Tem Alguém Aí?

Tem Alguém Aí? Marian Keyes




Resenhas - Tem Alguém Aí?


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Natalia1930 09/05/2024

Eu lembro de ter lido esse em poucos dias, então julgo que a história me prendeu do começo ao fim. E eu gostei bastante da experiência de lê-lo.
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16/04/2024

A personagem de Anna nos demais livros sempre foi descrita como uma mulher que vivia no mundo da lua e não tinha um emprego fixo, de repente viajava pelo mundo e ficava longe da família na Irlanda e voltava novamente de repente.

?Tudo bem, eu sei que elas viviam dizendo que eu era desligada, que eu passeava com as fadas e costumavam gritar ?Alô!? Planeta Terra chamando Anna! Câmbio! E coisas do tipo, mas a verdade é que havia motivos para tal comportamento: obviamente eu não era muito conectada com a realidade. Por que deveria ser?, eu costumava me perguntar, já que a realidade não me parecia um lugar muito agradável. Toda oportunidade que eu tinha de escapar, agarrava. Costumava ler, dormir, me apaixonar e projetar casas mentalmente onde eu tinha um quarto só meu e não precisava dividir nada com Helen. Realmente eu não era uma pessoa nem um pouco prática.? (Págs. 63 e 64)

Mas as coisas começam a mudar um pouco na história de Maggie no livro, Los Angeles, e Anna parece por sua vida nos eixos, para o que a sociedade considera após se manter num emprego decente, seguro e estável. Anna resolve então estudar de vida e ares, então decide ir morar em Nova York com sua melhor amiga Jacquie. Na busca de emprego Anna passa numa entrevista para trabalhar na área de relações públicas de uma marca de produtos de beleza, sendo assistente da vice-presidência na empresa que faz o trabalho de RP para a Candy Grrrl, uma das marcas de cosméticos mais famosa do planeta, o melhor emprego do mundo.

E não por acaso, Anna tinha acesso à uma variedade incrível dos melhores produtos de beleza e cosméticos de graça, que para muitas mulheres seria um sonho, então Anna conseguia agradar à família e amigos não só com alguns produtos da Candy Grrrl mas de várias marcas. Mas poucos sabiam o quanto ela tinha que trabalhar, e não receber os créditos pelas suas ideias, além de ter que se vestir de acordo com a imagem do produto que representava, o que sugeria ser ?roupas de festa? o dia todo e todos os dias.

?Precisava me manter ocupada, trabalhando sem parar, tentando passar impunemente pelos dias. Esse era o caminho.? (Pág. 232)

O fato é que nos deparamos logo de início com Anna na casa dos pais na Irlanda, com vários machucados, joelho, braços, pernas e uma cicatriz enorme em seu rosto. A princípio não fica claro o que aconteceu, mas aos poucos a autora nos revela o acidente de carro que a filha não mais desligada sofreu numa noite em Nova York. Mesmo sofrendo e chorando muito, Anna resolve voltar para a sua vida e seu trabalho, que fizeram a gratidão de não demiti-la.

?Eu não conseguiria suportar o sentimento de pena, porque, se alguém sentisse pena de mim, era sinal de que tudo aquilo realmente tinha acontecido.? (Pág. 139)

Mas nem tudo parece estar da mesma forma, mesmo com a ajuda de sua irmã Rachel (Férias!), Luke e Jacquie, Anna não consegue dar espaço para os amigos e sua única preocupação é encontrar seu marido. Com lembranças do passado, com a perspectiva de Anna conhecemos mais de Aindan e como o relacionamento evoluiu tão rapidamente que em um ano após se conhecerem já estavam com o casamento oficializado e morando num aconchegante apartamento em Manhattan. E só pelas lembranças podemos nos apaixonar por Aindan, pelo que ele fazia por amar Anna, pelo carinho e cuidado, por ser tão engraçado e amaroso.

?Vivia me perguntando se era melhor ter amado e perdido, mas isso era uma pergunta idiota e sem sentido, porque eu não tive escolha.? (Pág. 92)

O fato é que Anna precisa lidar com uma das piores dores que uma pessoa pode enfrentar: a perda, e não é uma simples perda, é o luto ? Já é uma marca registrada da autora de abordar assuntos mais pesados, mas o jeito que esse tema foi abordado é de fazer chorar. ?

