocres costumes da época ainda correm na nossa cultura.
Vitor.Luis 25/04/2018minha estante
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Lucelaine1 02/04/2019minha estante
Vitor.Luis então defina...




Craotchky 23/07/2023

Dos melhores do ano!
Em 1808, Laurentino Gomes faz um trabalho excepcional ao desenvolver seu texto de uma maneira extremamente acessiva; reproduz uma prosa clara e, ao mesmo tempo, recheada de informações rigorosamente fundamentadas em vastas fontes referenciadas ao final. Como ele mesmo afirma na Introdução: "[...] todas as suas informações são baseadas em relatos e documentos históricos, exaustivamente apurados e checados."

Um dos objetivos declarados do autor (e alcançado com enorme êxito) foi o de "tornar esse pedaço da história brasileira mais acessível para leitores que se interessam pelos acontecimentos do passado, mas que não estão habituados nem dispostos a decifrar a rebuscada linguagem acadêmica que permeia toda a bibliografia sobre 1808 e seus desdobramentos."

Reconhecendo minhas deficiências quanto a conhecimentos sobre a história do Brasil, embarquei nessa leitura buscando minimizar esse meu pecado. De fato a leitura foi produtiva nesse sentido. Conhecer D. João VI, Carlota Joaquina, a corte real, e o povo brasileiro do período me provocou uma saudável desmistificação da vida e da organização sócio-política daquele contexto histórico.

Poder compreender o encadeamento de eventos que levam a história de um ponto ao outro é valioso: perceber como tudo o que acontece ecoa em outras esferas, e como os acontecimentos se misturam e se desdobram em implicações... Descobrir que a corrupção através da venda de títulos de nobreza, conduzidas pelo próprio príncipe regente, já acontecia no Brasil colônia, é fundamental para extirpar nossa inocência e glamourização quanto a figuras que carregam alcunhas reais.

No princípio do século XVIII, Portugal estava muito atrasado em termos de desenvolvimento econômico e político em relação aos seus vizinhos do Velho Continente. Enquanto a Inglaterra e outros países se industrializavam, fomentando assim uma economia retroalimentar, e reformas políticas eclodiam pela Europa (vide Revolução Francesa) Portugal se sustentava apenas com um modelo de renda extrativista e mercantilista: explorava suas colônias e vendia seus produtos. Era uma riqueza que não gerava riqueza; muito ao contrário, tinha dias contados. Já no campo das ideias, o atraso pode ser representado pelo fato de que Portugal foi o último país europeu a acabar com a Inquisição e a abolir o tráfico de escravos.

Portugal mantinha sua principal colônia, o Brasil, sob severo controle. Até a mudança da família real para terras tupiniquins, não havia dinheiro circulante: a colônia vivia basicamente de escambos. Os portugueses mantiveram os portos brasileiros fechados para o comércio com outros países durante os três primeiros séculos(!) após o descobrimento (a abertura dos portos seria uma das primeiras ações de D. João ao chegar no país). O governo português proibia a existência de impressoras no Brasil, na tentativa de evitar a propagação de ideias consideradas revolucionárias que circulavam na Europa, como por exemplo, o fim da monarquia e a adoção da república.

Com o objetivo de sedimentar melhor boa parte do conteúdo lido, tive a ideia de compartilhar com uma pessoa trechos que me pareceram mais relevantes. Gravei áudios relatando certos episódios, contextos, e elementos que compunham determinadas situações. Expor e explicar para alguém algo me parece um bom exercício de fixação e organização de conteúdo. De quebra, pode gerar conversas mais profundas sobre o assunto.

O capítulo sobre a escravidão se destaca como um dos mais importantes da obra. Não posso me dedicar a escrever sobre ele aqui, pois o espaço seria muito aquém do que o tema merece. (A questão é tão importante que Laurentino escreveu uma trilogia de livros sobre o assunto.) Entretanto, deixo abaixo algumas informações e curiosidades:

Com a chegada da corte no Brasil o número de escravos desembarcados no Rio saltou de 9.689 em 1807 para 23.230 em 1811; um escravo adulto era vendido pelo que em 2007 (ano da publicação do livro) seria equivalente a 10 mil reais; uma mulher custava em torno de 8 mil, e um menino 5 mil. A escravidão rendia ao estado cerca de 80.000 libras esterlinas por ano só em impostos, o equivalente a 18 milhões de reais (mais uma vez o valor tem como referência o ano de 2007).

"Na África, cerca de 40% dos negros escravizados morriam no percurso entre as zonas de captura e o litoral. Outros 15% morreriam na travessia do Atlântico[...] Por fim, ao chegar ao Rio de Janeiro, entre 10 e 12% dos desembarcados pereciam em depósitos, como os do Mercado do Valongo, antes de serem vendidos."
Craotchky 23/07/2023minha estante
p.s. A edição ainda traz 40 páginas (não contabilizadas na descrição do volume) em papel couchê apresentando quase 40 gravuras, dentre as quais muitas pinturas retratando momentos e cenários históricos do período.


Nath 24/07/2023minha estante
MDS! Que tragédia humanitária a escravização do povo negro. ? Era para a África receber uma indenização gigantescas de todos os países que fizeram essa atrocidade. Principalmente os países europeus.




Hainelde 15/06/2012

Um rei medroso, porém muito esperto.
D joão temendo ser deposto e morto, resolveu fugir de uma guerra iminente. Então resolveu refugiar-se no Brasil, onde manteve intacta a sua majestade, e ainda conseguiu a arrancar do poderoso Napoleão Bonaparte a lacônica frase "foi o único que me enganou." Um rei famoso por sua covardia conseguiu ser soberano no Brasil e em Portugal, enganar o grande general, manter-se vivo e no poder, alguns anos depois regressou ao seu país de origem, mas a suas raízes já estavam fincadas aqui, pois quem melhor para continuar o seu reinado que seu filho D. pedro I.
Evellyn 27/06/2012minha estante
o grande mulherengo D. Pedro I...


Hainelde 31/01/2014minha estante
O Brasil começou errado...




Gustavo 05/06/2016

Uma história cheia de mistérios e corrupções.
excelente livro sobre a história do Brasil
Limão 01/02/2017minha estante
Gostei muito desse livro, apesar de ter demorado meses para ler! É muito mais fácil entender a história com a leitura dele doque naqueles livros de escola, deveria ser parte do "material escolar" de todo mundo!




Filipe 13/04/2016

A versão revisada precisa de revisão
Em relação ao conteúdo do livro não há dúvidas: bastante aprofundado, esclarecedor e cativante.

Mas, nem só de pesquisa é feito um livro como este. A versão revisada em formato digital apresenta diversos problemas de revisão e diagramação. Nada que comprometa a leitura, mas incomoda bastante.
Desativado por enquanto 07/07/2016minha estante
A versão revisada mudou muita coisa ou não é informação tão interessante a mais?
Vale a pena comprar a edição mais atual mesmo da Globo?




Lucas FC 14/05/2010

Me Surpreendeu
livro gostoso de ler, mt engraçado. me surpreendeu com ctz.
comprei baratinho e ficou + de 1 ano na estante sem mt vontade de ler, porem qnd comecei a ler ñ parei +
recomendo
Laís 17/03/2014minha estante
Não sei pq mas eu tenho uma imensa vontade de lê esse livro, infelizmente ainda não tive a graça ..




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