Número Zero

Número Zero Umberto Eco




Resenhas - Número Zero


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Patrick 05/06/2021

Número Zero
Não sou adepto de teorias da conspiração, tão presentes no meio político. Porém, o que não se pode negar, é o papel crucial que a propagação de informações tendenciosas e parciais, seja através de grandes veículos de comunicação, seja hoje através de micro veículos, podem ter, até mesmo no destino de um país. Quando existem além de interesses políticos, claro, os interesses econômicos.
Número Zero nos leva a refletir sobre o papel dos meios de comunicação em nossa sociedade. E de que forma grande parte de nós, receptores de conteúdo e informação, nos encontramos vulneráveis a seus estímulos.
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André Siqueira 05/11/2020

Exposição do jornalismo a partir do uso de meta-meta-meta-meta linguagem, a obra gira em torno de um ghost-writter que se alia a um jornalista para uma dupla jornada: de um lado preparam o número zero de um jornal, Amanhã, que nunca teve a intenção de ser impresso, apenas utilizado como alavanca política; do outro temos a narrativa interna da redação sendo romantizada para o editor através das mãos do protagonista, buscando demonstrar sua audácia em publicar qualquer tipo de matéria e sendo subjugado pelas forças mercadológicas. Vende-se a imagem – em ambos os casos – não o conteúdo.
O senso de humor, erudição e a linguagem rebuscada são marcas registradas e inconfundíveis. As enrolações, esquemas e tramoias onde Eco se enfia para criar teorias conspiratórias são fascinantes e desconstroem a pseudo-neutralidade jornalística. Tecendo uma fina teia de recortes e suposições absurdas cria-se uma cadeia de eventos onde se sucedem ocorrências cada vez mais absurdas até que o ápice é atingido: em algum lugar ele acertou. Alguma das ilógicas conclusões é, ou são, real(is), o suficiente para custar uma vida – a realidade é infinitamente mais estranha que a ficção.
Via de mão dupla Eco não dá ao jornalista todo o poder criador da realidade: divide-o com os leitores e endereça a crítica também a eles. Aceitar passivamente o que alguns poucos definem como relevante é apoiar ativamente seus métodos, em outras palavras, a passividade é fácil e torna a vida confortável – mais do mesmo, talvez.
Curiossissimo a paixão pelo tema e sua repetição, notável paralelo com “O pêndulo de Foucault” – as diferenças ficam no campo da onde são impressas as palavras: de um lado temos um jornal que cria suas próprias notícias a partir de um conhecimento prévio do futuro e do outro temos uma editora que ludibria autores a partir de seu próprio ego.

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Reccanello 04/02/2021

"Schadenfreude (...), é esse sentimento que o jornal deve respeitar e alimentar."
Para quem leu e se deleitou e se admirou e se embasbacou com "O pêndulo de Foucault", esse "número zero" não passa de um livro menor, uma versão mais enxuta, mais rápida, menor e menos elaborada daquele primeiro. Ainda que, em ambos, se perceba a história como uma sequência de grandes mentiras bem contadas (ou seria uma sequência de verdades transformando uma grande mentira em história?), neste livro falta a profundidade e a erudição tão marcantes na obra de Eco (a não ser quanto à história italiana recente - aqui a aula é magistral). Mesmo assim, o livro é interessante por mostrar como, por vezes e às vezes até como regra, os jornais mais escondem a verdade do que a mostram: um verdadeiro manual de mau jornalismo que, parece, é livro de cabeceira de muitos jornalistas modernos.

site: https://www.instagram.com/p/CYxKgDUlEiy/
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alexandra165 17/08/2023

Que LIVRO PÉSSIMO
Gente, esse livro certamente foi um delírio da cabeça desse escritor.
ele enche essa 🤬 #$%!& de conspirações para no final n acontecer merda nenhuma.
além disso os personagens são todos sem carisma e caricatos.
detestei praticamente tudo. só nao dei uma estrela, pq no início eu achei que a trama das conspirações ia dar a algum lado e confesso q me empolguei levemente.
NÃO LEIAM ESSA BOMBA.
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Thalia.Mutuana 27/02/2022