?As pessoas dizem que não conseguem lidar com o fato de a morte ser tão definitiva, mas o que me incomodava e arrasava mais é que eu não sabia para onde Aindan tinha ido. Afinal, ele tinha de estar em algum lugar.? (Pág. 226)

E essa busca de Anna por Aindan é muito angustiante, a personagem está em estado de choque, não consegue aceitar a realidade que sua vida tão feliz ao lado do homem que amava se tornou, por isso, ela resolve ir em grupos espíritas e médiuns na intenção de tentar conversar de alguma forma com Aindan.

Mas por mais pesado e triste que o tema é, Marian Keyes com sua genialidade consegue colocar um tom mais leve e muito engraçado à história, a troca de e-mails entre Anna e mamãe Walsh são hilárias, além dos e-mails trocados com Helen e seu novo trabalho como detetive particular. E também durante as reuniões da sessão espírita dão vontade de gargalhar. ?

?Eu adorava tanto ficar dentro da minha mente que estava se tornando cada vez mais difícil lidar com outras pessoas. Bem na hora em que eu pensava coisas adoráveis, sempre aparecia alguém comentando algo. Isso me puxava de volta para a versão que essas pessoas tinham da realidade. A versão na qual Aindan estava morto.? (Pág. 344)

Mas mesmo assim vemos o quanto Anna está sofrendo e tentando de alguma forma continuar sua vida, mesmo que para ela que se sentia apenas como um fantasma e não saberia ser a mesma pessoa após a morte de Aindan. Anna tem momentos de profunda tristeza, raiva, insônia e angústia.

?O tempo era o grande curador de todas as dores, diziam as pessoas. Só que eu não queria me curar, pois isso seria o mesmo que abandoná-lo.? (Pág. 311)

Com algumas reviravoltas sobre o passado de Aindan, o emprego de Anna e um casamento, Tem Alguém Aí? consegue transmitir tantos sentimentos conflitantes ao longo da leitura que é impossível se manter insensível ou fechado ao que a personagem principal está passando. É um livro de superação, de amor e de perdão, um livro que nos faz acreditar que mesmo de algo trágico podemos sim levantar do chão.

?Conhecia aquela conversa fiada de que precisamos de um ano e mais um dia para realmente sabermos, entendermos de verdade, no fundo da alma, que alguém morreu. Precisamos passar um ano inteiro sem a pessoa, a fim de vivenciar cada uma das partes da nossa vida sem ela. No meu caso, por exemplo, eu havia passado o meu aniversário, o aniversário de Aindan, o nosso aniversário de casamento e o aniversário da sua morte. Só quando tudo isso passou e eu percebi que continuava viva é que comecei a entender tudo. ? (Pág. 548)

Eu já falei mas de todos os livros da Marian Keyes esse é o meu preferido, eu adoro a forma com que a autora conduziu a história e pode conectar as personagens nos demais livros, fazendo me apaixonar cada vez mais pela família Walsh. Eu super recomendo essa leitura.
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Rafa.Dulce 15/03/2024

Drama
"As pessoas dizem que não conseguem lidar com o fato de a morte ser tão definitiva, mas o que me incomodava e arrasava mais é que eu não sabia para onde Aidan tinha ido."
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Isabela1966 17/02/2024

Uma linda história de superação
Que livro lindo! eu havia lido em inglês alguns anos atrás, e já tinha gostado. fui reler e me emocionei muito. o estado de negação que a Anna se encontrava, o luto, a superação, os machucados... ela é uma personagem linda e eu recomendo demais esse livro para quem está passando ou passou por uma perda.
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lucadinha 03/02/2024

Que livro fantástico!
Marian Keyes e seu dom de abordar temas tão complexos com sensibilidade, leveza e uma boa dose de bom humor. Uma história carregada de humanidade, que você logo se identifica e vive a experiência entre choros, risos e reflexões.
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Nike 01/02/2024

Interessante..
Anna, no começo, eu achava que seria tão superficial quanto uma simples personagem de um romance bobo. No entanto, eu percebi que ela mudou de certa forma, aprendeu com seus erros mas do seu jeito.