O romance “Número Zero”, de 2015, foi a última obra a ser publicada pelo renomado e, mundialmente conhecido, escritor e linguista italiano Umberto Eco, falecido no ano de 2016.
O livro, narrado em primeira pessoa pelo protagonista Colonna - um escritor fracassado - traz à cena a redação de um jornal que nunca será impresso e a relação de escolha de matérias e reportagens meticulosamente formuladas com viés crítico, sendo recheadas de intencionalidade e não de impessoalidade, como deveria ser.
Colonna recebe uma proposta tentadora e milionária para relatar, por meio de um livro, as memórias e experiências de como seria atuar durante um ano como jornalista em um jornal que nunca sairia em circulação. O jornal seria intitulado “Amanhã”, já que segundo o personagem Simei, o título seria uma perfeita e clara crítica aos governantes da Itália, país onde a narrativa é situada.
Umberto Eco modula seu romance fazendo uso de linguagem e enredo simplistas, se observados à priori. Entretanto, ele tece uma fábula sarcástica, explicitando conspirações e uma série de intencionalidades, com caráter duvidoso e difamador, que seriam transmitidas por meio de matérias do jornal “Amanhã”.
O ambiente da redação do jornal e as discussões sobre o que deve ser exposto nele se tornam uma espécie de aula do que seria um possível jornalismo antiético e conspirador. Sendo o editor chefe Simei quem joga as cartas e medeia toda a montagem do jornal com altos toques de humor ácido.
Eco consegue transmitir em “Número Zero”, sendo o título do livro uma referência aos exemplares do jornal “Amanhã” que nunca seriam publicados, a forma com que a mídia é capaz de manipular e estabelecer novos sentidos à informações, a fim de de conseguir reações desejadas por ela.
























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Flavia.Carneiro 01/06/2016

Decepcionante
História boa com um final sem sentido e sem respostas. Encheção de linguiça.
Cleyton 04/07/2016minha estante
Poderia ser bem melhor trabalhada, pois a premissa de um suspense jornalística, envolvendo elementos históricos, escrita por Humberto Eco, chama a atenção, mas é realmente bastante decepcionante.




Rodrigo 27/04/2021

Por dentro dos jornais
O universo do jornalismo é mostrado de forma bem real. Em muitos momentos senti vontade de reviver meu antigo sonho de ser jornalista, mas já passou, rs.
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Lucia101 17/01/2021

Apesar de mostrar aspectos interessantes do jornalismo, a trama do livro nem parece ter começado, muito fraca. Senti que foi mais uma desculpa para apresentar certas ideias, essas sim, com algum valor, me fez refletir.
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Cleyton 04/07/2016minha estante
Exato, tive a mesma impressão




Paulo 07/03/2022

Enredo que traz o mau jornalismo como tema principal
Umberto Eco consegue nos trazer uma história com tema bem atual - um mau jornalismo - com referências bem articuladas e, de certo modo, profética. Diz muito sobre os tempos atuais, a pobreza da sociedade, inclusive a brasileira, mesmo com o enredo todo se passando na Itália.
Vale a pena.
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EvandroSampaio 24/01/2021

A má utilização da mídia
Sensacional, a antevisão da utililização da mídia para fins escusos. Nos objetivos é a atual Fake News.
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Vivi 27/10/2021

Ruim
Eu li para a escola e é tão péssimo. É muito mal escrito e podia ter acabado em 10 páginas. Além de o amigo do principal ser machista e os outros terem problemas que não me fizeram gostar de nenhum. Em geral o romance é fraco e nojento. Sinceramente, não percam seu tempo.
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yasmin 21/08/2022

resenha - número zero
bom, eu li esse livro para a escola? então nunca seria um livro que leria por conta própria!

pontos positivos:
1 - da para usar como repertório de redação enem se o tema for algo relacionado sobre jornalismo ou influência da mídia.
2 - não é muito comprido
pontos negativos:
1 - tudo tirando o único ponto positivo.
2 - me perdi total na história
3 - enredo superficial
4 - personagens não são bem desenvolvidos
5 - pulei várias páginas quando o cara começava a falar sobre o Mussolini (não entendia nada + achava um saco + me dava sono).
6 - achei o final sem contexto nenhum, se tinha alguma relação com o resto da história.. eu não entendi
7 - o casal é uma bosta, ele é 20 anos mais velho que ela
8 - todo mundo é preconceituoso (menos a mulher lá)
9 - todos os pontos anterior de novo
10 - a capa é feia

não recomendo!
só não do 0 estrelas pq é um livro aturável!
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