Só não gosto que não aprofundou melhor nas histórias de outros personagens. Por exemplo, seria bom saber mais do Jacqui, saber como ela era além do que uma amiga marreta e sem papas na língua.

E Anna fosse melhor na vida pessoal dela e que isso não lhe define.

Tirando isso, eu realmente gostei do livro, não chega ser meu favorito, mas apenas para passar um tempo. Ou seja, um livro mediano.

Dependendo da pessoa, às vezes esse livro é uma perda de tempo.
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Nathalia184 16/01/2024

Esse livro é uma mistura de angústia, loucura, paixão e orgulho!!!
No começo é tudo mil maravilhas, no meio é tudo meio insano e no final é tudo muito lindo!!!
Esse livro não é um livro de romance!!!
Mas ele é incrivelmente encantador!!!
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Fernanda.Klein.Peixoto 15/01/2024

Sensível e emocionante
Vou começar dizendo que andava meio cansada de Marian Keyes e suas protagonistas e coadjuvantes parecidos demais uns com os outros. A sensação que tinha ultimamente é que podemos pegar os de um livro e colocar em outro e ninguém perceberia a diferença.

A diferença, neste aqui, veio do enredo. Uma história delicada, sensível, envolvente e muito, muito emocionante. Vou parar por aqui pra não revelar demais.

Em resumo: recomendo muito. Pra mim, foi uma leitura muito especial.
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Tereza121 05/01/2024

AUTORA PREFERIDA!!!
Eu amo a Marian Keyes e tudo o que ela escreve. Esse livro, junto do último lançamento dela ?adultos?, estão nos meus preferidos da vida. Eu adoro como todos os livros dela mostram personagens passando por momentos mais difíceis e depois descobrindo caminhos que não sabiam ser possíveis. Ela sabe jogar conosco, nos jogando entre passado e presente e prende sua atenção até a última página. Esse livro é lindo demais, eu amo.
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MikaGodoy 30/11/2023

Um dos mais engraçados!
Apesar de sempre abordar um tema polêmico central, é um dos livros da Maryan que mais tem trechos engraçados! Kkkk Ri tanto sozinha que fiquei parecendo uma doida! Kkkk Amei!
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Gi 17/11/2023

Leve e reflexivo
Os ingredientes que Marian Keyes, utiliza em seus livros, são todos na medida certa. E neste não foi diferente, uma pitada de humor, drama e romance. Sou apaixonada pela família Walsh, que possui características únicas.
Simplesmente perfeito.
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Erika.Rodrigues 01/11/2023

Perda!
Esse livro ele retrata bem como o corpo reage a perda.
A escritora faz um suspense ENORME no até o meio do livro e deixa a nossa cabeça criando varias hipóteses, o que aconteceu com o marido?

Depois você começa a entender melhor e passa entender os sentimentos da principal.

Eu amei que conta um pouco da família dela.

Gostei.
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risonhah 19/08/2023

Um dos melhores!!
De todos os que li da autora foi o melhor até agora. Tô lendo na ordem cronológica. O livro trata de um dos assuntos mais sensíveis e tristes pra todos independente de cor raça ou gênero, de uma forma mais realista por assim dizer. Leve, descontraído e dinâmico, te leva do choro ao riso num piscar de olhos
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Winda 31/07/2023

Melhor livro da vida
Eu simplesmente me apaixonei foi a época que perdi meu avô e não lembro de ter chorado tanto com um livro. Emocionante
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Mayara 29/07/2023

Mais profundo do que parece
O grande lance da Marian Keyes é que ela escreve livros muito mais profundos do que se parece no primeiro momento. Esse é o quarto volume das irmãs Walsh, o que eu li mais rapidamente e o 7º livro da Marian que leio. Caraca! Ela tem um jeito de botar humor que deixa vc acreditar que o livro é apenas um romance engraçadinho, até você se tocar que você tá lendo um livro mais profundo q parece. Gostei muito.
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